05/01/2017 Bibliografia

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ADOLESCNCIA E PSICOSE
Maria de Lourdes Mattos (CLIN-a)

Numa poca em que a oferta de objetos mais-de-gozar infinita e a

identificao valorizada lquida(1), a adolescncia se apresenta
como: prolongada, permanente, generalizada, em construo!(2)
Para a psicanlise o momento da sada da infncia, da
reconfigurao do narcisismo, o sujeito passa da posio de desejado
de desejante e a questo do objeto em posio de causa est
colocada.(3) Nesse momento os episdios de passagens ao ato e
desencadeamentos de psicose so frequentes. Como explicar esses
acontecimentos nessa fase da vida?
Miller(4) refere a imiscuio do adulto na criana, considerando o
desenvolvimento da personalidade e a articulao entre o eu ideal e
o ideal do eu. Como se d a imiscuio do adulto na criana na
psicose?
Se com o enfraquecimento da autoridade paterna o saber est no
bolso(5), o que diferencia o psictico, que carrega o objeto a no bolso,
dos outros jovens? Ou ser que vivemos numa poca da psicose
generalizada? Se todos deliramos como pensar a psicose? H alguma
diferena entre psicose e psicose ordinria?

(1)N.A.: LA SAGNA, P. O autor refere-se BAUMAN, Z. que utiliza a expresso

lquida. In: Adolescncia prolongada, ontem, hoje e amanh.. Almanaque, n.
16. Rev. Eletrnica do IPSM-MG. Disponvel:
http://almanaquepsicanalise.com.br/a-adolescencia-prolongada-ontem-hoje-
e-amanha/. MILLER J.-A. Em direo a adolescncia. Site do XXI EBCF, faz
uso desta referncia: http://www.encontrobrasileiro2016.org/
(2) N.A.: Miller considera a adolescncia uma construo. MILLER, J.-A. Em
direo a adolescncia. Site do XXI EBCF:
http://www.encontrobrasileiro2016.org/
(3) LA SAGNA, P. Op. cit.
(4) MILLER J.-A. Op.cit.
(5) Ibid.

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