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Issy VOLUMES NUMERO 1 JANEIRO A ABRIL DE REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA blicagao oficial da Assoc ileira de Fisiot ASSOCIACAO BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA WORLD CONFEDERATION FOR PHYSICAL THERAPY UFSCar UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO CARLOS wst Nak 8. No, 1 (2004), 7-12 CAswca30 Brasileira de Fh ANALISE COMPARATIVA DA MARCHA HUMANA EM SOLO A SUBAQUATICA EM DOIS NIVEIS DE IMERSAO JOELHO E QUADRIL. Brito, R. N.,' Roesler, HL,? Haupenthal, A.? e Souza, P. V.2 ' Professor da Universidade do Extremo Sul Catatinense * Laboratsrio de Pesquisas em Biomecdnica Aquética, Centro de Edueagao Fisica, Fisioterapia e Desportos, Universidade do Estado de Santa Catarina Correspondéncia para: Helio Roesler, Centro de Educagao Fisica, Fisioteyapia e Desportos Laboratorio de Pesquisas em Biomecdnica Aquética, Rua Paschoal Simone, 358, CEP 88080.350, Coqueiros, Floriandpolis, SC, e-mail: d2hr@udese.br Recebido: 7/10/03 ~ Aceito: 3/3/04 RES UMO_ Esta pesquisa exploratéria teve por objetivo analisar os parimetras da marcha em ambiente aquitivo em dois nive SAAS lostho (1.1 © 0.6 m). quando comparada ao ambiente tereestre. Participaram desta pecquise tir aien Des art €& ambos os géneros. Realizaram a marcha em uma passarela de 3.65 metros de conprmente ne tan Duss plaraformas de forga subaquiticas foram colocadas na passavela para a aquisigao das fore den dos sujeitos. Foram adquiridas no total 220 curvas de forga vertical de reagio do solo por inseransday a plataforma Gps ues situagdes: fora e dentro d'Sgua nas profundidudes que cortespondem, aprosimdamiente ane ane nil © do joetho. O88 NP fora, normalizado pelo peso corporal (N/PC), do primeiro e segundo picos de forge foes Ls een fora ig eee ye socio tvs! do joetho © 0,43 N/FC no quadtil. No pico miviino 0s valores foram: 0.87 NPC tna i2ua, 0.76 N/PC nivel do jociho ¢ 0,37 N/PC no quadril. Analisando as curvas qualitativamente, Toi constatede que conforme aumenta o ni Imersio vo sendo alteradas as earacteristias da curva de Forga de reagia do solo (p gundo pico e pico minimo). levando a forma da curva a semethanca da figura de um trapézio Essas alteragdes no cielo da metic > importantes de watamento para um individuo que no consiga supostar todo 0 peso corporal e deva iniciay ne proceso de recup terapéutica, pois com a redugdo das Forgas verticas o individuo tera maior seguranya para a facecnacy oe nam idade entre imeiro pico, § a preserigiio ago funcional no da marcha Palavras-chave: biomecanica, plataforma de forsa, marcha humana em ambiente aqutico fisioterapia aquati: ABSTRACT his exploratory research aimed to carry out the analysis ofthe parameters of gait in a Pip and knee (1.1 and 0.6 m) when compared to terrestrial environment. Eleven citeens Participated of this re fetween 15 and 28 years and of both genders, They carried out the walking in one eatenth seen ‘Two underwater force platforms, built by ROESLER were placed in the catwalk tha acquisitios and 0.5 meters wide, he grond reaetion force and the acble body weight measurement. The total of 220 curves of vertical grond teaction forces theo nme platform for each of ihe three situations were acquired: outside and inside the water in depths that a proximately correspond to the levels of the hip BW ance: The force average value, normalized by the body weight (N/BW), of the fits and seoniayy ce peaks was of: 1.03 N/ ry gutside the water, 0.88 N/BW on the knce level and 0.43 N/BW on the hip level. In tha nimunn y SEW autside the water, 0.76 N/BW on the kice level and 0.37 BW on the hip level By the qu ak the values were: 0.87 ative analysis of Tiina feilize that once the immersion level rites, the ground reaction force curve charatterivice we cea . second and anmot aa ak. ning the curve into a trapezium shape, These alterations in the wait cycle are hnprstont hae wea dual that Pie vere ett alt his Body weight and must start therapeutic functional rehabilitation process: thershen conte reduetion of he vertical Yorces, the individual will have g er security for an initial phase ait training ©? words: blomechanics, Force platforms, human gait in aquatic environment, aquatic physical the apy Brito, RN. al INTRODUCGAO Em razao das propriedades fisicas da gua, quanto maior © nivel de imersio do sujeito, menor & a resultante das Forgas que agem sobre as estruturas corporais, pois a forga resultante € atenuada pela agio do empuxo. Essa diminuigio da magnitude das forgas externas e, conseqiientemente, internas nas estruturas misculo-esqueléticas possibilita inicio precoce de atividades na 4gua em relagio & terra, Tal fato torna-se importante apés uma lesio ou processo cirirgico, pois © paciente na 4gua pode manter precocemente a posigio ortos- tética em relagio a fora d’dgua, iniciar o treinamento da marcha e os exercicios de fortalecimento, preocupar-se menos com possiveis prejuizos as estruturas em restabelecimento,, acelerar 0 processo de reabilitagao e diminuir os custos & 6 tempo de tratamento."* 0 alivio de carga nas articulagées torna a marcha ssubaquitica ideal para a fisioterapia aquética, particularmente para pacientes que possuem lesGes do aparelho locomotor, quando as caminhadas na terra siio contra-indicadas.? E evidente que a marcha subaqustica ou as atividades aquiticas, com fins terapéuticos ou nao, possuem caracteristicas di- ferentes dessas mesmas atividades quando realizadas fora d Agua. Cabe diagnosticar e quantificar as principais di- ferengas entre esses ambientes para que a prescrigio das atividades de recuperagdo funcional terapéutica ocorra de maneira eficaz Nesse contexto, 0 presente estudo tem por tematica principal a questo da marcha humana em ambiente aquitico, em dois niveis de imerstio, na profundidade que corresponde aproximadamente aos niveis do quadil ¢ joetho, tendo em Vista as variveis decorrentes do componente vertical da forca de reagio do solo em comparagiio as caracteristicas fora d'égua, Com esse intuito, foram comparados os valores da ‘componente vertical da forga de reagiio do solo da caminhada dentro e fora d’ggua, os valores da taxa de aceitagio do peso (TAP) da marcha dentro e fora d’dgua e foram tragadas as caracterfsticas das curvas da componente vertical da forca de reaco do solo da marcha em ambiente aquatico. Em estudos realizados anteriormente, Brito et a! cons- tataram que, em uma profundidade de imersio no nivel do quadril, a componente vertical da forga de reagao do solo, durante um salto vertical, atingiu um porcentual médio de redugdo geral de 51%, havendo diferenga entre os homens, € as mulheres, cujos porcentuais médios de redugao foram de 39% e 52%, respectivamente. Harrison ef al.’ analisaram nove sujeitos, comparando a marcha em solo e subaquitica em diferentes velocidades € profundidades. Era requisitado aos sujeitos que ‘caminhassem em sua velocidade habitual fora d’gua, Além da velocidade habitual na gua, os sujeitos caminhavam também na maior velocidade que eles conseguiam controlar Foram adquiridos os passos em duas profundidades: I,1 ¢ ‘er bras. sioner 1,3 m. A forga atuante para a profundidade correspondente 20 joetho foi de 75% a 100% do peso corporal dos sujeitos. No nivel do quadtil, a forga seria de 50% a 75% do peso corporal para a marcha na velocidade habitual Nakasawa et ai. reatizaram um trabalho sobre a forya de reagio vertical do solo durante a marcha na gua, Seis sujeitos participaram do estudo, que foi realizado vom quatto profundidades de imersio: 0.4. 0.7. 1.0 1.2 m. Os autores deixaram os sujeitos selecionarem a velovidade mais confortével na égua e a controlaram com um metrénomo, Em 0,7 m de imersao os valores da componente vertical da forga de teagao do solo foram de 0,8 N/PC, em 1,0 m ficaram entre 0.4 ¢ 0.6 N/PC ¢ em 1,2 m, entre 0.4 NPC. A marcha dentro d’dgua, apesar de presente na maior parte dos protocolos de reabilitagdo aquitica. ainda é powco explorada na literatura em termos de variiveis biomecinicas, ‘quantitativas. Levando, assim, & falta de pardmetros quan- titativos para os Fisioterapeutas, os Educadores Fisicos ¢ ‘05 demais profissionais envolvidos no processo de reabilitag ‘ou treinamento.2"* METODO Participaram deste estudo exploratério 11 sujeitos (7 homens ¢ 4 mulheres) com dace média de 17 anos. 1.70 m de estatura € 64 ku de massa corporal 5 instrumentos utilizados foram as plataformas de f subaquitica desenvolvidas e vatidadas por Roester” O sistema € composto por duas plataformas exiensométricas de 500 x 500 mm, com sensibilidade de 2 N, erro inferior a 1% © frequéncia natural de 60 Hz. Foi utilizada a placa C1O-EXP- BRIDGE de 16 canais para condicionamento de sinais e 0 conversor A/D CIO-DAS-161r, com capacidade para 16 canais ¢ limite maximo de aquisigio de 60 kHz. O sistema de aquisigaio de dados utilizado foi o SAD 2 versio 3.0." Para o tratamento dos dados foi wtilizado um filtro Butterworth de ordem 3, na freqiigneia de 30 Hz 0 procedimento da coleta foi: pesagem fora dg coleta dos passos fora d’Agua, pesagem dentro d'igua na altura préxima ao joelho, coleta dos passos na altura do joelho ¢, em seguida, na altura referente ao quadril Apds a pesagem 0 sujeito passou por um perfodo de familiarizagio com a tarefa, que consistiu em uma médin de 5 passagens na passarela, O sujeito indicau se estava pronto para iniciar a coteta ou se precisuria de tempo maior. Esse periodo de familiarizagio ocorren pura as tr8s situagdes deste estudo. Na Figura | é representadi a passarela e a localizagio das duas plataformas de forca. A piscina tinha duas éreas de diferentes profundidades: 0,8 me 1.3 m. Considerando ‘que a passarela tem 0,2 m de espessura, 0 nivel da sigua acim da passarela ficou em 0,6 me [.1 m, 0 que corresponde aproximadamente aos niveis de joetho e quadril, vespecti vamente. Figura {. Passarela compos Cada sujeito realizou a marcha sobre as plataformas. 10 vezes em cada situ: sujeito totalizou 30 passay so proposta no estudo. Assim, cada ens sobre as plataformas. resultando em 220 curvas de forga ve para cada situagdo. As curvas forga x tempo adquiridas foram cal de reago do solo adquiridas calibradas,filtradas © normalizadas pelo peso corporal. Foran bios os valores das varcveis primtiro pico de forga. pico de forga, pico mimo e taxa de aceitagio do peso. Desses dados foram calculados a méiia, 0 desvio- padi e o coeticiente de variagdo, As curvas também foram analisadas qualita- tivamente de trés maneiras:individualmente, a media por sujeito 2a média entre todos os sujeitos. RESULTADOS © peso corporal médio para fora d°dgua foi de 627 = 125.75 N. O peso hidrostético médio no nével de imersio correspondente ao joelho foi de 535 + 112.55 N. No nivel do quadril, 0 valor médio foi de 274 + 78.05 N. Com base nesses dados, verifica-se que houve redugaio porcentual média de 14.6% da magnitude da forga peso, quando os sujeitos extavam imersos no nivel do joetho, ¢ redugio de 56.3% quando os sujeitos estavam imersos no nivel do quadril comparando-se aos valores obtidos fora d°égua, apresentaram maior redugio de Harrison er al. que 40% © 50% do peso corporal no ni Avtaxa de uceitagio do peso (TAP) € ulilizada para avaliar sulo-esqueléticas. que os valores obtides pelo estudo ncontraram valores de redusio entre cl de imersiv do quadril, ‘© recebimento da carga pelas estruturas mt sor locos de madeira e das plataformas de Forga, todos de 500 x 500) Anise da Macha Suva » m. dispostos no funda da piscina, Quanto maior for seu valor, maior a carga imposta a essas A TAP pode ser entendida como a inclinagao cestruturas.! curva forga x tempo durante a fuse de recebimento de carga, Para seu célculo, & dividido o valor do primeiro pico de forga pelo tempo transcorrida desde o contato inicial até 0 primeira pico de forca, retirando 10% do valor da forga e dos extremos dos valores de tempo. A varidvel TAP meédia para fora "agua ficou em 4.25 + 0.45 N/PCIs, com um coeficiente de variagdo de 11%. Kino nivel de imersio do joetho. 0 valor dessa variavel caiu para 2.83 = 0.59 NIPC/s, com coeficiente de variagio de 21%. No quadtil 0 valor foi menor ainda, 0,91 + 0,19 N/ PCIs. com coeticiente de variagao de 21%. A TAP apresentou redugdo porcentual média de 33.41%. quando os sujeitos realizaram a marcha no nivel joelho, ¢ reducio porcentual média de 78.58% quando os sujeitos estavam imersos no nivel do quadri A Tabela | apresenta os valores médios do primeiro undo picos de forca e pico minimo dos sujeitos. Pode- com 0 aumento da profundidade, os valores I decrescem ¢ o coeficiente de se abservar qu rea de reagdo verti A redugdo dos valores das forcus verticais de reagao do solo pode ser observada na Figura 2. « partir de uma iva de forga de um sujeito da coleta. Os valores foram normalizados pelo peso corporal dos sujeitos, a fim de visualizar a reducdo da forga vertical de reagao do solo dentro d"agua em comparagdo com fora d°sigua. O nimero ea curva desse sujeito nas trés situagdes foram escolhidos por sorteio, tito, RN, Ja 1 foram estabelecidas as i gens de redugio das varidveis dinamomeétricas, indo os dados adquiridos fora d’égua aos dados nos +, partir dos dados da T is de imersiio que corre ho. Com esses valo jpondem is alturas do quadtil daa Tabela lucdo foi c jor profundidade de que se nota maior redugo na ma Para a aniilise qualitativa das curvas de forga => solo foram comparadas a curva forga/peso corpor. Sdio de todos os s ia uma das 118s si > estudo, como apresentado na Figura 3. Nessa figura. 0 est normalizado pela porcentagem do apoio. sendo es ao intervalo de O a 100% ea 118% de reagio xtempo yjeitos para ca rages ras curvas correspond «5 segundas, correspondent 5.20 intervalo de 75 > tempo de apoio. Comparando o desenho das vas nas trés situag ‘opostas, pode-se notar que as curvas para os passos fora jo deserito na fiteratura igua apresentaram 0 mesmo p: srimeiro e segundo picos de forga bem definidos, similares 2m forma e magnitude ¢ uma deflexdo caracterizando 0 pico mimo (suporte médio). Essa caractertstica foi cada nas curvas quando os sujeitos estavam imersos no nivel dos oelhos. Verifica-se a reducio d de pico minimo, além da diminuiga co a fora d°gua. Com isso. as valo deflexao da curva na fase da magnitude dos pivos de forga em rel As pico minimo ficaram proximos aos picos de fory alteragdes mais significativas na forma ¢ quando os sujeitos andaram imersos no nivel do quadril a-se reduglo méximos ¢ minimos de forga, levando formato da curva um trape va dos valores dos picos Tabela I. Valores médias, desv no quadtil DISCUSSAO dos deste estudo compre marcha am que para o processo de recuperayio da Forge subi ode ser um meio funcional, mas. para tanto. é atwante durante 4 marcha subaquitica nv individuo. ficativa nos valores dt TAP. uitiea A redugio porcentual sig quando os sujeito caracteriza uma menor ago d estruturas corporais, pois, conforme Roesler er al..!"Campos et al. e Mochizuki & Amadio.!a TAP € utilizada como a marcha em ambiente aquitico. forga resultante sobre as feador de impacto ou como taxa de recebimento e controle da carga, Essa redugdo de quase 80% 110 valor da TAP para a marcha no nivel do quadtil indica que o recebimento da caryit ro aparelho locomotor humano oeorreu de foriia mais suawe Em relagio as varidveis dinamométricas primetro e segundo picos de forga, as valores enconiram-se dentro do citado pela literatura para os passos realizados tota d jgua. 5150 Os valores em ambiente aquitica no nivel de imersio do joelho foram de 0.8 2 0.9 N/PC e. no quade de 0,4 N/PC. Houve redugiio ein toro de 15% para es pivos de forga proximos a0 nivel do joelho e 57% no quatril. Valores. também enconttados por Nakasawa, Yano e Miyashita!” para profundidades semeihantes. Em relagio varidvel dinamomeéttica pico minimo (denominada também de forga de suparte normalizado verifies Pai mersio do de 0.3.4 0.4 NIPC essa varivel pode ser verificado que. confi nent 0 nivel de imersfio, perdle-se a deflexio. Bt da curva de forga (Figura 3), io (Figura 3} s-padiio e coeticientes de variagdo das variéveis dinamoméricas da marcha fo gua: mo joel Fora Joclko Quadril INIPC) (NPC) (NPC) ooficiente de variagio em pow LOL 0.87 Figura 2. Mudangas que oco Figura 3. Mudangas na curv Tabela guadril e lado a rem ps Valores de redugio das v ‘ora d For Subaqusti Fora d'squa ~== Nivel do jaetho — Nivel do quad ara uma curva de forea vertical dere Forga de reacao do solo (NPC) fempo normalizado ja de reagio do solo em relagio a v iveis de forga d Segundo paso Primeiro pica de for Segundo pico de }egundo pico de Pico minima «40 do solo em decorréncia da variagdo Fora d'égua -¢- Nivel do quadril 100 175 ‘elo apoio simples (%) ago da profundidade da avo pode ser decorente da diminuigdo da velocidade 330 do membro inferior na fase de balango ou da 3o da flexo do joelho na fase de apoio, A diminuigio da deflexao na fase de pico minimo/suporte médio pode ser visualizada nos trabalhos de Yano, Yamamoto a3 na comparacfio da marcha em velocidade ripida © presente estudo sugere que a diminuigao da com. vertical da forga de reagaio do solo pode ser entendida menor probabilidade de lesdo, pela diminuigao da carga as estruturas internas. Dependendo da capacidade te de peso corporal existente, pode-se colocar um ara realizar a marcha na profundidade do joelho il, pois sabendo as forcas a que esse individuo estar hd condigdes de prescrever um exercicio em condigies aceletando seu proceso de recuperago funcional utica CONCLU! oO Com este estudo foi realizada a quantificagio da forga al de reagio do solo em ambiente aquitico. Quando valores foram comparados aos da marcha fora d'sgua, ve Fedugo em torno de 15% para o nivel de imersio pondente a préximo do joetho de 57% para o nivel imo a0 quadril. Fssas alteragGes no ciclo dia marcha sio antes para 0 individuo que no consegue suportar todo peso corporal ¢ deve iniciar seu processo de recuper ional terapeutica, pois com a redugao das Forgas verticais individuo tera maior seguranga para uma fase inicial de namento da marcha. Além disso, a quantificagao das forgas, esto agindo nas estruturas corporais ¢ importante para dar seguranca aos fisioterapeutas que prescrevem exercicios aquaticos terapéuticos Para dar continuidade a este trabalho sugere-se: (1) utilizar um tanque para imersio de seres humanos, para analisar 0 andar em ambiente aquitico em um niiznero maior de profundidades; (2) estudar a variago que ocorve nas curvas, de forga ¢ nas variaveis temporais da marcha subaquética F com 0 aumento gradual da velocidade; (3) analisar 0 eompor- tamento das componentes antero-posterior € médio-lateral da fora de reacio do solo; € (4) estudar eletromiogra- ficamente os principais grupos musculares envolvidos na marcha subaquética, correlacionando a intensidade da ativi- dade elétrica muscular com a variacao da profundidade, Agradecimenios — A academia Aqua Meeting, pelo espago cedido, © 208 membros do Laboraco de Pesquisas er Biomecinca Aquatica, especialmente Gustavo Ricardo Schutz, pla colaboragdo. 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