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Literatura Entrevista:
– Bebamos, senhores. tar para a própria mãe e dizer – É, vamos comer então. Gemma e dona Zizé en-
– Madama, tem caipirinha que era sua noiva. Dante logo As cinco meninas saem e lo- tram em casa. Duas da
Folhetim não? pensou nos pais daquelas ga- go depois cada uma volta com manhã.
O Purga
– Temos tudo, senhor To- rotas. Mas reagiu. Ele não es- um prato com diversas comi- Dona Zizé se serve de co-
bias. tava ali para pensar em famí- das. Servem torradinhas com nhaque. Gemma acende seu
M
adame Brigitte ba- lia. Ele estava ali para pecar. caviar. Colocam na boca de ca- charuto.
te palma e entra Mas, até agora seu relógio da um. Tobias quase cuspiu, – Sabe, mãe, a senhora
A verdadeira história um mordomo chi- não avisava nada. mas segurou. não vai acreditar, mas a casa
de Dante e Beatriz nês.
– Ling Shing Ping, caipiri-
– Roberta, Renata, Eduar-
da, Brigitinha – não, não é mi-
Agora Ling Shing Ping ser-
ve uísque. Tobias pegou a sua
sem o Dante – apesar de tudo
– fica meio vazia.
nha para o cavalheiro. nha filha – e Elisângela. dose de uísque e jogou dentro – Recaída, não. Tudo, me-
por Mario Prata – Vodca Absolut? Elas cumprimentam com a da caipirinha. Foi a primeira nos recaída. Seja forte, mi-
– 51 memo!!! É hoje... cabeça e sorrisos. Madame vez na noite que Virgílio se ar- nha filha!
– Tobias, contenha seus hor- aperta um botão, as luzes dimi- rependeria de ter trazido o se- – Tou acostumada com o
mônios. nuem sensivelmente e Ella Fit- gurança. barulho dele teclando ali no
CAPÍTULO 33
N
Virgílio deu uma piscada de zgerald canta. a casa de Gildão, um escritório. Saudades dos ta-
raspão para o chinês. Dante puxa Virgílio para barracão de zinco se pas que eu dava nele...
D
– A champanha, mon – Tá doido? Fica na sua. cresceu até quanto? epois do jantar Ma-
–S
egundo o de uísque 18 anos, cervejas bel- amour! Bebamos. – A minha é aquela moreni- – Um e noventa e nove. Fica dame Brigitte su-
Champagne gas dentro de um imenso bal- Entra Ling Shing Ping com nha ali, a Elisângela. tranqüila, dona Gemma. O San- miu. Tobias foi ex-
Wine Infor- de. Uvas de todas as cores, cas- a caipirinha. – Ou você se comporta ou to Daime não falha. Mas eu en- pulso da sala de-
mation Bu- tanhas, salgados e um belo pa- Para surpresa geral, Tobias vai ficar lá fora. tendo você. Como eu fazia: to- pois do chupão que deu no
reau, em uma garrafa de vão assado em cima da mesa. diz: – Mas seu Virgilho, a gente do dia com a fita métrica na pescoço da Elisângela. Está
champanha existem, em mé- – Que galinhona!!! – Merci... veio aqui pra quê? Lá em Jaça- mão, crescendo sem parar, me lá fora, na varanda e na ga-
dia, 49 milhões de borbu- – Isso é pavão, Tobias. Brindam. Virgílio toma a pa- nã a gente já tinha resorvido a preparando para morrer. Os fi- roa. Virgílio devia estar lá
lhas. Calculadas cientifica- – Escuta, seu Virgilho, não lavra. parada há muito tempo. Sem lhos vieram de longe, manda- nos fundos conversando
mente!!! Repito: 49 milhões tem caipirinha não? – Madame Brigitte, e as ga- nenhum pobrema. Oceis são ram fazer um caixão especial, com o chinês.
de bolhinhas! Entra na sala a chiquérrima rotas? cheio de frescura. comecei a pensar em Deus Dante e as cinco meni-
– Mas Virgílio, você sabe proxeneta Madame Brigitte, Madame Brigitte dá três pí- – Coloca a camiseta de no- com todas as minhas forças. nas. Ao piano, Oscar Peter-
que eu não gosto de champa- francesa falsificadíssima. O lulas alaranjadas para os rapa- vo. Até que o milagre aconteceu. son. Dante estava completa-
nhe... E pára de falar cham- vestido colado ao corpo, roxo, zes. A luz do Céu se acende no O alívio... Deus existe! mente sem jeito apesar da
panha. Pra mim isso é fres- os seios saltados, o rosto exces- – Trinta e seis horas de pai- relógio do Dante. – Tenho certeza, Gildão. champanhe, do uísque e
cura! Champanhe! sivamente maquiado, um salto xão avassaladora. – Precisamos fazer alguma – Que tal se a gente tomasse das cervejas belgas que ago-
Virgílio mostrava uma muito alto, muita jóia pelo cor- Tomam, com goles de cham- coisa, Virgílio. Olha a luzinha. mais um pouquinho agora? ra bebia. Suava frio.
das cinco garrafas france- po. Cabelos vermelhos, unhas panhe e caipirinha. Virgílio vai até Madame Bri- – Mãe!!! Já disse... – Meninas, vocês vão me
sas. verdes. E um sorriso nada ama- – Acho que você não precisa- gitte. – Tudo bem, foi apenas uma desculpar, mas eu não sei o
– Não existe luxúria sem relo. Já foi interessante aquela va, Tobias... – Madame, e agora, qual é o sugestão. Mas nem uma goti- que fazer... ●
champanhe. Vai por mim. mulher. Mas faz muitos anos. – Nunca se sabe, seu Virgi- procedimento numa situação nha?... † Continua na terça-feira
Dante, Virgílio e Tobias – Bem-vindos, senhores. lho. Nunca se sabe. como essa? – Está na hora de ir embora.
estavam sozinhos numa sun- Virgílio faz as apresenta- Madame sai e volta com cin- – Primeiro vamos jantar, an- Dormir o dia todo me fez muito
tuosa sala de um sítio próxi- ções. Dante olha no seu reló- co garotas. Todas lindas, jo- tes que esfrie. Vocês estão com bem. estadao.com.br
Releia este e todos os capítulos
mo a Taubaté. Além da gio. Nenhuma luz acesa. Esta- vens e discretamente vestidas. pressa? Temos 36 horas. Foi o – Eu espero vocês na próxi- anteriores do folhetim no site
http://www.estadao.com.br
champanhe, duas garrafas rá Beatriz ligada à sua luxúria? Moças que se poderia apresen- combinado. ma semana.