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Integral
Capítulo – 5
Integral
Prof. Dr. Armando Cirilo de Souza
INTEGRAÇÃO INDEFINIDA
6.1 Introdução
Definição 6.1. Uma função F(x) é
chamada uma primitiva da função f(x) no
intervalo I se para todo x ∈ I, tem-se:
Exemplo 6.1.
[1] Seja f(x) = x3, então F(x) =x4 / 4 é uma
primitiva de f em R, pois F′(x) = x3 = f(x).
F(x) = (x4 / 4) + 5 é também uma primitiva
de f em R, pois F′(x) = x3 = f(x). Na
verdade,F(x) = (x4 / 4) + c, para todo c ∈ R
é primitiva de f pois F′(x) = x3 = f(x).
Exemplo 6.1.
[2] Seja f(x) = cos(x), então
F(x) = sen(x) + c, para todo c ∈ R é uma
primitiva de f. De fato, F′(x) = cos(x) = f(x).
Proposições
Proposição 6.1. Seja F uma primitiva da função f
no intervalo I. Então, G(x) = F(x) + c, c ∈ R, é
também primitiva de f no intervalo I.
A pergunta natural que surge, a seguir, é: se F e
G são primitivas de uma função f sobre um
intervalo, será que F e G estão relacionadas de
alguma forma? A resposta a esta questão é dada
pela seguinte proposição:
Proposições
Proposição 6.2. Se F e G são primitivas de uma função f
num intervalo I, então existe c ∈ R tal que G(x) = F(x) + c,
para todo x ∈ I.
Prova: Seja H(x) = F(x) − G(x); então, para todo x ∈ I, temos
que: H′(x) = F′(x) − G′(x) = f(x) − f(x) = 0. Como conseqüência
do Teorema do Valor Médio, para todo x ∈ I, H(x) = c; então,
para todo x ∈ I, F(x) − G(x) = c.
em particular:
Integral Indefinida
Teorema 6.1. (Linearidade da Integral)
Sejam F, G primitivas de f e g,
respectivamente, num intervalo e α , β ∈ R.
Então, α F + β G é uma primitiva de
α f + β g, e:
Integral Indefinida
Prova: Se F e G são primitivas de f e g,
respectivamente, então α F(x) + β G(x) é
primitiva de α f(x) + β g(x); logo:
Exemplo 6.3.
[1] f[sec(x) tg(x) + cos(x)] dx.
Exemplo 6.3.
Exemplo 6.3.
Métodos de Integração
Nas próximas seções apresentaremos os
métodos mais utilizados que nos permitirão
determinar uma grande quantidade de
integrais não imediatas. O primeiro a ser
estudado se baseia na regra da cadeia.
6.3 Método de Substituição
Sejam F uma primitiva de f num intervalo I
e g uma função derivável tal que F ◦ g
esteja definida. Usando a regra da cadeia;
temos,
(F(g(x)))′ = F′(g(x)) · g′(x) = f(g(x)) · g′(x).
Logo,F(g(x)) é uma primitiva de f(g(x)) ·
g′(x), então:
6.3 Método de Substituição
fazendo u = g(x), tem-se du = g′(x) dx;
substituindo na expressão anterior:
Exemplo 6.4.
Calcule as seguintes Integrais:
Fazendo u = √x + 1, então x = u2 − 1 e
2 du =dx/√x + 1
Exemplo 6.5.
Onde: a>0
6.6 Método de Substituição
Trigonométrica
Caso 1: √a2 − u2
Para − π/2 ≤ θ ≤ π/2, seja u = a sen(θ);
então, du = a cos(θ) dθ.
Logo √a2 − u2 = a cos(θ).
Denotando por c = √a2 − u2:
6.6 Método de Substituição
Trigonométrica
Caso 2: √a2 + u2
Para −π/2< θ <π/2, seja u = a tg(θ); então,
du = a sec2(θ) dθ.
Logo √a2 + u2 = a sec(θ).
Denotando por d = √a2 + u2:
6.6 Método de Substituição
Trigonométrica
Caso 3: √u2 − a2
Para 0 ≤ θ < π/2 ou π ≤ θ < 3π/2,
seja u = a sec(θ);
então, du = a sec(θ) tg(θ) dθ.
Logo √u2 − a2 = a tg(θ).
Denotando por e = √u2 − a2:
Exemplo 6.8.
e definida por:
se o limite existe.
7.2 Definição e Cálculo da Integral
Definida
Se o limite da definição existe, é
independente das escolhas feitas, como no
caso da definição de área. Portanto, deve
ter sempre um único valor.
Se f é contínua e não negativa em [a, b] a
definição de integral definida coincide com
a definição de área da região R delimitada
pelo gráfico de f, pelas retas x = a, x = b e
pelo eixo dos x (g = 0):
7.2 Definição e Cálculo da Integral
Definida
3. |f| é integrável e:
7.2 Definição e Cálculo da Integral
Definida
4. Sejam a < c < b e f uma função
integrável em [a, c] e [c, b]
respectivamente. Então f é integrável em
[a, b] e:
7.2 Definição e Cálculo da Integral
Definida
Teorema 7.2. Fundamental do Cálculo.
Se f é uma função integrável em [a, b] e admite
uma primitiva F(x) em [a, b], então:
Como
Logo,
Exemplo 7.2.