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A PROPAGAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO ENFRENTAMENTO EFETIVO AO

ABUSO SEXUAL INFANTO-JUVENIL


Karen Cristine Baia Gonçalves.
Carmem Rodrigues da Costa.
karenprinsa@hotmail.com

Trabalho apresentado na 7ª semana pedagógica 2010 – Entre a educação e a inclusão e I


Encontro de Psicologia e Educação: Implicações no processo de ensino aprendizagem
(realizado pelo departamento de Educação da Fafipar, Paranaguá). ISSN 2177-546X

O seguinte trabalho é fruto de uma pesquisa acadêmica, que tem por


objetivo desmistificar o assunto “violência sexual infanto-juvenil” através da
explanação de pontos relevantes que muitas vezes são deixados de lado pela
retrógrada idéia de que assuntos de cunho sexual estão somente atrelados a
fatos propriamente ligados a sexo. O conhecimento do corpo, dos cuidados a
serem tomados com ele e de como preservá-lo, pouco tem a ver com sexo e
muito com sexualidade sadia.
O abuso sexual, sem dúvida, é um assunto altamente complexo, pois
envolve uma série de tabus que persistem em ficar submersos pela falta de
comodidade em falar a respeito.
Profissionais que se dedicam na área vêm se empenhando quanto à
quebra de paradigmas que incitam as pessoas a se esquivarem do assunto.
Isso se dá através de campanhas voltadas ao esclarecimento e
conscientização de que o silêncio, a falta de informação e a omissão não
conduzem a nenhuma solução, e ainda contribuem para o fortalecimento da
rede abusiva.
Quando o trabalho de conscientização inicial se tornar significativo,
mais pessoas estarão propensas a participar de iniciativas substanciais no
combate a esse tipo de violência. A gama de pessoas a que interessa o
aprofundamento no assunto é ilimitada, pois esse é um problema social que
não escolhe classe nem etnia, todos os adultos têm como dever zelar pela
efetiva contemplação dos direitos de crianças e adolescentes.
Os maiores identificadores de casos tendem a ser os professores, pelo
grande convívio com crianças e adolescentes, portanto devem estar
qualificadamente preparados para prestarem o auxílio primário após a
revelação ou descoberta.
Com os professores devidamente preparados para lidar com possíveis
casos que possam se deparar, um obstáculo bem maior precisa ser superado,
a barreira que sustenta a alienação dos pais, que não compreendem seus
filhos como seres sexuais, e com esse comportamento que se torna omisso,
abrem lacunas, que por sua vez passam a se transformar no espaço que o
abusador precisa para agir.
Outro lugar especialmente necessário quanto à difusão efetiva da
informação é a sala de aula, que contempla a presença dos sujeitos da
questão, que com seus professores devidamente preparados poderão ser
instruídos adequadamente, obedecendo a seu grau de entendimento e
desenvolvimento psicossocial.
Quando bem informada, a criança se sente mais fortalecida, se torna
multiplicadora entre os seus, passa a conhecer seus direitos e se porventura
vier a passar por situações abusivas ou suspeitas, poderá utilizar o que sabe
para enfrentar o problema sem se sentir culpada, pedindo ajuda e pondo fim à
violência.
Para que se possa entender e construir opinião embasada sobre a
questão, é necessário conhecer aspectos conceituais e culturais que circundam
o assunto.
O abuso sexual infanto-juvenil é um problema de natureza social que
agride milhares de crianças em todo o mundo, fazendo das mesmas reféns de
uma cadeia ilegal que aflige seus direitos, ceifando-lhes a alegria natural de ser
criança e interrompendo seu ciclo normal de desenvolvimento.
Abusar sexualmente de uma criança ou adolescente consiste em expô-
la a situações a fim de se obter gratificação sexual com adultos ou pessoas
mais velhas, conhecidas ou não, onde se estabelece uma relação ferrenha de
poder na qual a criança se percebe presa em meio a uma rede onde o medo, a
insegurança e a vergonha prevalecem.
O abuso sexual infanto-juvenil envolve uma série de ações as quais a
vítima possui grande dificuldade em se proteger, por ser uma pessoa em fase
de desenvolvimento.
O envolvimento de crianças e adolescentes dependentes em atividades sexuais com
um adulto ou com qualquer pessoa um pouco mais velha ou maior, em que haja uma
diferença de idade, de tamanho ou de poder, em que a criança é usada como objeto
sexual para a gratificação das necessidades ou dos desejos, para a qual ela é
incapaz de dar um consentimento consciente por causa do desequilíbrio no poder, ou
de qualquer incapacidade mental ou física. (SANDERSON, 2005, p. 17).

O abuso sexual não consiste em uma limitada forma de ser, muito pelo
contrário, a ele se atribui um vasto conjunto de situações que tanto juntas,
quanto separadas constituem os tipos de abuso sexual.
Crianças e adolescentes que sofreram abuso sexual tendem a
enxergar o mundo diferentemente dos que viveram sua infância
harmoniosamente, sem terem sua intimidade e individualidade invadidas.
O abuso sexual pode fazer com que informações acerca do
relacionamento entre crianças e adultos pareçam distorcidas para quem foi
vítima
As consequencias podem ser orgânicas e psicológicas e são
determinadas a partir da maneira e duração com que o abuso acontece.
As consequencias do crime sexual podem aparecer de diferentes formas na vida da
criança ou do adolescente. Variam conforme o tipo de indução ao ato, sua
periodicidade e o número de agressões envolvidas. Mas quase sempre há efeitos
sobre a saúde física e psicológica. (MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA
EDUCADORES, 2004, p. 27).

Pais, professores e pessoas que convivem diretamente com crianças e


adolescentes devem ficar atentos quanto a mudanças súbitas e permanentes
de comportamento, pois podem ser indicadores de que algo errado está
acontecendo.
Em situações extremas, é possível perceber por parte das vítimas uma
série de comportamentos suicidas que segundo LEVISKY (2000, p.26) é
caracterizado como: “comportamento suicida será tudo aquilo que contribui
para matar a possibilidade de vida, ou de uma vida melhor”.
As consequencias que acompanham o abuso sexual atingem
principalmente suas vítimas, porém, a família e a sociedade como um todo,
também são atingidas direta e indiretamente.
Tendo em vista o abuso sexual infanto-juvenil como problema social
que permeia todo o mundo, pode-se dizer que por mais que o interesse e a
preocupação tenham crescido significativamente nos últimos tempos, essa
problemática já existe desde os tempos mais remotos, porém, não era
nomeada como abuso sexual, pois era encarada com mais naturalidade, visto
que antigamente as crianças eram tratadas como adultos em miniatura.
A visão que a sociedade tem hoje das crianças passou por um ciclo
evolutivo até chegar ao contexto atual.
Por motivos costumeiros e culturais, as crianças eram vistas como
seres que absorviam o mal, conforme SANDERSON (2005, p.06).
(...) as crianças eram consideradas recipientes de veneno para os adultos colocarem
seus maus sentimentos. Isso quer dizer, pelo fato de as crianças serem vistas como
puras, elas tinham a capacidade de purificar o mal do adulto.

Com o passar do tempo tanto o Brasil como países de todo o mundo


passaram a direcionar estratégias para enfrentar de forma efetiva essa
problemática, porém alguns países, ainda hoje mantém atreladas à sua cultura,
práticas sexuais que utilizam crianças.
Infelizmente, seria muito difícil traçar um plano mundial de combate à
violência sexual voltada para todos os países, pois o entendimento e
enfrentamento variam muito do modo que cada cultura enxerga e enfrenta essa
realidade.
Poucos sabem que no Brasil existe um Plano Nacional de
Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, isso acontece pela falta de
conhecimento e até interesse por parte das pessoas.
O tema violência sexual ainda é visto como tabu, a legislação e os
planos de enfrentamento são constantemente ignorados por grande parte da
população.
O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil
estipulou seis eixos estratégicos que juntos estabelecem metas na luta contra a
Violência Sexual Infanto-Juvenil. São eles:

• Análise de Situação – Conhecer e analisar o diagnóstico acerca do


fenômeno da Violência Sexual, prevendo as condições e garantias de
financiamento do plano, monitoramento e avaliação do plano e
divulgação dos dados e informações à sociedade civil brasileira.
• Mobilização e Articulação – Fortalecer articulações nacionais, regionais
e locais, comprometendo a sociedade civil na luta contra problemas
como: turismo sexual e tráfico para fins sexuais e avaliar impactos e
resultados das ações de mobilização.
• Defesa e Responsabilização – Atualizar a legislação sobre crimes
sexuais, implantar e implementar Conselhos Tutelares, o SIPIA e as
delegacias especializadas em crimes contra crianças e adolescentes.
• Atendimento – Efetuar e garantir atendimento especializado para
crianças e adolescentes e à suas famílias, por profissionais
especializados e capacitados.
• Prevenção – Assegurar ações preventivas contra Violência Sexual,
possibilitando que as crianças e adolescentes sejam educados para o
fortalecimento da sua auto defesa; atuar junto à Frente Parlamentar no
sentido da legislação referente à Internet.
• Protagonismo Infanto-Juvenil – Promover a participação ativa de
crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e comprometê-los
com o monitoramento da execução do Plano Nacional.

O Plano Nacional existe, cabe à população fazer valer seus direitos,


executando ações e exigindo com que as providências cabíveis sejam tomadas
pelas autoridades e órgãos competentes.
A sexualidade deve ser vista como condição natural do ser humano,
portanto é necessário que exista conhecimento sobre tal assunto que nos
pertence biologicamente.
A responsabilidade quanto à orientação sexual sempre foi vista como
tarefa da família, porém, a realidade atual fez preciso a implantação desse
assunto como tema transversal nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Várias justificativas foram apontadas para que os Parâmetros
Curriculares Nacionais abordassem a importância desse tema transversal,
dentre elas:
A partir de meados dos anos 1980, a demanda por trabalhos na área da sexualidade
nas escolas aumentou devido à preocupação dos educadores com o grande
crescimento da gravidez indesejada entre os adolescentes e com o risco da
contaminação por HIV (vírus da Aids) entre os jovens.
A princípio, acreditava-se que as famílias apresentavam resistência à abordagem
dessas questões no âmbito escolar, mas atualmente sabe-se que os pais reivindicam
orientação sexual nas escolas, pois reconhecem não só a importância para crianças e
jovens, como também a dificuldade de falar abertamente sobre esse assunto em
casa. (BRASIL, 1997, p. 291).
A escola pode ser apontada como maior instrumento de veiculação de
informação sobre como evitar a gravidez, se proteger de doenças sexualmente
transmissíveis, enfim, como lidar com questões relacionadas à orientação
sexual, visto que na família, o diálogo sobre tal assunto ainda se faz com
dificuldade.
A orientação sexual passa a constituir o currículo escolar e a partir da
inserção da mesma nos temas transversais, o assunto sexualidade não é mais
tema exclusivo das aulas de Biologia, mas sim de todas as disciplinas do
currículo, quando pertinentes sob uma visão interdisciplinar.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais a orientação sexual é
entendida como de caráter informativo e os sujeitos, principalmente as crianças
e adolescentes precisam ser muito bem informados.
O trabalho de orientação sexual deve realmente trabalhar como aliado
na boa preparação de crianças e adolescentes no que diz respeito à
construção de uma sexualidade sadia e a diminuição da vulnerabilidade em
relação a casos de violência sexual, como relata o trecho:
No trabalho com crianças, os conteúdos devem também favorecer a compreensão de
que o ato sexual, assim como as carícias genitais, são manifestações pertinentes à
sexualidade de jovens e adultos, não de crianças. (BRASIL, 1997, p. 303).
Além do trabalho de orientação e prevenção, a escola deve
desempenhar outro papel, o da denúncia à violência sexual e a qualquer outro
tipo de violência.
Partindo do pressuposto de que algo precisa ser feito a fim de salientar
pontos, desmistificar visões infundadas e ressaltar as relevantes, esta
sistematização trás em sua metodologia as pesquisas, bibliográfica e de
campo, tendo em vista embasar o seguinte trabalho através de fontes
conceituadas e utilizar questionários para obter resultados que comprovem a
importância do mesmo.
Atualmente, o mundo inteiro tem se preocupado muito mais com as
questões que envolvem crianças e adolescentes e no Brasil não é diferente.
Atualmente, o país vem criando estratégias que buscam diminuir a
incidência de casos e para isso vem desenvolvendo mecanismos de combate a
esse problema social.
O Município de Paranaguá passou a ser contemplado com o Programa
Sentinela do Governo Federal no ano de 2001 e seguiu até março de 2009,
quando foi substituído pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de
Assistência Social).
Segundo o Conselho Tutelar de Paranaguá, no ano de 2001, quando
estava recém-implantado, o Programa Sentinela registrou o singelo número de
4 casos de violência sexual, em 2002, 159 casos, no ano de 2003, 86 casos,
em 2004, 56 casos, em 2005, 110 casos, em 2006, 86 casos, em 2007, 125
casos, em 2008, 126 casos, e até junho de 2009, o CREAS atendeu 38 casos
de abuso sexual e 4 suspeitas de exploração sexual.
Infelizmente, essa estatística não corresponde a todos os casos que
realmente são consumados e sim a pequena parcela que chega a ser
denunciada e atendida. Isso se dá principalmente pela falta de conhecimento
da população.
A presente sistematização contemplou em seu período de estudo e
elaboração, o acesso a conhecimentos inerentes ao assunto violência sexual
contra crianças e adolescentes, sendo que cada capítulo teve o objetivo de
destacar pontos relevantes, desmistificar conceitos alicerçados meramente na
visão do senso comum, salientar o fato da população ser conscientizada
através da informação embasada, da importância da escola, dos programas de
prevenção e da união da comunidade como um todo tendo em vista o
enfrentamento a esse tipo de violência.
O objetivo maior desse estudo foi analisar o fato de que o maior e mais
efetivo mecanismo preventivo quanto à violência sexual é a informação,
sobretudo voltada à comunidade escolar, que possui trabalho constante ligado
à criança e/ou adolescente, à família e à classe docente, que necessita ser
capacitada a fim de disseminar a informação correta, embasada teoricamente e
livre de juízos de valor.
Após a análise realizada por meio da consulta bibliográfica, foi
realizada uma pesquisa de campo com professoras e diretoras da rede
municipal de ensino e com uma conselheira tutelar, com a finalidade de
investigar os procedimentos realizados quando constatados casos de violência
sexual, nível de conhecimento da família e da comunidade e analisar as visões
que cada segmento entrevistado tem sobre a temática.
Os resultados obtidos seguiram praticamente a mesma linha. O
questionário voltado à equipe pedagógica constatou que ao existir qualquer
suspeita de abuso nas crianças que frequentam a escola, o Conselho Tutelar é
imediatamente acionado, sendo que o conhecimento da família é bastante
limitado e muitas vezes a criança é mais esclarecida sobre o assunto que a
família, pois na escola, essa questão é trabalhada. A reação da família em
relação ao ocorrido é de descrença e revolta, isso quando não constatado que
a violência partiu do próprio ambiente familiar.
O questionário voltado à conselheira tutelar relata que ao chegar ao
órgão de apoio, a vítima, é obrigatoriamente encaminhada para delegacia a fim
de registrar um B.O. (Boletim de Ocorrência) e realiza o exame de Corpo de
Delito no IML, após será encaminhada ao CREAS, onde a criança e a família
receberão atendimento psicológico, social e educacional. A ordem de
atendimento em alguns casos poderá mudar, mas como o trabalho é
desenvolvido em rede, automaticamente ao chegar em qualquer um desses
órgãos, a pessoa será encaminhada aos outros que possuem competência
quanto ao atendimento. É visto também que o conhecimento sobre o assunto
por parte da família é superficial , pois as mesmas acreditam que a violência
tende a acontecer com os filhos das outras pessoas e não com os seus. É
percebido que nos últimos 5 anos, as escolas têm falado muito mais sobre o
assunto violência sexual e que os alunos têm sido contemplados com projetos
que abordam essa temática por meio de palestras, portanto grande parte dos
alunos possuem noção acerca do assunto, as vezes básica, mas possuem.
Quanto as diferentes reações advindas de famílias de maior ou menos
poder aquisitivo, foi relatado que a diferença básica entre elas é a discrição que
ocorre em maior intensidade por parte das famílias que possuem maior poder
aquisitivo que prezam por maior sigilo, o que não parece ser uma característica
das famílias com menos poder aquisitivo. Os próprios órgãos de atendimento
orientam para que a situação não seja exposta, a fim de não colocar a vítima
em situação vexatória.
A última pergunta, presente em ambos os questionários, indagava a
respeito da opinião do entrevistado sobre quais medidas seriam capazes de
diminuir a incidência de casos, e a resposta foi unânime, pois a dica é sempre
a mesma: trabalhar a prevenção continua sendo a melhor alternativa. Palestras
nas escolas, nas igrejas, associações de bairro, sindicatos, enfim, a
disseminação da informação nos mais diferentes lugares com o objetivo de
prevenir que o número de casos aumente.
Desta forma, entende-se que tudo o que foi abordado no presente
projeto de pesquisa é digno de relevância e aprofundamento, não somente por
parte de professores e instituições de apoio, mas sim toda a população que
tem por dever assegurar a garantia de direitos de suas crianças e
adolescentes, visto que os mesmos são indivíduos em peculiar condição de
desenvolvimento e necessitam de total atenção e apoio.
REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome. Serviço


de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes. Brasília: 2005.

BRASIL, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional dos Direitos Humanos.


Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil.
Brasília: 3 edição, 2002.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais.
Orientação Sexual Brasília: MEC/SEF, 1997.

LEVISKY, David Léo. (org). Adolescência e Violência: Consequências da


Realidade Brasileira. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA EDUCADORES, (org). Abuso e


Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Manaus: Agência UGA-
UGA de Comunicação, 2004.

NBB, (Núcleo Básico Brasil). Sistema de Informação para Infância e


Adolescência –(SIPIA). Ministério da Justiça do Paraná, 2006.

PARANAGUÁ, Estatística de Violência Sexual. Conselho Tutelar de


Paranaguá, 2009.

SANDERSON, Christiane. Abuso Sexual em Crianças. Fortalecendo Pais e


Professores para Proteger Crianças de Abusos Sexuais e Pedofilia. São
Paulo: M. Books, 2005.

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