O documento discute as entrevistas preliminares na psicanálise, que tem como objetivo produzir o engajamento do paciente no processo analítico. As entrevistas preliminares abarcam três funções: sintomática, diagnóstica e transferencial. A retificação subjetiva introduz a dimensão ética e busca implicar o paciente em sua demanda dirigida ao analista.
O documento discute as entrevistas preliminares na psicanálise, que tem como objetivo produzir o engajamento do paciente no processo analítico. As entrevistas preliminares abarcam três funções: sintomática, diagnóstica e transferencial. A retificação subjetiva introduz a dimensão ética e busca implicar o paciente em sua demanda dirigida ao analista.
O documento discute as entrevistas preliminares na psicanálise, que tem como objetivo produzir o engajamento do paciente no processo analítico. As entrevistas preliminares abarcam três funções: sintomática, diagnóstica e transferencial. A retificação subjetiva introduz a dimensão ética e busca implicar o paciente em sua demanda dirigida ao analista.
Quando o analista escuta o paciente o objetivo no encaixa-lo em uma
patologia. Para Freud:
o inicio do tratamento deve dar-se de acordo com o comprometimento
do psicanalista e do paciente, isso ocorre a partir do processo de transferncia, quando inconscientemente o paciente supe o suposto saber de si mesmo no analista. Freud (1913) nomeia esse encontro de tratamento de ensaio, que ocorrer em provveis um ou dois encontros. Deve conformar-se as sua regras Deixa o paciente falar quase o tempo todo e no se explica nada mais do que o absolutamente necessrio para faz-lo prosseguir no que esta dizendo A tarefa do analista apenas relanar o discurso do analisante A questo diagnostica esta em jogo
A entrevista preliminar tem a mesma estrutura da analise, mas
distinta.
Entrevistas Preliminares (termo utilizado por Lacan)
H dois tempos:
Tempo de compreender Tempo de concluir; nesse momento coloca-se o ato psicanaltico... de transformar o tratamento de ensaio em anlise propriamente dita.
O intuito produzir o engajamento do sujeito no processo analtico. Ou seja, a
premissa ligar o paciente ao analista.
Ao falar, o paciente apresenta uma queixa, ou seja, uma demanda. O intuito
que haja uma elaborao do paciente e que haja endereamento. (o endereamento o analista)
As Entrevistas Preliminares abarca trs funes:
Sintomal => Demanda a de se desvencilhar de um sintoma.
A analisabilidade funo do sintoma e no do sujeito, buscada para que a analise se inicie, transformando o sintoma do qual o sujeito se queixa em sintoma analtico, endereada ao analista. Lacan diz que o analista completa o sintoma, pois o sujeito supe que o analista detm a verdade de seu sintoma. Que o sintoma passe do estatuto de resposta ao estatuto de questo para o sujeito, para que esse seja instigado a decifra-lo. O sintoma ser questionado pelo Analista. A que esse sintoma esta respondendo? Que gozo esse sintoma vem delimitar?
Ex: Homem dos ratos
Diagnstica => buscado no registro simblico
Tem sentido enquanto orientao de trabalho do analista, onde so articuladas as questes fundamentais do sujeito, algo que deve ser construdo. A base da estratgia do analista na direo da anlise se refere transferncia, a qual o diagnstico deve estar correlacionado.
Transferencial =.> O surgimento do sujeito sob transferncia o que d
sinal de entrada em anlise, e esse sujeito vinculado ao saber. O paciente formula a demanda, verdadeiramente, ou seja, implicando-se no entendimento de seu sofrimento, possibilitado por uma postura do analista. A transferncia no , portanto, uma funo do analista, mas do analisante. A funo do analista saber utiliz-la. Para o sujeito, essa funo do sujeito suposto saber, encarnada por quem quer que seja, analista ou no, isso significa que a transferncia j est estabelecida. A posio do analista uma posio de ignorncia, no a simples ignorncia ignara, mas a ignorncia douta. Um saber mais elevado e que consiste em conhecer seus limites. A ignorncia douta um convite no apenas prudncia, mas tambm humildade. O sujeito suposto saber, fundando os fenmenos de transferncia, no traz nenhuma certeza ao analisante de que o analista saiba muito. O sujeito suposto saber perfeitamente compatvel com o fato de ser concebvel pelo analisante que o saber do analista seja bem duvidoso. Evidentemente, no incio o analista nada sabe a respeito do inconsciente do analisante. O amor como face importante : O amor o efeito da transferncia, mas efeito sob o aspecto de resistncia ao desejo como desejo do Outro. A prpria transferncia definida por Lacan como o amor que se dirige ao saber. Porm, sua finalidade, como a de todo amor, no o saber, e sim o objeto causa do desejo. transferncia como repetio em que os significantes da demanda so endereados ao Outro do Amor em que colocado o analista.
A retificao subjetiva
A retificao subjetiva aponta que, l onde o sujeito no pensa, ele
escolhe; l onde pensa, determinado, introduzindo o sujeito na dimenso do Outro.
nesse tempo preliminar anlise propriamente dita que podemos incluir um
tipo de interpretao do analista designado por Lacan como retificao subjetiva.
Incide nos diferentes tipos clnicos
Relao diferente com a prpria fala. Na Neurose => (paralisao, ou seja no agir, no decidir) o sujeito vive um dilema. Gera uma consequncia, uma casualidade. O sujeito ir procrastinar, pois toda escolha envolve uma perda. Ex: Homem do Rato
Na neurose Histrica => um trao, a relao com o desejo do outro.
A retificao produz pontos diferentes na estrutura clinica, ou seja significa
novas cadeias associativas ao paciente. Na retificao subjetiva h, portanto, a introduo da dimenso tica da tica da psicanlise, que a tica do desejo, como resposta patologia do ato que a neurose tenta solucionar abafando, negando. Ex: Caso Dora
Com a histrica, a retificao subjetiva visa implicao do sujeito em
sua reivindicao dirigida ao Outro, fazendo-o passar da posio de vtima sacrificada de agente da intriga da qual se queixa, e que sustenta seu desejo na insatisfao.
Com o neurtico obsessivo, ela se situa no plano da retificao da
causalidade, que se apresenta como conseqncia: sua impossibilidade de agir que correlata sua modalidade de sustentao do desejo como impossvel.