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OBJECTIVOS
homenagear o banqueiro Jacob Cohen;
proporcionar a Carlos um primeiro contacto com o meio
social lisboeta;
apresentar a viso crtica de alguns problemas;
proporcionar a Carlos a viso de Maria Eduarda.
INTERVENIENTES
Joo da Ega, promotor da homenagem e representante
do Realismo / Naturalismo
Cohen, o homenageado, representante das Finanas;
Toms de Alencar, o poeta ultrarromntico;
Dmaso Salcede, o novo-rico, representante dos vcios do
novo-riquismo burgus;
Carlos da Maia, o mdico e o observador crtico;
Craft, o britnico, representante da cultura artstica e
britnica.
TEMAS DISCUTIDOS
Joo da Ega
defensor do Realismo/Naturalismo
exagera, defendendo o cientificismo na
literatura;
no distingue Cincia e Literatura.
Carlos e Craft
recusam o ultrarromantismo de
Alencar;
recusam o exagero de Ega;
Carlos acha intolervel os ares
cientficos do realismo;
Carlos defende que os caracteres se
manifestam pela ao;
Craft defende a arte como
idealizao do que de melhor h na
Natureza;
Craft defende a arte pela arte;
As finanas
O Pas tem absoluta necessidade dos emprstimos
ao estrangeiro;
Cohen calculista cnico: tendo responsabilidades
pelo cargo que desempenha, lava as mos e afirma
alegremente que o Pas vai direitinho para a
bancarrota.
A histria e a poltica
Joo da Ega
Toms de Alencar
Jacob Cohen
Dmaso Salcede
se acontecesse a invaso
espanhola, ele raspava-se para
Paris;
toda a gente fugiria como uma
lebre.
a falta de personalidade:
Alencar muda de opinio quando Cohen quer;
Dmaso, cuja divisa Sou forte, aponta o caminho fcil de fuga.
a incoerncia: Alencar e Ega chegam a vias de facto e, momentos depois,
abraam-se como se nada tivesse acontecido;
acima de tudo: a falta de cultura e de civismo domina as classes mais
destacadas, salvo Carlos e Craft.