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\asowa 7 ‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblican, deve ser diisida & imprensa |. ses sice ‘Terga-feira, 11 de Agosto de 2015 <4 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA TASSINATURA I Série—N.° 115 Prego deste mimero - Kz: 160,00 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Kz 14550000 Ke 547000 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worimprensanaccnal rao End. teleg: | 2! stie gees, Ast aaie SUMARIO Assembleia Nacional Leis 1418 AprovaaLe do fnvestineo Priva ‘Maio, Lei de lavestnentoPrivado, stério da Educagio Revoun aLein® 2011, de20 de Despactio ns 24418: Subdeleyaplenos pores a Ramiro Jost Jobo, Direstor do Gabinete dos ‘Recursos Hunanos, para sepresenar este Ministerio na asinara «do Protocolo entre os Trabalhaderes do Ministerio da ica 40 © 0 Banco de Fomento de Anson. Despacho n.*248 15: Sbdlegapleno podere » Doings Torres Snr, Director Nacional para Acta Social Escolar, para represetar ete Ministero na as natura do Protocolo de Coopera¢ 0 entre © Ministaio ds Edeago (4 Foeragio Angolana de Atletismo. "24618 Despach ‘Cin » Comissio de Avalingo para o Concirso vsando » Aqisiio de 5.250 Compuiadres Portes para aTnformatizagio de 125 Sala de Ala am Eacolae Primi do Ps e a Formago de 2 Prossores por sla demi ASSEMBLEIA NACIONAL Lein.* 1415 de it de Agosto (Oregime vigente sobre o investimento privado encentra- -se desajustado em relagdo a dindmica que este importante elemento clas politicas de fomento e atracgto do investimento directo estrangeiro, acarreta para o desenvolvimento econs- ico do Pais O investimento privado, a par do investimento publico, continua ser una aposta estratégica do Estado, para a captacio, © mobilizagao de recursos humanos, financeiros, materials, etecnolégicos, com vista a0 desenvolvimento econémico e social do Pais, & diversificagao da economia ao aumento da ‘competitividade da economia, a0 creseimento da oferta de ‘emprego ¢ a melhoria das condigdes de vida das populasoes. Atendendo a necessidade de se desburoctatizar o procedi- ‘mento para a admisso do investimento, bem como adequar 0 sistema de incentivos e beneficios fiscais ¢ aduaneiros& actual dindmica economica do Pais, tomando-as mais atractivas 20 investidor, A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termmos do m° 2 do artigo 165.° e da alinea d) don.® 2 do artigo 166, ambes da Constituigao da Repiblica de Angola, ‘a seguinte: LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO CAPITULOT Disposigoes Gerais ARTIGO 1 (Object A presente Lei estabelece as bases gerais do investimento privado na Republica de Angola e define os principios e 0 regime de acesso a08 incentivos e outras facilidades a conceder pelo Estado a este tipo de investimento, ARTIGO » (ambit 1. A presente Lei aplica-se a investimentos extemos de qualquer montante e aos investimentos internos, cujo montante global correspond ao valor igual ou superior @ Kz: $0.000.000,00 (cinquenta milhies de kwanzas). 2 O presente regime de investimento privado no éaplicavel ‘08 investimentos realizados pot pessoas colectivas de direito privade com 50% ou mais do seu capital social detido pelo Estado ou por outra pessoa colectiva publica que é abjecto de regulamentagto prépria, 3026 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 3° (Aplcasio de beneiis «incentives no investinento) 1, Os beneficios ¢ incentivos da presente Lei eplicant-se: 4a) Aos investimentas externos, exo montante global corresponda ao contiavalor em Kwwanzas equiva- Iente ou superior a USD 1.000,000,00 (um miliao de délares dos Estados Unidos da América), b) Aos investimentos internos, cujo montante global corresponda ao contravalor em Kwanzas equiva- lente ou superior a USD 500,000.00 (quinhentos mil délares dos Estados Unidos da América) 2. Quando o investimento referido no n° 1 do presente antigo for realizado por uma pessoa colectiva, apenas a esta € cancedido o estatnto de investidor privado. 3. Pata efeitos do disposto nos nimeros anteriores, devern ter-se em consideragao os consércios, joint ventures e outras formas relevantes de associagio empresaral, ainda que nao previstas na legistagao nacional. aRTIGo4* etmigoes) Para efeitos da presente Lei, considera-se: 4a) «BNA», Banco Nacional de Angola, que exerce as famgGes de banco central e de autoridade cambial do Pais, nos termes da lei; b) «Beneficios fiscais», medidas que implicam uma red- 40 ot isengao domontante a pagar dos impostos «em vigor, com o fim de promover o desenvolvi- mento de factores esealamacroeconémica para © Pais, bem como de favorecer netividades de reconhecido interesse piblico, social ot cultural; ©) «Empresa angolan, sociedade unipessoal ou phi- ripessoal, legal ¢ regularmente constituida, com sede em teritério nacional, onde pelo menos 51% do capital social seja propriedade de cidadaos angolanos, @) «Empresa esirangeiran, toda a sociedade que nio caiba na definigao da alinea anterior; ©) &hmestimento privado», wtilzag ono terrtério nacio- nal de capitais, teenologias e know how, bens de equipamento ¢ outros em projectos econémicos determinados ou autilizagio de fundos que se des {imam criagdo denovas empresas, azrupanientos de crpresas ou outra forma de representagio social de empresas privadas, nacionais ou estrangeiras, bem como a aquisigao da totalidade ou parte de empresas de dieito angolano jé existentes, com vista a implementagio ou continuidade de deter ‘minado exercieio econdmico de acordo com o seu objecto social J slivestimento privado qualificadon, todo aquele que cabe no ambito do artigo 3.° da presente Lei: 9) «Imestimento interno», realizagio de projecto por via da utilizago de capitais titulados por resi- dentes cambiais, podendo estes para além de meios monetérios, adoptar igualmente a forma detecnologias e iow how, bens de equipamento ‘ou serem oriundos de financiamentos, ainda que contratados no exterior, 1 admestimento externon, realizacao de projecto por via da utilizago de capitis titslados por no resi- dentes, pocendo estes para além demeios mone- trios, adoptarigualmente a forma detecnologias know how e bens de equipamento; 1) lmestimento directo», todo 0 investimento, interno cou extemo, realizado em todas as formas que nao caibam na definigao de investimente indirecto; _) «hmestimento indirecto», todo o investimento interno ou extemo que compreenila, isolnda ou curmulati- ‘vamente, as formas de empréstimo, suprimento, prestardes suplementares de capital, tecnologia patznteada, processos téenicos, segredos emodelos industrais, ianchising, marcas registadas e outras formas de acesso a sua utilizagao, seja em regime de exclusividade ou de licenciamento restrito por zonas geogrificas ou dominios de actividade industrial efou comercial 6 «dmestidor interno», qualquer pessoa, singular ou. colectiva, resident cambial, que realize investi- ‘mento, nos termos da alinea g) do presente axtigo; D caimestidor privado», qualquer pessoa, singular ou colectiva, que independentemente da sua nacio- nalidade ou domicilio realize no teritério nacio- nal, investimentos destinados aos fins referidos nia tinea); rm) cchmestidor externo», qualquer pessoa, sinsalar ot colectiva, que realize investimento nos temios da alinea h) do presente artigo; n) «Polo de Deservolvimenton, extensao de terreno previamente delimitado, adequadamente equi- pado com infra-estruturas basicas de enerzia, ‘agua, telecommnicagées, acessos rodovisrios e/ou ferrovirios, tratamento de efluentes industriais e outros, onde as empresas que projectem instalar-se possain beneficiar das facilidadesatribuidas por kei, 0) «Retmestimento Ineerno>, aplicagio em territorio nacional da totalidade ou de parte dos lucros ketados por um investimento intemo devendo (© mesino obedecer as mesias rearas @ que esti sujeito o investimento interno, ) «Reinnestimento exiernon, aplicagao em tertitorio ‘nacional da otalidade ou de paite dos hueros gera- dos em virtude dam investimento extemo € qe, nos termos da presente Lei, sejam passiveis de exportaco, devendo omesmo obedocer is mesmas rearas a que esta sueito o investimento extemo; @) “Zona Economica Especial, espago econsmico € zeoarafico, dotado de infra-estuturas, de elevada qualidade, delimitado e reservado pelo Estado para a implementagao de unidadles industriais, agricolas, minciras ¢ outras com procedimen- tos administratives ¢ aduanciros simplificados, regime lnboral e migratério especial, estraturas da administragao publica dedicadas, beneficios ‘iscais proprios ¢ beneficios aduaneiros orientados 4 promogio das expartagses, I SERIE -N¢ 115 ~DE 11 DEAGOSTO DE 2015 3027 1) «Zonas Frencas», espagos delimitados situados em infa-esruturas portudrias, aeroportarios fon teitigas,isentos da incidéncia de encargos fiscais «¢ aduanciros, que oferecem servigos de anmaze- nnagem, embalagem, mistura e outras actividades industriais simples de baica transforma, bem como de distribuigao e actividades losisticas simi Jares para o comercio, transbordo e operagies de rreexpottacdo, de acordo com oscritérios definidos pelo Titular do Poder Executivo CAPITULO TI Principios ¢ Objectivos da Politica do Investimento Privado antigo s° (@rincipes gers) A politica cle investimento privado ea atribuigo de incen- tivos e facilidades obedece aos seauintes principios getais: 4 Respeito pela propriedade privada, ) Respeito pelas rearas do mercado livre eda si con- corréncia entre os agentes econémicos: ©) Respeito pela livre iniciativa, excepto para as éreas definidas pela Constinigao como sendo dereserva do Estado, «d) Garantins de seguranga e protecyo do investimento; @) Promogio da livre e cabal citculagto dos bens € dos capitais, nos termos ¢ limites legais. aKTIGo6* (Princpto da contormacio pola lez) A realizagao do investimento privado de acordo com 0 previstonnapresenteei, indepandentemente da forma de que se revista, deve contribu para o progresso do cidadao angolano, para o desenvolvimento ecandmico e social sustentavel do Pais, bem como confermar-se com os principios e objectives da politica econémica nacional, com as disposigdes da presente Lei, sua regulamentagao ¢ demais legislacao aplicavel, aRmiGo7* (esponsbiidade pela defisio« promos do investimentoprivado) Cabe ao Titular do Poder Executive defini ¢ promover a politica do investimento privado, especialmente daquele que contribua decisivamente para o desenvolvimento econémico « social do Pais e do bem-estar geral da populacao. antigo s* (Caiversatidade do investment privado) 1. A luz do principio da livre iniciativa economica, € admitida a realizacao de investimentos privados, nos tenmos do artigo 2° da presente Lei, em todo oterritério nacional, desde {que os mesmos nto contrariem a leislag ioe os procedimentos formais em vigor, 2.0 dispostonontimero anterior nao prejudica o favoreci- ‘mento daqueles investimentos que contribuean para a satisfacao das pricridades do desenvolvimento nacional em particular no que se refere a concretizacao dos clusters e das cadeias _produtivas efinidas pelo Estado, bem como das zonas econ6= micas especiais, zonas francas ou pélos de desenvolvimento. CAPITULO I Sectores com Obrigatoriedade de Parceria e Zonas de Investimento Privado ARTIGO 9 (Obrizaeredate de parcerias 1, Sem prejuizo do disposto na Lei da Detimitagao dos Sectores de Actividade Econdmica, oinvestimento estrangciro «am Angola, nos secoresabaixo mencionades, apenas permitido no caso de ocorrer en parceria com cidadios angolanos, com ‘empresas de capital piblico ou empresas angolanas, em que aqueles detenhiam pelo menos 35% do capital e paricipacio cefectiva na gesto reflectida no acordo de accionista, a saber a) Electricidade © Agua, b) Hiotelaria e Turismo, ©) Transportes e Loaistica: @) Construsio Civil ©) Telecomuicagdes ¢ Tecnolosias de Informagao; _f Meios de Comunicagio Social 2. Durante a execugio do projecto de investimento deve ser respeitado o limite minimo estabelecido no mimero anterior, salvo ponderado interesse piilico, devidamente autorizado pela entidade competente para aprovar o investimento, 3. Sem prejuizo do limite estabelecido pelo n.° 1, a alteragio superior aos 35% nfo carece de autorizagao pela ‘entidade competente ARTIGO 10" (Zonas Eeonémieas Especats, Zonas Franeas * Pios de Desenvosionenta) 1. 0 Tinular do Poder Exceutivo pode criar Zonas Econémicas Especiais, Zonas Francns ¢ Polos de Desenvolvimento, esta- belecendo regimes juridicos especificos. 2. A implementagio de Zonas Eeonémicas Especiais, Zonas Francas ¢ Pélos de Desenvolvimento deve estar ‘adequadamente fincdamentada num plano estratégico e rum ccademo de encargos. ARTIGO 11 (Regan jurdico especal para os seetores agro peseas) © Titular do Poder Exeentivo pode definir um regime especial para o Sector Agricola, Pecuirio, Silvicola, das Pescas ‘epara as respectivas agro-indistrias c conexas, salvaguardando ‘ interesse do empresariado angolano, CAPITULO TV. Operacoes de Investimento ARTIGO 12° (odalidades do investmentoprivadoy investimento privado pode assumir a forma de investi- ‘mento intemo ou extemo. ARTIGO 13° COperacses de investinento interno) [Nos termos e para efeitos da presente Lei, so considera- das operag6es de investimento interno, entre outros, quando realizadas em Projectos de montante igual ou superior a0 estabelecido na parte final don,° 1 do artigo 2°, os sesmintes actos e contralos 4) Utilizagao de moeda nacional ou outra livremente conversivel domiciliada em territério nacional, 3028 DIARIO DA REPUBLICA. ) Aquisisio de tecnologia e know how, ©) Aquisigao de maquinas ¢ equipamentes: Conversito de créditos decorrentes de qualquer tipo de contrato; ©) Paiticipagses sociais sobre sociedades ¢ empresas de direito angolano, domiciliadas em terrtério nacional; f Aplicacio de recursos financeiros resultantes de «eapréstimos,inclnindo os que tenham sido obtidos no exterior, devendo os mesmos ser previamente licenciados, nos termos da legisla;a0 cambial em vigor; 19) Criago de novas empresas exclusivamente perten- centes ao investidor privado; ‘hj Ampliagiio de empresas ou de outras formas de representagao social de empresas: fi Aquisigho da totalidade ou parte de empresas ou de ‘agrupamentos de empresas ja existentes; _P Participagao on aquisigao de participagaono capital dde empresas ou de agrupamentos de empresas, novas oujé existentes, qualquer que seja aforma de que se revista b Celebragiio e alteragio de contratas de cons6rcios, associagiio em participario, join! ventures, asso- ciagio de terceiros a partes ou a quotas de capital « qualquer outra forma de contrato de associag io pemnitida, ainda que nao prevista na legislacio comercial en vigor: Tomada tal ou parcial de estabelecimentos camer cis, « industriais, por aqusi¢io de activos ou através de contratos de cessio de explora; ‘m) Tomnada total ou parcial de empresas azricolas, mediante contratos de arrendamento om de quais- «quer acordos que impliquem o exercicio de dircitos de posse, de uso e exploragao da tetra, por parte do investidor; n) Exploragao de complexos imobilidrios,turisticos ‘ou no, independentemente da naturezs juridica que assuman; (0) Realizagao de prestagées suplementares de capital, adiantamentos dos sécios e, em geral, os emprés- timos lizados 4 participagao nos huetos, ‘p) Aquisigao de bens imeveis situados em tervitério nacional, quando essa aquisigao se integre em projectos de mvestimento privado; 4g) Cedéncia, em casos especificos e nos termos acor- dados e sancionados pelas entidades competentes dos direitos de utilizagtio de teras, detecnologias patenteadas ¢ de marcas registadas, cuja remmne- ragdo se limite distribuigio de hucros resultantes das actividades em que tais teenologias ou marcas teaham sido aplicadas, 1 Cedéncia de exploragio de direitos sobre conces- silo ¢licengas ¢ direitos de natureza evonomica, comercial cu tecnoldgica ARTIGO 142 (ormas de eatzago do investment ner) (Osactos de investimento privado interno podem serrealiza- dos, isolada ou cumulativamente, através das seguintes formes: 4) Alocacao de fimndos proprios: ) Aplicagio, em Angola, de disponibilidades existentes em contas bancirias constitudas em Angola, tite Indasporresdentes cambiais, ainda queresullantes de financiamentos obtidos no exterior, ©) Alocagio de maquinas, equipamentos, acessérios ¢ cutros meios fixos corpéreos, ) Incorporagao de créditos € outras disponibilidades do investidor privado, susceptiveis de serem apli- cados em empreendimentos, ©) Incorporagdo de teenologias ¢ how how, desde que representem uma mais-valia a0 empreencimento € sejam susceptiveis de avaliagio pecuniaria .P Aplicagao em teritério nacional, de fimdos no émbito de reinvestimento interno, ARTIGO 15° (Operagaesde investment exern0) 1 Nostermas e para efeitos da presente Lei, so operagses de investimento extemo, entre outros, os seauintes actos & contratos, realizados sem recurso as reservas cambiais do Pais @) Introdugao no teritorio nacional de moeda livre ‘mente conversivel, ) Introdugao de tecnologia € Fnow how, desde que ‘epresentem uma mais-valia a0 empreendimento € sejam susceptiveis de avaliagao pecunisria; ¢) Introdugio de maquinas, equipamentos e outros imeios fixos corpéreos, 4) Participagdes em sociedades e empresas de direito angolano, domiciliadas em teritrio nacional, «@) Criago de novas empresas excinsivamente petten- centes a0 investidor exter; P) Aquisigao da totalidade ou parte de empresas ou de agrupamento de empresas ji existentes e parti- cipagae ou aquisira0 de participacao no capital de empresas ou de aarupamentos de empresas, nnovas ou ji existentes, qualquer que seja aforma de que se revista, 3) Celebragao e alteragio de contratos de consércios, associages em participagao, joint ventures, asso- ciagdes ce terceros a partes oua quotas de capital qualquer outra forma de contrato de associagio pernitida no comércio intemacional, ainda que nao prevista na legislagao comercial em vigor: ‘hy Tomnads total ou parcial de estabelecimentos comer- cinis ou industriais, por aquisigo de activos ou através de contratos de cessio de exploragiio, 8 Tomada total ou parcial de empresas aaricolas, ‘mediante contratos de arrendannento ou ce quais- quer acordos que impliquemn 0 exercicio de posse € exploragao por parte do investidor, 2D Fxploragao de complexos imobiliarios, naristicos ‘ou nao, independentemente da natureza juridiea que assumam; I SERIE -N¢ 115 ~DE 11 DEAGOSTO DE 2015 3029 1b Realizagio de prestagbes suplementares de capital, adiantamentos aos sécios e, em geral, empréstimos ligados a participagao nos lueros, D Aquisigao de bens imoveis situados em territorio nacional, quando essa aquisiga0 se integre em projectos de investimento privado, 2, Nao si consideradas como investimento externo as ‘operades que consistam no fiete temp oririo de automéveis embarcagdes, aeronaves € outros meios suseeptiveis de alu ves, easing ou qualquer outa forma de uso tempordrio no territério nacional contra pagamento. 3. Nao obstante o disposto no mimero anterior, as ope~ ragoes nele referidas podem ser consideradas operagaes de investimento extemo, desde que, pela sun grande relevéneia econémica ou importineia estratégica, o Executivo expressa «, casuisticamente, entenda conceder-thes tal estatuto ARTIGO 16° (formas derelzari doivent externa) 1. Os actos de investimento extemo podem serrealizados, isolada ou cumultivamente, através das seanines formas: 4) Transferencia de funds proprios do exterir, ) Aplicagao de disponibilidades em moeda extema, cm centas bancérias constituidas em Angola por nioresidentes cambiais, susceptiveis de reexpor- ‘ago, nos termos da leislagao cammbial aplicivel; 6) Aplicagao, em teritério nacional, de fundos no Jmbito de reinvestimento externo; a Importagao de miquinas, equipamentos, acessrios € outros meios fixos corp reos, «@) Incorporagio de tecnologia ¢ know how 2. As formas entinciadas nas alineas d) e €) do presente artigo devem ser sempre acompanhadas de transferéncin de fundos do exterior, designadamente, para custear despesas de consituigéo, instalagao e realizagao do capital social -aRTIGO 17° eprimenio») Ossaprimentos dos aecionisas ou siciosnopetem ser de valor superior a 30% do valor do investimento realizado pela sociedade consid, sendo apenas reambolsives passedos 3 (és) anos conta da data derewisto nas contas da scietide ARTIGO 18+ (Cmte dotnvestnent inet) Sempre que o investidor intemo ou externo pretender realizar operngGes qualificadas como investment indiecto, nos termos da presente Lei, estas no deve exceder 0 valor correspondente a 50P6 do valor total do investimento. CAPITULO V Garantias, Direitos ¢ Deveres Gerais do Investidor Privado secckor Garantias Comms ARTIGO 19° (@statuto das empresas nacenas) As sociedadescomercins eansttuidas ao abrigo da lewstatio. angolana ainda que com capitaisprovenientes do exterior, tem, para todos os efeitos legais,o estatuto de empresas de di ‘angolano, sendocthes eplicvel a leaislagio angolana vigente ARTIGO 20° roieecaode direitos) 1. 0 Estado Angolano garante a todos os investidares privados o aeesso aos tribunais angolanos para a defesa dos sens direitos, sendo-lhes garantido o devido processo leaal, proteceio e sexnranga, 2. No caso de os bens objecto do projecto de investimento privado serem expropriados ou requisitados em fimgao de ponderosas ¢ devidamente justificadas razoes de interesse prilico, nos fermos da lei, o Estado asseaura o pagamento ‘de uma indemnizagao justa, prontae efectiva, cujo montante é deterninado de acordo com as rearas de direito aplicaveis 3. 0 Estado garante a0 investidor privado protecgao € respeito pelo sigilo profissional, bancério e comercial, nos termos da lei. 4. Os direitos concetlidos aos investimentos privados nos termos da presente Lei sao asseaurades, sem prejuizo de ‘outros que resultem de acardos e convengoes de que o Estado ‘angolano seja parte integrante. 5. Ao investidr extemo so garantids os dcitos dacoentes a propriedade sobre os meios que mvestt, nomeadamente co dircito de dispor livremente deles, nos mesmos termes que ‘o investidor interme. ARTIGO 2 (Outrasgarantin) 1. E garantido o direito de propriedade industrial e sobre toda a criago intelectual, nos termos da legistagao em vigor. 2. Silo garantidos os direitos que venham a ser adquiridos: sobre a posse, uso titulado da terra, bem como sobre outros recursos caminiais, nos termos da legislagao em vigor. 3. E garantida a nao interferéncia publica na gestio das mores prvi, xeon cso eressanet revit 4. 0 Estado garante o nio cancelamento de licengas sem ‘respective processo adiministrativo ou judicial 5. E garantido o direito de inp ortagao de bens do exte- rior ¢ a exportagao de bens produzidos pelos investidores privads, sem prejuizo das regras de protecgio do mercado intemo aplicaveis, sBCGAOT Direivos ARTIGO 22° (lvansterémeia de nero dvidendos) Depois de implementado o projecto de investimento pri- vvado extemo € mediante prova da sua execugio € garantido a0 investider extemo o direito a wansferir para o exterior: 4a) Os dividends ou os lucros distribuidos, }) O produto da liquidagao dos seus investimentos, ineluindo as mais-valias, depois de pagos os impostos devidos; ©) Prodito de indemnizagoes, & Royalties ou ouios rendimentos de remmeragio de investimentos indirectos, associndos & cedéncia de tecnologia, 3030 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 2" Recurs9 10 creo) 1. Os investidores privados podem recomrer ao crédito intemo e extero, nos termos da legislagao em vigor. 2. Os recursos provenientes do crédito intemo concedidos ‘0s investidores externos ou as sociedades comerciais detidas aioritariamente por estes, s6 sa0 aceites como capilais a aplicar nos projestos depois destes estarem implementados na sua plenitude SBCCAO I Deveres ARTIGO 242 (Deveres gets do snvstidorprivade) Os investidores privados estio obrigados a respeitar a presente Lei e demas legislagao aplicavel na Repiblica de ‘Angola, bem como os compromissos contratuais,sujeitando-se as penalidades nelas definidas ARTIGO 25" (Deveres especies do hvestidorprivado) 0 investidor privado €, em especial, obrigado a <@) Observar os prazos fixados para a impostagao de capitais e para a implementagao do projecto de investimento, de acordo com os compromissos assumidos: i) Promover a formagio € o enquadramento de mao- -de-obra nacional ea angolanizagao progressiva dos quadros de direceao e chefia: ‘© Nao praticar, por acgio ou omissao, quaisquer actos que configrem diseriminaeao, nao fomentando factores de exclusto em razto do salario ou da condigio social entre trabalhadores nacionais © expatriados, devendo atribuir aos angolanos categorias ocupacionais, alaios ¢regalias sociais {ais as dos seus homslogos expatrindos de ital nivel on grau académico e qualificagltéenica e profissional, @ Pagar os impostos, taxas ¢ todas as demais contri- buigdes lezalmente devidas; ©) Constituir fundos e reservas e fazer provisbes nos temnos da lexislagio em vigor: P/Aplicar o plano de contas eas regras de contabilidade estabelecidas por lei 9) Respeitar as nonmas relativas a defesa do meio ambiente, nos termos da legislago em vigor Wh Respeitar as nommas relaivas @ higiene, protec¢ao «€ seatran¢a no traballio contra doengas profissio- nais, acidantes de trabalho coutras eventualidades previstas na legislagao laboral, 8 Contratar e manter actualizados os seguros contra acidantes e doengas profissionais dos trabalhadorss; J) Contratar e manter actralizados os seguros de res- ponsabilidade civil por danos a terceiros ou a0 ‘meio ambiente ARTIGO 26." (Tacasuplementar de imp ost sobre» alien de apts) 1, Omontante dos dividendos ou dos hueros distribuiddos 1 pessoas singulares ou colectivas fica syjeito a abrigagao de pagamento de uma taxa suplementar de imposto sobre ‘a aplicagio de capitais, na componente que ultrapassar a paticipagao nos fimdos préprios nos seauintes termos «@) 15% quando 0 valor excedente for até 20%, b) 30% quando o valor excedente for acima de 20% mE 50%, ©) 50% quando o valor excedente ultrapassar 50%. 2. O disposto nopresente artigonto se aplica aos dividendos « lucros reinvestidos no Pai ‘CAPITULO VI Beneficios Fiscais, Aduaneiros ¢ Regime Cambial sEoCAOL Regras Gerais ARTIGO 27° (Principio geal [As pessoas colectivas ou singulares abrangidas pela pre- sente Lei esto sujeitas ao cumprimento da lesislagso fiscal ‘em vigor, usufiuindo dos beneficios fiscais estabelecidos & sujeitando-se as mesmas penalizagdes, ARTIGO 28° (atures contabistien dos incensivs) 1. Para efeitos da presente Lei, os beneficios fiscais s80 cconsiderados despesas fiscais 2. Para efeitos do ntimero anterior os procedimentos para a ‘sua determinagio e controlo contabilistico devem ser tratados «mn reatlamento proprio, 3. Constitien beneficios ou incentivos fiscas, as dedugies ‘amatesiacolectavel, as amortizagdes ereintearacoes acceradas, © crédito fiscal, a isengao e reducdo de taxas de impostos, ccontribuigdes ¢ diteitos de importagio, o diferimento no tempo do pagamento de impostos e ontras medidas fiscais de ‘caricter excepeional que beneficiem o investidor contribuinte ARTIGO 29° (Objectives da atribuieao de incetivs) A concessiio dos incentivos ¢ facilidades previstos na presente Lei é feita tendo em conta os seauintes ebjectives econdmicos € sociai 4) Incentivar o erescimento da economia; b) Promover o bem-estar econsmico, social e cultural das populagies, em especial da juventude, dos idosos, das mulheres e das criangas; ©) Promover as regides mais desfavorecidas, sobretudo no interior do Pais; @ Aumentar a copacidade produtiva nacional, com base na incorporagao de materias-primas locals ¢elevar o valor aerescentado dos bens produzidos no Pais; «@) Proporcionar parcerias entre entidades nacionais € estrangeiras; f Induzir a criago de novos postos de trabalho para ‘rabalhadores nacionais eelevar a qualificagao da rmo-de-obra angolana: ) Obter a transferéncia de tecnologia ¢ aumentar a cficigneia produtiva; fh) Aumentar as exportagoes e eduzir as importagSes;, i) Aumentar as disponibilidades cambiais € o equilbrio da balanga de pagamentos, _j) Propiciar o abastecimentoeficaz do mercado intemo; I SERIE -N¢ 115 ~DE 11 DEAGOSTO DE 2015 3031 ‘8 Promover o desenvolvimento tecnolégico, a eficigneia enpresarial ea qualidade dos produtos, 1) Reabilitar, espandir ou modemizar as infra-estruturas destinadas a actividade eccnémica, |ARTIGO 30: (Caracterexcepetonal dos incentivo ebenetcos) 1. Os incentives ¢ o8 beneficios fiscais no constituem regta, nem sio de concessio automatica ou indiseriminada, nem ilimitados no tempo. 2. As empresas angolanas que invistam no minimo 0 valor previsto na alinea b) don? 1 do artigo 3.°, beneficiam, de um reaime especial de dedugdes a matétias colectavel,, bem como de amortizagaes ¢ reintearagoes aceleradas, nos termos a regulamentar: 3. Aconcesstio de incentivos ebeneficios fiscaisé analisada objectivamente de acordo com os critérios previstos na tabela, que constinui anexo a presente Lei, 4. Os erilérios previstos nas tabelas anexas & presente Lei penmitem concedes a redugao gradual dos impostos Industrial, deSisa e Sobre Capitais, desde que os investimentos cumpram, cumnulativamente com os requisites considerados importantes para economia angolana, na Optica danecessidade de atracco, de investimento qualificado, 5, Os beneficios fiscais cessum imediatamente nas cireunstincias em que o investidor tenia usufuido de uma, poupanga em impostes ndo entregue ao Estado de montante igual ao investimento realizado ou se tiver decorrido um, periodo maximo de 10 (dez) anos, ARTIGO31." (Concessioestraordinitin de tncentves) A concesstloextraordiniria de beneficios fxcais pelo Titular doPoder Executivo reaulta dennegociagdo, no ambito do reginne contratual do investimento privado, para os investimentos cujomontante global corresponda 20 contravalor em Kwanzas equivalente ou superior USD 50.000.000,00 (Cinquenta milhdes de Dolares dos Estados Unidos da América) e que _gerem pelo menos $00 ou 200 postos de trabalho para cidadios nnacionais nas zonas A € B, respectivamente. ARTIGO 32" (Adininistragao do sistema de incentives) A gestio do sistema de incentivos de beneficios fiscais ce aduaneiros cabe ao Titular do Poder Executive. ARIIGO 3" (Beneficos¢incentivosaduanctros) Aconcessio e ext neitos obedecem a0 regime de tributagao previsto na Paula Aduaneira dos Direitos de Importagao e Exportagao, ARTIGO 34° (xtingto dos ineentivs sais) 0 dos beneficios e incentivos adua- 1. Os incentivos fiseais extinguem-se: 4a) Pelo terme do prazo por que foram concedidos; b) Pela verificacao dos pressupostos da respectiva condigao resolutiva: ©) Por revosagio da autorizagio do investimento nos termos da alinea ¢) don’ 1 do artigo 59° 2. A extingtio dos incentivas fiscais tem por consequéncia areposi¢ao automatica do regime geral de tributagao. secgAom yentvos,Benefilos Fiscal Ad eon ARTIGO 35° (Zaas de desenvolvimento) Para efeitos de atribuigao de incentives fiscais as operagdes de investimento, 0 Pais ¢ organizado nas seguintes zonas de desenvolvimento: a) Zona. A —Provincin de Luanda, os mumicipios-sede das Provineias de Benguela, Huila € o Municipio do Lobito; ) Zona B— Provincias de Cabinda, do Bie, Cunene, ‘Huambo, Cuando Cubango, Lunda-Notte, Lunda- -Sul, Moxico, Zaire, Bengo, Cuanza-Norte, Cuanza- Sul, Malanje, Namibe, Uije erestantes municip: das Provincias de Benguela ¢ Huila, ARTIGO 36° (Zonas Econéanleas Especiais « Piles de Desenvolvimento) (Os incentivos apliciveis as Zonas Econdmicas Especiais € Polos de Desenvolvimento sao os previstos no presente Diploma, salvo disposigo prevista em legislagao especifica ‘em contrario. ARTIGO 37° Gonas 30038) 1. As operagdes de importagao e exportagao, bem como a actividade loaistica ou industrial de suporte, realizadas inas zonas francas sem ligagio com 0 mercado interno $0 cconsideradas, como realizadas fora da jurisdigao nacional e isentas da incidéncia de qualquer encargo fiscal eaduaneiro, 2. As operagdes de importagio ou exportagie realizadas nas Zonas francas com origemn ou destino no mercado interno fo aplicaveis ao regime fisal ou aduaneiro geral, bem como ‘regime de incentives fiscais previstos no presente Diploma, ARTIGO 38° (Atribuiga0 dos incentivs fsa) A atribuigio dos incentivos fiseais resulta da anslise ‘casusticn dos projectos ¢ circunscrevem-se ao preceituado na presente Lei ARTIGO 39° ‘equisits) Os investidores privados que pretendam beneficiar de incentivos fiscais nos termos da presente Lei devem preencher, ‘cummulativamente, os seqintes requisitos: «a Bacontrarem-se em condigdes legas para oexercicio a sua actividad: by Nao serem devedores da Adi butaria e da Seguranga Social; ‘J Nao terem divides de mora junto do sistema financeiro, @) Dispor de contabilidade onganizada e adequada as exigancias de apreciagto cacompantamento do pro- {ecto de investimento, nos termos a regulamentar. istago Geral Trie 3032 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 40. CAPITULO VI (Praros de concessio dos beneficios fica) Regime Processual do Investimento (Os citerios de concessio daseducio dos Inpostos Industrial, “araioo1s" de Sisa e Sobre Aplicacao de Capita, estabclecidos no n° 5 Aegina conteacaad do artigo 30° varia de 1 (um) a 10 (dez) anos, de acordo com a seguinte sistema 4) Para os investimentos que obtiverem de 10 (dez) 430 (trinta) pontos percentuais de reducao dos ‘impostos: 4+ (quatro) anos; ) Para os investimentos que obtiverem de 31 (tinta € un) a 50 (cinquenta) pontos percentuais de redugao dos impostos: 6 (sis) anos, <6) Para os investimentos que obtiverem de 51 (cinquenta «etum) a 70 (setenta) pontos percentunis de redugaio dos impostos: 8 (oto) anos, 4) Para os investimentos que obtiverem de 71 (setenta eum) a 100 (cem) pontos perventuais de redugao dos impostos: 10 (de2) anos. ARTIGO 41" (Obrigasao de volta a pagar impostos) Esgotado o periodo de isencio ou de incentivo em geral, devem pagar-se os impostos devidos no émbito do projecto de investimento, ainda que a entidade investidora submeta tum pedido de aumento do investimento, aRTIGo 42° (Reinvestment, moderiza¢30,ampliacso) Os projectos de reinvestimento, modemizagao amplia- «0 beneficiam de incentivos fiseais a conceder pelo érzio competente para aprovacio, com basena Tabela de incentivos previstano atigo 30°, mediante prévio parecer do Depaitameato Ministerial responssvel pelo Sector das Finang ARTIGD 43" (Obrigacoes Beets) 1. Os incentivos fseais nfo dispensam o investidorprivado da sua inscrigaono registo geral de contribuintes, do cumpr inento das demiais cbrigagdes legais e formalde preseritas pela administragto fiscal e da comprovagiio casuistica do inceativo que lhe tenha sido concedido. 2. O exerciciodo direito a qualquer dos incentivos fiscais pprevistos na presente lei tem hugar no momento da satisfagao das obrigagdesfiscais, através da demonstragio eda verificagio dos pressupestos estabelecidos para o incentivo em causa 3. Os contribuintes que beneficiem de incentivos fiscal previstos na presente Lei, devem disso fazer publicidadenos seus relatérios e contas. seceAo mt Regime Cambial ARTIGO 44" (Operacoes cambiais eremessas ao exterior) As operages cambiais em que se traduzem os actos teferidos nos artigos 13.°, 15° © 22.° da presente Lei sao aplicadas as normas estabelecidas em legislagao que regule matérias de natureza cambial, 1. Todos os projectos de investimento privado estao sueitos 0 regime contratual, enquanto regime processual tinico, 2. Nao obstante poderem existir diferentes niveis de aprovagao, 0 regime contratual caracteriza-se por implicar, necessariamente, umanegociaedo entre o candidato a investidor ‘¢as autoridades competentes do Executivo, sobre os termos especificos do investimento, podendo, inclusive, incidir sobre 0s incentivos ¢ beneficios pretensdidos, no ambito de ‘um contrato de investimento, sem prejutizo dos elementos ‘objectives para ajuizar a regularidade, o mérito, a importaneia © conveniéacia do projecto de investimento, 3. O previsto no mimero anterior nao prejudica o direito de impugnagao administrativa e 0 dieito 20 recurso eonten- cioso dos particulares, sobre as decisées tomadas pelo érgio competente do Executivo que os desfavorecam, nos termos definidlos por lei ARTIGO 46° (Naturezae estrutra do contrat deinvestnento) 1.0 contrato de investimento tem natureza administrative ‘como paites, oEstato angolano, representado pelo Orzao da ‘adininistragao directa ou indirecta a quem o Titular do Poder Executivo deteate € 0 nvestidor privado, 2.0 contrato de investimento privado visa defini os direitos « obrigagves das partes, devendo conte, essencialmente, entre ‘outras clausulas, os seauintes elementos: 50=100 >100< 500 > 300 CCriagio de Postor de Trabalho pra nacions 5.00% 75% 100006 12.8% USD S00 Nil USD Sines | =USD 20 mioe | Valor dolvesimeit em Kz equivalent USD Smulses | < USD 20:ulhoee | Zona «By tivas arose econexas 730% revs ate 296 se 278% Produgie desinada a Exportagio = 79% 750% 12.50% 150% Sie 5% Mi aricipagzo Acionista de Angolmos a0 <1 <3 750% 150% 150% A 25% > ‘Valor acrercenado nacional 750% 125% 15.00% O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos. 0 Presidente da Reptiblica, Jos FovaRbo pas Santos,

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