O documento resume as unidades B e C do livro "Leitura e Produção Textual Acadêmica I". A unidade B discute cinco gêneros textuais acadêmicos - fichamento, resumo, resenha, seminário e artigo acadêmico. A unidade C discute a leitura como um processo cultural que depende das condições socioculturais e históricas do leitor.
O documento resume as unidades B e C do livro "Leitura e Produção Textual Acadêmica I". A unidade B discute cinco gêneros textuais acadêmicos - fichamento, resumo, resenha, seminário e artigo acadêmico. A unidade C discute a leitura como um processo cultural que depende das condições socioculturais e históricas do leitor.
O documento resume as unidades B e C do livro "Leitura e Produção Textual Acadêmica I". A unidade B discute cinco gêneros textuais acadêmicos - fichamento, resumo, resenha, seminário e artigo acadêmico. A unidade C discute a leitura como um processo cultural que depende das condições socioculturais e históricas do leitor.
Resumo informativo das unidades B e C do livro Leitura e Produo
Textual Acadmica I
Antnio Matheus Lima Bezerra DEFIL/UFRN
Profa. Ma. Albanyra dos Santos Souza LET/UFRN
4 prova da disciplina de Prtica de leitura e produo de texto
Resumo: A unidade B inicia-se demonstrando que cada esfera da sociedade possui
gneros que melhor se relacionam com elas. Sendo assim, como o texto se dispe a falar acerca de leitura e produo de textos na academia, isto , nas universidades, os gneros a serem descritos sero aqueles que so modos de representao das prticas discursivas exercidas nessa esfera da sociedade. Por isso, os gneros a serem analisados sero: fichamento, resumo, resenha, seminrio e artigo acadmico. Para poder se debruar sobre esses cinco gneros, o texto, antes de tudo, busca descobrir o que um gnero textual (para isso ir dispor de uma determinada gama de autores, dentre eles o Bakhtin). Partindo da interpretao de Bakhtin, o texto afirma que existe uma riqueza e diversidade de gneros discursivos (advindas da prpria atividade de linguagem que o homem exerce) e que eles so heterogneos. No obstante, assinalada uma diferena fundamental nos gneros discursivos: uns so necessariamente primrios (tais como dilogos, cartas, e- mails), enquanto outros so necessariamente secundrios (tais como romances, dramas, artigos etc.). Voltando ao ponto de partida, vimos, antes de tudo, que pode-se assegurar que os gneros discursivos regulam as prticas discursivas de suas determinadas esferas sociais. Para entendermos melhor como funciona esse processo de regulao, interessante demonstrar como o livro define os cinco tipos de gneros fundamentais que regulam as prticas discursivas universitrias. Em primeiro lugar, vejamos o fichamento. O fichamento um tipo de gnero que nos possibilita, segundo o texto, um retorno objetivo ao texto o qual estamos lendo (ou que j foi lido), isto , sabendo que muitas vezes, no ambiente universitrio, pega-se livros emprestados na biblioteca, necessrio um gnero textual que facilite a releitura do texto objetivamente, sem necessariamente ir em busca do livro. Essa a funo do fichamento (chamado assim, pois antes era feito em fichas de papel, todavia hoje, com advento da tecnologia e da informtica, feito nos computadores). O fichamento um resgate memria que temos do texto lido, um resgate objetivo e sucinto. Em segundo lugar, temos o resumo. Resumo se trata do gnero textual que tem como inteno elencar e registrar de maneira clara e concisa as partes bsicas acerca do texto. Existem 3 tipos de resumos definidos pela ABNT: indicativo (indica os pontos principais do texto), informativo (informa ao leitor acerca do texto) e o crtico ( feita uma anlise crtica acerca do texto, tambm chamado de resenha). No resumo indicativo, o leitor mapeia os pontos centrais do texto e discorre sobre eles, enquanto que no informativo o leitor far uma descrio acerca do texto lido que servir tambm para fichamento. No resumo indicativo dispensada a citao, pois a ideia que nele conste as impresses do leitor sobre determinado texto lido, j no informativo possvel de se fazer citao desde que a referenciao ocorra. Quanto extenso, um resumo no deve ser muito extenso dada a sua objetivao particular de ser sucinto e conciso. Em terceiro lugar, temos a resenha. Esse gnero textual se caracteriza por ser entendido como um resumo dotado de anlise crtica. Na resenha tem-se o registro das impresses subjetivas daquele que a resenha (acerca de determinado livro, filme, pea teatral ou determinada coisa). As resenhas tm um pblico especfico e sua circulao se d em jornais, revistas, peridicos e afins. Ela tem uma funo muito prpria para a pesquisa no ambiente universitrio, possibilitando ao pesquisador ter um acesso facilitado s obras de sua pesquisa. Em quarto lugar, tem-se o seminrio. Ele se trata de uma atividade frequente no mbito universitrio e um gnero que pertencente oralidade, compreendendo um determinado conjunto de leituras sobre um tema previamente determinado. Requer uma preparao de pesquisa e bibliogrfica dos componentes de um certo grupo e, apesar de ser um gnero discursivo da oralidade, ele pede aos membros envolvidos que se utilizem de instrumentos imagticos, tais como slides, cartolinas etc. O grupo precisar dividir as funes entre seus membros colaboradores que devem apresentar seu tema em um perodo de tempo determinado pelo professor. Em ltimo lugar, h o artigo acadmico. A inteno desse gnero textual no espao universitrio de documentar o estudo realizado. Ele tem a funo primordial de divulgar os resultados e estudos de uma determinada pesquisa para a comunidade acadmica e para a comunidade externa. A publicao deles deve ocorrer em revistas especializadas no assunto o qual ir ser tratado no texto. Neles ns podemos observar o exerccio da produo cientfica. A ABNT prev dois tipos de artigos: o de reviso (que visa discutir informaes j publicadas) e o original (que apresenta temas autorais). Em suma, a unidade B discute, sobre a perspectiva terica de determinados autores, esses cinco gneros discursivos apontados. A estrutura e formalizao de todos est sob normas da ABNT e no podem fugir delas. J na unidade C, no lugar da discusso entorno dos gneros, ter-se- uma discusso sobre a leitura. De incio, essa unidade j nos mostra que nosso pas tem baixos ndices de habituao e desempenho na leitura com base nos dados do PISA. Segundo o texto, na maioria das vezes, a leitura vista como algo da erudio, pegar um livro recorrer aos clssicos. No obstante, a leitura deve ser compreendida como um processo cultural, como algo que deve ser cultivado dentro de casa, na vivncia familiar, na escola etc. A leitura uma construo de sentidos, que pede uma participao ativa do leitor junto com seus conhecimentos prvios agregados com o conhecimento disponibilizado pelo autor. Isso quer dizer que cada leitor, em um determinado momento histrico, possui uma leitura particular do mesmo texto e isso d margens e abertura para novas interpretaes. A leitura uma compreenso que carrega nela mesma a relao com as condies socioculturais, histricas, subjetivas e que se traduzem junto com o modo de ser de cada leitor. Ler no se trata do simples ato de segurar um livro fsico e pronunciar certas palavras.
Referncia bibliogrfica
BALTAR, Marcos Antonio R.; CERUTTI-RIZZATTI, Mary E.; ZANDOMENEGO,
Diva. Leitura e produo textual acadmica I. Florianpolis: LLE/CCE/UFSC, 2011.