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Os pronomes pessoais possuem a dupla função de substituir o nome de um ser e, ao mesmo tempo, situá-lo em relação a pessoa gramatical do discurso; ou
seja, indicar quem fala (1° pessoa), com quem se fala (2° pessoa) ou de quem se fala (3° pessoa), tanto no singular quanto no plural.
Subdividem-se os pronomes pessoais em três tipos: Pronome reto e Pronome Oblíquo (que dependem da função sintática que exercem); e Pronome de
Tratamento:
Eles caminharam no deserto por anos → Eles atua como sujeito da oração (os pronomes retos, quando aplicados, serão sempre o sujeito de
Entregue-me o que é teu → o pronome oblíquo me é o objeto indireto do verbo entregar (regido por preposição, pois entrega a alguém)
Venha comigo para o sul → o pronome oblíquo comigo atua como complemento do verbo vir, regido pela preposição com
Enterre-o no jardim → no terceiro exemplo, o pronome átono "o" é objeto direto (sem a presença de preposição, pois enterra algo ou alguma
coisa);
Pronome de Tratamento: são certas palavras e locuções (com formas próprias) aplicadas em casos especiais e considerando a
abaixo:
Pronomes Pessoais
Oblíquos
Pesso
Número Retos
a
Átono Tônico
1ª eu me mim, comigo
[editar]Pronomes Retos
Eu sou um ótimo estudante → o pronome eu substiui o nome do ser (ou seja, o substantivo) que é um ótimo estudante, por exemplo: Marcos é
um ótimo estudande;
Nós partiremos nesta noite → os seres que partirão esta noite estão, resumidamente, representados pelo pronome nós;
[editar]Formas
Pronomes Retos
Singular Plural
1°
Eu Nós
Pessoa
2°
Tu Vós
Pessoa
3°
Ele, Ela Eles, Elas
Pessoa
[editar]Uso
verbal.
Como o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito a que se
elíptico). Exemplos:
Sou um ótimo estudante → a forma que o verbo ser se apresenta é suficiente para deduzir que o sujeito da frase é o pronome reto eu, que está
oculto;
Partiremos nesta noite → a desinência verbal emos do verbo partir indica que o sujeito da frase é o pronome reto Nós;
seguintes:
Quando se deseja dar ênfase ao sujeito, mas sem revelar o seu nome (ou sem determiná-lo); geralmente repetindo-o ou, simplesmente,
não o ocultando:
O Presidente é uma pessoa simpática. Ele, não se cansa de abraçar o seu povo
Observação 1: Como o
ambiguidades quando o
Cláudia pediu para Maria que ela saísse primeiro → é ambigua a frase, pois não se sabe quem deve sair primeiro é Cláudia ou Maria.
diferenciada:
1. Ela própria assumiu o controle;
[editar]Função Sintática
conforme abaixo:
1. Esse dinheiro é para eu gastar → o pronome eu (pronome reto) é o sujeito do verbo infinitivo gastar, portanto, é errada a construção: "Esse
dinheiro é para mim gastar", pois o mim (pronome oblíquo) jamais será sujeito, e sim complemento (lembre-se que é a função sintática que
2. Esse dinheiro é para mim → nesse caso, o mim exerce a função que é própria do pronomes oblíquos (de complemento do verbo), portanto,
[editar]Valores Especiais
Plural de modéstia → ocorre quando há o emprego da forma da 1° pessoa do plural (nós) ao invez da 1° pessoa do singular (eu), com o
objetivo de fazer parecer que o mensageiro expressa uma opinião compartilhada por todos os ouvites, ou representa a opinião coletiva, ao
Fórmula de Cortesia → é a forma utilizada em requerimentos, onde referimo-nos a nós mesmos em 3° pessoa, como sinal de respeito e
João da Silva, funcionário público, residente em Brasília, requer a V. S.ª liberação para ausentá-se do serviço...
Modéstia do Pronome Eu → pode-se expressar modéstia na posição do pronome sujeito eu quando na presença de sujeito composto. O
uso indiscriminado desse pronome, causa a sensação de valorização da própria personalidade, ou da própria posição em relação aos
demais; por isso, a aplicação desse recursos requer atenção em dois detalhes:
1. Pedro, Marcos e eu saímos vitoriosos → quando indica algo agradável, vitória, conquista, ou coisas positivas, deve-se colocar o
2. Eu, Pedro e Marcos cometemos muitos erros → quando indica algo desagradável, derrota, perda, ou coisas negativas, deve-se
fazer o oposto da situação anterior e se posiciona na frente em sinal de humildade e cortesia, não se esquivando da
responsabilidade do evento negativo (até desejando assumir mais responsabilidade que os demais).
[editar]Pronomes Oblíquo
[editar]Tonicidade
Pronomes átonos: são os que possuem tonicidade fraca, por isso apoiam-se na tonicidade de um verbo, unindo-se a ele por intermédio
Leve-a para casa → a força tônica de leve-a está na sílaba le (le-ve-a), as demais sílabas são átonas, inclusive a última (que representa o
pronome a);
Enviei-a uma carta → a sílaba tônica de enviei-a está em ei, sendo atóna as demais sílabas (en-vi-ei-a).
Pronomes tônicos. por apresentar tonicidade forte, não se unem ao verbo por meio do hífen. Os pronomes oblíquos tônicos estão sempre
Gosto de ti mais que de mim → os pronomes ti e mim possuem suas forças tônicas separadas da tonicidade do verbo que acompanham (gos-to-
Venha comigo → perceba que em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com é parte integrante do pronomemigo e ainda possui
[editar]Reflexibilidade
pelo verbo, ou seja, ocorre quando o pronome representa a pessoa da ação verbal que, reflexivamente, praticou a ação sobre si mesmo
O criminoso entregou-se a tempo → note que a ação verbal entregar (verbo transitivo direto) partiu do substantivo-sujeitocriminoso e recaiu sobre
o pronome-objeto se.
Defenda-se se for capaz → o verbo ordena que o sujeito tu (oculto na frase) defenda a pessoa que o pronome se representa, ou seja, o próprio
sujeito.
Pronomes não reflexivos: são os pronomes que fazem o papel do objeto que recebeu (do sujeito) a ação expressa pelo verbo, ou seja,
ocorre quando o pronome representa uma pessoa diferente da pessoa que, ativa ou passivamente, praticou a ação verbal.
Joguei-a na cama → o sujeito oculto eu jogou alguém, representado pelo pronome a, na cama, ou seja, são pessoas completamente diferentes:
uma pessoa joga, a outra é jogada; uma pratica a ação verbal no polo ativo, a outra recebe ação verbal no polo passivo.
A identificação da função de um
[editar]Formas Átonas
Pronomes o, a, os, as: esses pronomes somente podem ter a função de objeto direto.
Convidei-a para sair → objeto direto do verbo convidar na colocação enclídica;
Não a convidei para sair → objeto direto do verbo convidar na colocação proclídica.
Pronomes lhe, lhes: esses pronomes somente poder ter a função de objeto indireto, porém a preposição é anulada.
Não lhes obedecerei mais → objeto indireto do verbo obedecer na colocação proclídica.
Pronomes me, te, nos vos: esses pronomes podem ter a função de objeto direto ou de objeto indireto e, ao contrários dos pronomes
anteriores, não é possível identificar se o verbo transita direta ou indiretamente apenas olhando a forma do pronome, para isso é
Chamou-me com urgência → objeto indireto pois quem chama, chama a alguém;
Pronomes antepostos ao verbo (posição proclídica): nessa posição, usa-se as formas normais o, a, os, as.
Pronomes pospostos ao verbo (posição enclídica): deve-se observar a terminação dos verbos aos quais os pronomes se relacionam:
Vejo ele na televisão ou Vejo-o na televisão → o verbo ver nessa conjugação termina em vogal, portanto, o oblíquo átono assume a forma normal
(o).
Entregarei ele para a polícia ou Entregarei-o para polícia → deve sempre observar a terminação verbal considerando o tempo e o modo do verbo
apresentado, pois é possível que em algumas conjugações a terminação verbal não seja uma vogal ou um ditongo oral.
2. Mudam a forma para lo, la, los, las se o verbo termina nas consoantes r, s, z, sumindo a terminação no processo;
Preciso ver ele ou Preciso vê-lo → o verbo, na forma infintiva (portanto, com terminação em r), modifica a forma normal do pronome de o para lo.
Entregaremos ele para a polícia ou Entregaremo-lo para a polícia → a terminação do verbo em s some e a forma átona muda para lo.
3. Mudam a forma para no, na, nos, nas se o verbo terminar em ditongo nasal (verbos terminado em m, n, ão).
Pronomes no meio do verbo (posição mesoclídica): deve-se assumir as formas lo, la, los, las , pois, nessa posição, os pronomes estão
pospostos a um verbo no infinitivo e todo infinitivo termina em r (obedecendo a regra da terminação r, s, z),.
Objeto Indireto:
Agente da Passiva
Adjunto Adverbial
Ele viajou conosco (adjunto adverbial de companhia com a presença da preposição com intregrada ao pronome nosco)
, podem ser antecedidas de diversas preposições (como as preposições para, de, a, por, em, entre), mas, em casos especiais, a aplicação tanto do pronome, quanto da preposição, requer
Preposição a: pode-se aplicar essa preposição caso se deseje enfatizar o objeto que está na forma átona e já mencionado anteriormente.
Para isso, utiliza-se um pronome na forma tônica (antecido da preposição a) a fim de retornar enfaticamente o mesmo objeto.
Dava-lhe a ela uma outra oportunidade → a forma pronominal tônica a ela enfatiza o objeto indireto do verbo dar, (que é o pronome átono lhe).
Presenteei-me a mim mesmo com essas flores → a forma pronominal tônica é retornada por outra forma verbal átona, já expressa anteriormente.
Preposição com:
1. Normalmente essa preposição já está integrada às formas pronominais migo, nosco, vosco, porém, quando em relação com os
2. Em casos de exceção, a integração da preposição com nos pronomes comigo, conosco, convosco é desfeita se, após esses pronomes, vierem
Eles não poderão conosco(sem reforçativos) → Eles não poderão com nós três (acompanhado de numeral);
Resolveremos conosco esses problemas → Resolveremos com nós mesmos esses problemas
Preposições acidentais afora, fora, exceto, menos, salvo: após essas preposições, utiliza-se as formas eu, tu, ele(s), ela(s)que, nesse
Preposição entre: deve-se utilizar, obrigatoriamente, as formas tônicas após essa preposição.
Entre mim e você, não há mais nada → portanto, desaconselha-se usar a forma entre eu e você...
Essas bricandeiras são entre eles → eles também é uma forma oblíqua da 3° pessoa.
Preposição até:
1. Usa-se as formas oblíquas mim, tie si quando a preposição denotar que o pronome é o limite, a chegada ou o destino.
2. Usa-se as formas retas eu, ele, tu quando a preposição denotar que o pronome está incluso naquilo de que se fala, equivalente às
s verbos reflexivos. Quando se deseja expressar a reflexibilidade da ação verbal, indicando que o sujeito praticou a ação sobre si mesmo, o verbo fica na voz reflexiva.
eflexivos quando na função relfexiva e na função recíproca, que diferenciam-se justamente por causa ambiquidade que podem causar:
Pronomes reflexivos: por expressarem reflexibilidade, pode-se normalmente complementar o sentido dessa oração com as expressões: a
Pronomes recíprocos: por expressarem reciprocidade (com os pronomes na 3° pessoa, ou quando em sujeito plural), pode-se
normalmente complementar o sentido dessa oração com as expressões: um ao outro, uns aos outros, entre si, ou os
advérbiosreciprocamente, mutuamente.
João e Mariam amaram-se → pode, reflexivamente, significar que João amou a si mesmo, enquanto, paralelamente, Maria também amou a si mesma;
ou, reciprocamente, pode significar que João amou a Maria, enquanto, simultaneamente, Maria amou a João, pois eles amaram-se um ao outro.
1. João e Maria amaram-se a si mesmos no fim do relacionamento → a expressão reforçativa a si mesmo indica reflexibilidade;
2. João e Maria amaram-se um ao outro na noite de núpcias → a expressão reforçativa um ao outro indica reciprocidade.
o é fundamental para entender qual a função do pronome. Os reflexivos podem exercer suas funções típicas (objeto ou complemento), ou não possuirem função alguma! Quando o pronome
o pronome indica reflexibilidade, mas não há transitividade na ação, exerce a função de reflexibilidade atenuada.
Reflexibilidade pronunciada: é a função que os pronomes reflexivos exercem quando são, normalmente, objeto direto da ação verbal
(podendo também ser objeto indireto). Chama-se de reflexibilidade pronunciada pelo fato de que o pronome relaciona-se com verbos
pronominais acidentas, ou seja, a ação verbal transita para um pronome reflexivo. Quando o pronome é aplicado dessa forma, a sua
pronúncia ganha força, por exemplo, quando se diz: "Cortei-me", torna-se muito mais evidente a relação objetiva do pronome com o verbo.
O pronome anuncia-se na força da sua pronúncia, indicando que há transitividade da ação verbal.
Atingi-me no peito;
Reflexibilidade atenuada: ocorre nos casos em que o pronome é parte integrante de verbos pronominais essenciais, pois o sentido do
verbo não pode ser concebido de outra forma que não seja reflexivo. Nesse caso, os pronomes não possuem função nenhuma, apesar de
aparentemente exercerem a função de objeto, não o são, pois não há transitividade. Não há uma pessoa passivamente recebendo a ação
verbal, portanto, a pronuncia do pronome é atenuada (suavizada, enfraquecida); quando se diz: "Arrependi-me", o sentido do verbo já
revela que a ação verbal ocorreu no próprio sujeito pelo o que o verbo é, e não porque o pronome indicou esse fato.
ara indicar-lhes a reflexibilidade, chama-os de verbos pronominais, pois, como se pode perceber facilmente, a reflexão não seria possível sem a presença do pronome oblíquo apropriado. Os verbos
Verbos pronominais essenciais: são os que possuem o pronome reflexivo como parte integrante do verbo, pois não é possível, para esses verbos,
que a ação verbal seja praticada em um objeto que não o próprio sujeito, semelhantes aos verbos intransitivos, por que a ação não transita a um
1. Indignou-se com os políticos → não é possível alguém "indignar" outra pessoa. Pelo sentido inato do verbo, a ação é desenvolvida
exclusivamente no interior do ser do sujeito do verbo, sendo impossível fazer essa mesma ação ocorrer fora desse ser por uma vontade
impositiva.
Verbos pronominais acidentais: são os verbos que representam uma ação capaz de ser dirigida tanto para uma outra pessoa (diferente do ser que a
pratica), como para o próprio ser que a pratica. Diferentemente do pronominal essencial, a ação reflexiva dos pronominais acidentais é possível de
ocorrer se assim agir o sujeito da ação verbal; por isso os pronominais acidentais são, geralmente, verbos transitivos, pois é possível que a ação
transite para um objeto, seja esse objeto uma outra pessoa do sujeito, ou o próprio sujeito.
1. Atirou-se pela janela → o sujeito foi o agente da ação na sua iniciativa e, ao mesmo tempo, foi o passiente dessa ação nas suas
consequências.
2. Feri-me profundamente → ficaria incompleta a frase do tipo: eu feri profudamente, portanto, verbo exige a presença do objeto para ter sentido,
pois a ação precisa, necessariamente, transitar; o que no exemplo (feri-me), foi o próprio sujeito o objeto da ação.
não está indicando que o objeto da ação é o mesmo que o sujeito que a praticou. Pode ocorrer casos onde o sujeito seja composto, ou o pronome indica uma pluralidade de pessoas, e a ação
Pedro e caio abraçaram-se na dispedida → nesse caso, Pedro abraçou Caio (sujeito = Pedro; objeto = Caio), e ao mesmo tempo, Caio abraçou
Pedro (sujeito = Caio; objeto = Pedro), demonstrando que a ação foi recíproca.
Eles se atropelaram na saída → uma primeira pessoa foi agente da ação praticada na segunda pessoa e paciente da ação que essa segunda
avras ou expressões que referem-se a alguém da 1ª ou da 2ª pessoa gramatical como se ela estivesse na 3ª pessoa, ou representam alguém que efetivamente está na 3ª pessoa gramatical.
Você faria um favor para mim? → utiliza-se a forma verbal da 3ª pessoa (fazer) ao invez da 2° pessoa (farias), apesar deefetivamente se referir a
alguém da 2ª pessoa.
nfatizar as circustâncias em que se aplicam os pronomes de tratamento, pois, retomando o conceito inicial, os pronomes referem-se a alguém como se ela estivesse na 3° pessoa, ou representam alguém que
Quando se diz: Você fez isso? Nessa pergunta, há presença de dois personagens, alguém da 1° pessoa fazendo uma pergunta para alguém da 2ª
pessoa, mas para referir-se a esse alguém da 2° pessoa, não se usa o pronome apropriado para esse fim (tu), usa-se uma palavra
representativa (você, vossa excelência), tratando-a como um ser hipoteticamente situado na 3ª pessoa singular ou plural.
Quando se diz: A gente fez isso. O pronome a gente refere-se, de fato, a presença de duas ou mais pessoas, sendo uma delas alguém quem fala (1ª
pessoa gramatical); esse termo equivale ao pronome reto nós, mas, para efeito de concordância, o verbo não concorda com sentido real do pronome
(se não a frase seria Nós fizemos isso), concorda imaginariamente com o pronome da 3ª pessoa (Ele fez isso, nessa frase, a forma verbal não se
alterou).
Quando se diz: Sua Alteza está em seus aposentos. Nessa forma, estamos nos referindo a alguém que não é quem fala, nem quem escuta, mas sim
uma 3ª pessoa que não participa do diálogo, entretanto, por força do cargo ou da posição que ocupa, essa referência precisa ser feita de maneira
cerimoniosa, por meio de um fórmula de cortesia específica para essa pessoa de elevada importância. Essa forma do pronome de tratamento é
[editar]Formas
Os Pronomes de Tratamento possuem formas próprias quando representam a pessoa gramatical e a importância pessoal (por força do cargo ou da posição) que esse ser possui. A
representação da pessoa gramatical é limitada, pois há formas específicas para cada caso, mas para representar uma pessoa de importância diferenciada, há uma lista de fórmulas de
tratamento que convém saber para sua correta aplicação. Quando os pronomes de tratamento referem-se a alguém pela sua importância, também é possível abreviá-lo de forma prória,
Pronomes de Tratamento
Vossa + (fórmula de
2ª pessoa do singular (tu) ou plural (vós)
tratamento)
A gente precisa partir → exerce função de pronome de tratamento; diferente de O agente de polícia, que é um substantivo com sentido diverso.
Uso do você(s): Aplica-se quando se quer expressar intimidade, como, por exemplo, entre amigos, colegas de trabalhos, irmãos e
semelhantes; evidenciando uma relação de igualdade, proximidade ou intimidade. Em algumas regiões do Brasil, usa-se o
pronome Tu com função semelhante ao tratamento você, entretanto, apesar do uso do pronome na pessoa gramatical correta, o verbo
que o acompanha concorda com o sujeito como se ele estivesse na 3° pessoa. Com isso, o pronome tu equivale a um pronome de
Tu entregou o relatório? → o tu com função de pronome de tratamento, pois se fosse um pronome reto, a forma verbal deveria ser conjugada na
Uso de senhor(a): Aplica-se quando se quer expressar respeito ou cortesia (abrevia-se sr. ou sra.), seu uso se dá nos casos opostos aos
dos tratamentos você e tu; evidenciando distanciamento entre um ser superior para um ser inferior, ou seja, em uma relação desigual.
[editar]Fórmulas de Tratamento
Fórmulas de tratamento são palavra que representam um cargo ou uma posição diferenciada; portanto, não é, por si só, um pronome de
tratamento. Para a fórmula de tratamento adquirir esse status, é preciso que ela seja antecedida dos pronomes vossa ou sua, formando, assim,
uma locução. As formas nominais Alteza, Santidade, Majestade e etc são apenas fórmulas de tratamento designadas aos cargos de Príncipe,
Papa e Rei; mas quando se diz as expresões Vossa Alteza, Vossa Santidade, Vossa Majestade, a fórmula de tratamento passa a ser um
verdadeiro Pronome de Tratamento, pois está se referindo a um ser físico que ocupa este cargo.
Uso do pronome Vossa: Quando esse pronome antecede a fórmula de tratamento, formando uma locução pronominal, a pessoa com
quem se refere se encontra na 2ª pessoa gramatical, ou seja, o interlocutor emite a mensagem diretamente para a pessoa ocupante do
cargo ou da posição que a fórmula de tratamento se refere (apesar de fazer parecer que a pessoa se encontra na 3ª pessoa).
Vossa Excelência é uma pessoa dígna → o pronome vossa indica que a pessoa a quem se refere o pronome de tratamento está na 2ª pessoa
gramatical.
Uso do pronome Sua: Quando esse pronome antecede a fórmula de tratamento, a pessoa a quem se refere se encontra na 3º pessoa
Sua Excelência é uma pessoa dígna → o pronome sua indica que alguém da 1ª pessoa se dirige para alguém na 2ª pessoa, para referi-se a outra
3ª pessoa gramatical e, por força do cargo/posição que está possui, essa referência exige o uso da fórmula de tratamento após o possessivo sua.
Fórmulas de Tratamento
Santidade V. S. Papa
Príncipes,
Alteza V. A. Princesas e
Duques:
V. A. R.
1. Real de Casas Reais
V. A. I.
2. Imperial de Casas Imperiais
V. A. S.
para Arquiduques
3. Sereníssima
Utiliza-se uma invocação apropriada para cada fórmula de tratamento na sobrescrição de envelope ou no
Não se deve confundir pronome com invocação, pois este tem uso específico, enquanto os pronomes (de
tratamento ou não) são utilizados no corpo do texto. Por exemplo, ao se escrever uma carta para o presidente
Com orgulho escreve a Vossa Excelência confiante que serei ouvido..." → pronome de tratamento
fórmulas, não é possível a abreviação para fins de invocação; em qualquer, caso é necessário o
A primeira forma é o uso do esquema: (fórmula abreviada) + Sr(a) + (nome do cargo[se houver]) + (nome da pessoa) → a aplicação desse
esquema é possível quando no uso das fórmulas excelência e senhoria, por exemplo, ao se encaminhar uma carta para um senador (cujo
A segunda forma é o uso do esquema: A Sua + (fórmula do cargo)+ (nome do cargo) + (nome da pessoa) → aplica-se esse esquema
quando no uso das fórmulas alteza, majestade e santidade, pois, nesse casos, não há abreviação para a invocação, e sua aplicação se dá
Reverendíssima":
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