A Comunidade Quilombola, Pesqueira e Vazanteira de Croatá, no município de Januária,
Minas Gerais, está sob a mira da polícia militar que marcou despejo das famílias para
este dia 17 de Novembro de 2016.
A comunidade entende como abusiva a liminar de despejo expedida pelo juiz Marcos Antônio de Oliveira Roberto, da comarca local de Januária, uma vez que, como comunidade tradicional ocupante de área de domínio da união, às margens do rio São Francisco, é direito seu de estar ali, e não do fazendeiro.
A Comunidade Quilombola, Pesqueira e Vazanteira de Croatá, no município de Januária,
Minas Gerais, está sob a mira da polícia militar que marcou despejo das famílias para
este dia 17 de Novembro de 2016.
A comunidade entende como abusiva a liminar de despejo expedida pelo juiz Marcos Antônio de Oliveira Roberto, da comarca local de Januária, uma vez que, como comunidade tradicional ocupante de área de domínio da união, às margens do rio São Francisco, é direito seu de estar ali, e não do fazendeiro.
A Comunidade Quilombola, Pesqueira e Vazanteira de Croatá, no município de Januária,
Minas Gerais, está sob a mira da polícia militar que marcou despejo das famílias para
este dia 17 de Novembro de 2016.
A comunidade entende como abusiva a liminar de despejo expedida pelo juiz Marcos Antônio de Oliveira Roberto, da comarca local de Januária, uma vez que, como comunidade tradicional ocupante de área de domínio da união, às margens do rio São Francisco, é direito seu de estar ali, e não do fazendeiro.
Em situao de intenso conflito, o direito ao territrio tradicional violado no Norte de
Minas. A Comunidade Quilombola, Pesqueira e Vazanteira de Croat, no municpio de Januria, Minas Gerais, est sob a mira da polcia militar que marcou despejo das famlias para este dia 17 de Novembro de 2016. A comunidade entende como abusiva a liminar de despejo expedida pelo juiz Marcos Antnio de Oliveira Roberto, da comarca local de Januria, uma vez que, como comunidade tradicional ocupante de rea de domnio da unio, s margens do rio So Francisco, direito seu de estar ali, e no do fazendeiro. H mais de 30 dias, a comunidade vem entrando com todos os recursos possveis no sentido de que fosse declarada a incompetncia do referido juiz para este caso, que compete justia federal, no entanto, somente no final da tarde de hoje, o meritssimo remeteu o processo instancia federal mas, de maneira injusta, manteve o mandato de despejo. A rea em conflito parte do territrio tradicional da comunidade de Croat e Ilha de Pedro Preto, mas foi grilada por latifndios da regio. As famlias reconhecendo a rea como integrante do seu territrio efetivaram retomada da mesma no intudo de ampliar o espao de vida das famlias que se encontravam encurraladas em pouco espao e porque as cercas estavam impedindo o direito de ir e vir dos moradores e trabalhadores do rio e vazantes; o projeto dos comunitrios era tambm de recuper-la ambientalmente, pois estava sendo drasticamente destruda pelo fazendeiro. So cerca de 60 famlias que dependem do seu territrio que est sendo esbulhado pelo latifndio, senhor Valter Arantes que insiste em demolir os sonhos da comunidade de cultivar seu modo de vida tradicional ambientalmente sustentvel. O Conselho Pastoral dos Pescadores - CPP se solidariza com a comunidade Quilombola Pesqueira e Vazanteira de Croat e repudia a ao perversa dos rgos competentes que se posicionam em favor da causa dos privilegiados e despreza as causas do povo pobre que padece em suas incansveis lutas pela vida, resistindo toda forma de descaso e insultos lanando-os ao fosso da marginalidade, violncia e misria. Lamentamos que instncias do Estado, como a Fundao Cultural Palmares e, sobretudo, a Superintendncia do Patrimnio da Unio/SPU no tenham agido com a seriedade que o momento exigia permitindo que tal brutalidade ocorra sobre a comunidade j to penalizada pelo descaso do mau atendimento dos governos. Que o Deus dos pobres e oprimidos, proteja seu povo do esquadro da morte e dos prevalecidos! CONSELHO PASTORAL DOS PESCADORES CPP