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aquela deciso que ela tomou no pode ser mudada pela prpria
Administrao, mas pode ser alterada pelo poder judicirio; s faz coisa
julgada dentro da prpria Administrao.
Para a funo administrativa resta o que?
Na funo legislativa, o Estado est dando a execuo direta
Constituio, est executando um comando jurdico primrio. O Estado
quando julga, ele est emitindo um comando jurdico subsidirio em relao
lei (o poder judicirio s atua quando provocado porque a lei no foi
cumprida, ento ele atua para aplic-la coativamente). Enquanto a lei um
comando jurdico primrio porque decorre diretamente da CF, a deciso
judicial ou seria um comando jurdico subsidirio em relao lei, porque
s vai existir quando a lei no foi espontaneamente cumprida.
O ato administrativo seria um comando jurdico complementar em
relao lei. Isto significa que ele vem permitir a aplicao da lei e um
passo a mais que se d no sentido de dar execuo ou concretude ao
comando legal.
Cada degrau d mais concretude CF: CF no topo; primeiro degrau: lei;
depois: regulamentos; por fim: ato administrativo.
Quando se exerce a funo legislativa, o estado se coloca acima e
margem das relaes jurdicas que ele vai criar. Acima da sociedade. O
estado-juiz, na funo jurisdicional, se coloca acima e margem das
relaes que ele disciplina. Isso no ocorre na funo administrativa, porque
o Estado faz parte das relaes jurdicas que ele mesmo cria. Ele no est
nem acima e nem margem de nada. Quando a Administrao nomeia um
servidor, quem faz parte dessa relao a Administrao e o servidor.
Quando ela licita, ela parte, e se houver conflito vai ter conflito entre o
licitante e a Administrao. Quando tomba algum bem, faz permuta, loca
bem pblico, etc. ela sempre parte das relaes que decorrem dos seus
atos.
A Administrao age de maneira espontnea. Ela parte e no age
por provocao. Ela deve agir assim porque um dever contratar um
servidor, fazer concurso, construir escola, etc. dever dela buscar a
satisfao do interesse pblico, da proteo e conservao do interesse
pblico.
Ela no parte em posio de igualdade com o particular, por conta
do interesse pblico que tem que buscar. Ela parte em posio de
superioridade.