O documento discute o metabolismo de carboidratos em ruminantes. Os principais pontos abordados são: 1) os carboidratos são a principal fonte de energia para ruminantes porque são fermentados no rúmen em ácidos graxos de cadeia curta; 2) a partição de energia no animal, incluindo energia bruta, digestível, metabolizável etc; 3) a diferença entre carboidratos estruturais e não-estruturais e como isso afeta a digestão.
O documento discute o metabolismo de carboidratos em ruminantes. Os principais pontos abordados são: 1) os carboidratos são a principal fonte de energia para ruminantes porque são fermentados no rúmen em ácidos graxos de cadeia curta; 2) a partição de energia no animal, incluindo energia bruta, digestível, metabolizável etc; 3) a diferença entre carboidratos estruturais e não-estruturais e como isso afeta a digestão.
O documento discute o metabolismo de carboidratos em ruminantes. Os principais pontos abordados são: 1) os carboidratos são a principal fonte de energia para ruminantes porque são fermentados no rúmen em ácidos graxos de cadeia curta; 2) a partição de energia no animal, incluindo energia bruta, digestível, metabolizável etc; 3) a diferença entre carboidratos estruturais e não-estruturais e como isso afeta a digestão.
Estudo Dirigido Metabolismo de carboidratos 26/04/2016
1- Porque o carboidrato a principal fonte de energia para o
ruminante? R: A principal funo dos carboidratos para os animais o fornecimento de energia, ocorre no rmen e na fase ps-ruminal. Alm de serem essenciais para a dieta dos ruminantes, atravs da fermentao dos carboidratos obteremos os cidos graxos de cadeia curta (AGCC), que sero absorvidos pelas papilas ruminais, gerando energia, gordura e glicose. 2- Comente a partio de energia no metabolismo animal. R: Energia Bruta -> Energia Digestvel -> (Energia Urina, Energia Metano e Energia Metabolizvel). - Energia metabolizvel divide-se em energia lquida, energia de manuteno e incremento calrico. - Energia lquida -> Energia retida e energia secretada - Incremento calrico + energia de manuteno = Produo de calor total. 3- Comente sobre a importncia de sabermos como nutricionistas distinguirmos o que carboidrato estrutural e carboidrato no estrutural e se a mesma coisa de carboidratos fibrosos e no fibrosos. R: Os carboidratos estruturais so aqueles responsveis pela manuteno da estrutura das plantas, os principais so a celulose, a hemiceluloses e a pectina. Carboidrato de digesto lenta (celuloses e hemicelulose) e carboidratos de digesto rpida (pectina). - Os carboidratos no-estruturais (amido, pectina e acares). So digeridos principalmente no rmen e seu processo uma sequncia dinmica para o fornecimento de nutrientes ao intestino. A qualidade e quantidade dos produtos resultantes da fermentao ruminal depende do tipo e atividade dos microrganismos do rmen. So digeridos no intestino delgado na forma de glicose pelas enzimas e pela a-amilase. - importante termos o conhecimento de ambos, pois cada um possui particularidades quanto a sua digesto. Na dieta devemos balance-los para conseguirmos um resultados desejveis quanto ao fator produtivo.
4- Os carboidratos fermentados no rmen do origem aos AGVs.
Comente sobre eles e como ns como zootecnista podemos manipular as propores entre estes. R: Todos os carboidratos passam pela transformao em AGV, sua proporo varivel de acordo com o tipo de carboidrato fermentado e os tipos de bactrias presentes no ambiente ruminal. - > consumo de celulose > quantidade de cido actico produzido (> [ ] de gordura no leite). - > consumo de amido > quantidade de cido propinico produzido (> no volume de produo de leite). Os nveis de AGVs (Acetato, propianato e butirato), esto diretamente relacionados a qualidade de leite e carne. Como zootecnistas podemos manipular as propores para que cheguemos a um produto de qualidade desejada. 5- Metabolicamente e/ou nutricionalmente a ordem dos cidos graxos volteis no rmen pode ser alterada? Comente. R: Pode sim; Depender da dieta fornecida ao animal. 6- Comente de forma sucinta sobre a degradao do CF e CNF no rmen. R: So fermentados no rmen e sua degradao depende da disponibilidade de micrbios. Acares solveis presentes so principalmente hexose, sacarose e frutosana. Os acares solveis so rapidamente fermentados, o amido ocorre em menor velocidade, enquanto a celulose e a hemicelulose so lentamente fermentadas. Os produtos finais da fermentao dos carboidratos no rmen so os cidos graxos volteis, dixido de carbono e metano. 7- Comente esta foto em relao degradao da parede celular.
8- Os carboidratos fibrosos ocupam espao no trato digestrio e
exigem mastigao para reduo do tamanho partcula e passagem pelo trato. Concorda com a afirmativa? Argumente. R: Concordo; para que ocorra uma digesto eficaz quanto menor for o tamanho de partcula maior ser a sua superfcie de contato para poderem ser digeridas, facilitando o acesso dos microrganismo e otimizando o aproveitamento dos nutrientes. 9- Comente nutricionalmente.
R: Essa imagens mostra a disposio das camadas da parede celular.
Os microrganismo tem que romper essas barreiras para terem acesso ao contedo celular, onde FDN corresponde a parede celular primria e secundria e FDA representa apenas a parede celular primria. A celulose se deposita na superfcie da parede primria, conferindo ao vegetal maior resistncia. 10Comente o que determina o melhor ponto com relao ao valor nutricional da planta forrageira e aproveitamento da energia pelo animal ruminante.
R: O que determina o melhor ponto em relao ao valor nutricional da
planta forrageira sua idade ou estgio produtivo. Forragens novas e bem manejadas tero menos lignina depositadas sendo assim mais macias e de mais fcil acesso para os microrganismos digerirem alm de serem tambm mais palatveis. 11Quais os locais onde os carboidratos podem ser digeridos e seus respectivos produtos? 12Qual a importncia da formao do metano no rmen? 13O que acontece com a maior parte do metano produzido no intestino grosso? 14Como nutricionalmente podemos como zootecnista variar a proporo de AGVs no rmen? R: Essa variao vai depender do tipo de dieta oferecida ao animal, se contm mais volumoso ou mais concentrado. Aumentando o consumo de volumoso aumenta-se a quantidade de acetato o que responsvel pela quantidade de gordura depositado ao leite. J o uso de concentrado implica numa maior produo em volume de leite, como exemplo. 15-
Explique a gliconeognese.
R: Gliconeognese o processo atravs do qual precursores como lactato, piruvato,
glicerol e aminocidos so convertidos em glicose. Durante o jejum, toda a glicose deve ser sintetizada a partir desses precursores no-glucdicos.
16Comente o que voc acha do uso da dieta de alto gro ou
de alto concentrado. Incluindo questes metablicas, econmicas, qualidade da carne e sobre crescimento da populao mundial e o aumento da demanda por alimentos...
R: O uso de dietas de alto gro so usadas para animais confinados
em um curto tempo com o objetivo de se ganhar peso rpido antes do abate. De modo econmico a viabilidade deve ser analisada quanto a disponibilidade de alto gro e/ou alto concentrado na regio. A carne ir possuir boa qualidade e com teor de gordura desejado e bons rendimentos de carcaa. Em questo a populao mundial, cada dia mais precisamos de estratgias para que produzamos mais com melhor aproveitamento dos recursos disponveis e o trabalho do zootecnista garantir que os animais sejam produzidos respeitandose todas as exigncias sanitrias, de bem estar. 17-
Comente a afirmativa abaixo:
Quantidades mnimas de fibra para estimular a atividade de mastigao, manter o fluxo de saliva e um ambiente ruminal favorvel ao desenvolvimento dos microrganismos responsveis pela digesto de carboidratos fibrosos.
R: O consumo de fibra pelos animais estimula o crescimento das
papilas ruminais, tornando a digesto mais eficaz, e a mastigao importante para se manter o tamponamento do pH ruminal, evitando distenses gstricas. O consumo de fibra junto ao tamponamento efetivo no rmen promove um ambiente mais adequado para a microbiota ruminal, tornando melhor o aproveitamento dos produtos fornecidos pelos microrganismos. 18Existe diferena na taxa de fermentao da amilose e da amilopectina? Comente. R: A diferena na fermentao da amilose e da amilopectina est na hidrlise. Portanto os nveis fermentativos de ambos so diferentes. O consumo de gua tambm influi na fermentao, acelerando o processo. Diferem se tambm no tipo de estrutura e na porcentagem, 30% de amilose e 70% de amilopectina. 19Sobre a digesto do amido cite os locais de digesto e os produtos absorvidos. R: Rmen = AGVs + Lactato, I.D. = Glucose e I.G. = AGVs + Lactato 20Sobre a digesto da pectina cite os locais de digesto e os produtos absorvidos. R: No rmen e no intestino grosso ocorre a produo de AGVs. 21Comente sobre trs fatores que afetam a digesto dos carboidratos no fibrosos.
R: - Forma fsica do alimento, forma fsica do amido e fatores antinutricionais.