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MINISTERIO DA SAUDE Socretaria de Ciéncia, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento do Complexo Industrial e Inovaciio em Sade Diretrizes Gerais para o Trabalho em Conten¢ao com entes Biolégicos 3 Ediga0 Série A. Normas e Manuais Técnicos ee we Brasilia — DF 010 3 Nivet DE BIOSSEGURANCA Para tornar mais segura e eficaz as atividades laboratoriais os Niveis de Biosseguranca (NB) sao classificados em quatro nfveis, denominados: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4. Estes niveis consistem-se da combinacao de praticas € técnicas de laboratério c utilizagdo de equipamentos de protegao, sen- do designados em ordem ascendente de seguranca com base no grau de protecao individual e do ambiente de trabalho. Os niveis de biosseguranca sao aplicdveis aos laboratorios de andlises clinicas, de pesquisa, de ensino, de diagnéstico ou de produgio, onde o trabalho é realizado com agentes biolégicos. Os agentes biol6gicos sao clasificados em classes de risco variando de 144, de acordo com o potencial de tisco que representam. Para cada classe de tisco ha um nivel de biosseguranga correspondente que exige a adogao de procedimentos-padrao, 0 uso de equipamentos de contenco e instala- 6es laboratoriais adequadas ao tipo de trabalho a ser desenvolvido, bem como recursos humanos capacitados para a manipulacao em contengao dos agentes biolégicos. 3.1 NIVEL DE BIOSSEGURANCA 1 (NB-1) O NB-1 representa o nivel basico de contengao e compreende a apli- cago das Boas Praticas de Laboratério, todavia nao ha exigéncia de equi- pamentos especificos de prote¢ao, pois o trabalho pode ser realizado em bancada. € indicado para o trabalho com agentes biologicos da classe de risco 1, bem caracterizados e que nao sejam capazes de causar doengas no homem ou nos animais adultos sadios. Os profissionais que atuam neste nivel devem seguir os requisitos mhimos descritos abaixo, possuir treina- mento em biosseguranga e ser supervisionados por um profissional de nivel superior. Equipamentos ou dispositivas de cantencao especiais. como cabi- nes de seguranga biologica (CSB) e autoclaves, apesar de desejaveis nao so obrigatoriamente necessarios. 3.1.1 Procedimentos-padrao de laboratério para o NB-1 © acesso ao laboratério deve ser restrito aos profissionais envolvidos nas atividades desenvolvidas. Os procedimentos técnicos ou administrativos deverao estar descritos e ser de conhecimento de toda a equipe. As areas de circulacéo devem estar desobstruidas e na porta do laboratorio devera ser fi- xado 0 simbolo internacional de risco biolégico, bem como a identificagao © 0 telefone de contato do profissional responsavel. A lavagem das maos devera ser realizada apés manipulacao de agentes hiolégicns e antes da safda do laboratério. A pipetagem devera ser realizada com dispositivos apropriados, nunca com a boca. © armazenamento de alimentos no interior do laborat6rio, nao é permi- tido, exceto quando estes forem objetos de estudo, bem como nao se deve comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas dependéncias do laboratério. © uso de cosméticos e aderecos como brincos, pulseiras € relogios no labo- ratorio deve ser evitado. Os materiais e reagentes deverao ser armazenados e estocados em ins- talagdes apropriadas no laboratorio. A bancada deverd ser descontat a0 final do trabalho e/ou sempre que houver contaminaco com agentes biolégicos ou material biolégico potencialmente infeccioso. inada © manuseio de material perfurocortante devera ser realizado cuida- dosamente. As agulhas nao deverao ser dobradas, quebradas, recapeadas, removidas ou manipuladas antes de serem desprezadas. O descarte deste material deve ser realizado em recipiente especifico para esse tipo material, resistente a punctura, ruptura e vazamento, sendo devidamente identificado € localizado proximo a area de trabalho. Nao € permitido o reaproveitamen- to dos recipientes de descarte. As vidrarias quebradas deverdo ser removidas por meios mecanicos descartadas em recipiente especifico. Todos os demais residuos devem ser descartados segundo as nor- mas vigentes e de acordo com o Plano de Gerenciamento de Residuos da instituigao. Planos de Contingéncia e Emergéncia deverao ser estabelecidos e ser de conhecimento de todos os profissionais do laboratério, devendo haver 8 um kitde primeiros socorros 4 disposi¢ao para o caso de eventual acidente. |” Adicionalmente, deve ser estabelecico um Programa de Vigilancia em SaG- de (epidemiolégica, sanitaria, ambiental e do trabalhador). A rotina de controle de insetos, artrépodes e roedores devera ser descrita e mantida, a fim de evitar a presen¢a dos mesmos no ambiente laboratorial. 3.1.2 Equipamentos de contengao para o NB-1 Recomenda-se 0 uso de Equipamentos de Protecao Individual (EPIs) como jalcco, luvas, 6culos, mascaras, como meio de protecio do profis- sional, sendo que os jalecos devem possuir mangas ajustadas nos punhos endo devem, em hipotese alguma, serem utilizados fora das dependéncias laboratoriais. Oculos de protegao devem ser utilizados na realizagao de experimentos que possuam risco de formacao de particulas, e em profissionais que fagam uso de lentes de contato. Faz-se necessaria a utilizagao de sapatos fechados como protegao em caso de acidente. Para o trabalho neste nivel de contengao, nao € obrigatério, embora seja desejavel, a utilizagao de cabines de seguranca biolégica e autoclave. O laboratério deve possuir dispositive de emergéncia para lavagem dos olhos, além de chuveitos de emergéncia, localizados no laborat6rio ou em local de facil acesso. 3,12 Instalacées laboratoriais NB-1 As instalacées laboratoriais devem ser compativeis com as regulamenta- 6es municipais, estaduais e federais. Os laboratérios devem possuir As instalagoes fisicas devem seguir normas de seguranga e protecio contra incéndio de acordo com as regulamentacées do Corpo de Bombeiros local. A edificacao deve possuir sistema de protecao contra descargas at- mosféricas, os equipamentos eletroeletrénicos devem estar conectados a uma rede elétrica estavel e aterrada e todas as tomadas e disjuntores devem ser identificados. 19 As tubulagdes das instalagdes prediais devem estar em perfeitas igGes de funcionamento, conforme normas vigentes. O sistema de vor abastecimento de Agua deve possuir reservatério suficiente para as ati- vidades laboratoriais e para a reserva de combate a incéndio, conforme as normas vigentes. As instalagGes elétricas dos laboratorios e/ou controle de sistemas de cli- matizagao devem ser projetados, executados, testados e mantidos em con- formidade com as normas vigentes. As circulagdes horizontais e verticais tais como, corredores, elevadores, montacargas, escadas e rampas devem estar de acordo com as normas vigentes. As portas para passagem de equipamentos devem possuir dimensdes com largura minima de 1,10m, podendo ter duas folhas, uma de 0,80m e outra de 0,30m. O laboratério deve set projetado de forma a permitir facil limpeza e des- contaminacao e possuir lavatério exclusivo para lavagem de maos. O uso de carpetes, tapetes, cortinas, persianas e similares nao sao recomendados. Recomenda-se, quando necessario, 0 uso de peliculas protetoras para con- trole da incidéncia de raios solares. As janelas que permitem abertura devem ser equipadas com telas, como prote¢ao contra insetos. Os méveis e as bancadas devem ser capazes de suportar peso, serem impermeaveis € resistentes ao calor, aos sulventes organicos, Alcalis e outros produtos quimicos. As cadeiras e os bancos utilizados no laboratério devem ser recobertos de material nao poroso, que possa ser facilmente limpo e descontaminado. O mobiliario do laboratério deve ser projetado sem detalhes desneces- sarios, como reentrancias, saliéncias, quebras, cantos, frisos e tipos de pu- xadores que dificultem a limpeza ¢ a manutencao. Este deve atender os critérios de ergonomia, conforme as normas vigentes. Deve haver espaco suficiente entre as bancadas, cabines e equipamen- tos de modo a permitir acesso facil para a realizaciio da limpeza. As janelas e as portas devem ser de materiais e acabamentos que retar- dem a fago e facilitem a limpeza e a manutencao. Nao é necessario requisito especial de Ventilacao, além dos estabeleci- dos pelas normas vigentes. A planta do laboratorio deve ser projetada de forma a contemplar a exis- tencla de chuveiro de emergenicia € lava-ulhus proximus as areas laboratoriais. No laborat6rio deve existir uma area para guardar jalecos e outros EPIs de uso laboratorial, sendo recomendavel, que os pertences pessoais sejam guardados numa area especifica na entrada do laborat6rio. £ recomendavel que exista, no laborat6rio, uma Area com armarios e prateleiras para disposi¢ao de substancias e materiais de uso frequente. Ain- da, recomenda-se que exista um local ventilado e adjacente ao laboratério, para o armazenamento de grandes quantidades de material de uso. As saidas de emergéncia devem estar identificadas e, preferencialmente, localizadas nas Areas de circulagao piblica e na dire¢ao oposta as portas de acesso, com saida direta para a Area externa da edificacao. As portas de saida de emergéncia devem ser dotadas de barra antipanico que permita a facil abertura. Os cilindros de gas devem ser mantidos na posicao vertical e possufrem dispositivos de seguranca de forma a evitar quedas ou tombamentos. Reco- menda-se que 0s cilindros pressurizados, de quaisquer dimensées, para ali- mentacio das redes, na area interna do laboratério sejam armazenados em local especifico, externo, coberto e ventilado em area externa ao laboratério. A edificacdo laboratorial deve possuir um abrigo isolado, identificado, para armazenamento temporario dos resfduos, separados por tipo, com lo- cal para higienizag3o de contéineres, provido de ponto de agua, no pavi- mento térreo ou em area externa a edificacao, com safda para o exterior, de facil acesso aos veiculos de coleta. Estas areas devem ser cobertas, ventila- das, com piso, paredes e tetos revestidos de materiais lisos, impermeaveis e: resistentes a substancias quimicas, conforme as normas vigentes, e 0 acesso deve ser restrito ao pessoal autorizado. Caso o sistema piiblico nao disponha de tratamento de efluente sanita- rio, deve ser previsto o tratamento primario e secundario, tal como, tanque séptico € filtro biol6gico, a fim de evitar a contaminagao da rede pablica. 3.2 NIVEL DE BIOSSEGURANCA 2 (NB-2) Este nivel de biosseguranca € exigido para o trabalho com agentes biol6- gicos da classe de risco 2, que confere risco moderado aos profissionais e a0 ambiente. Os profissionais que atuam em NB-2 deverdao possuir treinamento adequado ao trabalho com agentes biolégicos em contengao e serem moni- torados por outa profissional corn Cunhecida competéncia no manuseio de agentes e materiais biolégicos potencialmente patogénicos. Todo trabalho que possa formar particulas de agentes biolégicos devera ser realizado em cabine de seguranca biolégica. 3.2.1 Procedimentos-padrao de laboratério para o NB-2 Os procedimentos-padrao exigidos so os mesmos descritos para o NB-1. 3.2.2 Praticas adicionais para o NB-2 E recomendavel que os profissionais sejam submetidos a avaliagao médica e recebam imunizagées apropriadas aos agentes manuseados ou potencialmente presentes no laboratério, além de, quando necessario, proceder ao armazenamento de amostra de soro dos membros da equi- pe. Profissionais imunocomprometidos ou imunodeprimidos nao devem permanecer no laborat6rio. Recomenda-se a elaboracao e adogdo.de um Manual de Biosseguranca para o laboratorio. Este deve fazer referéncia, em especial, aos agentes de risco mais frequentes no ambiente de trabalho, e deve ser disponibilizado a todos os profissionais. Cabe ao profissional responsavel pelo laboratorio assegurar que toda a equipe tenha dominio dos procedimentos e praticas padrées antes do inicio de suas atividades com agentes biologicos de classe de risco 2. A equipe devera receber treinamento anual sobre os potencials riscos as- sociados ao trabalho. Os equipamentos deverao ser regularmente descontaminados, bem como apés a ocorréncia de contato ou potencial contaminagao com agentes e materiais biolégicos potencialmente patogénicos. Os acidentes que possam resultar na exposigao a agentes biolégicos devem ser imediatamente avaliados ¢ tratados de acordo com o Manu- al de Biosseguranca e serem comunicados ao profissional responsavel pelo laboratério. As portas do laboratério devem permanecer fechadas, enquanto os pro- cedimentos estiverem sendo realizados e trancadas ao final das atividades. 2 O simbolo internacional indicando risco biolégico deve ser afixado nas portas dos locais onde ha manipulayav dos agentes bivlégicos pertencentes a classe de risco 2, identificando quallis) o(s) agente(s) manipulado(s), o nivel de biosseguranga (NB), as imunizagées necessarias, os tipos de EPIs utilizados no laboratério e 0 nome do profissional responsavel com endereco completo, telefone de contato e as diversas possibilidades para a sua localizagao. Os EPIs devem ser retirados, antes de sair do ambiente de trabalho, de- positados em recipiente exclusivo para esse fim e descontaminados antes de serem reutilizados ou descartados. Nao se deve tocar superficies limpas, tais como teclados, telefones e maganetas usando luvas de procedimentos. Todos os procedimentos devem ser realizados cuidadosamente a fim de minimizar a criacdo de aerosséis ou goticulas. Precaugées especiais devem ser tomadas em relacdo aos objetos perfurocortantes, incluindo seringas e agulhas, laminas, pipetas, tubos capilares e bisturis. Agulhas e seringas hi- podérmicas ou outros instrumentos perfurocortantes devem ficar restritos a0 laboratrio e usados somente quando indicados. Devem ser usadas seringas com agulha fixa ou agulha e seringa em uma unidade Gnica descartavel usada para inje¢ao ou aspiracao de materiais biold- gicos patogénicos ou, quando necessirio, seringas que possuam um envolt6- rio para a agulha, ou sistemas sem agulha e outros dispositivos de seguranga. Assegurar um sistema de manutengao, calibracao e de certificacao dos equipamentos de contengao. A cada seis meses as CSBs e os demais equi- pamentos essenciais de seguranca devem ser testados, calibrados e certifi- cados. Deve ser mantido registro da utilizagao do sistema de luz ultravioleta das CSBs com contagem do tempo de uso. Os filtros HEPA (High Efficiency Particulated Air) da area de bioconten- Gao devem ser testados e certificados de acordo com a especificagao do fabricante ou no minimo uma vez por ano. Acidentes ou incidentes que resultem em exposi¢ao a agentes bio- légicos ou materiais biolégicos potencialmente patogénicos devem ser imediatamente notificados ao profissional responsavel e os profissionais envolvidos devem ser encaminhados para avaliagao médica, vigilancia e tratamento, sendo mantido registro por escrito desses episédios e das providéncias adotadas. Todos os materiais e residuos devem ser descontaminados, preferencial- mente esterilizados, antes de serem reutilizadus ou descartados. 3.2.3 Equipamentos de conten¢4o para o NB-2 Para este nivel de biosseguranca, a equipe deve utilizar EPls adequados, conforme descrito no NB-1. O uso de luvas de latex descartaveis deve ser restrito ao laboratério e as mesmas nao deverdo ser lavadas ou -eutilizadas. A utilizagao de CSB, de Classe | ou Classe II, além de EPIs, como mas- caras, jalecos e luvas, deverdo ser usados sempre que sejam realizadas ma- nipulagdes de agentes biolgicos patogénicos incluindo cultura de tecidos infectados ou ovos embrionados, procedimentos que envolvam potencial formacao de aerosséis como pipetagem, centrifuga¢ao, agitagao, sonicacao, abertura de recipientes que contenham materiais infecciosos, inoculacao intranasal de animais e coleta de tecidos infectados de animais ou ovos. 3.2.4 Instalagées laboratoriais NB-2 As instalagdes laboratoriais NB-2 devem atender aos critérios estabele- cidos para 0 NB-1, acrescidos dos itens a seguir. Quando 0s critérios para 0 NB-2 forem incompativeis cam as itens estabelecidas para o NB-1, prevale- cera a exigéncia para o NB-2, ou seja, a solucdo de maior contencao. O laboratorio NB2 devera estar localizado em Area afastada de circula- ao do pablico. Devera ser instalado um sistema de portas com trancas, pois 0 acesso ao laborat6rio devera ser restrito aos profissionais e técnicos capacitados ao trabalho em contengao. Recomenda-se a instalacao de lavatérios com acionamento automatico ou acionados com cotovelo ou pé. As cabines de seguranca biolégica devem ser instaladas de forma que as flutuagées de ar da sala nao interfiram em seu funcionamento, devendo as mesmas permaneccr distante de portas, janelas e Areas movimentadas. a Resolugao Normativa N° 2, de 27 de novembro de 2006 Norma’ Resolugées Resumo: Dispie sobre a classificaco de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ¢ os niveis de biosseguranca a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados ‘em contengao. Link: Data no DOU: ‘Segao no DOU: Pagina no DOU: Revoaado: Nao Norma Revogad: Allteragdes no Item da Legislaga« Destacar na primeira pagina?: Nao Texto: Resolucao Normativa N° 2, ds 27 de novembro de 2008 ‘A Comiss4o Técnica Nacional de Biosseguranca ~ CTNBio, no uso de suas atribuigdes leas regulamentares, resolve: CAPITULO | - Disposicées Gerais CAPITULO V DOS NIVEIS DE BIOSSEGURANCA ‘Art. 9° O nivel de biosseguranga de atividades e prcjetos sera determinado segundo o OGM de maior classe de risco envolvido, Pardgrafo unico. As atividades e projetos envolvendo OGM e seus derivados deverdo ser precedidos de uma anlise detalhada e criteriosa de todas as concigbes experimentais, devendo-se ullizar 0 nivel de biosseguranga adequado a classe de risco do OGM manipulado. [Art 10 Sa0 quatiu us Niveis Ue Dicsseguranga: NB-1, NB 2, NB 9 0 NB 4, crescentos na maiar grau de contengao e complexidade do nivel de protecdo, de acordo com a classe de risco do OGM. | = Nivel de Biosseguranga 1 (NB-1): adequado as atividades e projetos que envolvam OGM da classe de fisco 1. realizadas nas sequintes condigoes: a) ndo ¢ necessério que as instalagbes estejam isoladas das demais dependéncias fisicas da instituico, sendo as alividades e projetos conduzidos geralmente em bancada, biotério ou casa de vegetagao;, ) a equipe técnica e de apoio deverd ter treinamento especifico nos procedimentos realizados nas instalagbes e devera ser supervisionada pelo técnice principal; ©) a8 inetalagdee NB-1 devem ser desenhadas de modo a permit facil limpeza e descontaminacao: 4d) a superficie das bancadas deve ser impermeavel 4 Agua e resistente a dcidos, alcalis, solventes. Corganicos @ a calor moderado; €) 05 espagos entre as bancadas, cabines e equipamentos devem ser suficientes de modo a permit facil limpeza; {) OGMs serdo manipulados em areas sinalizadas com o simbolo universal de risco biolbgico, com acesso, resto a equipe tecnica e de apolo ou Ue pessuas auluiicauas, 19) 28 superficies de trahalhn devem ser descontaminadas uma vez ao dia ou sempre que ocorrer Ccontaminagao; hyo residuo iquido ou solido contaminado deve ter descontaminado antes de ser descartado issim como todo material ou equipamento que tver entrado em contato com o 1) deve-se utilizar dispositive mecanico para pipetagem: }) alimentos devem ser guardados em areas especificas para este fim, fora das instalacdes, sendo proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticas nas areas de trabalho; ) antes de deixar as instalagSes, as maos devem ser lavadas sempre que tiver havido manipulagao de ‘organismos contendo ADN/ARN recombinante; 1) pias para lavagem das maos e equipamentos de protecdo individual e coletiva devem ser utlizados para minimizar 0 risco de exposig&o a0 OGM; im) & proibida a admiss8o de animais que ndo estejam relacionados ao trabalho em execucdo nas instalagbes; n) extrema precaugéo deve ser tomada quando foren manuseadas aguihas, seringas e vidros quebrados, ide modo a evitar a auto-inoculagao e a produgdo de aerosstis durante 0 uso e o descarte. As agulhas do dover eer entortadae, quebradas, racapeadas out remavidas da seringa apés 0 uso. Agulhas. ‘Seringas e vidros quebrados devem ser imediatamente colocados em recipiente resistente a perturagbes fe autoclavados antes do descarte; 0) materiais contaminados s6 podem ser retirados das instalagbes em recipientes rigidos e @ prova de vazamentos; p) dove ocr providenciads um pragrama rotinsime adaquiada de controle de insetos e roedores. Todas as Breas que permitam venblagao deverdo conter barreiras fisicas para impedir a passagem de insetos & outros animais; {) um Manual de Biosseguranga deve ser preparado de acordo com as especificidades das atividades Fealizadas, Todo 0 pessoal deve ser orientado sobre os possiveis riscos © para a necessidade de seguir 138 especificagses de cada rotina de trabalho, procedimentos de biosseguranga e praticas estabelecidas no Manual; 1) dover ser mantidos registrns da cada atividade ou projeto desenvolvidos com OGM e seus derivados; ) alividades e projetos com organismos no geneticamente modificados que ocorram concomitantemente @ nas mesmas instalagdes com manipulago de OGM devem respettar a classificacao de risco do OGM; 1) todo material proveniente de OGM e seus derivados deverd ser descartado de forma a impossibilitar ‘seu uso como alimento por animais ou pelo homem, salvo 0 caso em que este seja 0 propésito do eaverimente, ou s¢ especificamente autorizado pele CIDio ov CTNDIo; We |= Nivel de Biosseguranga 2 (NB-2): adequado as atividades e projetos que envolvam OGM de classe de risco 2, realizadas nas seguintes condigoes: a) as instalagbes e procedimentos exigidos para o NB-2 devem atender s especificagées éstabelecidas para oN ») deve-se sempre ullizar cabines de seguranga bicl6gica (Classe | ou I); ©) cabe ao Técnico Principal a responsabilidade de avaliar cada situagao e autorizar quem podera entrar fu trabalhar nae inetalagaee NB.2; {¢) deve ser colocado um aviso sinalizando o nivel de risco, identificando 0 OGM e o nome do Técnico Principal, enderego completo e diferentes possibiidades de sua localizacao Ou de outra pessoa responsavel e 0 contato com a CiBio; «) 0 Técnico Principal deve estabelecer politicas e procedimentos, provendo ampla informagao a todos ‘que trabaihem nas instalagSes sobre o potencial de risca relacionado as alividades e projetos ali ‘conduzidos, bem como sobre os requisitos especificos para entrada em locais onde haja a presenga de ‘animais para inoculagao; {) no interior das instalages, os frequentadores devem utlizar 0s equipamentos apropriados de protecdo individual tals como jalecos, luvas, gorros, mascaras, Oculos, protetores pro-pé, entre outros, os quais ‘devem ser retirados antes da pessoa deixar as instelagées credenciadas; 49) apés 0 uso, os equipamentos de protegao individual nao descartaveis devem ser impos e guardados fora da rea contaminala a as passnas devem ser einadas para seu manuseio e guarda apropriada: h) todos os requisitos necessérios para a entrada nas instalagdes credenciadas devem estar indicados na porta de entrada; i) as superficies de trabalho das cabines de seguranga e de outros equipamentos de contengao devem ser descontaminadas sempre ao término das atividades com OGM; |) para experimento de menor risco realizado concomitantemente no mesmo local, devera ser adotado 0 nivel NB-2,, ) quando apropriado, a equipe técnica e de apoio deve estar vacinada contra os agentes infecciosos, relacionados aos experimentos conduzidos nas instalagdes NB-2; 1) exames médicos periédicos para os trabalhadares das instalagdes onde sto conduzidos atividades © projetos com OGM podem ser solicitados pela CTN3io, incluindo avaliagao clinica laboratorial de acordo Como OGM eivulvidy, levaridu-se em consideragdo as medidas de protege © provongao cabiveie. IIL = Nivel de Biosseguranga 3 (NB-3): adequado as atividades e projetos que envolvam OGM de classe de risco 3. As instalages e procedimentos exigidos para 0 NB-3 devem atender as especificardes estabelecidas para o NB-1 e 0 NB-2, acrescidos de: 4) as instalagdes deverdo estar separadas das drees de transitoirrestrito do prédio; instalagbes, laboratérios ou corredores de ‘acesso deve ser por sistema de dupla porta, com techamento automatico por intertravarreniu e wun sala para troca de roupas, chuveiros, bloqueio de ar e outros dispositivos, para acesso em duas etapas; ©) as instalacdes NB-3 devem ter fonte de energia de emergéncia com acionamento automatico, suprindo todos as necessidades energéticas; 4) o sistema de ar nas instalagdes deve ser independente e deve prever uma pressao diferencial e fluxo Unidirecional de modo a assegurar diferencial de presso que nao permita a saida do agente de risco. No Sisleitia Je a! Jevern colar avoplados manémetros, com sistema de alarme, que acusem qualquer alteragao sofrida no nivel de presso exigido para as diferentes salas; @) ndo deve existir exaustdo do ar para outras areas do prédio. O ar de exaustio néo deve, portanto, ser recirculado e devera ser fitado através de filtro HEFA antes de ser eliminado para o exterior das instalag6es, devendo haver veriicacdo constante do fluxo de ar nas instalagées; 1) todos os procedimentos que envolverem a manipulagdo de OGM de classe de risco 3 devem ser ‘conduzidos dentro de cabines de seguranca biolégica Classe I! ou Il. Os manipuladores devem ulilizar ‘equipamentos de protegao individual; g) 0 arde saida das cabines de seguranca biolégica com fitos HEPA de elevada eficiéncia (Classe 1! ou iil deve ser retirado diretamente para fora do edificio por sistema de exaust h) as superficies das paredes internas, pisos e tetos devem ser resistentes & agua, de modo a permitir facil impeza. Toda a superficie deve ser selada e sem reentrancias, para faciltar impeza e descontaminagSo; |) 0 mobildrio das instalagbes deve ser rigido, com espagamentos entre as bancadas, cabines € ‘equipamentos para permitr facil limpeza;, |) proximo & porta de saida da ante sala de cada instalacao NB-3 deve haver pelo menos uma pia para lavar as m&os. A torneira deve ter um sistema automatico de acionamento ou sistema de pedais. Todos os ralos devem ter dispositive de fechamento; k) as janelas das instalag6es devem ser lacradas, com vidros duplos de seguranga; 1) deve existir autoclave para a descontaminago de residuos, localizada no interior das instalagbes, com sistema de dupla porta; 1m) todo 0 liquido efluente das instalagdes deverd ser descontaminado antes de liberado no sistema de esgotamento sanitario, através do tratamento em caixas de contengao; n) as linhas Ue vacuo devem estar protegidas com fitro de ar com elevada eficiéncia e coletores com liquido desinfetante; 1) a equipe técnica deve ter treinamento especifico no manejo de agentes infecciosos de classe de risco 3, devendo ser supervisionada por cientistas com vasta experiéncia com esses agentes; p) toda equipe técnica devera tomar banho ao entrar e sair das instalagbes NB-3; 4) deve ser usado uniforme completo especifico nas instalagdes onde so manipulados OGM de classe de risco 3. € proibido o uso dessas roupas fora das instalag6es, sendo obrigatorio descontaminé-las antes de serem encaminhadas @ lavanderia ou ao descarte; 1) dever ser usadas méscaras faciais ou respiradores apropriados nas instalagbes NB-3; 5) nenhum material biolbgico com capacidade de propagacéo poderé deixar as instelagbes: 1) Sistema de comunicagdo apropriado com o exterior deve estar cisponivel u) devem ser colocadas cémeras de video na entrada ena saida das instalagbes; v) devem ser mantidas amostras-referéncia de sora da equipe técnica colhidas anuatmente para viglancta Asaude; \w) devem ser feitos, anualmente, exames médicos para os trabalhadores das instalagBes onde so ‘conduzides atividades e projetos com OGM incluindo avaliacao clinica laboratorial de acordo com o OGM teivoividy, levariuu-be en wunsidetago as medidas de protegdo © prevengéio cabiveio; x) animais de laboratério em NB-3 devem ser mantidos em sistemas de confinamento (sistemas de caixas ‘com filto HEPA e paredes rigidas). A manipulacdo desses animais deve ser feita em cabine de ‘seguranca biolégica classe Il ou I; ¥) Para experimento de menor isco realizado concomitantemente no mesmo local, deverd ser adotado © nivel NB-3;,

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