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Bruxaria e vampirismo

Na Europa , a bruxaria e o vampirismo têm uma história entrelaçada desde os tempos remotos.
Muitos vampiros apareceram primeiramente entre os seres demoníacos das religiões pagãs
politeístas. Estavam incluídas aqui entidades como o lamiai grego e os sete espíritos malignos da
mitologia assírio-babilônica. Com o crescimento do cristianismo, houve uma tendência de afastar
as religiões pagãse denunciar quaisquer alegações feitas pelos crentes pagãos. De um modo
geral, o cristianismo pressupôs que as divindades pagãs eram irreais, que não existiam. Típico
da posição da Igreja nesse sentido foi o relato do encontro do apóstolo Paulo com os filósofos
gregos no Areópago, relatado em Atos dos Apóstolos 17: 16-34, no qual Paulo comparou o único
Deus com os deuses representados pelas estátuas. Os seguidores das religiões pagãs tinham
uma série de nomes e termos que na língua portuguesa significam bruxa ou feiticeira. À medida
que as religiões pagãs foram afastadas, assim também o foram, até certo ponto, as bruxas e as
feiticeiras. A Igreja as via como adoradoras de divindades imaginárias. A magia foi crucial para a
crescente atitude concernente às religiões pagãs. A magia, ou a habilidade de causar mudanças
pela invocação de seres sobrenaturais através de poderes sobrenaturais, era quase que aceita
universalmente como real. As pessoas, incluindo os líderes religiosos, acreditavam que feitos
maravilhosos eram possíveis ou pelo poder do Espírito Santo ou recorrendo-se a forças
sobrenaturais ilegitimas. As bruxas, as praticantes Na Europa , a bruxaria e o vampirismo têm
uma história entrelaçada desde os tempos remotos. Muitos vampiros apareceram primeiramente
entre os seres demoníacos das religiões pagãs politeístas.

Estavam incluídas aqui entidades como o lamiai grego e os sete espíritos malignos da mitologia
assírio-babilônica. Com o crescimento do cristianismo, houve uma tendência de afastar as
religiões pagãs e denunciar quaisquer alegações feitas pelos crentes pagãos. De um modo geral,
o cristianismo pressupôs que as divindades pagãs eram irreais, que não existiam. Típico da
posição da Igreja nesse sentido foi o relato do encontro do apóstolo Paulo com os filósofos
gregos no Areópago, relatado em Atos dos Apóstolos 17: 16-34, no qual Paulo comparou o único
Deus com os deuses representados pelas estátuas. Os seguidores das religiões pagãs tinham
uma série de nomes e termos que na língua portuguesa significam bruxa ou feiticeira. À medida
que as religiões pagãs foram afastadas, assim também o foram, até certo ponto, as bruxas e as
feiticeiras. A Igreja as via como adoradoras de divindades imaginárias. A magia foi crucial para a
crescente atitude concernente às religiões pagãs. A magia, ou a habilidade de causar mudanças
pela invocação de seres sobrenaturais através de poderes sobrenaturais, era quase que aceita
universalmente como real. As pessoas, incluindo os líderes religiosos, acreditavam que feitos
maravilhosos eram possíveis ou pelo poder do Espírito Santo ou recorrendo-se a forças
sobrenaturais ilegítimas. As bruxas, as praticantes pagãs, tinham a habilidade de realizar
mágicas fora do alcance das pessoas normais. Entre essas havia muita coisa que até no
paganismo eram consideradas malignas. Precisa ser lembrado que muitas das entidades pagãs
existiam como uma explicação da maldade e da injustiça na vida da pessoa. Com a
marginalização das bruxas e a destruição dos sistemas pagãos, as funções malignas das velhas
entidades tenderam a ser transferidas para as bruxas. Assim, surgiu a strega na Roma antiga. A
strega, ou bruxa, era inicialmente conhecida como strix, um demônio voador noturno que
atacava recém-nascidos e matava-os sugando-lhe o sangue. Durante um certo tempo o strix era
identificado como um indivíduo que tinha o poder de transformação para a forma de diversos
animais, incluindo corujas e corvos, e nesse disfarce atacavam recém-nascidos. O strix se
tornou, então, a strega da Itália medieval e os strigoi da Romênia.

No decorrer do primeiro milênio da era cristã a Igreja reteve seu conceito de que a bruxaria era
imaginária. Ilustrando essa crença havia um documento, chamado Canon Episcopi. O Canon
atribuía a crença pagã ao diabo, enfatizando que a finalidade deste era apresentar ao mundo
imaginário do paganismo os seguidores da deusa Diana. A bruxaria era uma ilusão, portanto
aqueles que: "...acreditavam que qualquer coisa pode ser feita, ou que qualquer criatura pode,
para melhor ou para pior, ser transformada em outra espécie ou similitude, exceto o próprio
Criador que fez todas as coisas e através de quem todas são feitas, está além de qualquer
infiel." (citado em Russell) A Igreja tinha uma atitude similar com os vampiros. Tinha descoberto
a crença nos vampiros através de culturas anteriores e também tinha pressuposto que não era
verdade. Essa perspectiva foi ilustrada em dois documentos legais, um do leste e outro do
Ocidente. A primeira era um mandato autoritário que entrou em vigor no leste durante a Idade
Média. Dizia o seguinte: "É impossível que um homem se torne um vrykolakas (vampiro) a
menos que seja pelo poder do Diabo que desejando escarnecer e enganar aqueles que
incorreram na ira do Céu cause essas maravilhas escuras e tão freqüentemente à noite atira seu
feitiço pelo que os homens imaginaram que os mortos, que conheciam anteriormente, aparecem
e mantêm conversa com eles e que em seus sonhos também têm estranhas visões. Outras
vezes poderão vê-lo na estrada, sim, na auto-estrada andando para lá e para cá ou
permanecendo imóveis e mais ainda, que dizem ter estrangulado homens ou que os mataram.
Imediatamente há problemas tristes e toda a vila está em pé de guerra e em distúrbio, de modo
que correm para os túmulos desenterram o corpo de um homem (...) e o morto - aquele que
está morto e enterrado a tanto tempo - aparece para eles como tendo carnes e sangue (...) para
que possam juntar uma imensa pilha de gravetos e atear fogo a este corpo colocando-o sobre as
chamas para que possam queimá-lo e destruí-lo por inteiro." (citado por Summers) Da mesma
forma, em meados do século VIII, uma lei saxônia decretou a crença no strix (bruxas vampiras).
Posteriormente nesse século o decreto foi reforçado por uma lei estabelecendo a pena de morte
para qualquer um que manifestasse crença no strix e qualquer um que, em virtude dessa
crença, atacasse um indivíduo que se acreditasse ser um strix e que machucasse (atacasse,
queimasse e/ou canibalizasse) esse indivíduo. Um debate legal surgiu no século XI na Hungria
quando o Rei Stephen (997-1038) passou uma lei contra os strigae que andassem à noite e que
fornicassem. Um de seus sucessores, o Rei Colomem (1077-1095) eliminou as leis dos livros
baseados na noção de que coisas como os strigae existiam

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