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P2T1 - Walter

GREGOS
A Grécia localiza-se no leste da Europa (Balçãs), seu território é montanhoso e
o litoral é recortado (arquipélago no Mar Egeu).

Os primórdios gregos se definem pelo povoamento de indo-europeus: aqueus,


eólicos, jônicos e dóricos, sendo que esse último povo (dóricos) mais “bruto”,
acabando por provocar um retrocesso histórico.

As primeiras cidades foram Tirinto e Micenas, que faziam contato com a ilha
de Creta. A Ilha de Creta mantinha uma relação imperialista sob as duas cidades
(relacionar ao Mito do Minotauro).

 Período HOMÉRICO (sec. XII a.C a VII a.C)


Esse período é assim chamado devido ao poeta Homero, autor de Ilíada (sobre
a guerra de Tróia) e Odisséia (vida de Ulisses).
Grécia é uma sociedade rural, dividida em Genos (comunidade familiar), onde
havia propriedade coletiva, não havia comércio nem desigualdades. Essas
comunidades eram comandadas pelos paterfamília.
Aproximadamente no ano 800 a.C ocorre um crescimento populacional e
conseqüentemente a fome, assim os Genos se desfazem e os paterfamília criam a
propriedade privada.

 Período ARCAICO (sec. VIII a.C – VI a.C)


Nesse período ocorre a segunda diáspora grega – para o Oeste do Mediterrâneo
(Sul da Itália – sec. VIII a.C)
A Grécia passa por um renascimento urbano (polis).

I - ESPARTA (exceção pois foi dominada pelos DÓRIOS)

A cidade de Esparta localiza-se na Península do Peloponeso, na Planíce da


Lacônia (era a única Planíce, todas as outras eram montanhas), em seu território há
a presença do Rio Eurotas.

Sua economia era baseada na agricultura e não haviam espartanos passando


fome, pois com o fim dos genos eles invadiram a Messênia = não havendo assim a
divisão em propriedades privadas.

A sociedade era dividida em Espartanos (dórios), Periecos (homens livres que


viviam na periferia) e Hilotas (escravos). OBS: os periecos e os hilotas eram
messenios, só que alguns haviam aceitado o domínio espartano = periecos; e outros
se recusaram a aceitar = hilotas, sendo assim escravizados.

A cultura de Esparta transmitia que não havia individualismo, as pessoas viviam


para a sociedade. O militarismo também era um aspecto cultural (já que os dórios
eram guerreiros), além da xenofobia (achavam que os estrangeiros não tinham nada
a acrescentar a eles).

A política em Esparta se dava através de uma oligarquia, composta por um


conselho chamado Gerusia – composto por 28 anciãos, dois reis (diárquia) que não
possuíam poder absoluto, deviam sempre consultar o conselho. Também
participavam da política o Oráculo (“espíritos” diziam o que deveria ser feito, como

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Licurgo, que ditou quase todas as leis espartanas) e uma Apela Assembléia, que era
o conselho composto de homens mais jovens.
II - ATENAS
Possui o relevo montanhoso e o litoral recortado, a Acrópole (parte alta) da
cidade era onde ficavam as assembléias políticas, mercado públicos, templo
(Parthenon).
A sociedade era composta por apx. 400 mil habitantes, estilo NY, para aquela
época. Sendo que desses 400 mil = 100mil eram Atenienses, 100 mil eram
estrangeiros (Metecos) e 200 mil eram Escravos (por guerra ou dividas).
Nem todos os atenienses eram ricos, haviam os Eupatridas = aristocracia,
com posse de terras, os Demiurgos = comerciantes e os Thetas = trabalhadores. Os
estrangeiros eram considerados uma classe inferior = trabalhadores.

No sec. VIII a.C haviam oligarquias comandadas por Eupatridas, mas surge um
partido popular composto por Demiurgos e Thetas. Em 621 a.C os Legisladores
passam a estabelecer leias para controlar o partido popular, são eles:
• Draco 621a.C– era Eupátrida, criou as Leis Escritas.
• Sólon 594 a.C - foi o mais importante deles, determinou o fim da escravidão
por dividas, além de definir a participação política de para todos os
ATENIENSES, mas os votos tinham peso de acordo com o salário (posição
social). Foi o primeiro encaminhamento para a democracia.
• Clistenes 507 a.C – era comerciante, determinou a democracia, aqueles que
votavam eram 10% da população (excluíam-se estrangeiros, escravos,
mulheres e crianças).
Na organização política havia a Assembléia = Eclésia, composta pela Arconte, de
10 ministros e uma Bulé com 500 conselheiros que fiscalizavam a cidade e a Arconte.
Nas assembléias era realizada uma votação = Ostracismo, para decidir o exílio
político de 10 anos.

 Período CLÁSSICO (sec. VI a.C – VI a.C)

I - 492 a.C – 479 a.C = Guerras Médicas


PERSAS X GREGOS – causada pelo imperialismo persa, os gregos vencem.
Atenas cria a Liga de Delos – onde as outras cidades gregas deveria pagar impostos
em metais, armas e barcos, para que estivessem preparados caso houvesse outra
guerra.Pericles desvia o dinheiro para desfrute de Atenas, as outras cidades se unem
contra o imperialismo Ateniense.

II – 431 a.C – 404 a.C = Guerra do Peloponeso


ATENAS X ESPARTA - Esparta não aceitava a Liga de Delos, então declara guerra a
Atenas, Esparta vence e começa a cobrar impostos, assim como Atenas fazia. Para as
cidades Gregas era pior estar sob domínio espartano, pois alem de cobrar impostos
ela influenciava na política.

• 373 a.C = Batalha ESPARTA X TEBAS (aliado a Atenas) = Tebas vence graças as
táticas obliquas.
• 362 a.C = Batalha TEBAS X ATENAS (aliado a Esparta) = Atenas vence.

III – 338 a.C – Macedônia


O Rei Felipe II, da Macedônia conquista a Grécia, que estava enfraquecida
após as batalhas internas. Seu filho, Alexandre Magno, conquista um grande
Império (desde Pérsia à Índia) e assim instaura uma Cultura Helenística.

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ROMA (753 a.C – 476)

Localizada na Planíce do Lácio, em uma região naturalmente protegida por cadeias


montanhosas ao seu redor, regada pelo Rio Tibre.

Pode ser atribuída a Roma a origem lendária, com a história dos irmãos Rômulo e
Remo que foram criados por uma loba. Ou a versão histórica, com a formação de uma
fortificação de latinos no local.

Sua história política pode ser dividida em Monarquia (não há necessidade de estudar),
república e império.
Na república a sociedade era dividida em Patrícios (latifundiários), Plebeus
(comerciantes ou legionários) e Escravos (por dívidas os guerras). Havia uma
oligarquia, onde o elemento mais importante era o Senado (conselho de patrícios),
com a presença de Magistrados (responsáveis pela administração).

Através de greves a plebe conquistou certos direitos como: Tribuno a Plebe = direito
a magistrados; Lei das Doze Tábuas = leis escritas; Lei da Canuléia = permissão de
casamentos entre classes; Leis Licíneas = fim da escravidão por dívidas e acesso a
cargos magistrados.

De 264 a.C a 146 d.C ocorrem as Guerras Púnicas, que consistiram em batalhas entre
Cartago e Roma, o motivo era a disputa pelo controle do Mar Mediterrâneo, Roma
vence e assim se expande. As conseqüências da expansão foram: o enriquecimento
de Roma, o aumento de escravos, o êxodo rural (plebe empobrece), surgem
comerciantes plebeus (homens novos) e o exército se torna muito forte, os generais
ambicionam mais poder (tipo o Júlio César).

Fortes críticas ao senado começam a enfraquecer a república em Roma, para


amenizar a situação forma-se o primeiro triunvirato, composto por Julio César
(general, populista), Crasso (muito rico) e Pompeu (mais fiel ao senado).

Julio César acaba se proclamando ditador vitalício. Mas os principais membros do


senado dão um golpe (26 golpes pra ser mais exata) em César.

Com a morte de Julio César forma-se o segundo triunvirato (43 a.C), composto por
Marco Antônio (fiel a César), Lépido (acabou ficando com o cargo de sumo pontífice,
tipo papa) e Otávio (sobrinho de César).

Como Marco Antonio acaba ficando no Egito (com a Cleópatra), Otávio decide tornar-
se imperador, derrota Marco em uma batalha, a Cleo e ele cometem suicídio, o
Otavio mata o filho da Cléo com o Julio César e assim seu camihgo fica livre para que
ele se torne o primeiro imperador de Roma.

A Primeira Fase do império romano, chamada de Alto Império, foi um período


caracterizado pela paz, as províncias estão pacificadas, graças ao exército, há uma
manutenção no senado, que passa a ser censitário e o Otávio “cria” alguns termos
que continuam a ser utilizados mais tarde, como: Augustus = Deus (para denominar o
Imperador), Princeps = chefe máximo do senado, Imperator = chefe máx. do
exército. Nesse período (após Otávio) ocorre a construção do Colisu, caracterizando a
força da política do pão e circo.

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Os cristãos decidem pregar sua religião em Roma, como eles eram contra a figura de
Augustos, o politeísmo e a escravidão, o Imperador Nero manda fazer um extermínio
de cristãos, o que acaba fazendo com que a massa pobre simpatize mais ainda com o
cristianismo.

No baixo império ocorre a queda de Roma, motivos principais foram a crise


econômica, as invasões bárbaras e o cristianismo.

Com a crise econômica temos: diminuição da quantidade de escravos, queda na


produção, inflação, Estado endividado, exército sem pagamento.

Povos germânicos (anglo-saxões, francos, vândalos, ostragodos, visigodos)


demonstram interesse em entrar em Roma, em um primeiro momento apenas com a
intenção de trabalhar (no exército e no campo) mas como Roma estava em crise, não
tinham como paga-los. No segundo momento há a intenção de saques, a população
foge para o campo, promovendo um êxodo urbano, ocorre assim um processo de
ruralização na Europa, os chefes bárbaros oferecem proteção em Villas , que eram
cercadas por grandes murros = FEUDOS.

O cristianismo também foi um dos fatores que motivou a queda de Roma, pois os
cristãos decidem pregar sua religião em Roma, como eles eram contra a figura de
Augustos, o politeísmo e a escravidão, matar cristãos vira atração nos Circus (tipo
coliseu) mas as demonstrações de fé mesmo diante da execução acaba fazendo com
que a massa pobre simpatize mais ainda com o cristianismo. Depois de matar muitos
e muitos cristãos alguns Imperadores tomam atitudes como: o Édito de Milão, pelo
Imperador Constantino que proclama a liberdade religiosa e o Édito da Tessalônica,
pelo Imperador Teodósio, que proclama o cristianismo como a religião oficial de
Roma.

Islamismo – 630 (Idade Média V – XV)


I – Origem:
 Antecedentes do Islã
Origem na Arábia, a população era dividida em tribos, como por exemplo os
beduínos, que eram comerciantes nômades.
A Cidade de Meca era um centro religioso e comercial que teve origem com queda
de um meteorito na região – a Pedra Negra, Caaba – a qual se acreditava ser um sinal
dos deuses.
A tribo Coaxita (rica tribo de comerciantes) incentiva a crença sob a Caaba dizia que
ao se dar 7 voltas ao seu redor, todos os pecados de uma pessoa seriam absolvido dos
desde que isso fosse feito uma vez ao ano. Começa assim uma peregrinação anual de
tribos para rodear a Caaba (movimentando muito o comércio).
 Nascimento do Islã (Alá = 1 só deus)
O Profeta Maomé (570-632) da tribo haxemita (tribo pobre) tinha contato com judeus
e cristãos, de forme que passou a sofrer influencias e interpretar de uma nova forma
a crença politeísta de seu povo (além da história financeira da peregrinação a
Caaba).
Quando Maomé se casa com Cadja, uma viúva rica, assim passa tornar-se mais
influente.
Após afirmar ter um contato com o Anjo Gabriel decide divulgar suas idéias.
• 622 – Hégira – É o início do calendário Islamico, marcado pela divulgação das
idéias de Maomé, então com 52 anos. Mas como a tribo coraxita não gosta
nem um pouco das idéias de Maomé, ele foge para Medina.

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• 630 – Conquista da Meca através da Guerra Santa – Jihad.

II – Preceitos do Islã:
O livro sagrado Alcorão (O Corão) dita as leis e obrigações dos mulçumanos, tais
como: orar cinco vezes ao dia em direção a Meca; peregrinar uma vez na vida até
Meca; dar esmolas; jejuar no mês do Ramadã.
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III – Expansão do Islã:
a) Causas: Séc VII – Arábia sofre com o excesso de população e as
necessidades por terras; surge assim o interesse pelo saque = butim; o
monoteísmo provoca a união das tribos árabes e há uma centralização do
poder em um CALIFA. Há tolerância cultural e o ideal de guerra santa,
esforços para a conversão.
b) Califas (dinastias):
• 630 – 660 = Haxemitas = expansão do Oriente Médio.
• 660 – 750 = Omíada = família rival, decidem matar os descendentes de
Maomé, mas sobra um, o décimo segundo guerreiro, saindo daí a definição de
xiitas e sunitas*. Os omíadas dominam a África mais a Peninsula Ibérica.
• 750 – 1250 = Abassidas = dominam a Ásia (países terminados com TÃO)
* Xiitas = acreditam que o 12 guerreiro se comunica com o clero (Aiatolar) e
que o estado deve ser teocrátco (90%do Irã; 60% do Iraque).
Sunitas = estado secular, não religioso.

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