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Transmissão sináptica

Neuronio
In: mais carga positiva
Maior [K+] no repouso – driving force (força química) tende a
provocar saída
Out: mais negativo
Maior [Na+] no repouso
Canais iônicos: circulação de Na+ K+ Cl- e Ca2+
K+ tende a sair da célula por força química
• Com o tempo, chega no eq devido à força elétrica (o
meio extra fica positivo e o intra, negativo)
• Vm=Vin - Vout
convenção, Vout=0
o Repouso: Vm= +/- -65mV (valor médio)
 Valor depende de cada neurônio
(permeabilidade, canais e bombas, etc.)
• Troca de carga – despolarização (no repouso, célula
polarizada)
Neurônio tem canais iônicos VOCs/ Voltagem-dependente
• Alteração voltagem  abertura canais de sódio
o Influxo de Na+
 Maior acúmulo de carga positiva no meio
intracelular
 Despolarização (valor do potencial
aumenta)
• Parte cônica  alta [canal sódio voltagem-dependente]
o Se a despolarização chega a uma certa
intensidade (relacionado com o número de canais
abertos), ocorre um disparo – limiar do disparo do
potencial de ação (-50 mV)
 Disparo – onda de despolarização; vai
abrindo no axônio canais de sódio e de
potássio voltagem –dependentes
• Soma de estímulos
o Se Σestímulo= Limiar de disparo 
PA
 Potencial de ação = onda de despolarização
seguida por uma repolarização
• Como estão distribuídos?
o No corpo celular e nos dendritos, há mais uma
concetração de canais iônicos ligante-
dependentes
o No cone de impantação há mais canal voltagem-
dependente
o Axônio – canal de sódio e de potássio
o No botão terminal – canal de cálcio voltagem-
dependente
• Repolarização – chega a hiperpolarização pelo fato de
demorar para fechar os canais

Despolarização
Repouso
Hiperpolarização

Canal de potássio é mais lento - demora mais para abrir


Começa a abrir quando já teve o pico de sódio e já decresce (que está
fechando)
Quando o de sódio já ta praticamente fechado, o de potássio está no
pico
Canal de potássio demora para fechar  hiperpolarização
Tetrodotoxina (TTX) – bloqueia canal de sódio
Tetraetilamina (TEA) – impede canal potássio

Potencial de ação = tudo ou nada


• Abaixo do limiar, ele não dispara
• Mas se o estímulo for acima do limiar, ele vai produzir um mesmo
sinal – amplitude e duração dos sinais são os mesmos
• Quanto mais intenso é o estímulo (experimentalmente – a corrente
injetada) e ele estiver acima do limiar, maio o número de disparos
durante a duração do estímulo (ou seja, a freqüência aumenta) –
maior também o número de neurotransmissores liberados na fenda
sináptica

Potencial de ação – se sinais são idênticos, como produz diferentes


respostas?
• Diferentes respostas se devem em qual área o disparo vai
• A informação = número de PAs e intervalo entre eles
o Ex: papapapa papapapa – informação X pa pa pa pa –
informação Y

Como SN produz comportamento


• Neurônio produz sinais
• Conexão células nervosas
• Padrão de conexão e relação com o comportamento
• Neurônio e conexão são modificados por experiência – plasticidade
(pequenas modificações nos neurônios e nas conexões)
• Martelo toca região subpatelar
o m. distende – neurônio percebe alteração – disparo – neurônio
motor dispara e executa movimento
• canais voltagem-dependente e ligante-dependente
o ligante-dependente: os canais abrem ao serem ligados com
uma certa molécula
o como os canais permitem a especificidade
 parte interna do canal sofre estreitamento – o íon se liga
em um sítio e a água de solvatação na outra (quanto
menor o íon, mais moléculas de água podem solvatar)
 o íon se liga em um lugar e a água liga por outro
(desgruda)
• no caso do sódio – o estreitamento impede a
passagem de potásio (diametro do potássio é
muito grande)
• no caso do potássio não há estreitamento do
canal– o diâmetro do sódio com a camada de
água é muito grande (o do potássio com a
camada é menor)
• Corrente iônica existe como resposta à força eletroquímica
• Potencial de eq: potencial quando a força química é igual e oposta à
força elétrica
o Uso da equação de nernst
o Obs: para potencial de membrana, usa-se a GHK para
voltagem

Transmissão sináptica
• O neurônio precisa transmitir o sinal para outro
• Neurônio faz diversas sinapses
o Neurônio, em média, recebe 10000 sinapses e forma
aproximadamente 1000
o Célula de Purkinje recebe 100000 aferências
• A experiência pode aumentar o número de sinapses efetuadas
• Mal de Alzheimer – morte neuronal provoca a redução do número de
sinapses efetuadas
• Plasticidade e neurogênese (mesmo após a formação do cérerbro)

Forma de aprendizado pode ser reduzida a um condicionamento


• Nota: condicionamento, se para de fazer o estímulo, pode ser
esquecido
• Teoria hebbiana – a sinapse está ligada, e algumas não são intensas
(fracas). O condicionamento provoca sinapse e intensifica
o Aprendizado – preferência por algumas vias.
o Novas vias podem criar novas sinapses
Sinapse
• Há sinapse química e elétrica
Sinapse elétrica
• Há no ser humano, mas é mais comum em invertebrados (necessário
para uma resposta de fuga rápida)
• Formado pelo estreitamento do espaço extracelular
• Aproximação das membranas
• União por gap junction  formação de poros de passagem
o Os poros se tocam
o Continuação citoplasmática
• transmissão via corrente iônica rápida e em alta fidelidade
• Baixa capacidade de modulação
o Por isso que é menos comum no homem
• Sinapse bidirecional – não se sabe qual é pré e qual é pós
• Presença de VOCs

Transmissão instantânea de sinais


Necessário
PA – VOCs (Voltage Operated Channel)
Corrente iônica – produção de mudança no potencial da célula pós-
sináptica
Latência
Tempo entre PA pós e pré sináptico
Curta
PA
Pode ser um estímulo hiperpolarizante/despolarizante (PE)
Junção Comunicante
Canais de junção comunicante – pares de hemicanais (1 pré e outro pós-
sináptico)
1 hemicanal = 1 conéxon = 6 conexinas
Passagem de íons e metabólitos intracelulares
Sinapse química
• Maior capacidade de modulação
• Fenda sináptica
• canais dependentes de ligantes
• lenta e mais variável
• unidirecional
• maior plasticidade
• Pode modificar mensagem em diversas situações
o Aumentar número de neurotransmissor
o Aumentar número de vesículas, área de transmissão, de
molécula
• Depende de ação excitatória e inibitória (há portanto, sinapse
excitatória e inibitória)
o Neurônio excitatório transmite um sinal excitatório
o Neurônio inibitório transmite um sinal inibitório
 Ex: quadríceps femoral x bíceps femoral
• 1 neuronio inevar 2 outros, 1 que ta na cadeia de
excitação para o quadríceps femoral e outro que
está na cadeia inibitória do bíceps femoral
o Convulsão: desequilíbrio de excitação (em excesso)
 Os inibitórios modulam as excitações
• Localização: axodendrítica, axossomática, axoaxônica
• Retardo sináptico
• Zona ativa: zona de liberação de NT e do contato da vesícula

Transmissão
• Potencial de ação
o Vesícula encosta em região terminal (zona ativa)
o Abertura do canal de sódio (despolariza) – a despolarização
abre canal de cálcio voltagem-dependente influxo de íon cálcio
o Vesícula e membrana se funde (exocitose), liberando
neurotransmissor
o Neurotransmissor se liga a receptores específicos
o Abertura canal iônico, mudança de potencial pós-sináptico
• Cada neurônio pode ser chamado de acordo com o neurotrasmissor
que sintetiza – exemplo
o GABA: gabaérgico
o ACh (AcetylChloline): colinérgico
o GABA – NT inibitório
 mas em alguma parte do desenvolvimento, o GABA é
excitatório
• devido à maior concentração intracelular de Cl- 
tende a sair  excitação
o Glutamato – NT excitatório
 Porém – já se sabe que pode haver liberação simultânea
de GABA e glutamato
• Pré-excitatório – exocitose/endocitose
o Exocitose: fusão da membrana  liberação do
neurotransmissor
 Parte liga aos receptores
 1 parte da membrana forma novamente a vesícula
o Toxina botulínica – impede a formação do complexo SNARE –
vesícula não consegue atracar
 Afeta neurônio colinérgico e os de contração muscular
• Receptor ionotrópico
o Proteína com sítio de ligação para o neurotransmissor
 O NT abre canal iônico diretamente
• Rápido
• Receptor Metabotrópicos
o Desencadeia um processo metabólico que age a distância
 Receptor ativa proteína G que ativa enzima efetora, que
ativa 2º mensageiro, que, no meio intracelular, se adere
a um canal iônico, provoca a abertura
o 1º mensageiro = o NT – liga e desencadeia a cascata
o Geralmente, tem sítio de ligação à proteína G
o Cada receptor ativa uma certa cascata
• Finalização da ação do NT
o Degradação enzimática após reaboserver
 Acetilcolinesterase
o Recaptação – captado por célula da glia ou diretamente pelo
prórpio neurônio
 Glia: glutamato  glutamina / neuro glutamina 
glutamato
• Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS EPSP)
o Potencial de excitação ocorre no pós-sinátptico
 obs: potencial sináptico ocorre no pré-sináptico
o despolariza membrana  aumentou potencial de membrana
do neurônio  excitação
• Potencial inibitórrio pós sináptico
o Provoca influxo de cloreto
o Hiperpolarização  mais longe ainda do limiar de disparo -
inibição
o Geralmente, o NT é o GABA (liberação do GABA abre canais de
cloreto)
Integração sináptica
o O PA é formado pela integração de diversos sinais
 1 sinal muito forte já pode disparar PA
 Se não for, pode ser que precise de várias sinapses –
somar os potenciais para tentar chegar
 Pode haver soma de potenciais em 1 curto espaço de
tempo
o Soma espacial: vários pontos e distintos ocorrendo soma
 Aferências de neurônios pré-sinápticos agem em
diferentes sítios de neurônios pós-sinápticos têm de ser
adicionadas
 Aumento da constante de espaço leva a um aumento da
somação
o Soma temporal: soma de sinais em 1 ponto e em curtos
intervalos de tempo
 Potenciais sinápticos consecutivos que ocorrem no
mesmo local são somados numa mesma célula pós-
sináptica
 Aumento da constante de tempo – aumento da somação
Sinapses centrais
• Convergência ou divergência de neurônios
• Aferência excitatória ou inibitória
• Vários neurotransmissores e canais iônicos
o Controle direto e indireto
• Potencias pós-sinápticos de pequenas amplitudes
• Tipos
o Axossomática
o Axodendrítica
o Axoaxônica - modulatória
 Inibitória – hiperpolarizante, não há Ca2+ envolvido
 Não tem efeito direto na zona de disparo da célula pós-
sináptica
 Controlam a quantidade de neurotransmissores liberados
de seus terminais na célula pós-sináptica em relação a
ela
• Arco reflexo medular – presença de neurônio inibitório
Sinapses Excitatórias e inibitórias
• Diferenças morfológicas
o Localização sináptica
o Tipo vesícula – forma arredondada
o Tamanho da zona ativa
o Tamanho densidade pós-sináptica
o Determinado pelo tipo de canais iônicos
Sinapses excitatórias
• Glutamato
• PEPS (potencial exctiatório pós-sináptico)
• Receptor ionotrópico e metabotrópicos
• Ionotrópico
o Glutamato conduz Na+ e K+ a mesma permeabilidade
o PEPS
o Aumenta despolarização  PA
o Controle direto dos canais iônicos
• Metabotrópico
o Tipos
 NDMA
• Controle de canal permeável Ca2+
• Abertura dependente de voltagem de membrana
e transdução química
• Conseguie funcionar em concentrações normais
de glicina
• Modificações sinápticas dependem da atividade
 Cainato
 AMPA
o Receptores glutamatérigico e adrenérgicos
Sinapse Inibitória
• GABA – encéfalo
• Glicina – medula
• PIPS – potencial inibitório pós-sináptico
• Receptores
o GABA A – ionotrópicos de Cl-
o GABA B – metabotrópicos de K+
 Envolvido 2º mensageiros
o Glicina – ionotrópico de Cl-
• Abertura dos canais de cloreto inibe a célula pós-sináptica
o Corrente de efluxo (hiperpolarizante) quando a membrana está
em repouso, dificultando que a membrana ultrapasse o limiar
• PIPS cancelam PEPS
o PIPS move sozinho o potencial de membrana para longe do
limiar de excitação, em direção ao ECl
• PIPS e a corrente sináptica inibitória revertem no potencial de
equilíbrio para Cl-
o Aferência inibitória tende a manter o potencial de membrana
menor que o limiar
 Depende da condutância de canais excitatórios
sinápticos e das baterias que conduzem o fluxo de
corrente através desses canai
• Abertura de K+
o Potencial de equilíbrio < potencial de repouso
o Em uma mesma condutância pós-sináptica, canais de K + inibe
mais que canais de Cl-
• Receptores
o Estruturalmente relacionado aos receptores nicotínicos da ACh

Amplificação de sinais
Vesícula sináptica
• Abre milhares de canais iônicos pós-sinápticos
Elementos
• Célula pré-sináptica
o Vesícula
o Mitocôndria
o Zona ativa
• Célula pós-sináptica
o Densidade pós-sináptica
 Transmissão – neurônio
 Recepção
• Neurônio
• Músculo
• Gânglio
• Astrócito

Receptores
• Proteínas transmembrânicas
o Região exposta ao ambiente externo da célula reconhece o
transmissor e liga-se a ele
o Função efetora dendtro da célula alvo
 Influencia abertura e fechamento de canal iônico
PA do terminal nervoso abre canais de cálcio  influxo de cálcio gera fusão
vesicular e liberação de neurotransmissor  canais dos receptores abrem,
influxo de sódio na célula pós-sináptica (o sódio no caso de despolarização)

Sinapse Neuromuscular
Características gerais
• Placa motora: axônio motor se aproxima da fibra muscular
• Botão sináptico: terminais dos ramos estreitos com expansões ou
varicosidades múltiplas, onde o neurônio motor libera seus
neurotransmissores
• Neurotransmissor
o Vesícula contém ACh e se concentram nas zonas ativas
 Receptor nicotínico
• Crista na cristra dobra juncional
 VOCs de Na+ na profundidade da dobra juncional
 Fenda sináptica: presença de acetilcolina
Sinapse
• Despolarização botão sináptico
o PA – VOCs de Na+ e K+
• Influxo de Ca2+
o Abertura de VOCs Ca2+ laterais
• Fusão das vesículas
o Proteínas que interagem com Ca2+ nas membranas das
vesículas e do botão sináptico
• Liberação de ACh
• Ligação de ACh nos receptores
o Abertura de canais de Na+ e K+ dependentes de ligantes
• Potencial da placa motora

Propriedades moleculares do canal ativado por ACh


• Canais ativados por ACh são diferentes de VOCs
o VOCs são usados para gerar PA
o Canais ativados por ACh geram sozinhos potenciais da placa
o Influxo de Na+ abertos dependen da quantidade de ACh
presente
• Única macromolécula forma complexo receptor – canal nicotínico de
ACh
o Ionotrópico
 5 subunidades  poro
• 2 moléculas ACh para abrir 1 canal
o Ligação promove abertura de canais
 Influxo de Na+ e K+
o Despolarização (potencial da placa motora)
 Abertura de VOCs de Na+  influxo de Na+  PA

Potencial sináptico da placa motora


• ACh liberado  receptor na placa motora
• Nem todos alcançam os receptores pós-sinápticos
o Remoção da fenda por hidrólise ou por difusão para fora da
fenda
• Corrente da placa motora aumenta e decai rapidamente
o Abertura e fechamento rápidos
• Quanto maior a distância, maior é a perda de sinal
• Potencial de membrana afeta
o Potencial de placa motora
o Corrente total da placa
o Corrente de canais unitários ativados pela ACh

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