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UNIDADE 3

Parte I
GESTÃO E GERÊNCIA EM SAÚDE E SEUS
COMPONENTES

OBJETIVOS DA UNIDADE
Promover instrumentalização teórica como meio de fortalecer o sistema
organizacional por intermédio da aplicabilidade de competências gerenciais
públicos.
1 GESTÃO E GERENCIAMENTO E PROJETOS DE SAÚDE
Nesta unidade apresentaremos como elaborar projetos que
promovam a qualidade de vida dos usuários dos serviços de saúde e dos
próprios profissionais envolvidos no trabalho, estabelecendo indicadores e
ações sistematizadas que identifiquem a real necessidade da organização e
assegurem um atendimento humanizado.
Ao analisarmos as tarefas diárias, percebemos que as pessoas
seguem uma lógica preestabelecida para alcançar um resultado. Vejamos que
uma dona de casa ao sair para ir à feira, leva a lista dos materiais necessários
para suprir a demanda da semana. Leva uma quantia em dinheiro e pretende
trazer a lista de compras pré-estabelecida. Antes de sair diagnosticou e
encontrou prioridades. A administração Pública não é diferente nesse ponto.
Mas não é uma tarefa, tão simples como o exemplo citado, em decorrência da
complexidade do sistema e a quantidade de serviços a ser prestado, entre eles
a saúde, educação, tecnologia, segurança.
CONCEITO DE ADMINISTRAR: Administrar e gerenciar vem do Latim e são
homônimas, conforme o Dicionário Aurélio do Século XXI. Utiliza-se dessa
forma, porque hoje em dia, a palavra gestão se tornou muito popular,
principalmente em referência a negócios e administração para serviço público,
mas as duas possuem mesmo significado e diariamente são pronunciadas.
O governo federal, especificamente o Ministério do planejamento,
percebendo a necessidade de transformar as organizações públicas em
relação ao atendimento ao cidadão, elaborou ações pelo Programa Brasileiro
de Qualidade e Produtividade envolvendo três fases:
Três fases caracterizaram o desenvolvimento do Programa:

A base desse movimento nacional pela Qualidade no serviço público


é uma rede de parcerias entre organizações, servidores e cidadãos
mobilizados para a promoção da melhoria da gestão no setor público em todas
as esferas administrativas, como meio de elevar o padrão dos serviços
prestados aos cidadãos. Seja na condição de prestadora de serviço, seja na
condição de executora da ação do Estado em vista de que o cidadão de hoje,
devido à globalização, tornou-se exigente.
Para refletir e escrever: Compare e analise os projetos
governamentais em andamento. Acesse o site do Ministério do
Planejamento e procure descobrir como eles contribuem para
saúde cidadã.

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1.1 GESTÃO DE SAÚDE


A gestão pública é um instrumento da cidadania,
conduzindo cidadãos e agentes públicos ao
exercício prático de uma administração pública
participativa, transparente, orientada para
resultados e preparada para responder às
demandas sociais (Ministério do Planejamento).

O cenário atual de Saúde Pública mostra um sistema à beira de


colapso. Assistimos de camarote notícias na mídia informando que a população
está mal assistida, tais como, postos de saúde fechados, os médicos que não
aparecem, os enfermeiros não conseguem material de curativos, o sistema
burocrático emperra internações, pessoas morrem as portas de hospitais.
As dívidas dos hospitais aumentam e os recursos são escassos para
atualizar ou manter atendimento de qualidade e desses noventa por cento dos
pacientes são do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os estoques de materiais e medicação saem como água e não há
condições de repor.
Acompanhado desse processo de
crise constante a medicina encontra cura de
doenças e as pessoas conseguem adquirir
uma maior longevidade, seja com
medicamentos lançados, seja por atividades
físicas resultantes do incentivo a Projetos de
Melhor Idade. Aliado a esse novo projeto,
novas tecnologias surgem.
Para dar um basta na corrupção da
saúde criam-se
regulamentos com novas regras e exigências para
hospitais, ambulatórios e planos de saúde. Quem
não se enquadrar nessas regras perde seu posto.
A economia atravessa uma nova fase em
decorrência da globalização, que exige mudanças
rápidas e inovação advinda de maior eficiência e
diferenciação de produtos/serviços. As organizações devem acompanhar todo
esse processo de mudanças, de quebras de paradigmas em todas as esferas
da sociedade. Caso não acompanhe essa transformação corre-se o risco de
perder espaço para seus competidores. Torna-se mais complicado quando a
organização desenvolve atividades ligadas à saúde, por essas instituições
tratarem diretamente com a sobrevivência humana. Mas, diverge da missão
organizacional os hospitais, ambulatórios, postos de atendimento, planos de
saúde, gestores e colaboradores que não racionalizam tarefas, não introduzem
novos conceitos, e não modificam a cultura de que os clientes estão para servir
e não para ser servido.

TOMADA DE DECISÕES: Modernamente o gestor toma decisões em conjunto


de tornar a vida humana o fator mais importante. Considera eficiência,
efetividade, qualidade, produtividade como critérios marcantes nos serviços as
serem prestados a comunidade. Mas, logicamente as coisas não acontecem
tão facilmente e se distanciam do ideal não só por problemas internos, como
também por problemas externos.

Gonçalves (Ministério da Saúde – Santa Catarina – Escola de


SaúdePública, 2006, p.2) identifica as principais características que distinguem
o hospital de outras organizações:
 Hospital tem como objetivo a prestação de serviços que
compreendem cuidados e tratamentos para cada paciente –
tratamento individualizado;
 A sobrevivência de um hospital depende da comunidade em que está
inserido e precisa conhecer suas necessidades e demandas;
 De natureza emergencial e sem condições de adiar atendimento
exige dos profissionais uma grande carga de responsabilidade e de
valores morais perante seus membros;
 Por ter uma diversidade de serviços de sua própria natureza e volume
de trabalho há pouca padronização;
 Os profissionais com maiores responsabilidades são os médicos,
enfermeiras e possuem título universitário;
 Há pouco controle sobre a carga de trabalho e sobre muitos de seus
membros principais;
 Existem várias cadeias de comando que influenciam na gestão
administrativa;
 O hospital é uma organização quase-formal e quase-burocrática,
dependendo enormemente dos trabalhos baseados em hierarquias
convencionais e sobre rígidas regras, procedimentos e regulamentos
impessoais;
 Os hospitais apresentam uma grande preocupação com eficiência e
previsibilidade de performance entre os seus membros.

A prestação de serviços de saúde a coletividade é uma tarefa árdua.


Diariamente milhares de pessoas procuram hospitais para tratamentos, os
quais são dependentes de necessidades individuais. Inúmeras vezes esses
atendimentos são emergenciais e exigem dos profissionais maiores dedicações
e aplicabilidade de valores morais. Mas há uma grande dificuldade em
gerenciamento de hospitais ou outra organização de saúde, em virtude de que
nem sempre os médicos e enfermeiras são preparados para lidarem com
processos gerenciais visto que possuem como qualquer outra instituição
estruturas complexas com normas e reformas que devem estar em sinergia
com as políticas tecnológicas, governamentais e da população.

1.1.1 As organizações de saúde – suas especificidades e a gerência

As organizações de saúde são inúmeras e variam em grau de


complexidade. Os hospitais são os mais complexos por possuírem inúmeras
profissionais e diversidade de funções que reproduzem as necessidades dos
usuários. É um ambiente dinâmico dotado de tecnologia moderna para oferecer
assistência médica com atenção e cuidados individuais à saúde. O governo
abriu a oportunidade de terceirizar os serviços públicos envolvendo a iniciativa
privada, contudo estabeleceu certificação para unificar os tipos de serviços
prestados aos usuários.
A comunicação é um dos fatores relevantes para a gerência nas
relações internas com os profissionais específicos, pois o trabalho em saúde
busca resultados com difícil mensuração por ser variável e complexo, além de
trabalhar com muitos saberes dificultando a coordenação.

CONTROLE GERENCIAL: A gerência deve ter um controle efetivo sobre os


médicos, visto que o objeto de atendimento é o usuário, dividindo trabalhos por
profissões, tipo, médicos, especialidades e procedimentos e, entre enfermeiros
por nível de formação e por tarefas/procedimentos. Entende-se que a finalidade
da gestão do trabalho tem sentido tripartidos por trabalhar para produzir valor
de uso para terceiros, assegurando a existência social própria e dos
dependentes com construção de significados. O trabalho executado é a
reprodução das condições de trabalho da organização.

O processo de trabalho em saúde está, como


qualquer processo de trabalho humano, marcado
por uma direcionalidade, pressupondo uma
antevisão dos resultados e uma ação, que para
ser implementada requer uma adaptação
constante às características particulares do
indivíduo com sua história 14.
O processo de trabalho em saúde não pode se
limitar à polarização entre aqueles que "o
produzem" (trabalhadores de saúde) e aqueles
que "o consomem'' (usuários dos serviços), tendo
em vista que se constrói na relação destas
pessoas um processo permanente de inter-relação
com a sociedade em que vivem, seu modo de
produção, seus valores, costumes, sentimentos,
razões, que estão em movimento, estão entre luta
de opostos, estão se cristalizando e se
modificando ao mesmo tempo. VANDERLEI (s/d,
p.4)

Ao cercar-se de profissionais específicos, o gestor das organizações


de saúde constrói sincronias com a própria vida social, como qualquer outro
tipo de trabalho que consolida baseado em direcionalidade e adaptação as
particularidades individuais. Os trabalhadores de saúde não podem ser
polarizados somente nos que lideram os trabalhos relacionados à saúde e os
que utilizam os serviços, mas em uma interrelação aos ambientes externos, a
própria sociedade, com suas ações, sua cultura e valores que constantemente
estão em processo de transformação.

1.2 MODELOS DE GESTÃO DE SAÚDE


Queremos um SUS com mudanças. Mudanças no
modelo de atenção que não se farão, a nosso ver,
sem mudanças no modelo de gestão.

Para isso, estamos construindo uma política que


nomeamos Política Nacional de Humanização da
atenção e gestão no Sistema Único de Saúde –
HumanizaSUS.

Queremos um SUS humanizado. Entendemos que


essa tarefa nos convoca a todos: gestores,
trabalhadores e usuários.

Queremos um SUS – em todas as instâncias,


programas e projetos – comprometido com a
humanização.

Queremos um SUS de todos e para todos.


Queremos um SUS humanizado! (Ministério da
Saúde).

O Ministério da Saúde declara que O SUS institui uma política pública


de saúde que visa à integralidade, à universalidade, ao aumento da eqüidade e
à incorporação de novas tecnologias e especialização dos saberes. Apesar dos
avanços acumulados no que se refere aos seus princípios norteadores e à
descentralização da atenção e da gestão, o SUS hoje ainda enfrenta:
• Fragmentação do processo de trabalho e das relações entre os
diferentes profissionais;
• Fragmentação da rede assistencial dificultando a complementaridade
entre a rede básica e o sistema de referência;
• Precária interação nas equipes e despreparo para lidar com a dimensão
subjetiva nas práticas de atenção;
• Sistema público de saúde burocratizado e verticalizado;
• Baixo investimento na qualificação dos trabalhadores, especialmente no
que se refere à gestão participativa e ao trabalho em equipe;
• Poucos dispositivos de fomento à co-gestão e à valorização e inclusão
dos gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de
saúde;
• Desrespeito aos direitos dos usuários;
• Formação dos profissionais de saúde distante do debate e da
formulação da política pública de saúde;
• Controle social frágil dos processos de atenção e gestão do SUS;
• Modelo de atenção centrado na relação queixa-conduta.
A Humanização como política transversal na rede SUS
A Humanização vista não como programa, mas como política que atravessa as
diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica:
• Traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes
equipamentos e sujeitos da rede de saúde;
• Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de
produção de saúde e produção de sujeitos;
• Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o
aspecto subjetivo nelas presente;
Contagiar por atitudes e ações humanizadoras a rede do SUS,
incluindo gestores, trabalhadores da saúde e usuários.

Como entendemos Humanização:

• Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção


de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
• Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos;
• Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de
sujeitos;
• Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no
processo de gestão;
• Identificação das necessidades sociais de saúde;
• Mudança nos modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho
tendo como foco as necessidades dos cidadãos e a produção de saúde;
• Compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e
de atendimento.
A Humanização do SUS se operacionaliza com:
• A troca e a construção de saberes;
• O trabalho em rede com equipes multiprofissionais;
• A identificação das necessidades, desejos e interesses dos diferentes
sujeitos do campo da saúde;
• O pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (federal, estadual e
municipal), entre as diferentes instâncias de efetivação das políticas
públicas de saúde (instâncias da gestão e da atenção), assim como
entre gestores, trabalhadores e usuários desta rede;
• O resgate dos fundamentos básicos que norteiam as práticas de saúde
no SUS, reconhecendo os gestores, trabalhadores e usuários como
sujeitos ativos e protagonistas das ações de saúde;
• Construção de redes solidárias e interativas, participativas e
protagonistas do SUS.
Princípios básicos da Política de Humanização:
• Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de
atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos
do cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero, etnia,
raça, orientação sexual e às populações específicas (índios,
quilombolas, ribeirinhos, assentados, etc.);
• Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a
transversalidade e a grupalidade;
• Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas
com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;
• Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos
implicados na rede do SUS;
• Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e
atenção;
• Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as
instâncias gestoras do SUS;
Compromisso com a democratização das relações de trabalho e
valorização dos profissionais de saúde, estimulando processos de educação
permanente. Material encontrado no portal da saúde – disponível em
30.11.2009 http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=390.

O que entendemos como modelos de gestão?

Os modelos de gestão são baseados em


normas que determinam ações com descrições de
funcionabilidade e agem em uma dinâmica interna
organizacional, interdisciplinar com políticas, poderes,
conflitos. São constituídos por rotinas explícitas e implícitas
que se articulam entre os agentes e as tomadas de decisões
organizacionais.

1.3 COMO SE IDENTIFICA O SISTEMA REGIONAL DE SAÚDE?

O sistema regional de saúde é identificado pelas funções expressas


na figura 01. Para alcançar esse resultado é imprescindível percorrer um longo
caminho com atenção e eficiência. Todo o processo iniciou na segunda metade
do século XX em resposta a crise fiscal que o Estado enfrentava com os altos
custos de investimentos e uma administração ineficiente em relação aos
inúmeros serviços realizados pelo Estado. Em busca de quebrar esse
paradigma foi firmado um contrato de gestão como instrumento de controle dos
gestores públicos, com o intuito de construir barreiras com o excesso de
corrupção e o nepotismo, descentralização administrativa, delegação de
responsabilidades ao gestor e estabelecimento de indicadores acordados em
contratos.
O Sistema Regional possui um ciclo que integra ações que são
acompanhadas de uma coordenação de projetos que partilha dificuldades e
estrategicamente planejam com a intenção de elaborar programas para a
melhoria de atendimento a comunidade. Os líderes articulam entre si e
reestruturam a organização elaborando organograma e fluxogramas como
meio de avaliar o andamento do processo. Por isso, delega responsabilidades
que assessoram os gestores para participarem ativamente e se integrarem
novamente em uma mesma linha direcional.

Figura 01: Sistema Regional de Saúde


Fonte: Secretaria de Saúde de Santa Catarina

Essas ações foram estabelecidas com a finalidade de regular problema e


alcançar todos os níveis de atenção à saúde como instrumentos para organizar
a oferta conforme a necessidade moderna em um fluxo de competências e
responsabilidades. Em se tratando de gestão de responsabilidade o governo
federal criou o Sistema único de saúde em 1988 implantado em 1990.

O Sistema Único de Saúde – SUS foi criado


pela Constituição Federal de 1988 e
implantado em 1990, com a regulamentação
das leis orgânicas da saúde, 8.080 de 19 de
setembro de 1990, e 8.142 de 28 de
dezembro de 190, e, nestes poucos anos, o
sistema vem solidificando e prestando
grandiosos serviços a todos os brasileiros,
com muitas conquistas e inegáveis avanços
(Controle Social do SUS, 2008).

O controle social do SUS de Pará de Minas indica o período de


criação do SUS Sistema único de Saúde e os resultados obtidos em gestão
participativa, além de elaborar e monitorar o projeto “Identificação: Cine
Cidadania Informação e Saúde”.

O QUE É SISTEMA?- Sistema, para Chiavenato (1997), é um conjunto de


elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades
combinadas que formam um todo organizado. Para ele, o próprio corpo
humano se constitui num sistema, porque seus órgãos interagem entre si,
combinando-se no todo ou em partes formando um todo complexo ou unitário.

O sistema de Saúde é identificado na figura 02, como um resultado


de condições biológicas, sociais e econômicas com garantias de promoção,
proteção e recuperação de vida da população e é uma garantia não somente a
pequena parcela, mas de todos. Observe que interagem reciprocamente os
meios externos e os internos. O meio externo proporciona trocas de
informações constantes, pois elas alimentam dados que indicam fatores
demográficos com a quantidade de pessoas que entram e saem do sistema
envolvidos por processos geográficos, grau de educação, processos
psicossocial-cultural-político e econômico, que apresentam estado de
variados. Essas mesmas pessoas necessitam de instituições para recuperarem
a saúde. E as instituições buscam espaço no mercado. Para isso acompanham
processo tecnológico, abastecendo-se de máquinas e equipamentos
modernos. O sistema exige análise cuidadosa das necessidades da
comunidade. Nesse ponto há interação entre o ambiente externo e o ambiente
interno que se limitam em fronteiras. O ambiente interno, também passa por
uma rigorosa análise das condições organizacionais e de suas necessidades.
Os dois ambientes operam simultaneamente e são condicionados aos meios. A
interdependência leva as habilidades necessárias a administração, que é o
planejamento, organização, coordenação e direção, que se comunicam para
não haver perda de recursos, pois busca pela saúde do cidadão, por isso
promove, previne, diagnostica, trata para reabilitá-lo à sociedade. Com a
apuração dos resultados, são apresentados indicadores de saúde a
comunidade e dos serviços de saúde pautados em resultados de pesquisas. O
sistema encerra com o Feedback, que nada mais é do que a avaliação de todo
o processo, corrigido os erros sempre que necessário.

Figura 02: Sistema de Saúde

Fonte: Perspectivas de Pesquisa em Gerenciamento em SAUDE

Toda organização, seja de interesse público ou privado, deve passar


em conjunto por uma rigorosa análise de todos os setores com uma
metodologia participativa.
Uma das ferramentas dessa análise é o método SWOT (Strengths,
Weakness, Opportunities, Threats), também conhecido como método FOFA
(Fortalezas, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, demonstrado pela figura 03

Figura 03: Método SWOT

CENÁRIOS
Pontos fracos
I
E
Oportu-nidades
Pontos
Ameaças
N
X
fortes
T
E
R
N
O

Vimos no módulo Planejamento que tudo inicia com o estudo do


cenário interno e externo e esse cenário é mais bem visualizado por meio da
ferramenta SWOT ou outra escolhida pelo gestor da unidade, as quais
permitem visualizar o diagnóstico e a detecção de pontos que levam a empresa
a perder espaços e recursos e geram insatisfação dos usuários. Observemos a
figura 03 que identifica como diagnosticarmos problemas e partirmos em busca
de soluções.
Chega-se a conclusão que uma organização é um sistema de células
vivas que está em constante relacionamento com o meio externo, recendo
informações dele, chamadas de input, as quais, posteriormente serão
devolvidas com a denominação de output. O ambiente externo está relacionado
com fornecedores, mercado (podendo ser os clientes ou comunidades),
governo, bancos e outros, conforme a figura 04 dos stakeholders. Mas o que
são os stakeholders?
figura 04: Stakeholders

Dentro do conceito de Responsabilidade Social Empresarial que vem


sendo desenvolvido pelas empresas, o público alvo deixa de ser apenas o
consumidor e passa a englobar um número muito maior de pessoas e
empresas. São os chamados stakeholders. O termo “stakeholders” foi criado
para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são
influenciadas pelas ações de uma organização.

Para refletir e escrever: Antes de continuar o estudo pense sobre o que


envolve o ambiente externo e enumere todos os
aspectos visualizados:

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