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PorRaul Haidar
Tudo isso simples: trata-se de observar os artigos 194 a 200 do CTN (lei 5172),
destacando-se a parte final do artigo 196, que ordena que o prazo de encerramento
das diligncias fiscais deve ser estabelecido. Isso nunca fixado corretamente,
representando um grande abuso, pois h casos em que uma empresa permanece
anos a fio sob fiscalizao.
O ru, sujeito da defesa, no tem obrigao nem dever de fornecer elementos de prova
que o prejudiquem.
...o contribuinte no tem o dever de prestar informaes ao Fisco, que possam servir
como prova do cometimento de crime contra a ordem tributria, ou qualquer outro. A
no ser assim, ter-se-ia violado o princpio da isonomia, posto que aos autores de
quaisquer crimes, por mais hediondos que sejam seus cometimentos, sempre
assegurado pela Constituio o direito ao silncio, vale dizer, o direito de no se auto-
incriminarem. O contribuinte no h de ser tratado diferentemente.
Portanto, qualquer contribuinte que receba intimao fiscal deve antes de atend-la
consultar seu advogado de confiana. Caso venha a ser autuado deve procurar um
advogado tributarista. Qualquer coisa diferente disso poder resultar em grandes
riscos e prejuzos. Seria o mesmo que com uma doena grave consultar-se com o
farmacutico da esquina. Se este for uma pessoa sria, vai recomendar um bom
mdico e no praticar o crime de exerccio ilegal da medicina.