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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD

Plano tangente e Vetor Gradiente

O plano tangente ao grfico de uma funo f(x,y) ser dado pela equao:

h(x,y) =f(x0, y0)+

No entanto nem sempre o plano desta equao existe e, mesmo se existir, poder
no ser tangente ao grfico de f. Podemos observar esta situao analisando os seguintes
casos:

1. O grfico da funo f(x,y) = x2 + y2, representa uma superfcie suave que


possui plano tangente em todos os seus pontos. No exemplo anterior vimos
que esta funo diferencivel em todo R2.

2. Na figura 2, temos o grfico da funo f(x,y) = , que representa um


ponto anguloso na sua origem, no admitindo plano tangente neste ponto.
Vimos tambm que esta funo no tem derivadas parciais em (0,0), no
sendo diferencivel nesse ponto. Nesse exemplo, o plano dado pela
expresso (9) no existe.

3. A figura 3 mostra o grfico da funo:

Neste exemplo, no ponto (0,0,0), o plano existe mas no tangente ao grfico


de f. Esta funo admite derivadas parciais na origem, mas no diferencivel.

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Definio: Seja f:R2 R diferencivel no ponto (x0, y0). Chamamos plano


tangente ao grfico de f no ponto (x0, y0, f(x0, y0) ao plano dado pela
equao:

h(x,y)- f(x0, y0) =

Exemplos:
1. Determinar se existir, o plano tangente ao grfico das funes dadas nos
pontos indicados.
a) Z = x2 + y2 P1(0,0,0) e P2(1,1,2)

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b) Z = P1(0,0,0) e P2(1,1, )

Observe que, usando o produto escalar de dois vetores, a equao do plano


tangente pode ser reescrita como:

h(x,y)- f(x0, y0) =

O vetor , formado pelas derivadas parciais de 1 ordem

no ponto (x0, y0), o gradiente de f no ponto (x0, y0).

Definio: Seja z= f(x,y) uma funo que admite derivadas parciais de 1 ordem
no ponto (x0, y0). O gradiente no ponto (x0, y0), denotado por:

grad f(x0, y0) ou

um vetor cujas componentes so as derivadas parciais de 1 ordem de f neste


ponto. Ou seja:

Geometricamente, interpretamos como um vetor aplicado no ponto


(x0, y0).

Analogamente, definimos o vetor gradiente de funes de mais de duas


variveis. Por exemplo, para uma funo de trs variveis w = f(x,y,z), temos:

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Exemplos:

1. Determinar o vetor gradiente das funes:


a) Z = 5x2 y +
b) W = xyz2
2. Determinar o vetor gradiente da funo f(x,y) = x2 + no ponto (1,3).
3. Determinar o vetor gradiente da funo g(x,y) = no ponto
P(0,0).

Exerccios:

1. Determinar se existir, o plano tangente ao grfico das funes nos pontos


indicados:
a) f(x,y) = P1 (0,0,1) P2 (1/2 , , )
b) f(x,y) = xy P1(0,0,0) e P2 (1,1,1)
c) f(x,y) = 2x2 3y2 P(0,0,0) e P2 (1,1,-1)

2. Determinar o vetor gradiente das funes dadas nos pontos indicados:


a) z = x P(1,1)
b) z = x y + 3xy + y2 P(0,3)
2

c) z= sen(3x + y) P(0, )
d) z = xy sen(x+y) P( ,0)

3. Determinar o vetor gradiente das seguintes funes:


a)
b)
c)
d) z = cos(xy) + 4

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