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Na face, os gnglios autonmicos tem a funo de ser uma espcie de estao de apoio, como as
estaes espaciais, organizando e aproveitando as vias neuronais somticas para tambm enviar fibras
autonmicas tanto simpticas como parassimpticas a todos os locais alcanveis daquela topografia
anatmica. O gnglio esfenopalatino o centro das atenes neuronais quando se fala em teros mdio
e superior da face. Toda a inervao autonmica tanto simptica quanto parassimptica regida e
passa pelo gnglio esfenopalatino. Em suma, tudo o que ocorre em nvel neuronal tanto em eferncias
como em aferncias tem o seu crivo. Da a importncia para o terapeuta neural odontolgico do
conhecimento da sua topografia e da sua utilidade clnica. Ele recebe fibras parassimpticas pr-
ganglionares provenientes do nervo facial (ncleo lacrimal na ponte) atravs do nervo petroso maior,
juntamente com o nervo petroso profundo. Por sua vez, o nervo petroso profundo traz as fibras
simpticas dos gnglios cervicais (via plexo nervoso carotdeo em vermelho) que formam o nervo do
canal pterigoideo. O gnglio esfenopalatino o maior gnglio parassimptico, associado maxila,
triangular e de colorao vermelho-cinzenta. O gnglio esfenopalatino supre as glndulas lagrimais, seios
paranasais, glndulas mucosas da cavidade oral, nasal e farngea, a gengiva e o periodonto de insero
dos dentes superiores e a mucosa, as glndulas do palato duro, a pele e a musculatura de teros mdio e
superior da face. O acesso mais fcil a este gnglio se d pelo forame palatino maior situado na regio
palatina entre o primeiro e segundo molares superiores pela tcnica de Carrea (seta azul) ou via
tuberosidade alta - pelo corredor bucal, logo atrs da tuberosidade maxilar, com a agulha longa
correndo para trs, para dentro e para cima, na linguagem dos anatomistas de planto... (setas
vermelhas)