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São Paulo
2009
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São Paulo
2009
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Aprovada em
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela coragem e pela força concedidas durante o decorrer desta caminhada.
À minha família, por todo o apoio e confiança nos momentos que pareciam mais
difíceis.
Ao meu marido, companheiro paciente, que mesmo nos momentos mais tensos,
permaneceu ao meu lado.
À Profª Drª Vera Lúcia Harabagi Hanna, minha gratidão por ter sido minha
orientadora nesta segunda fase de meu trabalho, pela dedicação, incentivo e paciência.
À Claudia Salinas, amiga atenciosa, tanto profissional quanto pessoalmente, que nos
momentos nos quais precisei me afastar, esteve presente.
Aos meus amigos e colegas de turma, pela partilha dos sonhos, do aprendizado, das
alegrias, tristezas e dificuldades.
RESUMO
Pala vra s-Cha ve: No va Pro pos ta C urri c ula r. E nsi no Mé dio . Me tod ologia
de E nsi no de L íng ua Es tra ng eir a.
7
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................ 09
1 A NOVA PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO...................................................................................................... 14
2 OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E OS
STANDARDS FOR FOREIGN LANGUAGE LEARNING................... 25
3 ANÁLISE................................................................................................... 35
CONCLUSÃO........................................................................................... 40
ANEXOS.................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................... 51
9
Introdução
1
Tabela 1.1 - População recenseada e estimada, segundo as Grand es Regiões e as Unidades da
Federação – 2007 – IBGE – Anexo I
10
Fi gur a 1 Fi g ur a 2
2
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEA DE.
11
À vi sta dos d ados ap rese ntados a nte rior me nte , há, e ntão , um
ques tio na me nto s obr e a ap lic ação de sta no va P ro pos ta c urri c ula r e o
alc a nc e do s ob je ti vos da mes ma , le va ndo em co nsid er ação a
distrib ui ção de um m es mo c o nte úd o p ara rea lida des e nece ssidad es de
apli caçã o tã o difer e nciad as .
Capítulo I
14
4
No me dado à publicação da proposta de currículo, metodologia, at ividades e sugestão de recursos, tanto para o
Ensino Fundamental II co mo para o Ensino Médio, abrangendo todas as disciplinas de Educação Básica. Neste
trabalho está sendo utilizada a Proposta Curricu lar – Inglês, voltada para o Ensino Médio.
5
Tabela de Orientações Metodológicas apresentada na Nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo,
apresentando e ressaltando a ênfase no letramento.
16
6
Orientações Curriculares Nacionais, publicadas no ano de 2004 para comp lementar os PCN+.
17
7
O grifo é meu.
18
1ª S ér ie
In for maç ão no mundo g lob aliz ado: re f lexão c r ít ic a
1.º B ime st re 2.º B ime st re
Conte xtos de uso s da líng ua Gê ne ro s pa ra leitur a e esc ri ta
ing le sa Rec o nhe cim e nto da
Mape am e nto dos p a íses estr utura ge ra l de um
que usa m a líng ua ing lesa jo r na l
como líng ua m ater na A p rimei ra p ági na de jo r na l
A influê ncia i nte r na cio na l e s uas ma nc he tes
dos uso s da líng ua ing lesa No tícias (o rga ni zaç ão do
como líng ua es tra ng eira te xto e i nfe rê ncia de
Rec o nhe cim e nto das sig nifi cado )
variá veis li ng üís tica s da Opi niã o do leitor e s eção
líng ua i ng lesa de o uvido ria ( loca li zaçã o
Gê ne ro s par a lei tura e esc ri ta de i nfo r maç ões e xp lícitas
em líng ua i ng lesa e reco nhe cime nto do
Folhetos sob re p rog ra ma s te ma )
de i nte rcâ mbio em pa íse s Seções e se us o bje ti vos
de líng ua i ng le sa ( loca li zaçã o de
( loca li zaçã o de info rm açõ es e xp líci ta s e
info rm açõ es e xp líci ta s e reco nhe cime nto do tem a)
reco nhe cime nto do tem a) Clas sifi cado s (o
E-m ails tr ocad os po r sig nifi cado d e
inte rca mbi stas d e vária s abre viaçõ es )
loc a lidade s do m undo Vo z pas si va
( loca li zaçã o de Pro no me s re la ti vos ( wh o ,
info rm açõ es e xp líci ta s e tha t ,
reco nhe cime nto do tem a) wh ic h, wh ere )
Folhetos tur ís tico s Prod ução : m a nc hetes pa ra
( loca li zaçã o de no tíci as de um jor na l da es co la
info rm açõ es e xp líci ta s e
8
Tabela contendo o Conteúdo Programát ico proposto aos quatro bimestres da 1.ª série do Ensino Médio (2008,
p. 51-52).
9
Tabela contendo o Conteúdo Programát ico proposto aos quatro bimestres da 2.ª série do Ensino Médio (2008,
p. 53-54).
10
Tabela contendo o Conteúdo Programát ico proposto aos quatro bimestres da 3.ª série do Ensino Médio (2008,
p. 55-56).
19
2ª S ér ie
In ter tex tu alida de e c ine ma: re flexão c r ít ic a
1.º B ime st re 2.º B ime st re
Aná li se de filme s e pr og ram as Aná li se de p ropa ga nd as e pe ças
de te le vi são pub lici tári as : ci ne ma e co ns umo
Rec o nhe cim e nto de te mas Rec o nhe cim e nto das
/ ass untos re laç ões e ntre c ultura e
Constr ução de o pi nião co ns umo
20
3ª S ér ie
O mund o d o t raba lho: re f lex ão cr ít ica
1.º B ime st re 2.º B ime st re
M und o do traba lho Primei ro e mp reg o
volunta riado As car ac te r ís ticas e a
Loca li za ção e i nfer ê ncia de orga ni zaç ão de um
info rm açõ es anúncio
Rec o nhe cim e nto do Ide nti fica ção das
ass unto / tem a dife re nte s nec essid ades
Re la ção das i nfo rm açõ es veic ulad as e m um a núncio
com e xpe riê nci as pes soai s de e mp re go
Infe rê ncia do po nto de Loca li za ção de
vi sta do a uto r info rm açõ es e spe c ífic as e
Constr ução de o pi nião reco nhe cime nto da idéia
O uso do s te mpo s ver bais : pri ncip a l
pres e nte e p res e nte Infe rê ncia d o si g nifi cado
per fei to de p a la vras d esc o nhe cidas
Gê ne ro s pa ra leitur a e esc ri ta O uso e o sig ni fica do das
Anúncio s e fo lhe tos abre viaçõ es
info rm ati vos de ONGs O us o de ve rbo s q ue
22
Capítulo II
25
que te nta vi nc ula r a so ciedad e ao pr oce sso de e nsi no -ap re ndi zag em .
Eles nã o de ve m s er e nc ar ados co mo um co njunto de reg ra s, m as sim ,
como um ap oio , co mo r eferê ncia de co nte úd o e me to do logia pa ra es ta
no va visão de e nsi no di recio nada a os E nsi no s F unda me nta l e Médio no
Brasi l. Os pri meir os PCNs – Ensi no F undam e nta l – fo ra m e labo rad os
em 199 5, co nc luíd os e m 1997 e p ub lica dos e m 199 8.
Os p ro fes so res res po ns á veis pe lo PC NE M (1 999 ) 12 – Ling uag e ns ,
Códigos e s uas Te c no logi as sã o: Zuleika Fe lic e M ur rie (P ós -g rad ua da
da Fa c uldad e d e Ed ucaç ão da USP e me mb ro da eq uip e téc ni ca de
líng ua p or tug uesa da CE NP -SP ) – Coo rd e nado ra da á rea ; Is abe l Gre te l
M. E re s Fe r ná nde z (Do uto ra e m Ed ucaçã o pe la Fa c ulda de de Ed ucaç ão
da Uni ve rsidad e de São Pa ulo) ; Mari a Fe lis mi nda de Re se nd e e F usa ri
(Do uto ra e m Ed uc ação p e la Fac uldade d e Ed uc ação d a Uni ve rsida de
de São Paulo) ; Ma ria He lo ísa Co rr êa de To ledo Fe rr a z (Do utor a em
Artes pe la Uni ve rsida de de Sã o Pa ulo ) ; Ma uro Go me s de Ma ttos
(Do uto r e m Ed uc ação pe la Fa c uldad e de Ed ucaç ão da USP ) ; Ma rc os
Ga rcia Neir a (Do uto r em Ed uc açã o e Pós -do utor e m C ur r íc ulo e
Educaç ão F ísi ca pe la F ac uld ade de Ed uca ção da USP ) ; Ma rco s A lbe r to
Bussab (Do uto r em E ng e nha ria E lé tri ca - Ár ea de Co nce ntra ção :
Siste ma s Digitais - pe la Es co la Po li téc nica da Uni ver sidad e de S ão
Paulo) – Co ns ulto res .
A LDB 13 confe re , e m s ua p ub lica ção , um a no va ide ntidad e
ao E nsi no Médi o e o d efi ne com o o s úl ti mos a no s da Ed ucaçã o Bá sica .
Este ca rá te r é co nferid o ao E nsi no Médio , po r meio d o Ar t. 21 ,
estabe le ce :
14
Habilidades a serem desenvolvidas pelo educando ao longo do processo escolar.
28
additions to remarks;
Discurso direto e indireto;
Verbos seguidos de infinitivo e gerúndio;
Verbos seguidos de preposição;
Voz passiva simples e dupla;
Orações temporais com o verbo to take;
Forma causativa de have and get;
Also, too, either, or, neither, nor;
Phrasal verbs. ( MEC, 2 00 2, p . 1 04 ).
Com b ase nes te co nte údo p rog ra má tico e me to do logia s uge rida ,
alg uns te ma s sã o p rop os tos pa ra faci li ta r o pr oce sso de e nsi no -
apre ndi za gem de L íng ua Inglesa , co nside ra ndo as s unto s q ue po ssa m
inte res sa r ao s ado le sce ntes , es ti m ula ndo a c uri osidad e, pe rmi ti nd o a
amp liaç ão do vo cab ulá rio , a pa rti r do co nheci me nto p ré vi o dos
ed uca ndos ne sse s te mas , p ropo rci o na ndo ta mb ém “ m últip la s inte r fac es
com o utra s discip li na s” ( MEC, 2 002 , p . 106 ) . Os te mas pro pos ta s são :
Governo e sociedade;
Política internacional;
Ciência e tecnologia;
Saúde, dieta e exercícios físicos. ( MEC, 2 00 2, p. 1 06) .
Aind a de aco rdo com o s Par âme tro s Cur ric ula re s Na cio nai s Plus
(PCN+ ) 16 Ling uage ns, Có digos e s uas Te c no logi as - Orie ntaç ões
Educaci o nais Co mp le me nta re s aos Pa râ me tr os C urr ic ula res Nacio nais ,
Os pa râ me tros ta mbé m de fi ne m q ue :
16
Parâmet ros Curriculares Nacionais Plus – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias – Orientações
Educacionais Co mp lementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio, 2002.
17
O grifo é meu.
31
18
Abordagem para o ensino de língua estrangeira que enfatiza a co municação. De staca-se também nela a
mudança do papel do professor, visto que o aprendizado passa a ser centrado n o aluno e o professor torna-se um
facilitador da co municação e do processo de aprendizagem, tornando -o cooperativo, interativo, significativo e
não-frag mentado.
19
Representação dos 5 C’s apresentada na capa dos STANDARDS FOR FOREIGN LANGUA GE LEA RNING:
Preparing for the 21st Century, 1999. The Five Cs standards.
32
20
Adaptação minha da figura anterior, traduzindo-a para a Língua Portuguesa.
21
Tradução e adaptação minhas.
22
What students can do with language” rather than “what they know about language” (HANNA, Vera. Anotação
de aula da disciplina de Metodologia de Ensino de Língua Inglesa II – UPM – 1.° semestre – 2009).
“Communication is at the heart of second language study, whether the communication takes place face -to-face,
in writ ing, or across centuries through the reading of literature (Standards, 1999, p.03).”
23
“Through the study of other languages, students gain a knowledge and understanding of the cultures that use
that language and, in fact, cannot truly master the language until they have also mastered the cultural contexts in
which the language occurs (Standards, 1999, p.03).”
24
“Learning languages provides connections to additional bodies of knowledge that may be unavailable to the
monolingual English speaker (Standards, 1999, p.03).”
33
25
“Through comparisons and contrasts with the language being studied, students develop insight into the nature
of language and the concept of culture and realize that there are mu ltip le ways of viewing the world (Standards,
1999, p.03).”
26
“Together, these elements enable the student of languages to participate in mult ilingual communities at home
and around the world in a variety of contexts and in culturally appropriate ways (Standards, 1999, p.03).”
27
“Knowing how, when, and why to say what to whom” (Standards, 1999, p.03).
34
Capítulo III
35
III – Análise
Pode- se co mp ree nde r, d e aco rdo c om ob se r va ções fei tas d ura nte
o per íod o de e stágio e e m e ntre vis ta s co m ed ucado re s da es co la o nde
esta pesq uisad or a trab alha co mo s ec re tári a desd e 2004 , um
desp repa ro por pa rte dos ed uc ado res ao ap lic ar a No va P ropo s ta . Não
ape na s por não ter em rec ebido um tr ei na me nto e xte nso e a deq uado po r
par te da S ec re tari a da Ed uc açã o, mas ta mbé m po r uma ce r ta
resis tê ncia na rec epç ão da no va m etodo logi a.
28
“Proposta Curricu lar do Estado de São Paulo: Uma Análise Crítica” - 2008, publicação realizada pelos
representantes da APEOESP (Sindicato Estadual dos Professores); APASE (Sindicato dos Supervisores do
Magistério do Estado de São Paulo) e CPP (Centro do Professorado Paulista).
39
Conclusão
ed uca dor e do s rec urs os (mi diáti cos , ma te riais ) dis po nívei s, co nfo r me
foi disc uti do .
Seg undo o s Par âm etro s Cur ric ula re s Nacio nai s, e nfre ntar o s
de ve res e os di lem as d e ve se r i ntr íns ec o ao pro fis sio na l da e d uca ção .
Alé m de toda s as a ti vida des e co nheci me nto re la cio nad os à dis cip li na
mi nis tr ada , req uer -se ta mb ém do pr ofess or as co mpe tê ncia s de
aná lise , d e de sce ntra li zação (o ed ucad or não de ve se r o ce ntro do
proc ess o de e nsi no -ap re ndi zag em ) , de co m unica ção e de ne gocia ção .
É so me nte co m a aq uisi ção e a ceitação de stas co mp e tê ncias pe lo
ed uca dor q ue pod er emo s mi nimi za r as co ntradi çõe s da nos sa
socied ade e a m a nei ra co mo e sta e nca ra o si stem a ed uc acio na l.
O p ro fes so r não de ve ass umi r as re spo nsabi lida des p er te nce nte s
a outros p ro fis sio nai s (c oor de na dor , di re to r , psicó lo go , c o nse lhei ro
tute la r , e ntre o utro s) , ma s a ss umir a s ua , to ma nd o co nsci ê ncia da
situa ção ad ver sa na q ual se e nc o ntr a a e d uc ação no B ra sil a tua lme nte ,
le mb ra nd o q ue “ oti mis mo e boa vo ntade sã o pr é - req ui sitos pa ra a
soluçã o de todos o s pr ob le mas e d uca cio nais ” ( MEC , 200 2, p .134 ).
Anexos
43
Ane xo A :
44
Ane xo B :
45
Ane xo C :
46
47
Ane xo D :
48
49
Ane xo E :
50
51
Referências Bibliográficas