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GISELLE CAMARA GROENINGA DIREITO A CONVIVENCIA ENTRE PAIS E FILHOS: ANALISE INTERDISCIPLINAR COM VISTAS A EFICACIA E SENSIBILIZACAO DE SUAS RELACOES NO PODER JUDICIARIO. SE DE DOUTORADO ORIENTADORA GISELDA MARIA FERNANDES NOVAES HIRONAKA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SAO PAULO - SP 2011 RESUMO © percurso do Levantamento da substrato afetive que compée as relagoes familiares wo exervicio das lungdes matema, paterna ¢ filial, necessariamente complementares, visa realizar um paralelo com as necessidates dos integrantes da familia & seu reconheeimento no campo do Direito de Familia, A convivéncia ¢ uma das formas de relagionamente familiar que merece abordagem interdisciplinar, com o aponte dat Psicandlise, tendo em vista & necessidade de imprintir uma compreensdo mais ampla relativa a guanda de filhos as familias transformadas. Pode-se, assim, darthes moklura legal © tratamento. nos processos judiciais, a partir das necessidades de todos os integrantes da familia, levando fem conta os aspectos que the slo essenciais, Q eonceito de Poder Familiar soften modlificagies ao longo da histiria, em paralelo com a forma de exereieio das fungdes matema, paterna ¢ filial, Embora a tendéneia seja substituir a expresso Poder Familiar por Autoridade Parental, se vé come importante conservar aque As fungdes se pautam pela complementaridade, portanto, nevessitia se far ¢ ‘conhecimento de um nove balaneeamento nas relagies de poder que existem no sei das farilias. 0 alelo tem sido reconhecide como base do relacionamento familiar; desse modo, cabe traver 0 conceit de vinculo, a partir da Psicandlise, para aprofundar a compreensi da dindmuica das relagdes familiares. As leis relativas juarca Compartilhada ¢ a alienacio parental trouxeram avancos: importantes no sentido da protegao avs filhos e do necessirio balanceamento do exercicio das fumedies na Familia A importincia dad & convivéneia requer urna anilise de Seu significado, uma ver que esta pode ser continua ou descontinut, dependendo do exereicio das funges © da necessidale dos filhos. O diteitw & convivéneia, elevade por juristas ao Prineipio do Direito de Funitia, seria melhor denominado Principio do Direity ay Relacionamento. Familiar sendo a conviveneia, as visitas ¢ 0 contalo formas de se atingir aquele Fim. Palivras-chave. Psicanilise — Parentalidade — Fungdes — Vineulos — Poder, Relacionamento ¢ Convivéneia Familiar ABSTRAC The journey towards the gathering of he affvetive substrate that builds: up family relations and the exereise of maternal, paternal and filial funetions, necessarily complementary, aims at drawing a parallel with the needs of the family members, as well as their recognition in Family Law, Conviviality needy an interdiseiplinary approach with the contribution of Pyychoanalysis in view of the need to bring about a broader understanding on guardianship disputes in the so called transformed families, Therefore, they could be given a somewhat differemt legal frame of reference with an adequate treatment on litigations rested on the needs of all the family members and taking into account aspects thal are essential to their nature. ‘The concept of Family Power suffered changes through history in parallel with how the maternal, paternal and filial funetions are carried out, Although there is a tendeney to replace the expression Family Power for Parental Authority, the fi nmier hears at meaning that it is advisable to preserve The functions are complementary and itis necessary to revognize a new balance in n assumed as the existing relationships of power within the Families. The affection has bs the basis of family relations, andl ity necessary to bring about the concept of bonds, from the Psychoanalysis, in order increase the understanding of the dynamies of sucht relationships The new laws applicable to Joint Custody and Parental Alienation brought up important progresses as regards to the protection of offspring and the necessary balance in the exercise of the family functions and roles once it may be The importance of eonviviality requires an analysis of its meani continuous or discontinuous, depending upon the exercise of family functions and needs of offspring. The right to conviviality promoted by jurists to a Family Law Principle would be best named ay Principle of the Right to Family Relations, where conviviality, visits and contaet hecome means to achieve that end Keywords: Psychoanalysis Parentality — Funetions — Family Bonus — Family Power— Family Relation — Conviviality SUMARIO INTRODUCAQ, IUSTIFICATIVAS METODOLOGICAS. 1.1 Inirodugao 1.2 Interdisciplina 1.3 Epistemologia 14 Psicaniilise 1.5 Conelusto. 2 FAMILIA 2.1 Tntrodugao. 2.2 Conceito de familia detinigao ¢ tinalidade 2.3 Algumas detinigdes para o direito, 4A importineia da familia para a psicandlise — fungdes materna ¢ paterna 24.1 A fuangdio materna. 2.4.2 Fungdo paterna 2.4.3 Alem das fungdes materna ¢ paterna: © principio de teakidade © 0 vinculo cooperative. 24.4 Lealdade ¢ desiealdade 2.5 Nogio de contlito, 2.6 Conelusio 3.0 PODER DA FAMILIA, AS RELACOES DE PODER NA FAMILIA, 1-0 PODER FAMILIAR T Introxtugio 2 Delinigiw do terme poder ¢ seu sentido se 3 Evolugdo do poder familiar 3 ando a Gtica Foucaultiana 3 3.4 Suy 3.5 Suxtextingdio na terminologia juridica? 3.6 Uso ¢ abuse do poder familiar 3 ensito ou extingio Conelusiv. 4 DIREFFO A CONVIVENCIA 4.1 Introducae 4.2 Fim busca de algumas detinigdes 4.3 Alguns doutrinadores. 5.0 DIREITO E A PSICANALISE ~ DUAS LINGUAGENS A SEREM HARMONIZADAS QUANTO A CONVIVENCIA FAO RELACIONAMENTO FAMILIAR 5.1 Intradugio 5.2 Fin direcdo & harmonizayaw 6 16 16, ou 63 69 82 103 lod 108 a9 i tt 1B 146 152 152 183 5.3 Oapego um conecito operative 5.4 Depenléncia 5.5 O conceito de vinculo 5.6 0 dlreito 2 oscilacio aletiva des I um ir e vir psiquico 5.7 Conclusion hos em relacio a ambos os genitores 6 COMPARTILHAMENTO DA GUARDA E ALIENACAO PARENTAL, 6.1 As dinamicas pstquicas 6.2 Mudaiteas no halanceamiento do pater = nova leis 6.4 Lei da guanda compartithada. 6.4 A lei da alienagaio parental GALT Anilise ertica do coneeito 6.4.2 Quesides controvertidas ¢ a caracterizagdo como sindrome: GAR A definicho. 644 Mlignagio parental ¢ abuso seu 6.4.5 A questo da conscitneia 6.5 A dificil rarela de sensibilizar e conscientizar 7 APONTAMENTOS A RESPETTO DE ALGUNS PRENCIPIOS DO DIRETTO. DE FAMILIA 7.Lntrodugio Dignidade da pessoa humana 3 Principio do superior interesse da crianga e do adolescent 7-4 Conclusao— principio da convixéneia familiar ou do direito ae relacionamento Familiar. 8 OLUGAR DOS FILHOS NA DINAMICA FAMILIAR CONCLUSAO REFERENCIAS. 168 i im Wn Ist 183 Ix lot 192 19s. 201 206 208 210) 212 214 INTRODUCAO, A proposta metodoligica que constitud o eixo deste trabalho & a de um giro epistemokigico, em que as necessidades psiquicas de filhos e puis, sob a stiea da Psicandilise, ocupam um primeiro lugar, para entao pensar-Hhes a moldura legal, com vistas 2 offedeia © sensibilizagdo de suas relagdes no Poder Judiviii Acredita-se que a isto diz respeito, tumbém, @ moldura dos Direitos Humanos que enleixa v Direito de Fanitia A canvivéncia entre pais ¢ fillios encontra, nas separagdes, diversos obstéculos Estes so motivados por determinantes subjetivos que ecoam nas relacdes juridieas, Cae 0 exame de alguns determinantes para que se poss pensar a convivéncia tambéan a partic desses aspectos, Dependendo do tratamento que for dado as separagies, em varios ambitos, que serio examinados neste trabalho, a convivéncia entre pais ¢ filhos pode ser comprometida Ede interesse o tratamento dessa relacdo por parte da legislagdo ¢ da doutrina e no Poder Iudiciirio, senlo que os institutos de dineito material ¢ 0 proprio proceso podem, ke forma indircta, avabar por contribuir indevidamente para tal desdobramento, Impor-se-ia a andlise de uma ampla gama de fatores intervenientes na conviveneia psicodinamicos, culturais, econdmicos, de Direito” Material, processuais © paraprocessuais, Elegeu-se aqui, sohretudo, os fatores psicodindmices, de modo a ampliar & antilise imterdisciplinar, com © que se actedita poder contribuir para uma proteeao mais celica ndo $6 ua erianga e do adolescente, mas de todos os membros da tania © escopo & 0 de fazer umn levantamento de alguns desses fatores, uns de ores sais subjetiva, outros de ondem mais objetiva, de modo a estabelecer algumas cortelagdes, A ampliagdo da eompreensio por meio de uma andlise interdiseiplinar, por si, © possiveis reflexos na doutrina podem representar um ayango na sensibilizagao das relagdes entre pais te filltos no Poder Judividrio, As correlagdes de institutos do Direity com fatores eulturais e psicodinamicos permitem realizar 0 questionamento quanto ao atendimento da necessidade de organizagao ou reorganizacio das Tuncdes exercidas pelos membros ts familias em erise © também quanto & sua sintonia com o futuro de uma nova dindmiea entre pais e flhos, devorrente da Separagiio, no sentido da preservagiio das fungdes parentais FE fato@ insatisfagdo dos jurisdicionados com 0 tratamento gue receher do Judiciétio! Nao se pode negar, em alguns aspectos, o descompasso da legislagdo, a despeito dos avangos, em atender » que sin anseios legftimos de proteclo as relagdes familiares. Mas, em contrapartida, @ andtise interdiseiplinar permite pereeber gue também se deposita no Judicirio, subjetiva e, a8 veres, injustamente, mts nao s6, uma sobrecarg, deslocala dos ideais desieitos no tocante ao exereieio das fungdes parentais ov ao compromisso entse as adultos, come uma unio duradoura. Os ressentimentos, as dores ¢ frustragdes toinam, muitas vezes de assalto, a cena juridica, O que so consideradas questies dla subjetividade permeiam diversos niveis das relagdes humanas Ainda como heranga de um paradigma de familia em bloco ¢ do casamento indissoldvel, a dindmica provessual bascavase na culpa, dando importincia: mais ao pasado do que ao presente, mais as provas do que a dindmica inter-relacional e prevengiio A par dle outros determinants, a tendéneia em ney mais discutir culpa neflete uma compreensio diferente day relagies familiares, em que a dignidade da_pessoa ea autonomia privada sanham primeiro plano. Some-se a tal compreensiv a Doutrina de Protecio Integral & Crianga ¢ ao Adolescente, que implicou uma mudanga de eixo, do easal para os fillos, A tendéneia & a de ndo mais privilegiar os erros que desermhocaram mo Final do casamento ¢ © nie cumprimento de seus deveres, mas, sim, 0 exervicio da solidariedade © das Tungses pareniais, bem como a responsabitidade que perdurarsé na familia pela indo estudo da Fundagio Getiio Vargas pasa madir indice de contianga najustiga. realizado no 3° teumesire de 2009; “em Sao Paulo, 96.367 dos entreistados resporaleram que © Tushiekirio resolve os cconflites de maeixt muito lenta, © 7154 dsseram que © Judicitio nio € confidvel em semnos dle hhonestidide © pareialilade” Disponivel ent ,p. 7. Acesso em: [0 set, 2018) separaciio” No entanto, mnuitas vezes, hd quase uma inversdo, com a desconsideragao dos pais. \ tendéneia em no mais se analisar a culpa tem a ver no sé com seus aspectos subjetivos © mesmo ingonscientey mas Lambém com a compreensiio de que as relagdes nile so necessariamente dicotmivas sim complementares, [certo que a mudanga de paradigina digotémico da culpa para © da responsabilidade colocou o acento mais nas relagdes presentes, apontando, ainda, para a necessidade de atentammos para uma visio ins preventiva € menos punitiva, A legislagdo, institutos processuats © paraprocessuais devern acompanhar tal mudanea de acento temporal no presente ¢ no futur, Neste semtido, louvaiveis as novas leis que regulamentam a Guarda Companithada ¢ visam coibir © prevenir a Mlienagio Parental Como dito, un avango na compreensio & no tratamente cas relagdes familiares foi © privikigio dado & vulnerabiidade da erianga e do adolescente, mas & de rigor 0 cuidauo na manutengo das fungGes paremtais, dissociadas das conjugais. para um eletivo privilégio do futuro, No entanto, a Gnfase na erianca e no adolesvente como sujeitos de diteito, por veres, ainda segue 0 moxielo das relagdes dieotOmivas, ¢ no 0 das complementares ~ como devern ser as rvlagdes: familiares. O direity da crianga ¢ do adolescente no pode ser dissociado do direite dos pais, Tal natureza deve ser considerada no seio das demandas juiciais Assim, fundamental & efieivia e sensibilizagiiy do Judicitin, para as nelagies entre pais ¢ filhos ¢ promogio do relacionamento familiar e da convivéncia, seja de que ordem fort. a compreensio da indissociahilidade dos interesses dos filhos dos pais, que devem se pautar pelo altruismo inerente ao exercicin de suas fungdes, Quando os interesses so conflitantes, tratam-se, na verckude, de interesses da orem do egofsmo, que pertencem esfora do individualism. A parentalidade se eontrapie, sim, ao individualismo, deletério as relaydes entre pais e filhos Aponte-se que sio 0s Diteitos da Personalidade de todos es membros da farnlia wo. de Ti que se encontram vulnerveis nas situagdes de separagiio ce. sobr 2 Ae Tong co traballo sor sd tera sepavutgde, etn send lato, para designar eassis ge passa a ndo conviver, eservande se 0 termodierio para a disolugdo do casannento jude Necessaria a compreensio de que tais direitos — 0 de todos (uma ver que tratam do exercicio de limgdes complementares) ~ & que se encontram em jogo na dinimiea das relagdes familiares e, sobretudo, nos impasses levados ao Judiciirio, para que, assim, se possd efetivamente contempli-tos quando € provocada a intervengdo do Estado. dos Verificar ¢ destrinchar a complexidade ¢ complementaridade das relagde problemas enfrentados:pelas familias © pelos operadores jurigicas representam passe importante, mas ainda insuticiente. A impoténeia, o deserédito, o conformnisnw> ¢ a apatia muitas yeres assolam os operadores juridivos e os jurisdicionados, Estes sto, tambéan, resullantes da combinagio da falta de instrumentos que possibilitem a comprensio & traduzam emt lei a complexidade das relagdes familiares — para 6 que se faz necessitia a ferramenta interdisciplinar, Neste sentido, seri discutida a nogiv de conviveneia, © as ambiguidades que © termo aporta, Prete see nesta sede, 0 uso dt expressiio ar A convivéneia, elevaila & cat relacionamento funni ia Ue Principio do Direito de Funilia, representa umn grande avango, mas ainda insuticiente, pelas impreeisdes do term Buscam-se, em tempos de complexidade das relacdes familiares, denomminacdes que possam ser muiis elfcazes. O que significa, dado o sentido educative e simbotico da lei enliizar a necessidade de preservagio dos Dirvitos da Personalidade dos integrantes da familia © a sua efetiva protegae Deve-se privilegiar nos processos a linalidade primeira da familia, vista como cuddemonista, em que cada um deve ter o direito de desenvolver sua personalidade. 0 que se Ga, Soh a Gtiea da compreensio imtendisciplinar, sobretude, por meio do diteito a0 relacionamenio familiar, Fssa é a hase da realizagio da humanizagdo — um diveito que deve encontrar na Fanilia seu focts de proteedo e desenvolvimento, bem canny na legislagao € no Poder Judieidrio, Recentemente, passowse a atentar part o atu uso dos process judiciais, ex oposivio a proteeio das relagies familiares ¢ ao direito a convivéneia, com o fendmeno da alienagdo parental, Esse mau uso esti na contramio das muctangas socials, do conhecimento da importancia no exereicio das fungties © dos relacionamentos familiares para o desenvolvimento da personalicude Na esteira das evolugdes sociais, modlificou-se © conceit de Poder Familiar, Este. alualmente, centra-se na importincia dos relacionamentos familiares e ganha um sentido d poiéneia que se atualiza nas relagd aletivas — substrato daquelas. O- poder. hoje concentra-se muito mais na tensio advinda de uma dinamiea democritiea, que deve pautar as relagdes familiares, Nao mais o acento esa no direito dos pais sobre os filhos, A compreensio do que representa esse poder € das suas formas de exeretelo pauta as relagdes das familias transiormadas, Assim, a guarda, as visitas, © contato, a convivéneia = emt sum, » relacionamento familiar = dependem de com se compreend esse poder: como potGneia afetiva, no sentido de atenuimento dos direitos de personalidad de todos os inegrantes da familia, ou como forma de submeter a designios do Estado ou a inleresses pessoais e egoistas em relagdo aos demas integrantes Ter cigneia da complexidade das relagGes familiares, que aponte alguns. dos problemas «1 Fremtados pelos operadores juridicos. decorrentes da legislagio. por mein da metodologia interisciplinar, representa um pass importante na sensibilizagiio da importincia da relaco entre pais e filhos, O tema do trabalho em pauta encontra limitagdes de vitrias ordens. Uma diz respeito & propria metodologia interdisciplinar, pois, embora pressuponha a eriatividade do pesquisador, nem sempre ay correlagdes realizadas entre 0s conhecimentos das varias disciplinas yontram embasamento na doutrina, na jurisprudéneiae na kiteratura especializaua Ademais. tais caracteristicas de originalidade © abrangéncia de uma metodologia intendisciplinar nfo permitem comparagdes com outs estudos que the emprestariam maior validace Nina. como Fator limitador, & wontrase a fala de uma pesquisa de eampe Embora as conclusdes paregam verossfineis, nie se pode mensurar dinetamente a eticaicia dos institutos de direito: material, processual e paraprocessual relatives & conviyGneia entre pais ¢ filhos. Para buscar suprir um pouco essa deficiéneia, recorreu-se a literatura estrangeira Entretanto, a busea de validade pode darse pela via histriea day mudangas na legislago, pela eomparagio e apomtamenio das contradi¢des entre artigos dat Constituigio, do Cedigo Civil e do Estatuto da Crianga ¢ do Adolescente © por mei da jurisprudéneia, comt fing de demonstrar alguns descompassos que persistem, E, Finalmente, a husea de validade se di também pela via do enloque de outras distiplinas sobre um mesmo fendmeno —o do relacionamento familiar ¢ conviveneia. Por titimo, outra limitagao deste trabalho reside ma andilise Gos fatores promotores ou inibidores da convixéncia somente com familias constituidas © transformadas pela separago, que se utiliza ayui em sentido lato, no senda considerados vs casos de pais que nunca conviveram Pelo cariter interdiseiplinar 0 trabalho representa contribuigio original, que instrumentaliza os operadores juridicos a compreender as relagies familiares. a importancia do relacionamento Familiar ¢ as suas Formas de convivencia, bem como aponta alguns dos efeitos que podeni ter na familia as intervengdes do Pstado Porque erianga ~ porque guese ¢ misttio, ela nos do futuro, brindi-nos com a dimensio dt dite preservagio da vida par Int mais ampli avepyio 4 dimpensio do humane si, da comtinaidade, a sm da propuia vide, invocandn assim a generosidade palavea. E-o seu melhor interesse & 0 oss melhor ineresse 0 de nos fazer sujeitos, do Digeito e do deseo. por justanente sermos inscritos no tempo das geragbes, * Palavras finais de artigo si mite publicedo. no qual era embsionério o interesse no uratamsento dado a familia e 4 crianga pelo Inicio, Imeresse «pte ont encentra possibiid realizagio do presente esto. GROENINGA, Giselle C. Do interesse a griange ao melior intezesse da rianga ~ Conltisigtes a medias intenliseiplinar. Revista de Advagado, Mesliagio e dito de tania ja. Associagio dos Adsogados de Sio Paulo. 62, mat. 2001 Je aprofnamento, com a uma parceria necess 40 CONCLUSAO O percurso neste trabalho foi o de andlise inmeniseiplinar de aspectos psicoldgivos & juricos das relagdes entre os pais ¢ filhos, mas Familias Lransformadas pela separacio, A metodologia interdisciplinar utilizada permite ampliar o entendimento da complexidade incrente av relagdes humaunas, em suas diversas expresses, Part tanto, se ¥é como de rigor © uso da PSicandlise — teoria © pratica que pessibilita a sensibilizagao para as dindmicas familiares, para os aletos. nevessariamente presentes na eena judicial em que se diseutem questdes concernentes ao relacionamento familiar © & conviveneia entre pais e filios Os contlitos nesta seara si permeados por confuses, devido a alguns fatores que procurow analisar, De importancia capital so os aspectos sujetivos que, em muito, transeendem a moldura objetiva dos processos judieiais, Outro ator analisado 6 0 deshalanceamento que se dai no exercicio do Poder Familiar ¢ das fungées materna ¢ paterma, Finalmente, foram avaliadas as imprecisdes da terminologia utilizada na tei para relerir-se ao relacionamento familiar, Os termes visina, contato © comvivéncia sito, muitas vores. empregixlos como se fossemt equivalemtes, o que fomenta as contust por definigio, presentes nas crises familiares. Buscow-se faver um paralelo e tre a terminalogia utilizada pelo Direito de Familia e all ans conceitos psicanaliticas. O eoneeito de vinculo psiguico mostra-se operative para a compreensio das dindmicas © dos vontlitos quanto ao exerefein day fungdes: mater, paterna ¢ filial, Os aletos que formam a base da familia expressamn-se nos vineulos de amor, dio, conhecimento, reconhecimento ¢ cooperacdo, Estes poclem ser mais ou menos: saudkiveis, de acono com a dindmica lamiliar ¢ as curacteristieas da personaldade de cada Os desejos ¢ as necessidades individuais devem submeter-se a finalidade da Funilia, que & a de cuidado e protegio das mais vulneriveis. sendo que todos, em certa medida guardam a caracteristica de dependéneia, eminentemente humana, ao longo de todo v cielo 2H vital, Rava pela qual se tar necessiria a sensibilizago também dos operadores juridicos, para que se dé enquadre e tratamento aos conilitos concernentes & manuteneo. av cuidade we. levando-se em conta a © 8 continuidade dos relacionamentos: familiares, Enfatize complementaridade das Fungdes Assim, um eixo que deve nortear a anilise dos contfitos levados aw Poder Judiciariv rardam, € © da complementaridadle, ineremte av exerwicia das tungdes, as quis especificidades quanto ao seu exerescio e nem sempre sia devidamente consideradas, influindo diretamente no deshalanceamento dos poderes no seiv das familias, sobretudo nos litigios relatives & guards de Filhos. O poder, emtendido como poténeia, estd sempre presente nos relacionumentos. AS formas de seu exereseio ¢ de balaneeamento das fungdes exercidas na fantlia acompanham a histria da evolugio desta. A queda do sistema patriawal touxe a igualdade entre homens ¢ mulheres. inclusive quanto ao exereveia das fungdes materna e patema, alualmente compreendidas come complementares, do que decorre 0 canecito de parentalidade Acredila-se que a expressiio Poder Familiar & de valor, por abrigar a ideia da poiGneia que a famMlia tem na inerente tension perante outras instituigdes, bem como a poténeia dos afetos que a caracteriza, Contudo, a doutrina aponta na direcio da expresso Autoridade Parental, que aqui se entende como um dos componentes do Poder Familiar Aw longo do trabalho, fot proposto um giro epistenoligico no entendimento das questdes relativas & convivéneia familiar, que dever ser pensadas a partir das necessidades da personalidade, da finalidade da familia © das fungGes exercidas pelos seus integrantes. Verifica-se, nos novos diplomas legais a respeito do compartithamento dt guarda ¢ do fendimeno da alienago parental, que a legislagdo tem passado a privilegiar, come fonte, elementos yue se favem necessarios & formagdo, ao desenvolvimento e, também, ao amplo exercieio dos recursos da personalidade de todos os membros dt familia, A preservagdo dos vineulos ¢ o meio para tal fim. No entanto, a conlustio entre conviveneia = que se vin ser, na realidade, continua e descontinua -, visitas © contalo acaba por dificultar a compreensio ¢ o exercieiv dos dinvitos Ba) A familia tem hoje um cardter cudkemonista, que se operacionaliza no atendimento 0s Prineipios da Dignidade da Pessoa, da Igualdade, da Protein Integral A Crianga © a0 Adolescente &, finalmente, do Direito a0 Relacionamento Familiar ~ nome gue se acha mais adequado que Direito & Conviveneia Lovantaram-se, ainda, & ns aspectos relatives ao Iu, sur subjetivo © complexo cupado pelos filhos na dinimica das familias tranformadas, de mode a ampliar a compreensio ¢ at sensibilidade em relag2o a determinados aspectos psivoligicns, que se fazem necessirias nos delicados, complexes e, por veres. sutis conflitos que ehegam ao Poder Judiciario. REFERENCIAS ABAGNANO, Nicola. Diciontrio de filosofiu. Sao Paulo: Mestre Jou, 1982. p. 259. ABBAGNANO, Nicola. Diciondrio vofia, ‘Traduca de Alltedo Bosi. 2. ed. 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