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ESPACO, TEMPO E ARQUITETURA O Desenvolvimento de uma Nova Tradtgao Sa Giedion Re hia A Ani AFRAID em ditemice come © Mine RAUM, ORF OND ARCHITENT OR ‘Tie dh orien! MRE APACE TIME AND ARCHITECTURE COR 14), 1088, (984, © 11982, 1087, J00 py the Dreandent aid Petiins al Mareatd Cnltepe CYPHER © 18N2 Av Andreae Cledion id Verena Olay-Ciedion CAH © 2M Liveeite Mervin Panton Finns Lada, Nate Pans aie peter esis 1 edigaw prevents oie DM Wawlugan ALVAMAR LAMPARELLY Wevinan teenton 6 a traduga Aiea Linton Nutr Denine Cini Sabot Acompantanento editvetal Lanta Aprende dh Samia Wevienes erations ation Demtines Marina Rowe Beveira Dang te Pest onmed da Silva ae eration Geratdo Aves Haginagan otatitos Mardis Dewenatvanemtes btn nal Hoaitos tifernacionats de Catahygagae 1 Pablicagio (CH) (Odmare Hewaiteir do Live, SP Brasil) “ Gieddion, Sigfed, INKR: 1968, page, tempo © aryuitetura s 0 dexeuvalvimente dle wm move ‘ontigto / Sigtieat Cation; Wada Alvar Lamparell fein ‘eon aa tratugtes Ana Lien Note @ Dewixe Chin Solet, Sho auto | Miitine Fates, 2008, = (Colegio @) Tinite original: Raum, eit wad Arohitektur ASTIN 88496-20900 1. Arquiteturn = Histdra 2, ajyago ~ Rerwepyite & Banejamente wba 1 Tihs M88 CoD-7209 frvdives ypara cable aistenvation 1 Arguiotarn » Handeia PLY Tixtox os direitoy deste edigato praret @ Brasil Livraria Martins ee Reval, 240 OF, ave ee" A pintars hoje Estrutura e estética: laje e plano As pontes de Robert Maillart Nota Walter Gropius e o desenvolvimento alemao A Alemanha no século XIX Walter Gropius A Alemanha apés a Primeira Guerra Mundial e a Bauhaus. Os edificios da Bauhaus em Dessau, 1926 Objetivos arquitetonicos Walter Gropius na América O significado da emigragao apés 1930 Walter Gropius e a cena americana Pratica arquitet6nica ... Gropius como educador Desenvolvimento posterior... A Embaixada Americana em Atenas, 1956- 61. tetura contem- Universidade de vive w yyy gn Z2ygoguy Byuyery Pa , AADDD a Seer 7ova, anteater, de Le Corbu: » Agata, 300 san Ja me adade, que ¢ ao ‘Somes am pow funmilde. Nao dispomo e energie atomica para matar. Sua Slosofia da’ Mao Megs sua totalidadie. Rogo aos. céus. que g ae entao um," ‘ man & BTeagad gor, x01 ? V@ m3 ageserna + ATP Ww tall, fo piace Se sUad, ida qanr @ TVD arma, que seleconow @ sie chandigarh, dew a see smbalo muna carta a Le Corbusier: w@ mnitarre 2 Ng temos uma palaura, Ram Bharosa, que indica a fé prof fofunda @ subrmssae Ja vontade 2 conte Conhecimey to ne see ensa ¢ amuiti> mais. Wine nesta fé ¢ me sinto § > ser. ai & co > wsan da nova adade, que ¢ tao segura ¢ tao certa na sua Macar * in “Fames wim Poe funmilde. Nao dispomos de armas para jyt, ape animes para matar.. Swa flosofia da’ — Nica india em sua totalidade. Rogo aos cé que o que > para a india ¢ o que estamos fea de sua mag se tonmar wna fomte de imspwragao para nosso plane. quaitenomice e urbano. De nossa parte, quando vocé vier ATIOS 3er ona de lhe mostrar o nivel armen r aps imdixidiuns. Nossa filosofia é a flosofia da aie. Talez Chandigarh se tome o centro de um novo open- sare: to 2 Le Corbusier los. Foi preciso mui- iro projeto, a U até que tivesse se: r , exatamente Teve de recusar en- ido em vao. Le Corbusier nunca kento de um p Jtor Era inconce- / com uma centena continuou le- futuro, vivendo PACO-TEMPO NA ARTE, NA ARQUITETURA ENA CONSTRUGAO 561 ham de ser feitos em de avaliarmos o sig 584 ESPAGO, TEMPO E ARQUITETURA ranea é discutida na introdugao deste livro: volumes no es aco, tendéncias escultoricas, arquitetura e escultura, o problema da co. bertura de grandes vaos, a revitalizacao da parede. AVilla Savoie, de 1928-30 (figs. 315-317), representa o pice do primeiro periodo de Le Corbusier, e ao mesmo tempo contém ele- mentos de um periodo por vir. Trata-se de um cubo situado numa grande porcao de terreno plano. Porém o cubo é esvaziado, torna- do transparente e elevado com altivez sobre suportes. Esses supor- tes constituem um preltidio dos enormes pilares de concreto arma- do do alojamento para estudantes suigos na Cité Universitaire de Paris, 0 qual se situa sobre pilotis que sustentam toda a massa do edificio. As paredes de concreto soltas do terraco-jardim da Villa Sa- lem uma introducao ao Habitation em Marselha xelas (1958) 6 um pa- as do interior escuro, fe a cada vinte minu- ie humana, acompa- a outras duas estrutu- io de Bruxelas, porém [que o Pavilhao Philips. outros ed: 3, como o Tange para os Jogos 590 ESPAGO, > £ ARQUITETURA 1964, apresentei dois temas é possivel estabelecer uma relacdo entre a diferentes faculdades e o Centro € ‘arpenter?”e“C ‘omo se pode apu rar 0 juizo estético dos alunos?” Todos reconheceram as possibili ades praticas. A titulo de exemplo, alunos tinham muita dificuldade as transversais, quando usavam Numa reunido em 30 de abril de para discussdo: “Com dades, assim como as dificuld um anatomista ressaltou que 0s em distinguir segdes longitudinais d © microscépio eletr6nico. O Centro Carpenter constitu! uma te conhecido. Para que essa tentativa seja bem-sucedida, é necessario contar com a cooperagao ativa € interessada das diferentes faculda des e ter uma mente que veja na arte moderna uma parte viva de se ambém seja dotada de percepgao intelectual e centifica ontativa de ingressar no des: ser, e que t do em que pintore eus clien- ESPAGO-TEMPO NA ARTE, NA ARQUITETURA € NA CONSTRUCAO $94 edificio das Nagées Unidas, a Unesco. No caso do edificio da Lig das Nagdes em Genebra (1927), foram as intrigas politicas france’: que aniquilaram seu projeto, embora no final seus rivais tenh sido obrigados a imitar sua planta de situagao (ver pp, 564-5) No caso do edificio das Nagées Unidas em Nova York (1947), rea lizado vinte anos ap6s 0 concurso de Genebra, a situagao era comple tamente diferente. As Nagées Unidas haviam aprendido algo com relagio 4s manobras de seus predecessores. Abstiveram-se de um concurso mundial e selecionaram dez arquitetos de diferentes pai ses, dentre os quais Le Corbusier da Franga, Sven Markelius da Suécia, e Oscar Niemeyer do Brasil ~ todos antigos membros do CIAM. No verao de 1947, eles trabalharam amigavelmente em suas pranchetas, na mesma sala. Cada um dava sua contribuigao para o todo: Markelius, por exemplo, projetou um grande complexo habita~ cional p juip ixiliare am no lado extre Unidas. Final- endando-o K. Harrison itetos, Harri- ecido como ha relagdes Planejamen jos ja haviam ou o fim de 9 tao ami 592 ESPAGO, TEMPO & ARQUITETURA ima dos outros sdcios, e cujas caracteristicas 0 Centro sem duvida carrega. Mas nao aconteceu nada do género. A construgao de um edifi- cio que deveria ser 0 simbolo de um futuro governo mundial exigia 4 mao de um génio. Harrison calgou os sapatos iaaletes Hale 6 tomou emprestada a forma externa do croqui de Le coboa ty porém os sapatos se mostraram grandes demais para ele, e ele nao foi capaz de preenché-los. i Quando o edificio estava quase conclufdo, 0 editor de uma re- vista de arquitetura de Nova York pediu minha opiniao sobre 0 pro- jeto. Percorri todo o complexo com ele e Harrison. Porém me absti- ve de publicar minha opiniao naquela época. Entre outras coisas, desejava primeiro ver o edificio em acao. Todavia, nina haquela época nao é diferente da de hoje. O grande salao da As- sembléia revela uma ineapacidade i pressionante de lidar com um espago amplo. Fig tura do bloco ho cos, e constatei g uma outra mal um anteparo di tura. Nao é nece O8 aspectos a da por Le Corb Quando as calma estdica d var Aalto. Obsti vel para comba estavam no pod O terceiro € edificio da Une Ninguém esta} um centro cultut uma estrutura q suindo ao mesh busier foi abrup ACO-TEMPO NA ARTE, NA ARQUITETURA E NA CONSTRUGAO 593 “Impossivel Infelizmente, a voz do Brasil nao exerceu muita in- fuéncia nesse caso, e Le C orbusier foi descartado. Nao podemos esquecer que 0S Estados Unidos arcaram com a maior parte dos custos do edificio. Visando neutralizd-lo por completo, Le Corbu r foi eleito membro do Grupo dos Cinco, criado para escolher 0 arquiteto para 9 edificio da Unesco. Os outros membros eram Gropius, Marke- lius, Emesto N. Rogers e Eero Saarinen, todos amigos e antigos participantes dos CIAM. Sem dtivida Le Corbusier tornou suas vi- das um tanto di iS graca: uas tentativas em vao de participar de alguma maneira do projeto do edificio. Apesar da boa vontade de seus amigos, eles nao podiam fazer nada para ajudé-lo. Em geral, a voz de Le Corbusier nao era ouvida. Nada o feriu tao pungentemente quanto essa precaucao diplomatica de impedir desde o inicio qualquer risco de que viesse a empreender a cons- 40 do edificio da Unesco. Paris era a cidade em que havia trava- a lémie des Beaux-Arts e os as regras nos circulos io inexistente quanto a de Le Corbusier, um cdo limitada da buro- racao de Paris. fica, deliberadamente, rigem suiga. 0 o arquiteto. Ele tem quando seus ideais e a geracdes? O politi- objetivos especializa- © consciéncia da ar- 594 ESPACO, TEMPO F ARQUITETURA To pads Prey cin WE foTk ino, tie wt Jef Psat fublic 0 Tan Wee We ata ae bb pat eR ojo) jin p- we Aww; * oof pe (a pats, pot pm me fetes 346. Trecho de ul bro de 1952 existe gracas ao padre como dissipar as sé- no mundo ocidental — ca e de seguranca in- atengao para Chan- es de oferecer a Le io de um pais tecnica- um homem de Esta- er a Le Corbusier uma igenio e evitar que fosse mas 0 cliente que inte o tenha telacdo a

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