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Analise estereogrfica

Carrancas MG
Atravs da analise dos estereogramas montados com as medidas de foliao e lineaes
coletadas no terceiro, quarto e quinto dias de campo foi possvel inferir algumas concluses
importantes sobre as estruturas e as diferentes fases de dobramentos. Foi possvel tambm tirar
concluses sobre quais fases de dobramento formam quais figuras de interferncia ao se
sobreporem. Por ultimo, classificou-se as dobras quanto ao caimento do eixo e mergulho do plano
axial.
A dobra D2 foi classificada como tendo caimento do eixo baixo (entre 0 e 15), sempre
orientado na direo N-S ou NNW-SSE. Como D2 se encontrava dobrada por estgios de
deformao posteriores, os mergulhos do plano axial contem toda sorte de valores possveis.
Nas dobras da deformao o mergulho de plano axial moderado a forte (de 35 a 70) com
rumo, em geral, para S. O eixo apresenta caimento fraco (0 15), em geral para E. O que permite
classificar as dobras da D3 como suavemente inclinadas a moderadamente inclinadas.
J nas dobras da deformao D4 encontramos medidas de caimento de eixo baixas a
moderadas (10 35), em geral para S (s vezes SSW e SSE), com mergulho do plano axial forte
(75 85) rumo E. Sendo possvel, assim, classifica-las como dobras reclinadas a verticais (mais
comumente verticais.
As figuras de interferncia no padro domos e bacias observadas na superfcie de
xistosidade S2 so produto da interao das deformaes D3 e D4 que possuem orientao de eixo
grosso modo perpendiculares. Enquanto as figuras em lao parecem ser produto da interferncia
entre D2 e D4, que so deformaes homoaxiais.

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