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de Paracelso e sey sament Se a total rejelga esta 08 axioms ig8 "ya educagao tradici aad a jam Pa tamer yard SE SCP raceso © 08 1 a Gang vat i mune se emeerene | ieee tite “oem conta harmoniotygamo imaginavam © C2 ie, BMBOTE acl, cele aang ‘scone one acon ota oy de ‘Criador como um alguns! Nana, ana os . m8 as de Ottis peel “een ra None Or ae Pe stomoas eet Se modo BE ia son tayel edi al eer eer : ee mato completo, mas uM CON: a, 0 extant, oid de conectngrrinas dispersas que utiliza pouca® Ee ona yuimico ou analogias am ad havia ater Ghimices, De wm ado crane ‘Sf alauimia ransmutacion apa om avs ques de cone ea geo. Aral de Vii, ib demupessa— ae reseram 0 endow ite a pra meade do AEN etabam said a sencfo nara ‘uso de quimica na preparagao de stubs: (Gacias de valor medicinal, enguanto ou | yes médicns da époce desenvolviam mé- | dos deandise de dguas em razdo de seu | ners plas propriedades curativas das tes pelos médicos uimiea foram estabe- aces europea. Qua- racelsianes, ins Aepois de a dr galment acitas eas etedrss tetas nas un facades “inka havido, porsm, uma segunda in- nuéncia quimica, também derivada da me- a. As explicagdes quimicas das doen dos fendmenos fisioldgicos advém, em Sima andlise, de Paracelsa @ seus sou docs imediatos. Mas depois de van Hel- toot — que deserevia uma medicinavita- lista wsando a quimica e analogias quimi cas — Eque esse aspecto da a ‘execer maior influgncia, Wi ‘ambsém uiizaram extensamente explicagBes suimicas, assim como Vieussens em Mont- pelle Estes itroquimicos eram combati- dos pelos mecancisias mésicos, que ssten- tava, ag contro, que @homem eas fan- ies de seus Orgs sa0 mais bem explica- dos pelafisica, Passes estudiosos.a qui- mica no era acca: ada ao estudo e & exp ‘asfo dos process: vais. Hermann Boer- Tage nao estava sso ao sugerit que os reméios quimicos « a andlise dos luidos corpora deviam ser estudados, mas aqui aiam os limites da quimnica na medicina, Tedavia, para muitos médicos a eéncia dz mecinica era jgualmente insaisfatdria. Se um homem vivo devesse ser entendido ‘em ermos de les fsicas, 0 que ent que the davaa vida? O que lhe dava movimen- 'ot Estes eram problemas que tinham ator- mentado tanto van Helmont como Stahl, ks foram novamente debatidos pelos mé ios de Montpellier depois que Sauvages ‘esinico s suas prelegdes sobre as visdes iuimisticas de Siaht © resultado seria uma ova escola vitalistade medina, Entretan- '9 a0 contrétio dos traballos de van Hel- ont eds iatroquimicos que o sueederam, fslaera uma medicina nao-quimiea,exce ‘0 Bra andlises e preparo de remédios. O volvimento dessa medicina antimeca- ‘ite vtaista também tendia a divorciar ‘Ghimica da medisina,O resultado foi uma {ilmica mais independent, entrada m ‘hEsludos inorgénicos do que tinha ocor- !ono pessado, Se esse divorcio nfo tvesse “Sid, Lavoisier provavelmenie tera t oc Ado aie se controntar muito mals com ga médica Ew argumeniaria que a abordagem ta Aicional da revolugdo quimica do séeulo XVII — conduzindo-nos ao longo do tr batho de Lavoisier, da teoria eas afinida ses, da teoria do Mogiso, do estudo dos ga mais recentemente, do estuclo da te0- ria di matéria — nio € satisfatria. Parese- ‘rica « posterior), caminhando para tes a partir de Lavoisier, mas mantendo-se den tro dos limites de nossa definigao de aul mica como uma das cigneias fisicas. Pen- sando assim, perpetuamos 0 conccito ‘uma revolugao postersada, sem grande vin- clo com 05 demais eventos da revolugao cientifica. Essa idéia sempre foi muito ten- tadora. Esté presente por exemplo, na dis- tingdo ntida que Matie Boas defende deva ser feita entre a abordagem racional, que conduz assim chamada ciéncla nova do século XVII, © quimica primitiva, ‘devas tada pela magia! No entanto, os tabathos de Paracclio & seus seguidores, seja na quimiea ou na me- dlicina, foram contemporineos aos de Co- ppéricoe Vesalio e como esses promoveram ‘mudangas fundamentais. E dificil susten- tar que os progressos devidos a Paracelso no tenham sido verdadeiramente revoli- cionarfos em sua naturezae esptito. O re- sultado seria uma medicina quimica que se estabeleceu nas faculdades ce medicina da Europa no curso do século XV, Essa ace tagto académica da quimica merece ser ‘consideraca como uma primeira fase da re- ‘yolugo quimica, Esse, no entanto, foi um Fendmeno essencialmente médlico «, para entender @ quimica do sécilo XVitt como ela é apresentada normalment, é preciso investigar uma segunda fase: a eliminagao da quimica como o principal meio de ex- plieagao dos processos vtas, Vitmos issona abordagem mecanicista dle Boerhaave, na ‘medicina animista de Stahl e no surgime to da escola vitalista de medicina em Mont pellier. iatroquimice do século XVII te- ve morte lenta e esses trésFatorestiveram tum papel decisivo no seu desaparecimento, ‘Nunca me imagine’ um historiador reve sionista, mas acredito que boa parte da his- {ria da rvolugio cientifica precisa ser rees- se quisermos entendéa contentuale mente, Embora nao tenha a pretensio de ir além das consideragoes relacionadas & historia da quimica, estou cerio de que ha pesquisadores de outras areas que diriamn ‘© mesmo bascados em sua propria pesqui- sa, O que estou sugerindo & que tornemos parte integral de nosso entendimento da re- volusio quimica em primeira lugar a eve ugo méico-quimica dos séculos xVIe XVI @, em segundo, o conflito entre me. catcstas,quimicosevitalistas no inicio do _século XVIII. Ao fazer iss, seremos capa, estendendo-se por inicio do séeulo XVI XVIII. Muito mais ‘que essa interps ‘exiremamente mento da revolugao ei do, uma vez que ela exis to de que a quimiet ram menos important a it eee oad Paulo, Nova Stella/EDUSR, 1987, > "ove De TEN ROMERO I DE EARVALHO

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