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editorial O tempo estende-se diante de nossos olhos. As lembranças ganham forma, sentimos um sabor familiar.

iliar. É aqui que crescemos e é aqui que


queremos ficar... saudade. Sim, subitamente passou um ano desde que “A Coluna” era, apenas, um rumor. Depressa se transformou no começo
da gestação de um sonho. ¶ Transfigurado, adorado, impassível à (in)justiça, A Coluna abraça a demagogia e esquece o pudor do pudor... não tem formas...
tudo a intriga e todos quer denunciar. Alastrou-se em nós sob a forma de uma necessidade única: queremos reconquistar o passado, viver o presente
e mudar o futuro...¶ Suas páginas se abrem para nós... lentamente rompe toda uma realidade... ¶...mas aceitarão essa realidade (ISCAP) como nós a
encaramos? De um vermelho forte a contrastar com um azul suave, com todos os seus encantos e imperfeições, com tudo o que há de melhor e pior?!
¶ Dar-vos-íamos tudo aquilo o que está além do segredo... porém nada exijam se nada esperarem. por Mandioka

nome CATARINA TAVARES


nome de código MANDIOKA nome SÓNIA TEIXEIRA
cadastro ASSESSORIA DE GESTÃO nome de código SONY nome SUSANA PINTO
crime DIRECTORA DE REDACÇÃO cadastro CONTABILIDADE E ADMIN nome de código SUSANINHA
mandioka3@gmail.com crime REDACÇÃO cadastro ESTAGIÁRIA DE MARKETING
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4// fast news

5// fast news lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais”

6// entre...

7// ...vista Víctor Santos Presidente do IPP

8// entre

9// ...vista alunos do ISCAP no mercado de trabalho

10// ilustra…

11// …ção 1ºaniversário d’a coluna

12// artigo “formação garante emprego?”

13// pub

14// feedback dissertações abreviadas | entre o disse esta o que...

15// feedback love

16// ilustração carnaval’07

17// cooltura

18// desportivo

19// clip

índice
04 | A COLUNA

fast news

set festival do Tratado de Bolonha no ensino do curso 16.30 dr. Luís Rasquilha
A Escola Superior de Música e Artes do de radiologia e a apresentação de trabalhos 17.15 sessão de encerramento | sorteios
Espectáculo ( ESMAE ) e o Instituto Politécnico do desenvolvidos pelos alunos da ESTSP. 17.45 Porto de Honra
Porto (IPP) criaram um Festival, o SET – Semana Os intervenientes da jornada são de reconhecida *datas acima correspondentes a programa ainda provisório

das Escolas de Teatro. qualidade e os temas em questão muito


O SET é um festival que visa reunir todas as interessantes e pertinentes.
escolas do país, profissionais e superiores, +info jornadas.rd.estsp.07@gmail.com
de Teatro ou com cursos ligados às áreas do
teatro, numa mostra de sete dias, bem como VII edição jornadas de marketing
acolher alguns eventos propostos por alunos As Jornadas de Marketing do ISCAP são um
e ex-alunos, professores e funcionários das evento realizado todos os anos pelos alunos do
escolas participantes e promove uma série de curso de Marketing. Este ano vamos realizar a
conferências, exposições e debates. VII Edição. Constatamos que poucas pessoas
Este Festival pretende: têm conhecimento que o ISCAP foi a primeira
1 Realizar uma mostra de trabalhos Instituição Pública Portuguesa a leccionar o
que diferentes escolas ligadas ao Teatro curso de Marketing, e muitas ainda hoje não
desenvolvem, promovendo assim uma partilha sabem sequer da existência do nosso curso.
de experiências e de diferentes processos de Este evento tem como principal objectivo
criação teatral; divulgar, promover e defender o curso de ¶
2 Envolver as comunidades escolares – cerca Marketing do ISCAP. Para além disso, é uma A VII edição das Jornadas de
de 300 alunos – num Festival, permitindo aos forma de nós, alunos, contactarmos com o Marketing realizam-se nos dias 18
alunos um papel relevante na sua realização e mercado de trabalho que nos espera. e 19 de Abril de 2007, no Auditório
criando uma concentração do universo escolar A VII Edição das Jornadas de Marketing do Magno do ISCAP (novo edifício)
do país na cidade do Porto durante sete dias; ISCAP irá realizar-se nos dias 18 e 19 de Abril
3 Promover a criação e formação de públicos, de 2007 no novo Auditório Magno do ISCAP ¶
num segmento etário essencial; em S. Mamede de Infesta. Nesta Edição serão Dia 24 de Abril realizar-se-á o IV
4 Dar a conhecer os mais variados cursos abordados os seguintes temas: “Marketing de Fórum de Comércio Internacional
ligados às artes do espectáculo, profissionais e Distribuição”, “Market Research”, “Marketing no ISCAP
superiores; Tribal”, “Empreendedorismo”, “Marcas e
5 Permitir aos novos criadores estudantes Patentes”, “Novas Formas de Comunicação” e ¶
apresentarem, de forma independente, as mais “Marketing Experiencial”. Estejam atentos às conferências
diversas propostas artísticas desde música, Quem estiver interessado em assistir à VII Edição que surgirão ao longo do semestre
teatro, performance e exposições, paralelamente das Jornadas de Marketing do ISCAP, poderá organizados pela AEISCAP
à mostra dos trabalhos das escolas; fazê-lo enviando o formulário em anexo para o
6 Promover o debate sobre a dicotomia escola/ seguinte e-mail: jmiscap.inscricoes@gmail.com ¶
arte através de conferências e conversas após Nos dias 20 e 21 de Março no
espectáculos, entre público e criadores. 18 abril 2007 Auditório do ISCAP realizar-se-
O SET tem como promotor principal a ESMAI e 9.00 abertura das portas | check-in á uma conferência intitulada
o IPP e realiza-se de 10 a 16 de Julho de 2006 9.30 sessão de abertura “Lusofonia e Francofonia
em vários espaços da cidade do Porto. Marketing de Distribuição
10.00 dr. Miguel Rangel_Modelo | Continente ¶
10.45 coffee-break Na primeira semana de Abril
seminário e oficina de experimentação 11.15 dr. Sérgio Marques _ Parfois realizar-se-á as férias desportivas
O ISCAP vai promover, nos dias 3 e 4 de 12.00 dr. Victor Moreira _ Chip7
Maio de 2007, um Seminário e Oficina de 12.45 almoço livre ¶
Experimentação sobre informáticas alternativas Market Research INTER-ISCAS, realizar-se-á nos dias
e software livre. Os objectivos do evento são: 14.15 dr. Paulo Gonçalves _ AcNielsen 17, 18 e 19 de Abril
* Apresentar ao utilizador comum aplicações de 15.00 dr. Vasco Ramos _ Motivação
software livre de escritório electrónico; 15.45 coffee-break
* Disponibilizar informações que possibilitem Marketing Tribal | Mkt. Pessoal | U-Marketing
escolhas mais conscientes relativamente às 16.15 dr. Rui Ventura
necessidades informáticas;
* Apresentar aplicações de gestão empresarial 19 abril 2007
de software livre; 9.30 abertura das portas
* Apresentar e discutir novas possibilidades no Marcas e Patentes
uso de software livre na administração pública. 10.00 mestre Miguel Osório de Castro
+info www.iscap.ipp.pt 10.45 coffee-break
Empreendedorismo

jornadas de radiologia da estsp


11.15 dr. Manuel Forjaz _ Ideiateca
12.00 prof. Eduardo Dias _ YDreams
*eventos
As jornadas da Escola Superior de Tecnologia 12.45 almoço livre
de Saúde do Porto (ESTSP) decorrem dia Novas Formas de Comunicação
27 e 28 de Abril no Auditório E do ISEP. Os 14.30 Dot One New Media
temas apresentados são as novas evoluções 15.15 dra. Karina Israel _ YDreams
tecnológicas ao nível da ressonância magnética 16.00 coffee-break
e da tomografia computorizada, o impacto Marketing Experiencial
A COLUNA | 05

por Mandioka fast news

Lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais”


da autoria das professoras Isabel Ardions, Zita Romero e Arminda Sá Sequeira.

Inserida nas comemorações do XXII aniversário do IPP, a sessão de ¶


lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais” da autoria No Prefácio o Prof. Rodrigues de Oliveira diz-nos que “Time is Money”,
das professoras Isabel Ardions, Zita Romero e Arminda Sá Sequeira, veio mas que em Portugal ainda não se aplica. Porquê? Má gestão do tempo
demonstrar que “ o que é nacional é bom”. ou gestão ineficaz do mesmo?
Trata-se de uma obra dirigida, essencialmente, aos alunos de Secretariado prof. ] Estamos no país do “desenrasca” porque não há organização, e a
e Assessoria, mas também às empresas, gestores e empresários gestão do tempo é apenas um reflexo dessa mesma má organização. A
portugueses. Esta foi apresentada, na FNAC da Rua Via Catarina, pelo produtividade é baixa por falta de formação, de motivação e exemplo dos
professor João Rodrigues de Oliveira, licenciado em “Económicas e gestores.
Financeiras” e Filosofia, antigo presidente do Conselho Directivo do ISCAP ¶
e ex-vice-presidente do IPP, colega e amigo das autoras que, amavelmente, Esta obra vem desmistificar, um pouco, a associação que se faz em
aceitou o convite de escrever o prefácio do mesmo livro. relação à função de Secretariado: atendimento telefónico, “servir o
A sessão teve início com a apresentação dos elementos constituintes da cafezinho” e envio de correspondência. Porque perdura esta ideia? Falta
mesa, os habituais agradecimentos, entre os quais à Editora Politema e ao de confiança por parte das empresas? Desvalorização da profissão?
IPP pela oportunidade dada às autoras de apresentarem o livro ao público autoras ) Não se pode desvalorizar quem o faz. Não retira mérito
no espaço FNAC, e de seguida houve a apresentação do livro. Segundo o profissional a ninguém, mas não deveria ser tomado por sistema. Faz-se
Prof. Rodrigues de Oliveira este livro “tem pernas para andar”, porque para por cortesia e porque constituiu parte das tarefas de um profissional de
além do enorme empenho, por parte das autoras, ao longo destes anos, secretariado. Contudo eles são muito mais do que isso.
para melhor servir os alunos, o livro é agora uma ferramenta concreta com Tudo isso tem a ver com uma questão de mentalidades. Desde há 30 anos
o qual estes podem contar. Nele estão evidenciados valores e informações que se tem lutado para que haja mudança de mentalidades, porém ainda
que, no futuro, poderão constituir a base para algumas decisões das existe um longo caminho para percorrer. O gestor português ainda vê uma
chefias empresariais do nosso país. secretária como uma pessoa que tem de ser bonita e elegante.
Para quem ainda não teve a possibilidade de ler ou conhecer o livro, Por outro lado, há gestores que não aceitam certas licenciaturas e, por
fica a saber que é constituído por seis partes. De forma a criar um todo isso, no seio da organização todos se acham capazes de fazer relatórios
harmonioso, o livro começou pela Empresa. Finalidades, classificação e redigir correspondência. O que acontece é que o fazem mal. Aos alunos
e estrutura. Gerir uma não é possível se não se souber o que é uma temos dito e insistido no facto de serem os únicos que têm formação na
organização empresarial, qual a importância dos elementos que a área administrativa. Para serem bons profissionais nesta, como em outras
constituem, com destaque para os Recursos Humanos porque são estes áreas é preciso ter a devida formação, a atitude e deontologia profissional.
que as diferenciam, A segunda contempla a normalização, concepção e ¶
arquivo de documentos. Estes são a vida da empresa e representam a Sendo o Profissional o elo de ligação entre a empresa e o exterior,
sua memória. Importa, também, respeitar a normalização (saber que há enfrenta situações bastante complicadas que exigem outros
regras para cumprir determinadas tarefas e objectivos). No fundo, que conhecimentos e preparação. Hoje, fala-se, bastante em inteligência
haja organização. A terceira parte centra-se no Secretariado, desde o emocional. Não deveria ser contemplada no plano de estudos e
seu papel na empresa até à candidatura a uma posto de trabalho. O/ A implementada no ensino?
Secretário(a) é o elemento pivot, estabelece o relacionamento entre chefias prof ] Numa empresa não basta resolver as coisas com racionalidade,
e colaboradores e executa tarefas com elevado grau de responsabilidade, muitas delas dever-se-iam resolver também com base nas emoções.
mas para que tenham brio profissional é preciso que lhes sejam dadas autoras ] No ISCAP, dentro do curso de Assessoria, procuramos que os
condições e reconhecido o devido valor. A organização e planificação alunos realizem trabalhos em grupos, de forma a saberem estar com os
constituem a quarta parte. São temas deste livro, uma vez que, o gestor pares, para mais tarde integrarem sem problemas uma equipa de trabalho,
nacional esquece motivar, organizar e planificar com antecedência. incentivando, também, à liderança.
Não é assíduo e não dá o exemplo. A comunicação e a documentação
comercial: contrato de compra e venda tratados na quinta e sexta parte,
respectivamente, porque o gestor precisa, também, de saber comunicar e
estar seguro do que se fez no mercado internacional, conhecer obrigações
de compra e venda nestes termos.
O porquê destas temáticas? O livro quase nasceu por imposição dos alunos,
que gostariam de ter uma base de estudo ou consulta com a “dignidade” de
um livro, mas quiseram também as autoras que as empresas, sobretudo
as micro e as PME, tivessem uma bibliografia de consulta que as auxiliasse
a superar uma qualquer época de crise. Poder-se-á dizer que é uma
espécie de prontuário, no qual os alunos ou Profissionais de Secretariado
e Assessoria, e até mesmo os gestores, podem consultar e verificar
assuntos desconhecidos ou já esquecidos. Apesar de alguns temas serem,
já, abordados, as autoras quiseram prestar um contributo à sociedade e,
por conseguinte, nele estão focados conhecimentos de algumas das suas
experiências. Assim é o livro com que as professoras presentearam todos
os alunos de secretariado/assessoria e demais interessados.
Depois da apresentação seguiu-se um debate, no qual a coluna procurou
informar-se um pouco mais.
06 | A COLUNA

entrevista por Margarida Linhares

Vítor Manuel Correia da Silva Santos, nascido em 1943, possuidor de uma Licenciatura em
Engenharia Electrotécnica e um Mestrado em Sistemas Digitais e Computadores, pela Universidade do Porto, com
um vasto curriculum a nível da docência, investigação e gestão, abraça em 2006 um novo e importante projecto na
sua carreira profissional: a Presidência do Instituto Politécnico do Porto.

Num dos seus discursos referiu “um primeiro passo para a elaboração de ser organizações de elite para passarem a ser organizações de massa.
de um plano estratégico da instituição”. Que passo será esse? Isso aconteceu nos anos 70, essencialmente, nos anos 70 e as instituições
O objectivo do nosso mandato é reforçar a posição do IPP no panorama do ensino superior não foram capazes de adaptar a sua prática pedagógica.
do ensino superior politécnico nacional e internacional. Nós entendemos Na última década têm havido muitíssimas investigações internacionais
que precisamos dar alguns passos que não tinham sido dados até agora. sobre as práticas pedagógicas com resultados que já se começam a
Fundamentalmente, trata-se da afirmação do IPP no espaço nacional consolidar e que hoje são conhecidos sobre aquilo que eu costumo chamar
não só junto daquilo que se chama as instituições congéneres, não só no das novas orientações para o ensino superior e elas estão subjacentes
espaço do ensino superior mas, essencialmente, no espaço da relação aquilo que nós chamamos a nossa adesão à declaração de Bolonha. Tenho
com as empresas, no espaço da afirmação do politécnico como um séquito dito algumas vezes, sempre que entendo que devo dizê-lo, que a adaptação
do conhecimento que é capaz de transferir sob forma aplicada para as dos cursos do nosso ensino ao resultado, àquilo que está expresso na
indústrias e para as empresas contribuindo assim para o desenvolvimento. declaração de Bolonha foi uma transformação dita muito “cosmética”, que
A outra vertente que não é uma vertente diferente, mas sim uma outra ainda não teve a personalidade que devia ter, pegou muito nos centros de
faceta da mesma política diz respeito à internacionalização do IPP, a estudo; respondeu relativamente bem não mais do que isso à necessidade
habilitação actual da internacionalização do IPP é relativamente restrita. É de harmonização europeia das formações e, isso, é importante, porque
certo que nós estamos em rede com um conjunto, vasto, de universidades na hora possibilita os mecanismos de mobilidade, os mecanismos de
e elas estão fundamentalmente ligadas à mobilidade dos estudantes, mas transnacionalização dos nossos estudantes, contudo foi muito mal aplicado.
até aí somos muito pequenos. Em 2006, segundo uma estimativa realizada, Eu até diria não foi de todo aplicado, essencialmente, porque nas condições
recentemente o número de estudantes, que fez acções de mobilidade em que foi feito não foi possível fazer isso, foi ter muito pouco cuidado ou
para o exterior foi cerca de 1 % ou menos de 1% da população estudantil não o ter tido de todo daquilo que era um processo muito mais complexo,
do politécnico do porto, o que é muito pouco. Nós temos de reforçar, de que demora muito mais tempo a pôr no terreno e é difícil porque implica
uma forma muito clara e muito sensível, a mobilidade dos estudantes, alteração da maneira de estar inserido nos actores do ensino, docentes e
colocá-los nas instituições congéneres, particularmente, europeias com estudantes deste processo que não só não se iniciou como na realidade
vista a uma outra visão sobre o mundo, proporcionar o contacto com não lhe foi prestada a devida atenção e isso tem a ver, essa alteração.
pessoas que pensam de maneira diferente, alargarem os seus horizontes Como se alterará a eficácia do ensino superior e enquanto o Politécnico do
e, dessa forma, consolidarem as aprendizagens que fazem aqui no instituto. Porto, no meu entendimento, não alterar de forma sensível aquilo que são
Mas além disso, é necessário reforçar, de uma forma notável, junto os resultados actuais das suas formações não se considerará, situará junto
das universidades europeias a componente da internacionalização e a das melhores não estará no topo do ranking das instituições do ensino
componente, mais uma vez, da aplicação dos conhecimentos resultantes superior. Todas as instituições de ensino superior nacionais e internacionais
da investigação junto da sociedade das empresas e de outras instituições. todas elas não promoveram ao longo dos últimos 30, 40 anos uma
Por conseguinte, eu digo que gostaria e espero consegui-lo, que a marca alteração da prática pedagógica e todas elas me parecem não cuidaram
dominante deste mandato seja essa abertura, essa aculturação do espaço suficientemente desse aspecto, muitas delas vão começar seguramente a
exterior (internacional e nacional) e europeu, como também junto dos olhar para isso, aquelas que conseguirem dar o salto serão seguramente
países de língua oficial portuguesa e, também, da América Latina onde as melhores instituições e nós queremos estar lá.
já começamos a ver alguns contactos. Por conseguinte, a marca que eu ¶
pretendia que fosse de cultação do IPP nesses espaços e obviamente Relativamente ao ISCAP, qual a posição que podemos esperar do IPP?
que o plano estratégico será seguramente dominado por essa linha. Mais apoio, mais interacção comunicativa, por exemplo?
Depois aparecem outras que são a de reforço da autonomia das escolas, O ISCAP, bem como, as outras escolas do IPP podem esperar o
na rede que o próprio IPP também deve ser (IPP do ponto de vista da estabelecimento de uma nova cultura dentro do IPP que vai fazer com que
presidência é visto como uma rede de escolas cada uma com um conjunto se olhe para as escolas, incluindo o ISCAP. De uma maneira diferente pode
de capacidades que se devem entrelaçar, cooperar umas com as outras esperar que a presidência lhes peça uma nova maneira de estar dentro do
que se devem articular e não como um conjunto de escolas separadas Politécnico do Porto, pode, ainda, esperar que se peça que integrem como
cada uma com o seu projecto ou até às vezes com ausência de projectos membros de pleno direito da rede, que vai ser o Politécnico do Porto.
quem sabe..., mas enfim, cada uma com o seu projecto devem alterar essa ¶
maneira de estar no IPP das escolas e outras unidades organizacionais do Relativamente à bolsa de estudos ainda há bastantes dificuldades em
IPP, constituindo também aquilo que se pode chamar uma rede interna de adquirir a mesma, há alguma maneira de simplificar esse processo?
troçamento das valências e das competências residentes. Deve estar a referir se a bolsa de estudos para a contratação de docentes
Para além dos factores referidos quais as medidas ou as mudanças que especialmente contratados; para a contratação de docentes duma forma
podem colocar o IPP entre as seis instituições mais relevantes de Portugal. mais simples de facto é de uma certa classe.
Desde logo aumentar a eficácia e eficiência do ensino e isso pressupõe, A bolsa de emprego é um mecanismo com que eu não concordo, já disse
no meu entendimento, uma alteração da prática pedagógica, uma publicamente porque é que não concordo, porque por exemplo as maiores
alteração sensível da prática pedagógica. Nós continuamos a usar práticas e mais cotadas universidades portuguesas não têm bolsa de emprego.
pedagógicas que têm muitos anos, que são extremamente usadas em salas A bolsa de emprego é criada como um mecanismo de transparência e é
de aulas ao longo de muitos anos que foram excelentes num determinado desnecessária. A transparência deve ser uma cultura das escolas e é isso
período de vida do ensino superior em particular do universitário, que que nos vamos estimular e sensibilizar as escolas e vamos estar atentos
deram provas que foram boas. Mas que resistiram mal à massificação do porque nós temos uma intervenção nos processos de contratação temos
ensino e hoje também além da massificação a democratização do ensino uma intervenção num determinado plano, vamos estar atentos a esse
são práticas que se revelaram menos eficazes quando o mover da sala de seguinte facto. Os concursos para a admissão de pessoal, as contratações
aula se alterou e quando essas organizações do ensino superior deixaram se passem num clima de plena transparência e igualdade. Isso é que é o
A COLUNA | 07

valor essencial da instituição da organização e não me parece que mesmo existam e uma parte para o desenvolvimento da investigação. E esse
existindo mecanismos que pretendam garantir aquilo que deve ser o valor dinheiro tem a ver com o dinheiro das propinas são factores que tem a ver
sólido da nossa cultura. Os valores não podem ser, precisam de ser política, directamente com a melhoria da qualidade, condições de ensino esta vai
os valores são assumidos, naturais, nativos da escritura não é necessário ser a nossa critica. Não sei se haverá um novo aumento de propinas este
uma política para que se verifiquem - estão na estrutura no funcionamento, ano, só em Agosto ou Setembro é que conheceremos as determinantes do
por conseguinte o destino da bolsa de emprego é acabar com ela e Orçamento de Estado e poderemos avaliar isso. Não sei se haverá um novo
colocar, criar uma cultura e obrigar, sensibilizar a que exista nas escolas, aumento de propinas, havendo ou não havendo, a parte substantiva senão a
nos agentes da contratação de docentes, exista uma cultura de rigor e de preferível, eu farei o possível para que seja aplicado nestas áreas de que lhe
transparência como em tudo. A bolsa de emprego existe em dois planos. falei no desenvolvimento do ensino na melhoria das condições do ensino e
No primeiro plano é uma resolução do conselho geral e no segundo plano por outro lado e isso é fundamental naquilo que praticamente não existe no
é um regulamento da presidência do IPP que no meu entendimento entre Politécnico do Porto. Só existe de uma maneira insinpia da estruturação da
juristas entre imensa gente eu diria a maior parte das pessoas dai é o investigação é um factor determinante do reconhecimento das instituições
âmbito da resolução do conselho geral. Relativamente a esse regulamento e os diplomas dos alunos têm de marcar o reconhecimento que vem
da presidência eu agora com o cargo de presidente tenho capacidade para directamente do reconhecimento e do prestígio que a instituição tiver. As
o revogar. Será publicado na próxima semana. nossas escolas precisam de ser escolas de prestígio de mercado para que
Colheu uma série de pareceres internos depois foi às escolas colher os isso seja o prestígio dos diplomas dos seus diplomados.
pareceres das mesmas. Recebi-os ontem. Vou agora analisá-los nestes dias
e será publicado no fim desta semana, no princípio da próxima. Em segundo
plano a nova resolução do conselho geral é também minha intenção propor
a sua revogação mas esta é uma decisão do conselho geral, depois quando
o conselho geral reunir eu farei essa proposta e o conselho geral decidira
em conformidade.

Considera existir uma relação directa entre a qualidade de ensino/
aumento da propina? Para onde é o dinheiro canalizado?
Como sabe eu não estive ligado ao processo de decisão do valor das
propinas, uma vez que já estávamos em período eleitoral quando aconteceu
a reunião da comissão permanente no rumo dessa decisão que foi
tomada. Já estava a correr o calendário eleitoral e eu era candidato, por
isso entendi que me devia afastar dos órgãos de gestão, mas a minha
vice-presidente da altura no ISEP participou nessas reuniões. Estive ligado
no ano anterior e já na altura eu defendi que se deveriam minimizar os
aumentos mesmo que não seja possível evitá-los se deveriam minimizar
os aumentos e encontrar outro modelo financeiro de gestão no instituto
para que fosse possível. Como bem sabe o facto é que as transferências
do orçamento do estado para o politécnico, para o ensino superior em
geral e para o nosso também, objectivamente, tem diminuído, mesmo que
se mantenham no nível dos anos anteriores, tem crescido sempre menos
que a inflação, e por conseguinte tem objectivamente diminuído também
tem sido indexado ao número de alunos, o politécnico é pouco atingido,
mas algumas escolas tem visto crescer o numero de alunos e são também
atingidas pelo seu orçamento. É mais fácil cortar dinheiro do que cortar
recursos e por conseguinte o aumento do valor das propinas tem de servir
para colmatar essa diminuição. Eu não tenho agora presente de memória o
que acontece no politécnico do porto em geral, mas tenho muito presente
o que acontecia no ISEP cuja direcção deixei à 3 meses. As notações da
transferência de estado cobria 60% das despesas pessoal e resto seria
posto com receitas do orçamento próprio que não era das propinas porque
por lei não podiam ser aplicadas mas eram de outro lado qualquer pois as
propinas não cobriam essas zonas, isto é, na realidade nesta situação da
gestão financeira que a tutela está a fazer é muito difícil que o dinheiro das
propinas sejam integralmente aplicado no quadro da lei. De qualquer modo
nós temos isso em atenção, temos uma grande percepção de que deve
haver uma relação directa entre a contribuição das famílias e o aumento da
qualidade e das condições do ensino. E agora quando fechei o orçamento
de 2006 eu fiz um reforço das notações das escolas no que respeita
à área do material didáctico, especificamente, o aumento de material
didáctico para o ensino de equipamento de laboratório do ensino, quando
08 | A COLUNA

entrevista

1 | As competências adquiridas durante a formação académica são as requeridas no mercado de trabalho?

2 | A matéria leccionada vai ao encontro das exigências do mesmo mercado?

3 | Que actividades extra curriculares realizou e de que modo foram valorizadas?

4 | As expectativas que formou foram alcançadas?

5 | Quais as principais dificuldades com que se defrontou? Que meios usou para se vingar no local de trabalho?

6 | Que outras matérias poderiam ser abordados com vista ao sucesso dos alunos enquanto futuros profissionais?

Entrevista ao Michael de Comércio Internacional às outras matérias, as informáticas também deveriam ser reforçadas,
porque hoje em dia as empresas estão a trabalhar com ferramentas muito
1 No meu caso (Comércio Internacional) no início não foi aquilo que eu sofisticadas.
desejava, mas eu estou no ramo de Transportes Internacionais e algumas Nas empresas, as pessoas perdem muito tempo na formação. Ora… já
disciplinas, realmente, foram úteis e ainda bem que as tive porque agora poderiam sair daqui formadas, outras cadeiras podiam ser retiradas e
são fundamentais, como por exemplo as línguas: o inglês e o espanhol, que pôr novas cadeiras como por exemplo estágios, de um mês durante as
eu fui adquirindo, posteriormente, com a experiência e as contabilidades, aulas. À noite podiam conciliar as aulas com os estágios, porque é muito
mas as matemáticas não! Mas no geral acho que sim, que foram boas as importante. Uma pessoa quando chega ao mercado não tem experiência
competências. nenhuma, a experiência vai ganhando ao longo do trabalho.
por Rui Teixeira e Márcia Monteiro
2 Ora bem… nem todas! Em muitas matérias a maior parte dos alunos,
com excepção dos de contabilidade, estão a pôr em prática tudo aquilo que Entrevista feita a Gorete Ferreira, Licenciada em Contabilidade e
aprenderam. Administração pelo ISCAP
Em Comércio Internacional não é bem a matéria que o mercado precisa,
mas essencialmente os direitos, e como já disse as contabilidades e as 1 Quando iniciei a minha actividade profissional deparei-me com diversas
línguas, mas eu acho que o curso de Comércio Internacional tem que ser situações novas, uma vez que não tinha qualquer tipo de experiência prática
reformulado de maneira bastante drástica para que os alunos possam em contabilidade.
utilizar essas matérias leccionadas no mercado. No entanto as competências adquiridas na formação académica
permitiram-me ultrapassar grande parte das dificuldades.
3 Ora bem, desde que entrei sempre fiz parte da equipa de voleibol do
ISCAP. 2 Embora, não tenha tido disciplinas práticas de contabilidade acredito que
Já fui duas vezes campeão nacional, já participei em dois campeonatos a formação teórica do curso de contabilidade é muito completa e exaustiva.
europeus, nomeadamente em Atenas e Braga.
Já participei na comissão de curso de Comércio Internacional. 3 As únicas actividades extra curriculares em que participei durante
Já participei em actividades, nomeadamente no ISCulturAP e nas Jornadas a minha formação académica foram as diversas participações nas
de Comércio Internacional. conferências realizadas no âmbito da semana cultural do ISCAP. Penso que
foram importantes, não só como um complemento para a minha formação,
4 Ora bem, eu quando entrei para o ISCAP, em Comércio Internacional, mas também porque revela o interesse demonstrado pelas diversas áreas,
que era o curso que eu pretendia. Contudo, até ao Bacharelato ainda surgiu que todos os anos são contempladas através de conferências, sendo por
a dúvida: conseguiria encontrar trabalho com facilidade com este curso? isso uma mais-valia perante o mercado de trabalho, uma vez que, cada vez
Tive muita sorte em encontrar um trabalho que gostasse e que estivesse mais, as empresas dão valor a estas iniciativas.
relacionado com Comércio Internacional.
Já estou no meu segundo emprego e continuo muito satisfeito. 4 Durante o meu curso, fui criando expectativas que no final julguei não
conseguir alcançar, dada a dificuldade crescente que existe em entrar no
5 Ora bem, a integração foi muito fácil, os colegas facilitaram essa mercado de trabalho. No entanto, não senti essa dificuldade porque pouco
integração, fui muito bem recebido, tanto numa empresa como na outra. tempo após finalizar o curso comecei a trabalhar na “Modelo Continente
A maior dificuldade é mostrar o nosso valor, mostrar que uma pessoa quer Hipermercado, S.A.” na área de contabilidade onde estou há 3 anos. Penso
trabalhar, quer dar o seu melhor, muitas vezes mesmo com a vontade. Não que o facto de ter tirado o curso no ISCAP foi fundamental para a minha
é fácil… hoje em dia, o mercado de trabalho está muito mau, eu por acaso entrada nesta grande empresa.
tive muita sorte, não procurei muito, tive boas oportunidades e uma pessoa
tem que lutar, tem que batalhar, porque as pessoas não querem que o 5 Em relação às dificuldades, estas foram essencialmente na parte
mercado facilite. prática, uma vez que não tinha qualquer conhecimento prático de nenhum
programa de contabilidade.
6 Eu acho que devíamos aprofundar mais as línguas porque é o principal Com a minha entrada na MCH, S.A. tive de aprender a trabalhar em SAP,
no Comércio Internacional. que é um programa bastante complexo.
Na minha opinião duas línguas não chegam, apenas francês e inglês, No entanto, com ajuda de outros colegas, também eles formados no ISCAP,
eu acho que devíamos apostar também no italiano, alemão e as línguas que já trabalhavam na empresa, as dificuldades foram superadas.
que são leccionadas deviam ser ainda mais aprofundadas, relativamente
A COLUNA | 09

6 Aquando da minha formação académica no ISCAP, ainda não existia a do ISCAP, conseguiam vender o produto, “vender o ISCAP”, pois ele tem
disciplina “simulação empresarial”, faltava-nos então a vertente prática da que ser vendido para as pessoas irem para lá. E ter um curso que atente
contabilidade. aos princípios dele, do marketing, e que exemplifique e que vire a parte
Penso que com a entrada desta nova disciplina, que foi uma mais-valia para do marketing para a parte da comunicação, acho que era uma mais valia
o curso, os formandos do ISCAP saem mais preparados para enfrentar o bastante grande.
mercado de trabalho, que é cada vez mais exigente.
Julgo que ainda não será suficiente, pois as disciplinas de contabilidade 7 Que conselhos dás às pessoas que estão no ISCAP a estudar marketing?
deveriam ser bem mais práticas! Que estudem mais do que eu estudei, porque vão ver que apesar de
por Sóny Teixeira parecer chato, vocês vão precisar daquelas coisas que lá se dão! E que
gozem muito a vida académica, essencialmente isso, que aí também
Entrevista a Vera Vieira, licenciada em Marketing pelo ISCAP se aprende muito. Eu aprendi muito com as Jornadas de Marketing,
Em 1980, nasce em Ourém, Vera Alexandra Sanfins Ferraz Reis Vieira. aprendi muito também na Associação de Estudantes, por isso se tiverem
Chega ao ISCAP no ano lectivo de 1998/99 com o objectivo de se licenciar oportunidade… Liguem aos livros, mas vivam também a parte das Jornadas
em Marketing. Em 2003, após conclusão do seu curso, insere-se no de Marketing ou comecem a fazer outros projectos para além das
mercado de trabalho como Assistente de Marketing (durante 6 meses), Jornadas, de maneira a terem mais contacto com o mundo empresarial
passando por Responsável de Marketing, posição que ocupou durante 1 e puxarem projectos para dentro, para quando chegarem ao mercado
ano na PCMAQ, SA- Empresa de fabricação de equipamentos electrónicos estarem mais preparados do que eu, por exemplo!!!
e industriais. Hoje, Vera é uma jovem de sucesso pois é a Directora de por Conceição Ribeiro
Marketing da IDONIC (Empresa que comercializa produtos na área da
segurança electrónica) que ela própria ajudou a fundar e cuja Marca e
Logótipo são da sua autoria.

1 A nível prático não o são. As competências que adquiri no curso de


marketing não foram, nem de longe nem de perto, semelhantes às que 1// Michael
adquiri no mercado de trabalho. 2// Gorete Ferreira
O mundo académico é totalmente diferente do mundo do trabalho. No 3// Vera Vieira

entanto, houve bases, e isso devo salientar, que foram muito importantes
neste curso. Aquilo que dantes eu criticava acerca das contabilidades,
acerca de cadeiras que por vezes eu achava que não eram essenciais para
o curso, serviram-me de base, em muito, no mercado de trabalho.

2 Depende. Se o trabalho na área de marketing for mais virado para a


gestão, vai. Se o trabalho na área de marketing for mais virado para a
parte de comunicação, não! Se for mais virado para a parte de estratégia,
não muito. Porquê? Porque as cadeiras a nível de estratégia e a nível de
promoção, para já são poucas e o que dão nessas cadeiras, pelo menos
enquanto eu andei no ISCAP, não é aplicado à realidade, não existem casos
práticos, não existe prática que se adeque à realidade.

3 Realizámos. Todos. Os alunos de marketing no ano 2000 criaram as


Jornadas de Marketing, que acho que ainda hoje são valorizadas, acho
que foi uma iniciativa muito boa e que mostra que o curso de marketing no
ISCAP tem pessoas com iniciativa e que pode ir muito longe, desde que o
valorizem e que continuem a ter iniciativas dessas.

4 Sim. Quando terminei o curso de marketing no ISCAP, tracei o


objectivo de trabalhar na área de marketing, embora tenha tido outras
oportunidades e outras propostas a nível de trabalho noutras áreas,
sempre tentei enveredar pelo caminho do marketing e tenho conseguido.
Portanto, posso dizer que as minhas expectativas têm sido cumpridas.

5 As principais dificuldades foram as pessoas, porque querem subir na vida


a todo o custo, sem olhar a meios… Para tentar amenizar essas situações,
tentei sempre falar directamente com quem devia, com o meu chefe, não
dando oportunidade às conversas de corredor e sempre baseada em
estudos que fazia e não no que este ou aquele diziam…

6 É assim, sob o meu ponto de vista o curso de marketing no ISCAP é um


curso muito generalista, é marketing e abrange tudo a nível de marketing.
Penso que deveria dividir-se em dois ramos e especializar-se, um a nível da
Gestão de Marketing, que eu acho que tem muitas bases para isso uma
vez que está inserido num instituto de contabilidade, e um outro ramo
mais ao nível da Comunicação. Acho que aí se distinguia as pessoas que
gostam mais da área de gestão e de estratégia empresarial e as pessoas
que gostam mais da vertente de comunicação no marketing, e aí era muito
melhor até para o ISCAP, porque se criassem uma micro empresa dentro
primeiro aniversario
d’a Coluna.
Os protagonistas.
12 | A COLUNA

A formação garante o emprego? por Maria Clara Ribeiro


Desde 1992, por via do Tratado de Maastrich, e, fundamentalmente, a
partir da participação na moeda única em 1999, Portugal comprometeu-
se a cumprir critérios de convergência nominal, tendo passado as
políticas cambial e monetária para a esfera da União Europeia. Resta
ao Estado português a actuação por via da política orçamental, mas
enquadrada fortemente por critérios comunitários, nomeadamente quanto Coordenadora do Curso
à estabilização dos preços. Ou seja, a política orçamental nacional terá
de Comércio Internacional
somente duas funções: a de regular a conjuntura económica, assegurando
o cumprimento das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento; e, no
plano estrutural, a actuação da política orçamental será direccionada para
o assegurar da competitividade da economia.
¶ ¶
Havendo um crescimento do desemprego estrutural (desemprego Do que se pode concluir claramente dos dados é a menor permanência
associado a um desequilíbrio importante e duradouro do mercado na situação de desemprego, de longa duração, dos licenciados. Embora o
de trabalho, que decorre de alterações da estrutura produtiva ou desemprego esteja a crescer entre os jovens licenciados, a licenciatura
demográfica), não existem instrumentos macroeconómicos específicos surge como um garante, sobretudo a médio prazo, para a obtenção de
de cariz nacional que possam reduzir este desemprego. Há, portanto, emprego.
mais incertezas que certezas quanto à resposta da economia nacional ¶
ao aumento do desemprego. Os tempos mais próximos parecem não ser Um dado adicional refere-se às taxas de desemprego por áreas de
claramente expansionistas quanto ao emprego. estudo. Os indicadores disponíveis (ISCE, 2004) vão no sentido de taxas de
¶ desemprego mais elevadas em áreas como Direito (10,5%) e Informação
Mas como está caracterizado o desemprego em Portugal? É verdade que e Jornalismo (8,7%), e taxas mais reduzidas entre as formações de Saúde
os jovens licenciados são os mais afectados pelo desemprego? Ou seja, (1,7%). Os casos da formação nas áreas das Ciências Empresariais e das
perante uma deslocação das políticas macroeconómicas recentes para Humanidades apresentavam taxas intermédias de desemprego (6,4% e
esferas que não as do emprego, é vantajoso um jovem apostar na sua 5,4%, respectivamente).
formação? ¶
No final do ano de 2006 a taxa de desemprego média anual era de 7,7% A evolução das taxas de desemprego em Portugal, e do desemprego jovem
(e 8,2% no 4º trimestre de 2006) da população activa, tendo aumentado com formação superior, poderá evoluir no sentido da sua diminuição a
0,1 p.p. em relação a 2005. A zona do Alentejo era a mais penalizada médio prazo, decorrente da adequação do “maior grau de sofisticação
(9,2% da população activa estava desempregada), logo seguida da zona dos processos produtivos que, necessariamente vai ocorrer”(Antunes,
Norte (com 8,9% da população activa desempregada). Desta população 2005) na economia nacional, face ao desfasamento existente em relação
desempregada, 7% correspondia a desempregados do sexo masculino aos outros Estados membros da União Europeia. Os exemplos irlandês
e 9,6% a desempregados do sexo feminino (dados do 4º trimestre de e, mais recentemente, espanhol apontam para a diminuição da taxa
2006). O agravamento trimestral prendeu-se com desemprego, sobretudo, de desemprego entre os mais qualificados. A relação dinâmica entre
de indivíduos com 35 anos ou mais e com um nível de escolaridade incorporação de mão-de-obra qualificada e a modernização dos processos
correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico (9º ano de produtivos nacionais levará à diminuição do desemprego de jovens
escolaridade). Mas…e os licenciados? Os licenciados representavam, em diplomados. A próxima retoma económica, já tantas vezes anunciada,
2006, 11,3% da totalidade dos desempregados mas 12,8% da totalidade passa pela incorporação dos jovens licenciados na estrutura produtiva
da população activa empregada. Em Novembro de 2006, a Direcção- da economia e pela adequação das áreas de estudo às necessidades da
Geral de Estudos, Estatística e Planeamento do Ministério do Trabalho economia real. Só pelo aproveitamento da massa cinzenta qualificada é que
e da Solidariedade Social, publicou os seguintes dados, referentes ao 2º a batalha da competitividade externa poderá ser ganha.
trimestre de 2006:

Desemprego de longa duração no total


Nível de instrução do desemprego, por nível de instrução

Nenhum nível de instrução 67,9%


Básico – 1º ciclo (4º ano de escolaridade) 60,5%

Básico – 2º ciclo (6º ano de escolaridade) 52,5%

Básico – 3º ciclo (9º ano de escolaridade) 49,3%

Secundário (12.º ano) 54,0%

Superior 35,4%


Bibliografia:
_Antunes, Margarida (2005), O desemprego na política económica, Coimbra Editora
_DGEEP (2006)- Boletim Estatístico (Agosto e Setembro de 2006), Ministério do Trabalho e da
solidariedade Social
_INE (2006) – Síntese Económica de Conjuntura (4º trimestre de 2006)
_INE(2006) – Estatísticas do Emprego (4º trimestre de 2006)
_ISCE – Instituto Superior de Ciências Educativas (2004)– Taxas de desemprego– Inquérito do
percurso dos Diplomados do Ensino Superior
A COLUNA | 13

margarita | fiambre | presunto | 4 stagioni | pesto | ‘do mar | atum | havana |


vegetal | pérola // pequena, média ou familiar + ingredientes à escolha //

pão quente, pizzaria e cafetaria Pérola da Arroteia Lda


rua da Arroteia 459-469, 4465-027 | S.Mamede Infesta | Matosinhos

//
e porque não participares também na próxima edição d’a Coluna? ...
liberta ideias, pensamentos, reflexões, críticas, observações, tornados
ou tsunamis de emoções, vontades, desejos ou repugnâncias, cores,
cheiros...ou simplesmente sensações... tudo o que tiveres e quiseres
partilhar, dar a conhecer, expor ou exorcizar!!!! envia para
aColuna@gmail.com
14 | A COLUNA

feedback

dissertações abreviadas ¶ O orgulho constitui o começo e o fim da nossa pessoa.


Por isso, nos consolamos, muitas vezes, nos momentos de pesar. Entramos num
mundo onde o passado e o futuro não têm qualquer significado. Apenas existe
aquele momento. Queremos gritar a todos que estamos longe de passar bem. Que
tempo terrível – pensamos – bastante insuportável. ¶ Não recebemos nenhum
sinal – qualquer sensação parece menos grata. Esquecemos o momento em que
não foram mais precisas as palavras nem os pensamentos, esquecemos a sensação
desse instante ... ouvimos, apenas, o silêncio. ¶ Estamos longe de ser as pessoas
mais felizes do mundo, porque nos vemos obrigados a contrariar os nossos desejos
quando temos conhecimento deles... ¶ Por vezes acontece uma pessoa ser mais
feliz aos trinta anos do que aos vinte... outras não... ¶ Ficaríamos contentes se
pudéssemos ter a certeza de tudo... até lá vamos experimentando o prazer e as
inquietações que varrem a monotonia e as ninharias da nossa vida quotidiana...
por Mandioka

Entre o diz que disse está o que se deixou por dizer...


Estou cá novamente a convidá-los para mais uma reflexão. Desta vez o temos alguém ou “alguéns” com quem podemos desabafar e acabamos por
assunto é “comunicação”, ou melhor, a falta dela. ¶ Sinto pena quando vejo contar tudo a essa(s) pessoa(s), menos àquela que deveria realmente ouvir.
amizades a terminarem, amores a acabar, famílias em conflito, assuntos por ¶ Queixume ou desabafo? E o que são as queixas, se não uma forma de
resolver e o silêncio a prevalecer. Muitas vezes temos a cisma de guardar desabafo ou vice-versa? Por isso, vos digo que gosto das pessoas que dizem
nas “gavetas” do nosso âmago, certos conteúdos pendentes e no meio tudo o que têm a dizer no acto do acontecimento e dizem o que pensam e
desses conteúdos estão aqueles relacionados com a falta de comunicação. o que sentem. Assim é mais fácil criar laços de amizade, ganhar confiança,
Imaginem as gavetas que são necessárias para guardar os assuntos ou seja, fortalecer relações. ¶ O peixe morre pela boca e o silêncio mata a
pendentes do dia - a - dia e ainda mais gavetas para aqueles assuntos que vítima. Então como é que ficamos? Às vezes fala-se de mais e às vezes fala-se
já estão a mofar há muito tempo e que de vez em quando, vamos lá ao de menos. ¶ E os segredos? Os segredos não devem ser ditos? Mas existem
fundo buscá-los para dar uma vista de olhos com a memória e voltamos a segredos que todos sabem. Será que um segredo pode ser sempre um
guardá-los. Agora imaginem todos esses assuntos acumulados sobre uma segredo? Pode um segredo ser guardado por uma pessoa só e perdurar no
secretária…Serão tantos que acabarão por ficar empilhados até ao ponto de tempo até o seu termo? E o que é o segredo se não um forte aliado do medo?
nos tapar a visão e, consequentemente, vemos apenas todo esse conteúdo ¶ Existem muitos silêncios, segredos e poucas atitudes. ¶ Até há bem pouco
à nossa frente, impossibilitados de ver outros aspectos da vida. Isso é mau… tempo um amigo meu terminou a sua relação com a namorada e perguntei-
o acumular desses assuntos acabam por aumentar as dores de cabeça, lhe como isso pôde acontecer, uma vez que tinham uma relação que parecia
dores de estômago, stress, etc. Quando digo comunicação, estou a querer ser estável. Ele respondeu-me que não havia comunicação, eram capazes de
dizer de um modo abrangente e não somente o facto de falar com os outros falar sobre o tempo, política, religião, etc., mas sobre eles próprios e sobre
propriamente em si. Existem muitas formas de comunicar. Comunicar sentimentos….nada. Até que um dia uma situação desagradável aconteceu
consigo próprio, com a Natureza, com Deus, com o corpo, com o tempo… e como não se conheciam sentimentalmente… acabou… e sem saber
Cada um com os seus meios de se corresponder com a vida. Mas aí vamos exactamente o porquê. ¶ Meus amigos e amigas, sei que pode ser difícil falar
entrar noutros assuntos. Vamos cingir-nos ao facto de nos expressarmos o que pensamos e mais ainda o que sentimos. Mas acreditem que o silêncio
por meio de atitudes e palavras. ¶ Ainda no ano passado numa conversa é pior e a comunicação pode evitar muitas chatices. Considero o silêncio
com a nossa psicóloga, comentei que estava impressionado com facto de como o vácuo num espaço e no tempo. ¶ Agora imaginem novamente a
haver muitos colegas com stress. E ao fim da conversa apercebi-me de que mesma secretária com as mesmas condições referidas anteriormente, mas
desde então ela tem andado muito ocupada. Isso significa que os colegas desta vez com papéis em branco a representar o silêncio e com cofres onde
estão a recorrer cada vez mais aos seus serviços e querem esvaziar um se guarda os segredos. ¶ Pois bem…Deixo-vos com essa reflexão para cada
pouco a “secretária” dos assuntos pendentes. Assim, diminui o pensamento um encontrar a vossa própria resposta e organizarem melhor as vossas
errado de que os psicólogos são apenas para os malucos. ¶Todos nós secretárias. por Rubens Pereira
A COLUNA | 15

por Sony Teixeira

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asia s!
somos dem eriência que tenhamo
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love
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a busca, toda a procu
e porquê? Pura estupidez?
defendo tanto a insati
sfação como o sonh
já de si é in o em alcançar a felicid
sa ti sf ade…pois o ser huma
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lmes as o sim so a felicida
rom plesme de quase se
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prova o-te” dit mo uma uto
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00 | A COLUNA

*carnaval iscapiano//07
A COLUNA | 17

cooltura

7 abril | Porto | Porto-Rio


Devil In Me + July Thirteen + Genoflie + Sexo No Anexo

14 abril | Porto | Porto-Rio


The Vicious Five + The Vipers

14 abril | 16:00 | Casa da Música


Stefan Sagmeister...o trabalho da Sagmeister Inc., nascido na Áustria e formado em design gráfico
na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, foi já exposto em Zurique, Viena, Nova Iorque, Berlim,
Tóquio, Osaka, Praga, Colónia e Seúl. Nesta conferência Stefan Sagmeister irá falar sobre o seu
trabalho e fazer uma apresentação do sistema que desenhou para a nova imagem da Casa da
Música.

14 abril | 23:00 | Casa da Música | Parque | 15€


Urban Vibe | Dizzee Rascal | Deize Tigrona | Tetine | Buraka Som Sistema

16 abril | Santa Maria da Feira | Europarque


Marillion + Corvos

18 abril 2007 | 22:00 | Porto | Casa da Música | Sala Suggia | 30€


Sangam (Charles lloyd | Zakir Hussain | Eric Harland)...a palavra «sangam» pode querer dizer
confluência, ou encontro, e ilustra bem a filosofia subjacente ao trio que Charles Lloyd reuniu para
prestar homenagem, em 2004, ao baterista e amigo Billy Higgins. Sob o signo da improvisação e da
comunicação pela improvisação, nenhum dos músicos pretende o protagonismo, cedendo de boa
vontade o espaço aberto pelo instante criativo. O trio Sangam tem obtido uma recepção entusiástica
por parte da imprensa internacional e da crítica, revelando a actualidade de um músico em actividade
há cerca de 50 através da combinação de sonoridades orientais com o culto da liberdade musical.

20 abril | Santa Maria da Feira | Cine-Teatro António Lamoso


Luís Represas & João Gil

21 abril | 21:30 | Porto | Coliseu | 20 a 35€


Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

25 abril | 21:00 | Porto | Casa da Música | Sala 2


Drumming (Grupo de Percussão)...José Afonso é um nome indissociável da canção de intervenção
em Portugal e inspira obras de vários compositores portugueses, responsáveis pelos arranjos para
percussão e voz de alguns dos seus mais célebres temas. Na companhia de JP Simões, ex-vocalista
dos Belle Chase Hotel, o Drumming regressa à Sala 2 com um espectáculo especialmente desenhado
para celebrar o 25 de Abril e os vinte anos da morte de José Afonso.

27 abril | Póvoa do Lanhoso | Universos


Veados Com Fome + The Scoundrels | Póvoa de Lanhoso – Universos

1 maio | Porto | Fundação Serralves


Folk Songs Project

3 maio | Braga | Theatro Circo


Joanna Newsom

5 maio | 22:00 | Santa Maria da Feira | Cine-Teatro António Lamoso


Jorge Palma
18 | A COLUNA

desportivo

O verdadeiro vencedor não é aquele que IV circuito universitário bodyboard-surf da Escola Superior de Tecnologia do Mar
vence, mas o que faz por vencer… 2006-2007 | 1ª Etapa por Nuno Beleza
Com um novo ano académico à porta surgem sempre novas festas, novos convívios e... como
¶ Prova disso estão as equipas de não podia deixar de ser, a inauguração de um novo Circuito Universitário! ¶ Nos dias 15 a 17
atletismo e de futsal feminino, que tanto de Dezembro a ESTM em conjunto com a Federação Portuguesa de Surf levaram a cabo a
nos Campeonatos Nacionais Universitários 1ª Etapa do IV CIRCUITO UNIVERSITÁRIO BODYBOARD/SURF ESTM 2006/2007. A praia
de Atletismo - Pista Coberta - como nos de Supertubos, na pacata cidade de Peniche, foi o palco elegido para esta etapa. Considerada
Campeonatos Académicos do Porto como um dos melhores “spots” a nível internacional para a prática do Surf e do Bodyboard,
competiram com todo o entusiasmo e força, Supertubos e o Deus Neptuno proporcionaram um fim-de-semana de luxo onde a boa disposição
próprios do espírito iscapiano. entre competidores e o ambiente verdadeiramente académico foram uma constante. Este
¶ Num ambiente onde quase se respirava evento contou com cerca de 120 inscritos na geral - Bodyboard/Surf Open e Bodyboard/Surf
alta competição, devido aos muitos atletas Feminino – em que alguns dos participantes correm provas como o Nacional, Europeu e Mundial
federados, o ISCAP gritou mais alto. Na das respectivas modalidades. ¶ A representação do nosso Mui Nobre Instituto Iscapiano foi
prova dos 60m femininos do Campeonato escolhida a dedo. Atletas como Nuno Beleza (Bodyboard), João “Johny” Cândido (Bodyboard)
Nacional Universitário de Atletismo - Pista e Tiago Salvador Santos (Bodyboard) foram as armas secretas utilizadas para bombardear a
Coberta - a nossa representante Ana etapa. Nos bastidores encontravam-se Afonso “Leça” Silva e Orlando “The Mix” que deram todo
Marques, ainda a recuperar de uma lesão o apoio moral e imoral q.b.!!!“Leça” com as suas gargalhadas inconfundíveis e Orlando com as
na coluna, obteve um excelente segundo suas “piadas de bolso” deram um ar da sua graça e tornaram tudo mais fácil para os nossos
lugar, com a marca de 7.99s. Nas séries representantes. ¶ Após a MEGA FESTA de NATAL do nosso Instituto, com Dj Nuno Beleza
que sucederam esta mesma prova ficámos a tocar a noite toda e a não deixar que os ânimos acalmassem de maneira alguma, a trupe
igualmente muito bem representados. iscapiana fez-se à estrada – de directa – tendo um único objectivo em mente: trazer o troféu
Janeth Ferreira classificou-se, também, em para casa!!! ¶ A chegada dos nossos atletas ao famoso “ponto-de-encontro” foi celebrada da
segundo lugar na sua série. ¶ A prova dos melhor forma; boas ondas com power estavam à espera deles onde se pode observar bom
800m femininos contou com a presença de nível de free-surf por parte de “Johny” e Salvador sacando uns tubos bem ocos! ¶ Dia 16 – o
Catarina Tavares, representante do ISCAP, início da competição – foi, sem dúvida, o melhor dia de ondas que chegaram às margens dos
entre as demais atletas, classificando-se Supertubos. Manobras mirabolantes e “salões” incríveis foram uma constante naquele dia. Tiago
na sexta posição. ¶ Na prova do salto em Salvador Santos foi a nossa primeira arma a ser utilizada nos Back 14 (fase da prova anterior
comprimento feminino fomos surpreendidos ao Main Event – 1/8 de Final). O nervosismo e a falta de escolha de ondas boas foram os seus
pela atleta Rita Oliveira e pela atleta Janeth principais inimigos, no entanto, é um atleta que merece estar nos lugares cimeiros. ¶ Ao final
Ferreira, que dada a inexistente experiência, do dia, foi a vez de Nuno Beleza que entrou nos TOP 16 (1/8 de Final) tal como “Johny”. Beleza
se classificaram em sétimo e nono lugar entrou com muita garra e vontade de vencer o heat já que tinha pela frente o competidor Pedro
respectivamente. ¶ Fervorosa foi a prova Beijoco que venceu uma etapa em 2003/2004. Contudo, no meio de tubos ocos e “el rollos”
dos 1500m masculinos que mais atletas potentes, viu a sua bateria a ser cancelada devido a uma má gestão por parte do staff da prova.
chamou à competição. Num universo de Foi obrigado a comparecer na manhã de Domingo (dia 17) pelas 8 horas para repetirem o
29 atletas, David Ferreira do ISCAP obteve heat. Não se intimidou e passou a fase com destaque. ¶ João “Johny” Cândido entrou também
o décimo primeiro lugar. ¶ Um verdadeiro nos 1/8 de Final, já que era TOP 16 (um lugar de prestigio que é atribuído aos atletas mais
esforço demonstraram, de igual forma, antigos do Circuito). Para “Johny”, o tubo no “inside” nos últimos minutos da bateria não chegou
as atletas que constituem a equipa de para garantir a sua passagem para a Final. Restou-nos, assim, contar com Beleza até ao final
futsal feminino. Após meses de treinos e do evento. ¶ O ambiente contagiante dos seus companheiros de equipa em que a inspiração
aquisição de conceitos teóricos, práticos e futebolística de Orlando “The Mix” ou o incentivo matinal de “Johny” (a pôr a pé as tropas pelas
estratégicos, foi realizado o Campeonato 7 horas da matina!) ou até mesmo o apoio das meninas da ESTM ajudaram a concretizar um
Académico do Porto que veio provar o sonho há muito desejado: a chegada à FINAL e o merecido lugar no pódio! ¶ A Grande Final foi
seu meritório valor. ¶ No nosso grupo constituída por 4 atletas, Nuno Beleza (ISCAP), Manuel Centeno (FAUP), Hélder Mendes (ESCE) e
ficaram a FCUP – Faculdade de Ciências da João Pinheiro (UA). Competidores como Centeno (actual Campeão Mundial ISA Surfing Games)
Universidade do Porto, o ISMAI – Instituto não lhe facilitaram a vida rumo à vitória. Beleza iniciou bem a bateria com um Tubo “à moda do
Superior da Maia e a FEUP – Faculdade de Porto”; contudo, os últimos 50 segundos foram-lhe fatais: Centeno apanha uma onda de “set” e
Engenharia da Universidade do Porto. Na acerta, Beleza arrisca na seguinte e falha! Apesar disso, não desanimou, pois foi algo que nunca
primeira volta a nossa equipa defrontou a tinha alcançado, um belíssimo 3º Lugar numa prova Universitária a nível Nacional! ¶ Todos os
FCUP vencendo por 5-1. atletas iscapianos estão de parabéns. Agora espera-se que a etapa de Abril/Maio corra ainda
melhor com mais participantes do ISCAP. Os nossos agradecimentos à AE ISCAP por todo o
apoio financeiro e logístico que nos puderam disponibilizar, pois sem esse eles a nossa
presença não era garantida.
Para consultas mais pormenorizadas consulte o site http://www.cubs.estm.ipleiria.pt/
Ficam os resultados para a história:

2006-2007 | Open Bodyboard


classificações da 1ª etapa
1 Manuel Centeno- Univ. do Porto
2 Hélder Mendes- E.S.Ciências Empresariais
3 Nuno Beleza- I.S.C.A.P.
4 João Pinheiro- Univ. do Algarve
17 João Cândido- I.S.C.A.P.
41 Tiago Salvador- I.S.C.A.P
* R: manga | dentes | olho | haste | brinco | sinal no nariz | botão no colarinho
A COLUNA | 19

clip
clip
signos iscapianos ...
h Cantina 1 de Janeiro a 1 de Fevereiro Eu senti-a outra vez, esta paixão
Amor: Come morangos e o teu amor dar-te-á atenção. Dei-o outra vez, o meu coração
Dinheiro: Compra o “Quem Quer ser milionário”. Mas nada parece certo, o amor parece morrer
Saúde: Cenoura com arroz para a diarreia.
ISCAP: Os exames já passaram, porque estás a estudar agora? Eu não me posso ajudar mais, tu não deixas
i Bar do Fred 2 de Fevereiro a 1 de Março Viajo pelos teus olhos e vejo-te a fugir
Amor: Oferece castanhas à tua cara metade…na falta dela, azar! O tempo realmente voa pareces ser tão certeira.
Dinheiro: Nestes meses não terás disto. Acertastes no coração, tão bem.
Saúde: Apanha menos “mocas” e não andarás tão esgazeado/a.
ISCAP: Já ias às aulas pelo menos uma vez por semana, não? Eu vi o amor e ela disse – “vai-te embora”
^ Bilhar 2 de Março a 1 de Abril Fiquei a chorar
Amor: decide-te….ou esse amor ou… o teu cão! Perfurou até à alma
Dinheiro: investe tudo em guardanapos. Derrame seco, frio e difícil de superar
Saúde: Toma batido de cebola para as varizes.
ISCAP: Joga mais bilhar… faz-te bem à pele. Conquistas pela tua simpatia
_ Matrecos 2 de Abril a 1 de Maio És toda doçura num misto de bondade
Amor: Vai melhorar… não sei bem como nem porquê… És terramoto de olhar solto
Dinheiro: Que te hei-de dizer? Get a Job! Não o consegues evitar
Saúde: Como és hipocondríaco não vou estar para aqui a estender-me.
ISCAP: Terás uma aventura “caliente” atrás do caracol. E tu viste o meu lado negro
` Jardim 2 de Maio a 1 de Junho Não te fizestes rogada e sem dizeres nada
Amor: Continua a fazer de conta que amas essa pessoa. Obrigaste-me a respirar o mais puro dos ares
Dinheiro: Continuarás a viver com a pasta dos papás. E o dia foi mais alegre, o teu sorriso fez-me chorar
Saúde: Intoxicação cerebral. Foi a loucura do dia, a loucura de te amar
ISCAP: A aula de matemática causa-te náuseas…
a Bar da AE 2 de Junho a 1 de Julho Sei que serei esquecido, é assim a lei do mundo
Amor: Vais-te divorciar para casares com a vizinha. Um sonho bom, bonito e profundo
Dinheiro: Torna-te um excêntrico se ganhares o euromilhões. Que dura apenas um segundo
Saúde: Arranca as unhas para parares de as roer! Amor, paixão, doces sonhos que se vão
ISCAP: Come 10 panikes todos os dias para teres dentes brancos.
b Sala de aula 2 de Julho a 1 de Agosto Então no fim restam apenas soluções
Amor: O teu par vai-te oferecer uns patins. De um podre coração
Dinheiro: Parte o mealheiro do porquinho, já está na hora. Que se ajoelha e pede perdão
Saúde: Pasta de bacalhau para as gengivas – experimenta.
ISCAP: Pára de adormecer nas aulas. E tudo o que consegui então
c Reprografia 2 de Agosto a 1 de Setembro Nesta paixão silenciosa
Amor: Mudarás de casa. Irás viver com a tua avó. Foi tocar em sentimentos...
Dinheiro: Aumento da semanada em…€0,05 cêntimos. ... E explodiste no meu coração....
Saúde: Cheiras a podre. Estás vivo/a? por Td Kurt
ISCAP: Deixa de beijar as paredes do teu instituto, já sabemos que o amas!
d Entrada principal 2 de Setembro a 1 de Outubro
Amor: A Pamela Andersen acabará contigo.
Dinheiro: Receberás uma herança… de caramelos.
Saúde: Para essas estrias bebe muito “ajax”.
ISCAP: Vais adormecer nas escadas do 2º piso.
e Fundo do caracol 2 de Outubro a 1 de Novembro
Amor: Sexo com o teu “love” não está previsto para os próximos meses!
Dinheiro: Arruma uns carritos.
Saúde: Ananás com espinafres…excelente para os espirros.
ISCAP: Vais ter uma grande surpresa….senta-te no bar e espera…
f Sala de informática2 de Novembro a 1 de Dezembro
Amor: A tua marca de preservativos vai patrocinar-te….
Dinheiro: Procura bem nos teus bolsos….pode ser que encontres…1 cêntimo.
Saúde: Vai até ao centro de saúde… vais conhecer um paciente especial…
ISCAP: Deixa de ir ao jardim…fumar um!
g Parque de estacionamento2 de Dezembro à passagem d´ano
Amor: Aquele contínuo anda a fazer-te olhinhos….deve ser amor!
Dinheiro: Vais ganhar o 7º prémio da lotaria da Gertrudes.
Saúde: Farinha de pau para aumentar o….raciocínio.
ISCAP: O gato preto ouve-te…senta-te ao lado dele e verás que tenho razão.

por Sony Teixeira


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São Mamede Infesta | tlf: 22 015 31 33

Sanecópia | rua da arroteia nº473 | tel/fax 229010274 Olga Bolos | rua da arroteia nº369

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