Mário de Andrade (1893-1945) foi um importante integrante do modernismo brasileiro. Publicou seu primeiro livro em 1917 e participou ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Ao longo de sua carreira, se dedicou à poesia, ficção, crítica de arte, folclore e música, além de trabalhar como professor, diretor cultural e pesquisador. Sua obra contribuiu para a "abrasileiração" da linguagem modernista e registrou aspectos da cultura popular brasileira.
Original Description:
Biografia extraída da obra Coleção Mário de Andrade: artes plásticas / BATISTA, Marta Rossetti e LIMA, Yone Soares de; apresentação MINDLIN, José. – 2ª ed. ver. e ampl. – São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de São Paulo, 1998.
Mário de Andrade (1893-1945) foi um importante integrante do modernismo brasileiro. Publicou seu primeiro livro em 1917 e participou ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Ao longo de sua carreira, se dedicou à poesia, ficção, crítica de arte, folclore e música, além de trabalhar como professor, diretor cultural e pesquisador. Sua obra contribuiu para a "abrasileiração" da linguagem modernista e registrou aspectos da cultura popular brasileira.
Mário de Andrade (1893-1945) foi um importante integrante do modernismo brasileiro. Publicou seu primeiro livro em 1917 e participou ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Ao longo de sua carreira, se dedicou à poesia, ficção, crítica de arte, folclore e música, além de trabalhar como professor, diretor cultural e pesquisador. Sua obra contribuiu para a "abrasileiração" da linguagem modernista e registrou aspectos da cultura popular brasileira.
romancista, crtico e ensasta, linguista, musiclogo e folclorista, um dos principais integrantes do modernismo. Estudou no Conservatrio Dramtico e Musical de So Paulo (1911 1917), onde foi professor a partir de 1918 e professor de Histria da Msica e Esttica a partir de 1922. Publicou seu primeiro livro, H uma gota de sangue em cada poema (poesia) em 1917, ano em que tambm entrou em contato com a arte moderna atravs da exposio de Anita Malfatti. Em meados de 1919 viajou para Minas Gerais, observou a arquitetura religiosa colonial e escreveu sobre ela. Em 1920, com a descoberta de Brecheret, sofreu um novo impacto das artes plsticas. Convivia com um grupo modernista, participando da arregimentao e difuso das novas idias. Por volta de 1921, iniciou exerccios mais sistemticos de crtica de arte, escrevendo sobre pintores e escultores do grupo. Em 1922 participou ativamente da Semana da Arte Moderna, quando pronunciou conferncia sobre a esttica nas escadarias do Teatro Municipal; integrou-se ao grupo da revista Klaxon, ao grupo dos cinco e publicou Paulicia Desvairada (1922). Em 1924 foi a Minas Gerais com outros modernistas. Nesta poca procurava-se em abrasileirar sua linguagem. Ainda em 1924, muito interessado nas artes plsticas, exercitou-se no desenho, e pronunciou conferncia sobre O cubismo na Vila Kyrial. Publicou ainda nos anos 20: A escrava que no Isaura (1925), Primeiro andar e Losango cqui (1926), Amar, verbo intransitivo e Cl do jabuti (1927), Macunama e Ensaio sobre a msica brasileira, alm de um estudo sobre Aleijadinho (1928) e no fim do perodo, Compndio de histria da msica (1929), Remate de Males e Modinhas imperiais (1930). Colaborou com as revistas modernistas do perodo. Em meados de 1927 viajou ao Amazonas e na passagem 1928/29 esteve no Nordeste colhendo material musical, popular e folclrico. Seguiu a evoluo dos artistas modernistas, escrevendo sobre eles em vrios jornais de So Paulo e do Rio de Janeiro; nos anos 30 seguiria a nova gerao, escrevendo tambm apresentaes de exposies e em lbuns de reproduo de obras de arte. Depois da revoluo de 1930 colaborou com instituies culturais, do Ministrio da Educao e do Governo de So Paulo. Participou ativamente nas manifestaes da SPAM (1932-34) e acompanhou as do CAM. Em 1935 organizou o Departamento Municipal de Cultura de So Paulo, tornando-se seu diretor at 1938: lanou as bases da Biblioteca Municipal, organizou a Discoteca Pblica, os primeiros parques infantis (onde promoveu concurso de desenho). Em 1937 fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore de So Paulo e enviou ao Nordeste misso de estudos e coleta; organizou o 1 Congresso da Lngua Nacional Cantada. Em 1936 elaborou anteprojeto para a criao do SPHAN e, como seu representante em So Paulo em 1937, inventariou os monumentos coloniais dignos de tombamento. Publicou nesse perodo: Belazarte e Msica, doce msica, alm de importante estudo sobre Luciano Gallet (1934), O Aleijadinho e lvares de Azevedo (1935), Samba rural paulista (1937), Namoros com a medicina (1938), A expresso musical nos Estados Unidos (1940). Com as modificaes trazidas pelo Estado Novo, deixou o Departamento de Cultura, mudando-se em 1938 para o Rio de Janeiro: foi diretor do Instituto de Artes e lecionou Filosofia e Histria da Arte na Universidade do Distrito Federal; foi ainda consultor tcnico do Instituto Nacional do Livro. Voltou a So Paulo no incio de 1941; como funcionrio do SPHAN, dedicou-se pesquisa da vida e obra do Padre Jasuno (1941-
44). Em 1942, 20 Aniversrio da Semana de Arte Moderna, pronunciou seu clebre
balano O movimento modernista, publicado em seguida pela Casa do Estudante. Organizou o plano de suas obras completas e publicou ainda: Poesias, Msica do Brasil e Nau catarineta (1941), Pequena histria da msica (1942), O baile das quatro artes, Os filhos da Candinha e Aspectos da literatura brasileira (1943).
Biografia retirada da obra: Coleo Mrio de Andrade, Artes Plsticas. Org.
BATISTA, Marta Rossetti e LIMA, Yone Soares de. Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de So Paulo, 1984.