You are on page 1of 23

FISP – FACULDADES INTEGRADAS DE SÃO PAULO

CURSO DE ENGENHARIA DE ELÉTRICA

ELETROMAGNETISMO

ANÁLISE VETORIAL

PROFª Drª FABIANA APARECIDA TOLEDO SILVA

SÃO PAULO / 2002


SUMÁRIO
1 – Introdução .......................................................................... 01

2 – Análise Vetorial .................................................................. 01

2.1 – Campos Escalares ........................................................ 01

2.2 – Campos Vetoriais .......................................................... 01

2.3 – Álgebra Vetorial ........................................................... 02

2.4 – Sistemas de Coordenadas .............................................. 06



2.5 – Operador Nabla ( ∇ ) .................................................... 13

2.6 – Exercícios ..................................................................... 17

2.7 – Exercícios Complementares ........................................ 20

3 - Questionário ....................................................................... 21

4 - Bibliografia......................................................................... 21
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 1

1. INTRODUÇÃO

A linguagem da teoria de campo eletromagnético é fundamentalmente


matemática e, em particular, fortemente baseada na análise matemática.
Como em muitos casos uma apresentação matemática da análise vetorial é
bastante abstrata, e como certos aspectos desta análise vetorial são particularmente
essenciais ao estudo da teoria do campo eletromagnético, torna-se aconselhável
uma rápida discussão dos aspectos principais dessa matéria.

2 - ANÁLISE VETORIAL

É um processo matemático para abreviar as complicações matemáticas.

• Campo : define-se um campo como a especificação de uma certa grandeza


ao longo de toda uma região.

2.1- CAMPOS ESCALARES

• Quando a cada ponto da região do espaço corresponde um escalar.

Exemplos : campos de temperatura, densidades, potenciais, massa, volume,


resistividade.

Seja Φ( x, y, z ) = x 2 + y 2 + z 2 , onde, para cada valor constante de Φ define-se uma


superfície.

2.2- CAMPOS VETORIAIS

• Quando a cada ponto ( x, y, z ) da região do espaço corresponde um vetor.

Exemplos : campos de velocidade, gravitacional, elétrico, magnético.


_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 2

→ → → → →
Seja ∇( x, y, z ) = xy ax + y 2 z a y + 3xyz a z , onde ∇ define um campo vetorial.

2.3- ÁLGEBRA VETORIAL

→ → → → → → → →
A = Ax a x + Ay a y + Az a z e B = Bx a x + B y a y + Bz a z

2.3-1. Os vetores podem ser somados ou subtraídos. Ou seja :

→ → → → →
A ± B = ( Ax ± B x )a x + ( Ay ± B y )a y + ( Az ± B z )a z

2.3-2. As leis associativa, distributiva e comutativa são válidas. Isto é :

→ → → → → →
A + ( B +C ) = ( A + B )+C

→ → → →
k(A+ B ) = k A+ k B

→ → → →
A+ B = B + A

2.3-3. Produto escalar de dois vetores é por definição

→ →
A ⋅B =| A | ⋅ | B | ⋅ cosθ AB (" A escalar B " )

→ → → →
A⋅ B = B ⋅ A

→ →
θ AB repre sen ta o menor ângulo entre os vetores A e B

→ → → → → →→
A ⋅( B +C ) = A ⋅ B + AC (distributiva)
→ → → 2
OBS.: A ⋅ A = A = A
2
= Ax2 + Ay2 + Az2

Operacionalmente o produto escalar é definido como:


_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 3

→ →
A ⋅ B = Ax B x + Ay B y + Az B z
→ → → → → → → → → → → →
a x ⋅a y = a y ⋅a x + a x ⋅a z + a z ⋅a x + a y ⋅a z + a z ⋅a y = 0
→ → → → → →
a x ⋅a x = a y ⋅a y + a z ⋅a z = 1

Uma das aplicações mais importantes do produto escalar é a de encontrar a


componente de um vetor numa dada direção.

→ →
Exemplo 1: Obter a componente (escalar) de B na direção de um unitário a :

→ → → → →
B⋅ a = | B | ⋅ | a | cosθ Ba =| B | cosθ Ba

→ →
B B

θ B,a
→ → θ B,a
→ →

→ →
a a
→ → → → →
B⋅ a B 
 ⋅aa
 
⇓ ⇓
componente escalar componente vetorial

Figura 1

( Produto Escalar = “ Projeção” )

→ → → → → → →
Exercício 1 : Dados A = 2 a x + 4 a y − 3 a z e B = a x − a y , calcule :
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 4

→ →→
a)  A⋅ B  a x
 

→ →
b) B⋅ a x

→ →
c) A⋅ a z

2.3-4. Produto vetorial de dois vetores é definido por:

→ → → → →
A× B = n | A | ⋅ | B | sen θ AB (" A vetorial B" )

→ →
θ AB é o menor ângulo entre A e B

→ → →
n é o vetor unitário normal ao plano formado por A e B
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 5

Como todo plano possui duas direções orientadas normais, a partir de um


determinado ponto, torna-se necessário especificar qual o sentido da normal
→ →
correspondente ao produto A e B . Para isto utiliza-se a “regra da mão direita”.

Figura 2 – Regra da Mão Direita

Sendo:


A − dedo indicador

B − dedo médio
→ →
A × B − dedo polegar

→ → → →
A× B = − B × A

Aplicando-se o produto vetorial aos vetores unitários encontra-se :

→ → → → → → → →
a x ×a y = a z a y ×a z = a x z a x ×a x 0
→ → → → → → → →
a x ×a z = − a y a z ×a x = a y z a y ×a y = 0
→ → → → → → → →
a y ×a x = − a z a z ×a y = − a xz a z ×a z = 0

O cálculo do produto vetorial por meio da sua definição exige mais trabalho
que o cálculo do produto escalar pois precisamos não somente encontrar o ângulo

entre os vetores, mas também encontrar a expressão para o vetor unitário normal n .
Este trabalho pode ser evitado usando-se componentes cartesianas para os dois
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 6

→ →
vetores A e B , expandindo-se então o produto vetorial em soma de novos
produtos vetoriais simples, cada um envolvendo dois vetores unitários:

→ → → → → → → →
A × B = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) × ( B x a x + B y a y + B z a z )
→ → → → →
A × B = ( Ay B z − Az B y ) a x + ( Az B x − Ax B z ) a y + ( Ax B y − Ay B x ) a z

ou escrito de uma forma mais fácil de ser interpretada : (determinante)


→ → →
ax ay az
→ →
A × B = Ax Ay Az
Bx By Bz

→ → → → → → → → → →
Exemplo 2 : Determine A× B , dados A = 2 a x − 3 a y + a z e B = −4 a x − 2 a y + 5 a z

2.4- SISTEMAS DE COORDENADAS

A posição de um ponto no espaço pode ser referida sem ambigüidade a um


sistema de coordenadas adequado no espaço, do mesmo modo como no plano. São
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 7

de uso corrente três sistemas distintos: coordenadas cartesianas, coordenadas


esféricas, coordenadas cilíndricas.

Figura 3 – Sistema de Coordenadas Cartesianas

Figura 4 – Sistema de Coordenadas Cilíndricas

Figura 5 – Sistema de Coordenadas Esféricas


_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 8

Se um dado problema apresentar simetria esférica ou cilíndrica, poder-se-á


empregar o sistema cartesiano. Há casos, entretanto, onde as soluções não
mostram simetria no sistema cartesiano, assumindo inclusive, características
complicadas se o mesmo for empregado. Sendo assim sempre que surgir um
problema onde seja evidente a simetria esférica, usaremos o sistema de
coordenadas esféricas, o mesmo ocorre para o caso de haver simetria cilíndrica.
Para relacionar um sistema com outro, inspecionando a figura acima chega-se a:

a) CARTESIANO E CILÍNDRICO

Figura 6

ρ = x2 + y2 >0
x = ρ cos φ
 y
y = ρ cos φ ou φ = arctg  
 x
z=z
z=z

Vê-se com isto, que facilmente transformamos uma função escalar de um


sistema para o outro.
Já uma função vetorial, expressa em um sistemas de coordenadas, requer
duas etapas a fim de ser expressa em outro sistema, devido ao fato de que
geralmente é necessário um outro conjunto de componentes vetoriais.
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 9


Seja um vetor A dados em coordenadas cartesianas:
→ → → →
A = Ax a x + Ay a y + Az a z , onde as componentes são função de x, y e z . Agora

queremos encontrar um vetor em coordenadas cilíndricas:

→ → → →
A = Aρ a ρ + Aφ aφ + Az a z onde as componentes são função de ρ , φ e z .

1o) Mudança das Componentes:

Para encontrar qualquer uma das componentes, devemos lembrar da


discussão sobre o produto escalar a qual estabelece que quando se deseja a
componente em uma direção, ela pode ser obtida efetuando-se o produto escalar
unitário na direção desejada pelo vetor em questão:

→ → → → → →
Aρ = A ⋅a ρ Aφ = A ⋅aφ Az = A ⋅a z

Desenvolvendo os produtos escalares:

→ → → → → → → →
Aρ = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) a ρ = Ax a x ⋅ a ρ + Ay a y ⋅ a ρ
→ → → → → → → →
Aφ = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) a φ = Ax a x ⋅ a φ + Ay a y ⋅ a φ

2o) Determinar os produtos:

→ → → →
a x ⋅ a ρ = cos φ a x ⋅aφ = − sen φ
→ → → →
a y ⋅a ρ = sen φ a y ⋅ aφ = cos φ

∴ Aρ = Ax cos φ + Ay sen φ

Aφ = − Ax sen φ + Ay cos φ
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 10

→ → → →
Exercício 2 : Transformar o vetor B = y a x − x a y + z a z em coordenadas cilíndricas.

b) CARTESIANO E ESFÉRICO

Figura 7
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 11

ρ = x2 + y2 + z2 > 0
x = ρ sen θ cos φ
 
θ = arccos 
z
y = ρ cosθ cos φ ou (0° ≤ θ ≤ 180°)
 x2 + y2 + z2 
z = ρ cosθ  
 y
φ = arctg  
x

A mudança de variáveis e componentes segue o mesmo processo anterior:

→ → → →
A = Aρ a ρ + Aθ aθ + Aφ aφ

→ → → → → →
Aρ = A ⋅a ρ Aθ = A ⋅aθ Aφ = A ⋅aφ

→ → → → → → → → → →
Aρ = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) a ρ = Ax a x ⋅ a ρ + Ay a y ⋅ a ρ + Az a z ⋅ a ρ

Aρ = Ax sen θ cos φ + Ay sen θ sen φ + Az cosθ

→ → → → → → → → → →
Aθ = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) a θ = Ax a x ⋅ a θ + Ay a y ⋅ a θ + Az a z ⋅ a θ

Aθ = Ax cosθ cos φ + Ay cosθ sen φ − Az sen θ

→ → → → → → → → → →
Aφ = ( Ax a x + Ay a y + Az a z ) a φ = Ax a x ⋅ a φ + Ay a y ⋅ a φ + Az a z ⋅ a φ

Aφ = − Ax sen φ + Ay cos φ
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 12

→  xz  →
Exercício 3 : Determine os três componentes esféricos do vetor G =  a x
 y
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 13


2.5- OPERADOR NABLA ( ∇ )
Relembremos inicialmente que uma função escalar f dependendo de mais de
uma variável, por exemplo x, y e z , coordenadas do sistema cartesiano de eixos, é
notada sob a forma
f ( x, y , z )
e cujas derivadas parciais, se existentes, são notadas:

∂f ∂f ∂f
, ,
∂x ∂y ∂z


O operador nabla ( ∇ ) é um vetor, que em coordenadas cartesianas possui
os seguintes componentes:
→ ∂ ∂ ∂
∇ =  , , 
 ∂x ∂y ∂z 

Que será freqüentemente escrito sob a forma.

→ ∂ → ∂ → ∂ →   ∂ → ∂ → ∂ →
∇ =  a x + a y + a z  =  i + j + k 
 ∂x ∂y ∂z   ∂x ∂y ∂z 

→ → →
Onde a x , a y , a z são os vetores unitários ortogonais do sistema de
coordenadas retangulares ou cartesianas.
Nabla é um operador matemático ao qual, isolado não podemos associar
nenhum sentido geométrico. É na interação de nabla com outras grandezas que ele
passará a ter um significado geométrico.

Se definirmos agora um vetor A de componentes Ax , Ay , Az que também

dependam de x , y, z , ∇ (nabla) poderá interagir com um vetor ou com um escalar,
sob a forma mostrada abaixo:
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 14

  → → →

 → − produto escalar : ∇⋅ A = div A ⇒ escalar


! 
A
vetor  → → →
 − produto vetorial : ∇× A = rot A ⇒ vetor
→ 



!
vetor  →
 U! − produto : ∇⋅ U = gradU ⇒ vetor
escalar




Obs.: “O operador Nabla é definido apenas em coordenadas cartesianas.”

Podemos calcular estas três expressões:

DIVERGÊNCIA

→ → → ∂Ax ∂Ay ∂Az


• Cartesianas div A = ∇⋅ A = + +
∂x ∂y ∂z

→ → → 1 ∂ ( ρAρ ) 1 ∂Aφ ∂Az


• Cilíndricas div A = ∇⋅ A = + +
ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z

→ → → 1 ∂ 2 1 ∂ 1 ∂Aφ
• Esféricas div A = ∇⋅ A = (r Ar ) + ( Aθ sen θ ) +
r ∂r
2
r sen θ ∂θ r sen θ ∂φ

GRADIENTE

→ ∂U → ∂U → ∂U →
• Cartesianas gradU = ∇ U = ax+ ay+ az
∂x ∂y ∂z

→ ∂U → 1 ∂U → ∂U →
• Cilíndricas gradU = ∇ U = aρ + aφ + az
∂ρ ρ ∂φ ∂z
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 15

→ ∂U → 1 ∂U → 1 ∂U →
• Esféricas gradU = ∇ U = ar + aθ + aφ
∂r r ∂θ r sen θ ∂φ

ROTACIONAL

• Cartesianas
→ → →  ∂A ∂Ay  →  ∂Ax ∂Az  →  ∂Ay ∂Ax  →
rot A = ∇ × A =  z −  a x +  −  a y +  −  a z
 ∂y ∂z   ∂z ∂x   ∂x ∂y 

• Cilíndricas
→ → →  1 ∂Az ∂Aφ  →  ∂Aρ ∂Az  → 1  ∂ ( ρAφ ) ∂Aρ →
rot A = ∇ × A =  −  a ρ +  −  a φ +  −  a z
 ρ ∂φ ∂z   ∂z ∂ρ  ρ  ∂ρ ∂φ 

• Esférica
→ → →  1 ∂ ( Aφ sen θ ) ∂Aθ →
rot A = ∇ × A =  −  a r +
 r sen θ ∂θ ∂φ 

1  1 ∂Ar ∂ (rAφ )  → 1  ∂ (rAθ ) ∂Ar  →


 −  aθ +  −  aφ
r  sen θ ∂φ ∂r  r  ∂r ∂θ 

2.6- EXERCÍCIOS

1. Seja Φ = xy 2 + yz 3 . Achar a derivada direcional no ponto (0 ,1 , 2) , na orientação


→ → → →
do vetor V = a x + 2 a y + a z .
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 16

2. Dada a superfície xyz 2 = 4 , obter o vetor unitário normal à superfície no ponto


(1 ,1 , 2)

2. Seja a função r , distância de um ponto M ( x , y , z ) à origem O(0 , 0 , 0) . Determinar


o gradiente desta função .
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 17

→ → → → → →
3. Dado A = e 5 x a x + 2 cos y a y + 2 sen z a z , calcule ∇⋅ A na origem.

→ → → →
4. Dado B = 2 ρ cos 2 φ a ρ + 3 ρ 2 sen z a φ + 4 z sen 2 φ a z .
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 18

→ → → →
5. Dado C = ρ sen θ a ρ + 13φ a θ + 2 ρ a φ .

6. Dado o campo vetorial genérico :

→ → → → →
A = ( y cos bx) a x + ( y + e x ) a z , calcule ∇× A
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 19

→ → →
7. Dado o campo vetorial genérico A = 5e − ρ cos φ a ρ − 5 cos φ a z , em coordenadas
→ → 3π
cilíndricas, pede-se ∇× A em (2 , , 0)
2
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 20

→ →
8. Dado o campo vetorial genérico A = 10 sen θ a θ , em coordenadas esféricas, pede-
→ → π
se ∇× A em (2 , , 0)
2

2.7- EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES [2]

Resolva os seguintes exercícios :

EXERCÍCIOS PÁGINA
E1.1, E1.2 7
E1.3 9
E1.4 11
E1.5 15
E1.6, E1.7 16
E1.8, E1.9, E1.10 19
31 21
_____________________________________________________________________
Análise Vetorial 21

4- QUESTIONÁRIO

1) Definir Derivada Direcional e Gradiente.


2) Definir divergência de uma função vetorial.
3) Definir Rotacional de uma função.

4) O que é o operador ∇ (nabla)?
5) Qual é o significado físico do Divergente?
6) Qual é o significado físico do Rotacional?
7) Qual é o significado físico do Gradiente?

5- BIBLIOGRAFIA

[1] MARTINS, N. “Introdução à Teoria da eletricidade e do Magnetismo”., Editora


Edgard Blucher Ltda, 2a Edição, 1975.

[2] HAYT JR, W. H. “Eletromagnetismo”. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, ,


3a Edição, 1983.

[3] QUEVEDO, C. P. “Eletromagnetismo”. Edições Loyola, 1993.

[4] EDMINISTER, J. A. “Eletromagnetismo – 310 Problemas Resolvidos”. Coleção


Schaum, Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1980

You might also like