O documento lista os principais princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo a anterioridade da norma, devido processo legal, inocência até que se prove o contrário, retroatividade da lei mais benéfica, e direito à defesa.
O documento lista os principais princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo a anterioridade da norma, devido processo legal, inocência até que se prove o contrário, retroatividade da lei mais benéfica, e direito à defesa.
O documento lista os principais princípios do Direito Penal brasileiro, incluindo a anterioridade da norma, devido processo legal, inocência até que se prove o contrário, retroatividade da lei mais benéfica, e direito à defesa.
Abaixo esto listados os princpios mais importantes do Direito Penal, como
anterioridade da norma, devido processo legal, inocncia, retroatividade de lei mais benfica, direito defesa, dentre outros. Anterioridade da Norma ou Princpio da Legalidade Dentro desse princpio, h a exigncia de uma lei anterior que defina a prtica de um ato reprovvel como crime. Caso o ato no seja caracterizado crime, ento o praticante no ser condenado. No existe crime, ou pena, sem lei prvia que o defina. Devido Processo Legal No h possibilidade do juiz condenar um acusado qualquer, de maneira arbitrria, sendo que quem praticou o crime tem o direito de ter um julgamento justo. Os tribunais de exceo, no caso, esto proibidos. Eles so caractersticos daqueles em que o acusado j tem conhecimento prvio da condenao, mesmo antes do veredicto. Logo, o julgamento passa a ser definido como farsa que justifica a pena, embora aparente um carter justo e isento. Princpio da Inocncia Presumidamente, todo cidado inocente, salvo quando se prova o contrrio. Logo, quem precisa provar a culpa do acusado o Estado, e no ele provar sua inocncia. Para o direito penal, na dvida, melhor que um culpado seja solto, do que um inocente punido. Retroatividade da Lei mais Benfica Quando o fato no mais considerado crime pela nova lei, ocorre o fenmeno da abolitio criminis. O acusado pode ser beneficiado caso a sua pena seja diminuda, ou o crime ser descriminalizado (ou seja, deixarem de ser crimes, como foi o caso do adultrio e da seduo), aps a condenao. Entretanto, em caso contrrio, se a lei se tornar mais severa, no ser aplicada ao ru. Direito Defesa Se a pessoa no tiver recurso para contratar um defensor, o Estado proporcionar a defesa. Independentemente do crime praticado e das suas circunstncias, qualquer acusado tem direito defesa. Princpio da Legalidade Limita o poder punitivo do Estado, no havendo crime, caso no haja lei que defina a infrao penal e lhe imponha uma pena. A lei penal fundamentada formalmente pela previso da infrao penal, e dela que se retira a fonte exclusiva da aplicao da pena.
Princpio da Interveno Mnima
Sua principal funo orientar e limitar o poder incriminador do Estado. Considera um ato como crime, somente se constituir proteo a determinado bem jurdico. Se recorre ao Direito Penal, apenas quando os meios de controle estatal e jurdicos foram insuficientes. Princpio da Fragmentariedade Estabelece que nem toda ameaa de leso ou leso so proibidos de acordo com a lei penal, como da mesma forma, nem tudo tem sua proteo. O Cdigo Penal se limita aos fatos mais graves e que sugerem maior importncia, tendo carter seletivo de ilicitude. Princpio da Culpabilidade Habilidade de tornar algum incapaz de praticar infrao penal, possibilitando a aplicao de uma pena com limites de individualizao. Ou seja, quele autor de um fato considerado antijurdico, no pode ser responsabilizado pelo seu resultado, caso no tenha agido com culpa ou dolo. Princpio da Humanidade O poder punitivo estatal vedado por esse princpio, que proibe a aplicao de penas crueis como a capital e a priso perptua, pois so sanes que atingem a dignidade da pessoa humana. Prioriza-se a ressocializao do condenado atravs da execuo penal, e no a sua degradao. Princpio da Dignidade da Pessoa Humana Previsto na Constituio Federal de 1988, esse princpio defende a dignidade do homem, protegendo-o das aes indevidas e arbitrrias do Estado. A razo deve prevalecer acima da emoo, no momento de se julgar a criminalidade do pior dos deliquentes, jamais intervindo como instrumento repugnante ou vexatrio. Princpio da Insignificncia Tambm conhecido como bagatela, o princpio da insignificncia analisa a proporo entre a gravidade da conduta do criminoso, e a necessidade da interveno estatal sobre isso. Princpio da Adequao Social Condutas socialmente permitidas, adequadas ou at mesmo toleradas no devem ser tipificadas pela lei penal, mas somente aquelas condutas de relevncia social. O princpio seleciona os comportamentos, alm de determinar valores aos mesmos. Princpio do in dbio pro reo
Na dvida sobre a acusao da prtica de uma infrao penal, o acusado,
em seu julgamento final, dever ser absorvido. Quando no houver provas suficientes, havendo dvidas, acata-se a interpretao mais favorvel ao ru. Princpio da Igualdade Princpio que rege a aplicao da lei penal de maneira igualitria a todos os cidados. Prioriza-se a igualdade material acima da formal, buscando a no discriminao e proibido diferenas de tratamento, como est prescrito na Constituio Federal de 1988. Princpio da Exclusiva Proteo dos Bens Jurdicos Tanbm conhecido como da ofensividade ou da lesividade, ocorre quando h leso ou ameaa ao bem jurdico protegido por lei. Esse bem jurdico poder ser a vida, integridade fsica, propriedade, etc. Princpio da Efetividade De acordo com esse princpio, o Direito Penal, quando na sua interveno, deve sempre ser eficaz e agindo de maneira preventiva e, quanto necessrio, repreensiva. Princpio da Proporcionalidade Destina-se ao legislador, quando for criar uma norma com base na previso de um fato abstrato, que leve em considerao a constituio de uma pena proporcional a prtica antijurdica. Num segundo momento, quando se tratar de fatos concretos, o Estado-juiz, aplicador da lei penal, deve ter em mente aplicar pena proporcional, dentro dos critrios objetivos e subjetivos, ao injusto praticado. Princpio do ne bis in idem Para a prtica de uma nica infrao penal, dever haver somente uma punio criminal, impossibilitando a existncia de duas ou mais punies.