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Erica Ikenaga
Marcelo A. Asamura Azevedo
Paula Raquel Mello Hirai Putvinskis
São Paulo
2009
Erica Ikenaga
Marcelo A. Asamura Azevedo
Paula Raquel Mello Hirai Putvinskis
São Paulo
2009
Ikenaga, Erica
Governança Corporativa e valor de mercado das ações: caso Eletropaulo,
Light e CPFL – Erica Ikenaga, Marcelo A. Asamura Azevedo, Paula Raquel de Mello
Putvinskis – São Paulo, 2009.
77f.
CDU 65.012.4:621.3
Erica Ikenaga
Marcelo A. Asamura Azevedo
Paula Raquel Mello Hirai Putvinskis
1. Examinador (a):______________________________________
2. Examinador (a): ______________________________________
3. Presidente: __________________________________________
Agradecimentos
The electricity sector is extremely important and plays a strategic role in the
development and welfare of the country. The society has a high degree of
dependence on electricity, whether in the productive or residential use. Thus, this
sector depends on constant and substantial investments to carry out projects to
expand capacity in order to keep up with growing demands of electricity, undertake
maintenance and increase system stability. In the last decade, several companies
opened their capital by issuing shares on the São Paulo Stock Exchange
(BOVESPA) for fund-raising for capacity building.
This study presents a characterization of Corporate Governance,
emphasizing its importance in the company`s market value in the electricity sector.
The objective of this analysis is the identification of the impact of the adoption of
different corporate governance standards in the increase of the energy sector
shareholder‟s profits.
This issue is very relevant due to the several types of costs involved in
Corporate Governance implementation, besides the significant organization adoption
impacts that should be reviewed and considered by the organization‟s managers
involved.
Therefore, the study`s proposal is the examination of the implementation
impacts of different levels of corporate governance polices in the market value of
Eletropaulo, CPFL and Light for its shareholders.
AC Ativo Circulante
AG Concessões Andrade Gutierrez Concessões S.A.
AMFORP American Foreign Power Co.
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas
CCPE
Elétricos
CEMIG Companhia Energética de Minas Gerais
CEO Chief Executive Officer
CESP Companhia Energética de São Paulo
CHESF Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco
CMSE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
CPFL Companhia Paulista de Força e Luz
CSN Companhia Siderúrgica Nacional
CTEEP Companhia de Trasmissão de Energia Elétrica Paulista
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DB Debêntures
DNAEE Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica
EBE Empresa Bandeirante de Energia S.A
EBTIDA Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
EDF Electricité de France
EPE Empresa de Pesquisa Energética
EPTE Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S.A
EXCELSA Espírito Santo Centrais Elétricas S.A
FLP Financiamentos de longo prazo
FURNAS Furnas Centrais Elétricas S.A
GCE Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica
GRETL Gnu Regression, Econometrics and Time-series Library
IAN Informações Anuais
IBCA Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração
IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
IBRI Instituto Brasileiro de Relações com Investidores
ICGN International Corporate Governance Network
IFC International Finance Corporation
IFRS International Financial Accounting Standards
IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IPO Initial Public Offering - Oferta Pública Inicial (de Ações)
ITR Informações Trimestrais
LAFIS LAFIS – empresa de análise de mercado
LL Lucro Liquído
LUCE Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações
MAE Mercado Atacadista de Energia
MME Ministério das Minas e Energia
NACD National Association of Corporate Directors
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
ONS Operador Nacional do Sistema
PCH Pequena Central Hidroelétrica
PIB Produto Interno Bruto
PIEs Produtores independentes de energia
PL Patrimonio Liquído
PNBs Ações preferenciais classe B
PND Plano Nacional de Desestatização
R2 R quadrado ajustado
RE-SEB Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro
RI Relações com Investidores
RME Rio Minas Energia Participações S.A.
US GAAP Generally Accepted Accounting Principles – United States
VM_Acao Valor de Mercado da Ação
LISTA DE TABELAS, FIGURAS e GRÁFICOS
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................11
1.1 TEMA E JUSTIFICATIVA DE PESQUISA............................................................................... 11
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA................................................................................................ 12
1.3 OBJETIVO DO TRABALHO ................................................................................................ 13
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ......................................................................................... 14
7. CONCLUSÃO ...................................................................................71
REFERÊNCIAS .....................................................................................73
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1. INTRODUÇÃO
que surgiu após escândalos de fraudes nos Estados Unidos, o qual através de
princípios como transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade
busca assegurar a viabilidade econômica das empresas.
Segundo a BOVESPA, Governança Corporativa são:
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Transparência
Equidade
a voto” (p. 7). Determina também que “se a companhia não pagar dividendos por 3
anos, todas as ações preferenciais adquirirão direito de voto” (2002, p. 7).
A equidade, como se observa se faz presente em todas as recomendações
e exigências às empresas que se pretendem inserir no competitivo mercado nacional
e internacional com confiabilidade.
Prestação de Contas
Responsabilidade Corporativa
[...] o respeito pelas leis do País e pela regulamentação oriunda dos órgãos
que disciplinam seu mercado de trabalho (CVM, Banco Central, Bolsa de
Valores etc.). Nenhuma ação deve ser iniciada antes que a indagação sobre
legalidade tenha sido respondida afirmativamente (p. 64).
contratos entre a companhia e empresas do mesmo grupo sempre que, por força
de disposição legal ou estatutária, sejam deliberados em assembléia geral.
Extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas
condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da
companhia e de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) deste valor para os
detentores de ações preferenciais (tag along).
Realização de uma oferta pública de aquisição de todas as ações em circulação,
no mínimo, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou
cancelamento do registro de negociação neste Nível.
Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado para resolução de conflitos
societários.
Patrimônio Líquido
Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke, no balanço patrimonial, a diferença
entre o valor dos ativos e dos passivos e resultado de exercícios futuros representa
o patrimônio líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios.
(FIPECAFI, p. 312)
De acordo com a Lei n° 6.404/76 alterada pela Lei 11.638/2007, o patrimônio
líquido é composto por:
a)Capital social: representa o investimento efetuado na empresa por seus
proprietários. Este abrange não só as parcelas entregues pelos acionistas como
também os valores obtidos pela sociedade e que, por decisões dos proprietários, se
incorporam ao Capital Social, representando uma espécie de renúncia a sua
distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens;
b)Reservas de capital: são contribuições recebidas de proprietários e de
terceiros que não representam receitas ou ganhos;
c)Reservas de lucros: representam lucros obtidos pela mesma empresa,
retidos com finalidade específica;
d)Ajustes de avaliação patrimonial: tem por objetivo maior registrar valores
que, já pertencentes ao patrimônio líquido, não transitaram ainda pela conta do
resultado do exercício, sendo que esta última ainda ocorrerá;
e)Reservas de incentivos fiscais: a assembléia poderá, por meio de proposta
dos órgãos da administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela
de lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório
(inciso I do caput do art. 202, Lei 11.638/2007);
f)Ações em tesouraria: as ações ou quotas adquiridas pela companhia ou
sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do patrimônio
líquido (Portal de Contabilidade, 2009). São ações emitidas e posteriormente
recompradas pela própria empresa. Na maioria das vezes, a empresa opta pela
recompra das ações como forma de obter ações para os programas de incentivo de
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empregados, ou para mais tarde serem dadas na forma de proventos aos acionistas
da empresa.
g)Prejuízos acumulados: com o advento da Lei 11.638/2007, a
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados se mantém, podendo ser efetuada
se contida de forma transparente dentro da Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido. O que efetivamente desaparece é a possibilidade de existir
saldo final positivo nessa conta ao final de cada exercício social.
Para Assaf Neto (1999), o objetivo da gerência relacionada com a
contabilidade tradicional, ou seja, aquela com ênfase na medição histórica do lucro e
rentabilidade está cedendo espaço para a gestão mais arrojada dos recursos que
envolvem capital, ou seja, a organização tem buscado uma gestão voltada à criação
de riqueza. Neste contexto a análise do patrimônio líquido da empresa representa
importante meio de obtenção de informações relativas à otimização da riqueza do
acionista.
Ativo Circulante
O ativo circulante, ou disponibilidades, é um conceito introduzido pela Lei n°
6.404/76, onde contas do ativo serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez, onde as disponibilidades serão as primeiras. Temos nesta conta, o dinheiro
em caixa, em bancos, bem como valores equivalentes, levando em consideração
valores que possam ser aplicados sem restrições para uso imediato.
Ainda dentro deste conceito, as aplicações em títulos de liquidez imediata e
aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias na data do balanço são
também classificáveis como Disponibilidades.
O caixa, ou disponibilidades, é uma conta contábil de suma importância para
a presente análise, pois ela representa os valores que devem ser disponibilizados
para uso imediato, sendo importante para o pleno funcionamento de uma empresa.
Debêntures
As debêntures são títulos utilizados por empresas para captação de
recursos, estes normalmente possuem garantias de certas propriedades, bens ou
aval do emitente.
Devido a sua flexibilidade, estas transformaram-se no mais importante
instrumento de obtenção de recursos das companhias brasileiras. São valores
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Lucro Líquido
O lucro líquido tem por objetivo remunerar o investimento realizado pelos
proprietários na empresa. Se este não for distribuído aos investidores, o patrimônio
líquido será aumentado (Sebrae, 2009).
O lucro líquido é o valor referente ao saldo resultante das deduções do
imposto de renda e participações sobre o lucro bruto (diferença positiva da receita
líquida e o custo dos produtos vendidos).
Nos estudos econômico-financeiros, o lucro é uma das medidas principais
para se avaliar o resultado e a rentabilidade de empresas. As empresas necessitam
lucrar para atingir seus objetivos de distribuição de dividendos aos acionistas,
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financiar novos investimentos, expansão dos negócios etc. Por este motivo o lucro
líquido é uma variável essencial como objeto deste estudo, pois esta é uma
relevante medida para mensuração de resultados e conseqüente aumento de valor
de uma companhia.
ELÉTRICA
Concessão
Segundo Ganim (2009),
Permissão
A permissão caracteriza-se como ato administrativo discricionário e precário
pelo qual o Estado, faculta ao particular a execução de serviços de interesse público
ou uso especial de bens comuns. Apesar de assemelhar-se a concessão, diferencia-
se quanto a natureza jurídica. A concessão reveste-se de um contrato administrativo
bilateral, o qual acarreta a incidência de algumas normas específicas no regime
jurídico disciplinador, enquanto que a permissão depende apenas de uma vontade
administrativa que ser formaliza através de um ato administrativo unilateral.
No setor elétrico, a legislação adotou critérios específicos para definir
quando a outorga será feita através de concessão, permissão ou autorização. De
acordo com o Art. 3º da Lei 8.987 de 1995, somente as concessões e permissões
são sujeitas à fiscalização do poder concedente, responsável pela delegação de
serviços públicos.
Autorização
A autorização possui as mesmas características da permissão, pois também
depende de um ato administrativo discricionário e precário, que possui condições
necessárias para a prestação de serviços concedido pelo Estado. Entretanto,
diferencia-se da permissão quanto a sua finalidade: a autorização consente que o
particular exerça atividade ou utilize o bem público para seu próprio interesse e a
permissão tem por finalidade os serviços de interesse público.
Atualmente as concessões são concedidas aos empreendimentos de PCH –
Pequena Central Hidroelétrica, em regime de produção independente ou auto-
geração, na faixa de potência entre 1000 km a 30.000 km.
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Eletropaulo
Cemig
11,90%
Light
7,70%
41,30% CPFL
7,20%
Copel
Celesc
Coelba
6,90% Elektro
6,50% Piratininga
3,00% 3,00% 3,50% 3,90% 5,10%
Bandeirante
Outras
Energético Nacional 2005), dos quais cerca de 91,7% para as principais classes de
consumo:
Gráfico Principais Classes de Consumo em 2006
8,30%
23,00% Industrial
46,70%
Residencial
Comercial/público
Outros
22,00%
3.2.1 Eletropaulo
Fonte: www.eletropaulo.com.br
Estrutura Administrativa
A companhia é administrada por um Conselho de Administração responsável
pelo planejamento e pelas questões estratégicas da empresa. O atual mandato é
composto por 11 efetivos e 8 suplentes, dos quais 6 são representantes dos
acionistas controladores, 1 preferencialistas, 1 minoritários, 1 empregados e 2
independentes.
Organograma Eletropaulo
3.2.2 Light
Estrutura Administrativa
A estrutura Administrativa é composta por 9 membros e seu conselho de
administração por 11 titulares e 11 suplentes. Já o conselho fiscal são 5 titulares e 5
suplentes.
Organograma Light
3.2.3 CPFL
A CPFL Energia é uma holding que atua no setor elétrico brasileiro, através
de subsidiárias dedicadas aos segmentos de distribuição, geração e comercialização
de energia elétrica, nos mercados livre e regulado.
Segundo informações do site oficial da empresa, a CPFL Energia tem suas
origens na Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL Paulista, constituída em 16
de novembro de 1912, como resultado da fusão de quatro pequenas empresas de
energia que atuavam no interior paulista.
Nesse período de quase 92 anos, a história societária da CPFL Paulista foi
marcada por diversas etapas. Após 15 anos sob controle privado nacional, em 1927
a CPFL Paulista foi incorporada pelo grupo norte-americano American Foreign
Power Co. - AMFORP, permanecendo sob seu controle até 1964, quando passou a
ser controlada pela Eletrobrás, grupo estatal controlado pela União Federal. Em
1975, o controle acionário da CPFL Paulista foi transferido para a Companhia
Energética de São Paulo - CESP, empresa controlada pelo Governo do Estado de
São Paulo. Em 07 de novembro de 1997, por meio de processo de privatização,
passou para o atual grupo controlador.
A partir de então, a CPFL Paulista iniciou uma trajetória de expansão
empresarial delineada por seus controladores, que culminou, em agosto de 2002,
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Onde:
it: Variável Dependente - é variável de resposta deste estudo, no caso
Valor da Ação, que neste estudo será representada pela sigla VM_Acao.
i: representa a i-ésima unidade de corte transversal (as companhias
selecionadas para análise )
t: representa o t-ésimo período de tempo (de 1998 a 2008)
n:coeficiente de cada variável regressora
0: intercepto assumido para que se possa se assumir que o efeito não
observado (i) tenha média zero
NGC: Nível de Governança Corporativa
PL: Patrimônio Liquído
AC: Ativo Circulante
DB: Debêntures
LL: Lucro Liquído
FLP: Financiamento de longo prazo
it: termo de erro ou erro idiossincrático, representando o erro de variação
temporal, fatores não observados que sofreram alterações ao longo do tempo que
possam interferir e afetar na Variável Dependente.
i: termo de erro aleatório próprio de cada unidade de corte transversal, aqui
considerado como cada empresa, ou seja, é a captação dos fatores não observados,
constantes no tempo.
5. HIPÓTESE DE PESQUISA
Para efeitos deste trabalho, onde busca-se explicar a relação entre a adoção
dos níveis diferenciados de governança corporativa e o impacto no valor de mercado
de suas ações, entende-se, segundo Rodrigues (2007, p. 102) que há uma busca
pela maximização do valor da empresa:
empresas, para os efeitos específicos deste trabalho entende-se não ser aplicável
uma vez que encerrados os contratos de concessão e/ou permissão, os ativos fixos
são “devolvidos” ao concedente.
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Teoria econômica
Dados
Teste de hipóteses
Projeção ou previsão
it: 0 + n X it + it + i
Feito isso, buscou-se os dados relacionados às diversas variáveis para se
obter os diversos n, onde foram identificadas as variáveis dependentes,
independentes e de controle, conforme resumo disposto na tabela 3. A partir de
então foram relacionadas as variáveis aos dados coletados, estimando-se
parâmetros para a função desejada. “A estimativa numérica dá conteúdo à função
(...)” (GUJARATI, 2006, p. 5).
Para atendimento dos objetivos deste estudo, utilizou-se o software Gretl,
obtido pelo site www.gretl.com no mês de setembro de 2009.
Com as estimativas obtidas através da analise de regressão com dados em
painel de efeitos fixos, identificou-se um modelo cuja aproximação a realidade
considerou-se satisfatória, gerando 31 observações válidas.
O modelo econométrico apresentou os seguintes resultados estatísticos:
Quadro de Estatística Descritiva
Média Mediana Mínimo Máximo Desvio Padrão C.V. Enviesamento Curtose Ex.
2,00000 2,00000 1,00000 3,00000 0,82916 0,41458 0,00000 -1,50000
Tabela 4 – Dados estatísticos
Fonte: Elaborado pelos autores
Ao analisar os dados acima, verifica-se que no período de 1998 a 2008 a
variável resposta apresentou o seguinte comportamento: mediana de 2% e desvio
padrão foi de 0,829%.
Já para a análise de correlação entre as variáveis, obteve-se:
Matriz de Correlação de Variáveis
VM_Acao NGC AC FLP DB PL LL
1,0000 0,0360 0,2358 0,4894 -0,0248 0,5083 0,0913 VM_Acao
1,0000 0,6760 0,2429 0,4685 0,4190 0,7150 NGC
1,0000 0,3966 0,3940 0,4751 0,5124 AC
1,0000 0,3915 0,7369 0,0123 FLP
1,0000 0,6339 0,3961 DB
1,0000 0,3212 PL
1,0000 LL
Tabela 5 – Matriz de Correlação
Fonte: Elaborado pelos autores
Percebe-se níveis de correlação relativamente baixos, sendo em sua maioria
menores que 0,5, o que pode sugerir a existência de viés de especificação do
modelo formulado, podendo apresentar a necessidade de inclusão ou retirada de
alguma variável.
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7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS