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PEDRO ROCHA, nacionalidade ..., estado civil ...., profisso...., RG n ...., por seu
procurador infra-assinado, vem, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia requerer o
RELAXAMENTO DA PRISO EM FLAGRANTE, com base no art. 310, inciso I, Cdigo de
Processo Penal e art. 5, LXV, da Constituio Federal/88, pelos fatos e fundamentos jurdicos a
seguir expostos
I DOS FATOS
O requerente foi preso em flagrante, acusado de ter praticado, em tese, o delito de roubo
majorado tentado.
O auto de priso em flagrante foi lavrado e encaminhado autoridade judiciria.
Todavia, a priso deve ser relaxada, porque absolutamente ilegal.
II DO DIREITO
A) DA ILEGALIDADE MATERIAL
A.1) DO FLAGRANTE PREPARADO
O requerente foi preso acusado de ter praticado, em tese, o crime de roubo majorado tentado.
Todavia, trata-se de priso ilegal, j que um policial disfarado convenceu o requerente a ingressar na
agncia bancria e anunciar o assalto, momento em que foi preso em flagrante (INFORMAO EXTRADA
DO ENUNCIADO). Trata-se de hiptese de flagrante preparado, nos termos da Smula 145 do Supremo
Tribunal Federal, segundo a qual no configura crime quando a preparao do flagrante pela polcia torna
impossvel a sua consumao.
Logo, em se tratando de flagrante preparado e crime impossvel, previsto no artigo 17 do Cdigo
Penal, verifica-se que a priso ilegal, devendo ser relaxada.
B) DA ILEGALIDADE FORMAL
B.1) Da ausncia de advogado
A autoridade policial dispensou a presena de advogado na lavratura do auto de priso em
flagrante (INFORMAO EXTRADA DO ENUNCIADO). Todavia, nos termos do artigo 306, 1, do Cdigo
de Processo Penal, e artigo 5, LXIII, da Constituio Federal/88, o preso tem direito presena de