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Tragdia e Drama
Almeida Garrett
(1799-1854)
Nasceu no Porto, a 4 de
Fevereiro de 1799.
Oriundo de uma famlia
abastada, Garrett passou
parte da sua infncia na
quinta do Castelo e na
Quinta do Sardo, onde
ouviu histrias das
empregadas Brgida e
Rosa de Lima.
Tragdia e Drama
Em 1825, publicou o
poema Cames e, em
1826, o poema D. Branca,
em Paris, obras que
refletem os ideais do
Romantismo.
Em 1826, regressou a
Portugal e publicou uma
Carta de Guia para
Eleitores.
Tragdia e Drama
Em 1827, exilou-se
novamente em Inglaterra
e s voltou a Portugal em
1832, integrado no
exrcito liberal de D.
Pedro.
Em 1834, foi para
Bruxelas, onde
desempenhou o cargo de
Cnsul-Geral.
Tragdia e Drama
Em 1836, regressou a
Portugal. Foi-lhe incumbida
a apresentao de um
plano para a fundao e
organizao de um teatro
nacional.
Em 1837, Garrett foi
nomeado Inspetor-Geral
dos Teatros.
Em 1838, publicou Um auto
de Gil Vicente.
Tragdia e Drama
A TRAGDIA
A tragdia a imitao de uma ao elevada e
completa, dotada de extenso, numa linguagem
embelezada por formas diferentes em cada uma
das suas partes, que se serve da ao e no da
narrao e que, por meio da compaixo (eleos) e do
temor (phobos), provoca a purificao (katarsis) de
tais paixes.
Potica, Aristteles, in prefcio de Maria Helena da Rocha Pereira(2008). Lisboa: Fundao Calouste
Gulbenkian.
Tragdia e Drama
Teatro clssico
1. Absoluta separao do trgico e do cmico.
2. Linguagem seleta e majestosa, sobretudo na tragdia.
3. As personagens so figuras de psicologia geral e
abstrata.
4. Exigem-se as unidades de ao, tempo e lugar.
Tragdia e Drama
Teatro romntico
1. Incluso do sublime e do grotesco na mesma obra.
2. Frases conformes ndole dos protagonistas, alheias a
preconceitos e a preocupaes com o sublime.
3. As personagens devem ser tipos individualizados, revivendo nas
cenas a verdade dramtica da vida comum.
4. A mesma ao desenvolvida num s dia e num mesmo lugar
no convm agitao passional que fermenta no Romantismo.
S a unidade de ao se admitir no teatro romntico.
Tragdia e Drama
O DRAMA ROMNTICO
Victor Hugo, o grande mestre do
romantismo francs, afirma que o
drama corresponde valorizao
do Homem, fruto das suas
prprias paixes. O seu objetivo
era aproximar-se da realidade,
misturando o sublime e o grotesco
j que, no seu entender, a vida
real era assim. Desta forma, a
linguagem deveria ser em prosa, a
personagem imaginria e sem a
presena do coro.
Tragdia e Drama
Texto em prosa.
Linguagem coloquial:
- frases curtas;
- reticncias;
- frases entrecortadas;
- interjeies;
- frases exclamativas.
Proximidade do real.