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trataria de pensar sobre sua prtica. O autor diferencia trs nveis de ao analtica: a
transferncia, coloca em prtica uma ttica, esta se entende como sendo seus atos e a
do lado do analisando, cabendo o analista saber em que lugar o paciente o coloca, para a
partir da, usar sua ttica, ou seja, o ato e a interpretao. Nesse texto, Lacan indica: o
intervenes (1958, p. 594). Contudo, como atesta Martinho (2012), essa liberdade
encontra-se no nvel ttico, ou seja, preciso levar em conta de que lugar o analista vai
incio, que a criana estaria mais ligada ao Outro primordial que um adulto. A
necessidade de estabelecer essa afirmao faz-se necessria na medida em que ela trs
A me encarada primeiramente como sendo esse Outro, que possui todo saber
essa lgica, acriana pode fazer com seu sintoma, um recorte do que no esta bem
dito nos pais. Assim, durante seu tratamento, o analista criaria um espao onde a
criana teria condies de poder se situar em relao ao lugar que ocupa no desejo dos
pais, atualizando na transferncia este recorte que no estaria bem dito. Com isso o
analista estaria livre para poder agir com sua ttica (Siqueira, B; Saur, S; Vinheiro, V,
s/d). Ento, a partir da escuta dos pais e assim, o estabelecendo do lugar da criana no
desejo deles, o analista teria condies de poder intervir, na e pela transferncia, com o
que a criana levaria para as sesses, isto , como ela responderia a esse lugar no desejo
dos pais.
texto do analisando, no seu texto, tornar visvel o significante que esta est como
criana se coloca de outra forma nas sesses, ela brinca, age mais, as associaes
recortar esse enunciado se torna enigma, que a enunciao do saber latente, portanto
fazendo surgir algo que vai alm do dito (Martinho, 2012). O analista sublinha no
discurso da criana aquilo que lhe colocado nos ditos dos pais, por meio do brincar, do
Martinho (2012) aponta que a aluso um enunciado que deixa a entender sem
formular, que designa algo sem nome-lo. Esse modo interpretao uma forma de
apontar sem explicitar produzindo um o que quer dizer com isso?, dessa forma, o
pode dizer Martinho (2012). O analista, estando atento ao brincar e participando deste,
objeto.
colocaria, para a partir da intervir com os elementos que ela (criana) traria para a
sesso, afim de fazer a criana tomar o sintoma com que ela chega como sendo seu
fantasma.
Bibliografia
Lacan, J. Escritos. Traduo de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1958. P. 591-
652.
Departamento de Psicologia
Relatrio de Estgio
Dezembro de 2016
Juiz de Fora