O desafio do conhecimento: pesquisa ao "progressismo" ou a modernidade" e a
segunda ao "tradicionalismo" ou ao qualitativa em sade, por Maria Ce- "reacionarismo"). cilia Minayo. So Paulo, HUCITEC / Paralelamente, trata-se de um livro ABRASCO, 1992. dos mais teis para os estudantes e profissionais da Sade Coletiva que desejam se aventurar no espinhoso campo do "social na sade", na medida em que Antes de mais nada preciso colocar apresenta, de modo suscinto, com que se trata de um livro importante, que proficincia e clareza, as vrias correntes acaba por ocupar, elegantemente, um tericas e metodolgicas das cincias espao insuficientemente ocupado, qual sociais, no que elas tocam a problemtica seja, aquele referente ao papel do assim da Sade Coletiva. Isto sem esconder a sua chamado "qualitativo" na produo do "opo preferencial" (ainda que no conhecimento no campo da Sade Coletiva. exclusiva) pela dialtica materialista
O livro da professora Minayo
bvio que ainda fica faltando consegue isso basicamente porque opta por coisas (por exemplo, deixar mais claro que situar a questo do "qualitativo" na produo o "qualitativo" no pode ser identificado com do conhecimento, no campo da Sade o resduo daquilo que o "quantitativo" no Coletiva. consegue explicar). Mas, afinal, ningum - muito menos uma figura delicada como a Com efeito, no cabe dvida que o Prof Ceclia - de ferro, notadamente "qualitativo" fica extremamente empobrecido quando se trata de equacionar as mais que quando confinado ao terreno das opes complexas relaes entre Sade/ Doena/ metodolgicas. Social/ Epistemologa/ Metodologia/ Teoria/ Prtica e outros tantos... Alm de conseguir escapar, repito, elegantemente, desta viso pequena do problema, a Prof Minayo consegue Fernando Lefvre tambm escapar de outra armadilha: aquela Departamento de Prtica de Sade Pblica- que ope o "qualitativo" ao "quantitativo" FSP/USP como coisas mutuamente excludentes (ou, pior ainda, como coisas ligadas, a primeira