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O PROBLEMA DO MAL
Deus: um ser eterno e imutvel do qual procede toda natureza material ou espiritual.
Toda natureza criada por ele um bem.
Se Deus criou todas as coisas, ele teria criado tambm o mal?
Em sua teoria do livre-arbtrio, Agostinho de Hipona defende que Deus teria criado o homem livre e
criativo, portanto, dotado de vontade livre (ou livre arbtrio).
E ainda segundo Agostinho, o homem, atravs do uso equivocado do livre-arbtrio, cria o mal.
E Deus concedeu o livre-arbtrio ao homem para que este escolhesse seguir e fazer o bem por livre
escolha, e no por imposio.
As ms aes provm das paixes humanas
As boas aes provm da boa vontade: vivermos com retido e honestidade, para alcanarmos a sabedoria
(razo domina as nossas tendncias inferiores).
Exercitar a boa vontade: a prudncia, a fora, a temperana e a justia (4 virtudes cardeais)
BOA VONTADE X VONTADE CORROMPIDA
Homem Bom: utiliza da boa vontade, da razo, para praticar suas aes.
Boa Vontade: praticada com amor s coisas eternas e atemporais (Deus).
O Mal: fruto de aes praticadas com uma vontade corrompida.
Vontade Corrompida: o homem pratica visando uma segunda classe de amor (paixes, ou libido, o amor
s coisas materiais).
A BOA VONTADE
Para Kant, as normas morais devem ser obedecidas como deveres, mas a noo kantiana de dever
confunde-se com a prpria noo de liberdade: o indivduo que obedece a uma norma moral atende
liberdade da razo.
Nossa vontade tambm afetada pelas inclinaes: os desejos, as paixes e os medos, e no apenas pela
razo.
Por isso, devemos educar a vontade para alcanar a boa vontade, que seria aquela guiada unicamente pela
razo.
A razo estabelece os princpios morais que guiam a vontade humana para a prtica do bem = BOA
VONTADE.
Uma ao pode ser conforme o dever, e no ser moralmente boa (movida por interesses egostas).
Valor moral da boa vontade reside na inteno e no no resultado.
A boa vontade consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ao a simples conformidade lei
e a boa inteno.
DIGNIDADE
[...] tudo tem ou um preo ou uma dignidade. Quando uma coisa tem preo, pode ser substituda por algo
equivalente, por outro lado, a coisa que se acha acima de todo preo compreende uma dignidade. A
moralidade e a humanidade so as nicas coisas providas de dignidade (KANT, Fundamentao da
Metafsica dos Costumes).
O que tem preo no tem dignidade, pois a dignidade est acima de qualquer preo.