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JANEIRO 2010
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Município de Japeri/RJ
Janeiro 2010
2 – OBJETIVOS
O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de Avaliar os impactos ocasionados pela
extração de areia e cascalho na área de intervenção do empreendimento e, o emprego de
técnicas para a mitigação dos impactos existentes.
Refere-se à atividade de extração de areia e seixo para uso imediato na construção civil,
empreendimento instalado na margem esquerdo do Rio dos Poços e, a direita da Avenida
Presidente Tancredo Neves, sentido Japeri, RJ 093. Atividade desenvolvida pela empresa
Areal Campo Alegre Ltda, CNPJ 03.545.701/0001-02.
• Licença da Prefeitura de Japeri: 001/2007;
• DRM – Nº. 11690;
• DPNM – Nº. 48409-890472/2007-42;
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3.2.1 Vegetação
A referida área encontra-se sob domínio de Mata Atlântica. Em função dos fatores climáticos
da região, a cobertura florestal é composta de aproximadamente 20 a 50% de suas árvores
caducifólias no conjunto florestal. Esta tipologia é definida como “Floresta Semidecidual”.
Dentro das diferentes espécies, observadas ao entorno da propriedade, que caracterizam esta
tipologia florestal, posso citar:
Ingá, (Inga marginata Willd.); Aleluia (Senna multijuga), Aroeira (Schinus terebinthifolius
Raddi), Cambará (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera), Embaúba (Cecropia sp.),
Fedegoso (Senna macranthera), Mutambo (Guazuma ulmifolia).
3.2.2 Fauna
AVES: Anu Branco (Guira guira), Anu Preto (Crotophaga ani), Sabiá Laranjeira (Turdus
rufiventris), Beija Flor (Phaethornis petrei), João de Barro (Furnarius rufus), Viuvinha (Colônia
colonus), Bem-Te-Vi (Pitangus sp.), Canário da Terra (Sicalis flaveola brasiliense), Coleiro
(Sporophila caerulescens), Tizil (Volatinia jacarina) Coruja Buraqueira (Athene cunicularia),
Quero-quero (Vanellus chilensis)
RÉPTEIS
Jararaca (Bothrops sp), Cobra Verde (Philodryas olfersii), Teiú (Tupinambis teguixin),
PEIXES
Apesar de a atividade de extração mineral ser uma das maiores modificadoras da superfície
terrestre, afetando o local de mineração e seu redor, provocando impactos sobre a água, o ar,
o solo, o subsolo e a paisagem como um todo, os quais são sentidos por toda população.
Bauermeister & Macedo (apud SILVA H., 1988), observa-se que o empreendedor tem grande
preocupação com os impactos mencionados e tenta mitigá-los, como estabelecido na
legislação ambiental e nas normas vigentes.
MN-050.R-3
Nota:
Aprovada pela Deliberação FEEMA nº. 542, de 16 de dezembro de 2008.
CÓDIGO DESCRIÇÃO PP
00 22 31 Extração de aréola. B
00 22 35 Extração de areia. B
PP = Potencial Poluidor;
B = Baixo Impacto.
3 Menor distância possível para o transporte de materiais: Este quesito está diretamente
relacionado, a uma menor manutenção da via de acesso ao areal, levando em
consideração que, a empresa realiza periodicamente a manutenção da mesma,
beneficiando também os moradores das ruas de acesso;
6 Existe um projeto de recuperação da Mata Ciliar nas margens do Rio do Poço que será
executado pela Prefeitura Municipal de Queimados que em parceria com a empresa.
Nos primeiros 2,5 metros, nas proximidades da borda do lago 01 e 02, onde o terreno sofreu
maior impacto pela atividade de extração de areia, foi desenvolvida uma técnica nas margens
moldando-as em formas convexas e suaves como rampas. Dessa forma, o plantio de
espécies para na revegetação será mais rápida, minimizando os impactos causados pela
erosão.
A revegetação das áreas degradadas tem como principal objetivo criar condições para que
haja a recuperação de algumas características estruturais e funcionais, próximas margens.
Observou-se a seguinte fisionomia florestal: altura média das árvores igual a 3,00 metros;
dossel aberto; estratos 01 (um); distribuição diamétrica homogênea.
Também fora constatado que nas áreas do empreendimento que não está envolvido
diretamente com a extração mineral, ou seja, desprovidas de vegetação, foram
transformados em verdadeiros pomares compostos por: Coqueiro anão (Cocos nucifera
L.), limão galego (Citrus aurantifolia), limão verdadeiro (Citrus limon), laranja lima
(Citrus sinensis Osbeck), laranja seleta (Citrus sinensis), tangerina (Citrus reticulata),
jambo (S. malaccense), manga (Mangífera indica) e goiaba (Psidium guajava L.).
Estas espécies contribuem como atrativo a Ave fauna e aos morcegos frutíferos que são
ótimos dispersores de sementes, e no seqüestro de carbono.
Este fato mostra que o processo de recuperação e regeneração vem surtindo o efeito
esperado pelo projeto, uma vez que, com o aumento da diversidade e densidade dos
animais naquele espaço, vem sendo beneficiado pela recomposição da flora.
Nas áreas que passaram por um processo de recuperação pelo plantio de algumas
espécies arbóreas, decorridos cerca de quatro anos do início do plantio, constatou-se
o estabelecimento espontâneo de novas espécies arbóreas. O espaçamento amplo
utilizado permitiu abundante luminosidade, o que favoreceu a instalação da vegetação
herbácea.
INTERNET
http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_irineu_a_s_de_brum.pdf
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./gestao/index.html&conteudo=./gesta
o/areas.html
http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/estudos_ambientais/ea14.html