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Na atualidade, vemos que cada vez mais as instituies pblicas entram nas questes privadas,
ainda que limitadas legalmente pelos artigos 139,145 a 147, 430 a 439 do Cdigo de Processo
Civil e Cdigo de tica Profissional dos Psiclogos Arts. 2, alneas "k","l","m" e "n" e Arts. 10,11 e
12.
No que se refere ao laudo, este deve ser de argumento claro, lgico, fundamentado. H as
orientaes da Resoluo do CFP sobre documentos escritos produzidos por Psiclogos que deve
sempre ser consultada e seguida rigorosamente.
Retomando a discusso se o laudo deve ser conclusivo, penso que "SIM" e "NO". Na Espanha,
h resistncia dos juizes em laudos com recomendaes ou sugestes. Na Itlia e Brasil o laudo
um aparato tcnico, podendo ou no haver recomendaes, sendo que o Juiz no est a ele
adstrito. Na Inglaterra, se o Juiz no seguir a recomendao tcnica, deve argumentar por que
no o fez. Em Portugal, os Psiclogos no atuam diretamente nos Tribunais
No existe uma verdade nica. importante valorizar as novas configuraes familiares, para
no tax-las como disfuncionais.
H um curto espao de tempo na Percia para que a famlia possa reconhecer suas funes e
responsabilidades. O tempo limita que se trabalhe a conscincia da inabilidade e o compromisso
em relao prole. Via de regra, trabalhamos com uma possibilidade de 60 a 90 dias para a
entrega dos laudos, tempo que pode variar conforme a exigncia do caso, mas nunca deve se
afastar da realidade.
sabido que o conflito deveria tersido trabalhado antes de ir para aJustia. Em muitos
casosverifica-se crianas e adolescentes em situaes de risco e preciso exercer os mecanismos
de proteo. Costumamos dizerque quando outros aparatos falharam, o Poder Judicirio "tem"
que fazer algo para evitar o risco.
OBS: A palestra referiu-se a dados exclusivos da atuao do Psiclogo dos quadros do Tribunal de
Justia do Estado de So Paulo