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  • Retórica Werner Heisenberg Positivismo, Metafísica e Religião PDF

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    esr do poi de Alene, me lino no deta em daca consgulconenct a autrdades nies cesae nasa epi das nova i, Funds ua sella de yor ‘gue manta, plo menos no penis ponte aes tales da Stiedade Emergency, ram nessa dere para qua rss exert ease erage de um Nien ds io gual ramen coms olives ona in Blementat ao menos pare da supestes uc eae anos clos Com is seme hviitotormulad Fa mato si Se harmonize Ma Planck com as necetiades dor ‘medeno Afra isons Uno conslo raquo neces ‘formas usher sndspodctam sr todd: me se vomente neta devas putas prongs 7 ” POSITIVISMO, METAFISICA E RELIGIAO 1952 ( restabelecimento dos contatos intrncionais toenou aaproximar| ‘hos amigos. No inicio do verio de 1982 sfsics atbmicosreu- niram-s em Copenague para debater a constugto de um aceera- dor de alts enegia na Europ. Eu esta muito imteressado no proj to. Tina a esperansa de que um grande aclerador nos judas a crigio unificada dos fendmenos atericos, embora tena que ust faces diferentes ao ser apicada aos experimentose, portant, tenha {que ser tradurid na linguagem cotiiana. Assim, «tora quintica ‘oferec-nos uma esplndida ilustragio do fato de que € possve ‘ompreender plenamente uma liga, embora 36 possamos fla dela através de imagens ecompatagdes. Nesse caso, a imagens «| omparages io basicamente 0 conceitosclisios sto “onda” “corpisculo”- les no desrevem ineiramenteo mundo real, ai da por cima, sto pacialmente complementares portant, contr Airis. Apesar disso, como 46 podemos descrever os fendmenos ‘natura com nossa inguagem cotdiana, x6 nos rest a experanga de eee ent bad cect iecgey — Eeprovivel queiso se apiquea todos problemas ilossicos _getas,paticolarmente 8 metafsea — acreacentou Nils. Somos ‘obrigados ilar através de imagens ecomparagdes que ndo expres sam exatamente © que entendemos. Também mio podemos evitar ‘ontradigdesocasonais no obstante, as imagens nos ajudam a che {armas pert dos tos verdadeios, Sa existncia no deve see {das "A verdad habia as profundezas.” Ess airmagao € io me nos verdadeira do que a primeita proposigao do poema de Schiller. “—Voct mencionou o live de Philip Frank sobre acausalidade disse ele ainda, — Frank foi um dos fisofos que compareceram 50 Congresso de Copenhagen fez uma paesraem que wsouo Terma "meafisca” apenas coma um palavrao ou, quando muito, ‘como um eufemiamo para teferi-se ao pensamento cientfic, ‘Quando ele trminou, ive de explcarminka posto. Comecea nalando que eu novia rato para se reservar o prefixo “meta” 8 Iogicae8 matemsitie (rank hava falado em metalgcae metama- ‘emitica), sem que se empregase ese termo também para fs, [Anal o prefxa apenas sugere que estamos fzendo ostas pergun~ tas relacionadas as fundamentos de ma dada dsciplinas por que tno padetiamos perguntar sobre 0 que et além da scat Mast: ter ev devessecomeyar pelo extremo aposto, Considere-se a pet- una “gue é um especial”, Muitas pessoas dir que ele € ak fm que tem enorme conbesimento sobre um certo assum Ora, Singuém aunca sabe demas sobre esunto algun. Eu preferiria a eguine defini: o especalita é una pessoa que conhece alguns {Jos pores eos que pole sr cometidosem sa res e sabe como ‘rat lon Log, Philip Franke deveria ser chamado deespecialita em ‘eta, alguém que sabe evitar alguns de seus pioes eros: nto Tenho muita ertea de que Frank tea ficado satiseito com meu ‘dogio, embora eu nto estvsse fizendo ionia, Em todas esas dis- {uasoeso que mais me impor € que min fagamos dessparece as “profunderasem que habitn a vrdade”, Nese assuntos nao se tem odtito de ser superficial ‘News mena noite, Wolfgang eeu continuamos a discuss en trend, Er a extagto dos das longs. O ar estavaperfumade, 0 re- palo evtendew se até quate meia-noite e 2 medida que foi des pareeendo soba linha do horizonte,o sol banhou a cidade sums {nue Tux arulada. Decidmos caminhar pela Langsinc, wma bela trenida portitia com eargucizos descarregando seus volumes de “bos os lads. Ao sl Langliiecomega mas ou menos onde a PPjucna Serea dos contos de Andersen esti sentada sobre uma r ha jumo pena, ao norte, ela prosegue num quebri-mar que se proeta na hacia e marca a entrada do porto com um pequsno fool Depots de passarmos uin bom tempo asistindo & movimentagio {dor navi de um lado para outro na uz do ctepéscul, Wolfgang, sme perguntou: Pe ocd cou satisfeito com as abservages de Nils sobre os positivist Tive a impressio de que voct os critica sinda mais do [Que prprio Niels, ow melhor, de que seu critrio de verdade difere fadicalmente do deles. Eno sei muite bem até que ponto Niels se Aisporiaaconcordar com vooe. Perrambbém nso sei dizer. Anal, Niels cresceu numa época em [que era preciso ter grande frga de crater para selvrar das ids bourgucss do sculo 1%, em particular, dos ensinamentos da filo sofia rst. Ua ver que ele fer ese esforgo, na chega surpreen- Ser que elute ent wea Hivemente Finguagem da Hlosofa tradi ‘ini, ¢ mito menos a da teologia, Para nés dos, a situagio é Glterente: depois de passarmos por duas guerras munditis e das revolugbe, estamos aptos a rejeitar a maioria das tradigges sem {rande esforg. Eu consieraria um abstrdo(e Niels, por exemple, ‘oncordara com sso) afastarmos os problemas eds dos antgos flssofos, simplesmente por ser impossvelexpresilos numa in- tzuagem mals precisa. Malta ves tenho difculdade de apreender ‘que esas das pretender transmit, mas, quando isso scontece, ‘enipre procura teduzi-la uma erminologia modem everiia? se els produzem novasrespostas, Mas nao fagoobjec20 por pric pio aoreexame de antigas quests, assim como nao fao objeqdesa ‘usar a linguagem de qualguer das velhasreligdes. Sabemos que as teligies falam por imagens e parsbois e que esas jamais conse- fuem correxponder precamiente aos sntidos que procuram ex: prestar Mas rei queer tina aise, todas as antigas religoes, Dacia antes da cincia modern, tentam exprenar 0s mesmos ‘nteidos, se means regis todos ets gist fortemente em tomno de questes refeentes sor valores. Os postvstastlvezte- ‘sham rzao em pensar que, hoje em di, € fc conferir um senti- {doa esas pardbolas. Nao obstante, devernos faze todos 0 esr508 para captar esse sentido, é que obviamente ele se efene a um apec to crucial da relidade; ou talver devamos tentar teanspé-lo para ‘uma linguagem moderna, sel tno puder ser dito na antiga Se € assim que Woot pensa nesses problemas, éevidente que into pode acetar que a vordade ea equiparada a poder pred, ‘Qual se cits de verdade na citnca? Na cas de Bob, voc in dlicou que ele seria um pouco paecido com o vo de uma aeronave, mas nao vejo precsamente em que aspect. Que parte da naturert seria supostamente anoga 3s intensdes ou as ordens do piloto? = Tetmos como “intends” ou “ardent” — tent explicar — aplicam-se ao comportamento humane, na melhor das hipotses, podem srvr de metiforas quando aplicados natureza Talvez nos Scja mais il volar 3 nossa antiga comparasao entre aastronomia de Polomeu ea teoria dos movimento planevios de Newton. Seo poder preditve fase o Gincocrtéio de verdad, a astronomia de Ptolomeu néo seria pior que & de Newton. Ma, ¢ compararmos ‘Newton e Plone retrospectivament,teremos a lars impress de que as equagbes de Newton expressam as trajetérias dos plantas ‘de maneira mato mais completa e acertada que as de Prolomet; de ‘gue Newton, por asm dizer, desreveuaintengao com que a natu ‘ra foiconsteulda Ou eno, tomemos um exemplo da sca mo ‘deena: quando aprendemos que os principios de conserasio da nergis da arga ete tn um carer universal picasa todos 05 | ramos da fis e esltam da simetiainerente as es undamestais, ficamos tenados a dizer que's sme @ um element decsvo no Blano segundo o qual a naturea-toi crsda. Ao dizer isso, tenho ple ft considncia de que as palavees “plano” e“criada” to extras, ‘mais uma vez do campo da experifcia humana. No miximo, 10 rmetdoras fl pereeber que a linguagem coidnaéinsufiiente tau. Soponho que iso sja tudo o que posso dizer sobre minha ‘oncepgo da verdade cinta, res pastas contestar dizendo que voc est fazendo rut dos obscures ese sentido, 0 paso que es sto modelos de clasera “naltica. Onde, afinal, devernas buscar a verdad, na obscuridade tuna claret Niels citou @ verso de Schiller, “a verdadehabita as profunderas”, Exist esas profundezas, existe alguma verdade? Seri que es profundastém ago aver com as quests da vida © amore! ‘A conversa parou por aqui. A poucas centenas de metrs, um grande navio de passageirs desiatasuaverente sas zs pare- Gam irens efantasmagoricas na brilbante obscuridade azuads Por alguns momentos, especulei sobre os destinos humanos que es ‘ariam seguindo seu cuso por tris da jancisacests das eabines, 6, de repente, as perguntas de Wolfgang misturaram-se com aqui tdo, Que ea exatamente aquele navi? Seria uma masa de Ferro ‘om ama casa de maguinas no ceneo eluzes erica? Seria a ex presio de intengdes humanas, wna forma resultant das relagdes fntteo9 homens? Seria uma eonseguénci das leis biokigics, que txcreriam seus padres formadores no apenas nas moléculas de proeina, mas tmbény no ago enascorenteselétricas!Acasoa pal fra Sintengao” refs a existénia desses poderes formadores 0¥ ents es op apenas conto ana Nee comtes- soe lr ev llogce encore vhoues prs quatex mt ps Seria mame aes user, por i das ours oe dar de mundo, una “onscncl” ej “intend fess stat mesma nut A spe formula do Pegunta re Smtr ps anropomeetn, aus pala concn a ful bsearase na experi humans or consquint deeria ‘engrac ao ln bumano. May nee cob es tro rain ao ilar em concn sal, enor tenhamos © to setimento de pode fant de mans sige. In tro gnostic ornee mavampa oo mes ta tempo as rag, quando tenures cpr to fora do An bito humano. me rsa (Os pstvisas tir masse simple: o mundo deve car d- vid ene go que pademor ver com creo este © {nal émeor lena Nese cio dever-ei pemanecer elie 4b Nas extant mls despopeiada quest contends t= que nua ete que made qu poss dt caramente So Shaemos to 0 que ah € co, provement nor tari fits dees penser nterrompie por Wainy at dine ste qu toe ree Arne pria das amin lige por iu, sts inne com eigen posse. Taber suger, pet de warm images ae fete ais atin bescament sr mesos io, inact non aestes de lees ie ce ‘qo fits rig tne com scone de edad 6 problema don aloes nds még o problema do que eros d gu deen pct od so dees aocomportar ComeqQentementeo probleme soloed po hr fait rapeto Dhow Detodod ends craqee are ‘moor nso bate, se sere agar um cro conto pela Mi afr, Nar isi lige owt,» Bsa tm rece Sereate nomex: de, votade de Des sete ia, para ‘ar apents lun, A regs dos rome etn dias roar crs cosciecn dos diets grupos ham ‘os, Nao quero subestimaressasditerenca, mas tenho a clara i= reno de que essasformlagbesprocuram express rela do omen com uma ordem central Todos sbemos que nossa eli de depende da etrutara de nossa coasciéncia; 6 podemos tornar ‘bjetia uma pequena purcela de nosso mundo. Mas, meso quan- ‘do temtamos sondaro campo subjetivo, no pedemosignorar & or {dem central, ou encirar as formas que povoam esse campo como Frutos do acavo ou como atic, Admito que s vere 0

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