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s Juizados Especiais Cveis so uma criao nova da Lei 9099/95.

Embora possamos
conhecer a evoluo histrica dos seus institutos no Brasil pelo estudo da
experincia dos Juizados de Pequenas Causas, com estes no se confundem. No mximo,
poderamos dizer, em linguagem metafrica, que so seus sucessores na linha
evolutiva dos princpios jurdicos.

O princpio basilar dos Juizados Especiais Cveis o da pacificao social, pelo


qual so os conciliadores e juzes incumbidos da misso de, em primeirssimo lugar,
tentar demonstrar s partes que a conciliao ou a transao, por serem solues
consensuais, com a mnima interveno estatal, tendem a restabelecer as
possibilidades de convivncia civilizada e profcua entre as mesmas mais
rapidamente e menos invasivamente que a sentena judicial. Porm, no havendo
consenso, os mesmos conciliadores e juzes tm, a sua disposio, os princpios
instrumentais da oralidade, da celeridade, da simplicidade, da informalidade,
dentre outros, para assegurar aos litigantes uma resposta rpida em forma de
sentena ou, em caso de execuo, em forma de satisfao do credor.

Observe-se, ainda, que possvel a formulao do pedido de antecipao dos efeitos


da tutela (tutela antecipada) nos feitos dos Juizados Especiais Cveis e que tambm
competncia dos mesmos a homologao de acordos extrajudiciais de qualquer
natureza ou valor (art. 57, da Lei 9099/95).

Fixe-se, ainda, que deve estar sempre presente a possibilidade de existir uma
questo subjacente a ser detectada e solucionada no mbito do Juizado Especial
antes que o litgio seja novamente suscitado em juzo.

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