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Operação e Programação Edição 05/2005

sinumerik
Torneamento
SINUMERIK 802D sl
Introdução 1
Ligar
e referenciar 2

Preparação 3
SINUMERIK 802D sl
Modo manual 4
Operação e programação
Torneamento Modo automático 5

Programação de peças 6

Sistema 7

Programação 8

Ciclos 9

Válido para

Comando Versão de software


SINUMERIK 802D sl 1

Edição 05/2005
Instruções técnicas de segurança
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para
evitar danos materiais. As instruções são sinalizadas por um triângulo de advertência, e dependendo do
nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de gravidade:

Perigo
! significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem cumpridas.

Aviso
! significa que pode haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança
correspondentes não forem cumpridas.

Cuidado
! com triângulo de alerta, indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de
segurança correspondentes não forem cumpridas.

Cuidado
sem triângulo de advertência significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança
correspondentes não forem cumpridas.

Atenção
significa que pode ocorrer um evento ou um estado não esperado, caso a instrução correspondente não for
observada.

Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um triângulo de advertência relativo a danos
pessoais, esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.

Pessoal qualificado
O aparelho/sistema em questão somente pode ser ajustado e operado com base nesta documentação. A
colocação em funcionamento e a operação de um aparelho/sistema somente devem ser realizadas pelo
pessoal qualificado. O pessoal qualificado, de acordo com as instruções técnicas de segurança desta
documentação, são pessoas que detém a autorização de operar, aterrar e identificar aparelhos, sistemas e
circuitos elétricos conforme os padrões da técnica de segurança.

Uso correto
Observe o seguinte:

Aviso
! O aparelho somente pode ser utilizado para os casos previstos no catálogo e na descrição técnica, e em
conjunto com os aparelhos e componentes externos recomendados e homologados pela Siemens. A
operação sem falhas e segura do produto requer o transporte correto, estocagem correta, instalação e
montagem correta, assim como a operação e manutenção cuidadosa.

Marcas registradas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens
AG. As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário
podem ser violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.

Exceções de responsabilidade
Nós checamos o conteúdo desta documentação quanto a sua correspondência com o hardware e o
software descritos. Apesar de tudo, ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total
conformidade. As informações contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções
necessárias estarão presentes nas edições seguintes.

Siemens AG Copyright (E) Siemens AG, 2005.


Automation and Drives 6FC5398-1CP10-1BA0
Postfach 4848
90437 NÜRNBERG Siemens AG, 2005.
ALEMANHA Sujeito a modificações técnicas sem aviso prévio.
Prefácio
Documentação SINUMERIK
A documentação SINUMERIK está organizada em 3 partes:
S Documentação geral
S Documentação do usuário
S Documentação do fabricante e de assistência técnica
Informações detalhadas sobre outras publicações sobre o SINUMERIK 802D assim como publicações
de todos comandos SINUMERIK (p. ex. interface universal, ciclos de medição...), são obtidos direta-
mente com seu representante Siemens.
Um resumo mensal das publicações atualizadas e em quais idiomas estas estão disponíveis encontra--
se na Internet no seguinte endereço:
http://www.siemens.com/motioncontrol
Siga a seqüência dos itens de menu ”Suporte”/”Documentação técnica”/”Resumo das publicações”.
A versão Internet do DOConCD, a DOConWEB, encontra--se sob o endereço:
http://www.automation.siemens.com/doconweb

Destinatário da documentação
A presente documentação é destinada ao fabricante de máquinas--ferramenta. A publicação descreve
detalhadamente os procedimentos necessários para o fabricante colocar o comando SINUMERIK
802D em funcionamento.

Escopo padrão
No presente manual de instruções está descrita a funcionalidade de todo escopo padrão. Os comple-
mentos e alterações realizadas pelo fabricante da máquina são documentadas pelo próprio fabricante
da máquina.
No comando podem ser executadas outras funções que não estão descritas nesta documentação.
Porém não existe nenhuma obrigação de fornecimento destas funções quando é fornecido um novo
comando ou em caso de assistência técnica.

Hotline
Para qualquer questão consulte a seguinte Hotline:
A&D Technical Support
Telefone: +49 (0) 180 / 5050 -- 222
Fax: +49 (0) 180 / 5050 -- 223
Internet: http://www.siemens.com/automation/support--request
Em caso de dúvidas sobre documentação (reclamações, correções) pedimos para que as envie à nos
por Fax ou E-Mail no seguinte endereço:
Fax: +49 (0) 9131 / 98 -- 63315
E-Mail: motioncontrol.docu@siemens.com
Formulário de fax: Veja a folha--resposta no fim da publicação.

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Prefácio

Endereço de Internet
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iv SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Índice Índice

Índice
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11
1.1 Estrutura das telas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-11
1.2 Áreas de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-14
1.3 Ajudas de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15
1.3.1 Calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15
1.3.2 Edição de caracteres chineses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-20
1.3.3 Hot Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-20
1.3.4 Copiar e colar arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21
1.4 O sistema de ajuda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21
1.5 Oparação via rede (opcional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-23
1.5.1 Configurar a conexão de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-23
1.5.2 Administração de usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-24
1.5.3 Login de usuário -- Login RCS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-25
1.5.4 Trabalhar com uma conexão de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-26
1.5.5 Diretórios compartilhados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-26
1.5.6 Conectar e desconectar unidades de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-27
1.6 Ferramenta RCS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-30
1.6.1 Funções offline . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-30
1.6.2 Conectar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-32
1.6.3 Modo online . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-33
1.6.4 Funções da caixa de ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-33
1.6.5 Gerenciador de projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-34
1.7 Sistemas de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-36
2 Ligar e referenciar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-39
3 Preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-41
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-41
3.1.1 Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-43
3.1.2 Determinação de correções de ferramenta (manual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-44
3.1.3 Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição . . . . . . . . . . . . 3-47
3.1.4 Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição . . . . . . . . 3-48
3.1.5 Ajustes do apalpador de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-48
3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-51
3.2.1 Determinar deslocamento do ponto zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-52
3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-53
3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-56
4 Modo manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-57
4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-58
4.1.1 Atribuição de volantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-61
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . 4-62
4.2.1 Torneamento de facear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-65
5 Modo AUTOMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-69
5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-73
5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-75
5.3 Parar, cancelar programa de peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-76
5.4 Reaproximação após um cancelamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-77

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 v


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Índice

5.5 Reaproximação após uma interrupção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-77


5.6 Execução externa de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-78
6 Programação de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-79
6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-82
6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-83
6.3 Programação de elementos de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-85
6.4 Simulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-103
6.5 Transmissão de dados através da interface RS232 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-104
7 Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-107
7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . 7-133
7.2 Importar e exportar projetos PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-136
7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-138
7.3.1 Estrutura das telas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-138
7.3.2 Opções de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-139
7.4 Indicação de alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-149
8 Programação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151
8.1 Noções básicas da programação NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151
8.1.1 Nomes de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151
8.1.2 Estrutura do programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-151
8.1.3 Estrutura da palavra e endereço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-152
8.1.4 Estrutura do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-153
8.1.5 Mapa de caracteres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-154
8.1.6 Vista geral das instruções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-156
8.2 Indicações de percursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-169
8.2.1 Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-169
8.2.2 Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700 . . . . . . . . . 8-170
8.2.3 Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-171
8.2.4 Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-172
8.2.5 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-173
8.2.6 Fixação da peça -- deslocamento do ponto zero ajustável:
G54 até G59, G500, G53, G153 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-175
8.2.7 Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF . . . . . . . 8-176
8.3 Movimentações de eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-178
8.3.1 Interpolação linear com avanço rápido: G0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-178
8.3.2 Interpolação linear com avanço: G1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-179
8.3.3 Interpolação circular: G2,G3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-180
8.3.4 Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-183
8.3.5 Círculo com transição tangencial: CT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-183
8.3.6 Rosqueamento com passo constante: G33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-184
8.3.7 Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-187
8.3.8 Rosqueamento com passo variável: G34, G35 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-188
8.3.9 Interpolação de rosca: G331, G332 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-189
8.3.10 Aproximação do ponto fixo: G75 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-191
8.3.11 Aproximação do ponto de referência: G74 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-191
8.3.12 Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-192
8.3.13 Avanço F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-193
8.3.14 Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-194
8.3.15 Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-196
8.3.16 Correção porcentual de aceleração: ACC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-197
8.3.17 Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-198
8.3.18 3º e 4º eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-199
8.3.19 Tempo de espera: G4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-199

vi SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Índice Índice

8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-200


8.4 Movimentos do fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-204
8.4.1 Rotação do fuso S, sentidos de giro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-204
8.4.2 Limitação da rotação do fuso: G25, G26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-204
8.4.3 Posicionamento do fuso: SPOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-205
8.4.4 Marchas de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-206
8.4.5 2º fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-206
8.5 Funções especiais de torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-208
8.5.1 Velocidade de corte constante: G96, G97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-208
8.5.2 Arredondamento, chanfro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-210
8.5.3 Programação de elementos de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-213
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-215
8.6.1 Notas gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-215
8.6.2 Ferramenta T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-215
8.6.3 Número de correção de ferramenta D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-216
8.6.4 Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-220
8.6.5 Comportamento em cantos: G450, G451 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-222
8.6.6 Correção do raio de ferramenta DESL: G40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-223
8.6.7 Casos especiais da correção do raio de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-224
8.6.8 Exemplo para correção do raio de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-225
8.6.9 Emprego de fresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-226
8.6.10 Tratamento especial de correção da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-228
8.7 Função adicional (M) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-229
8.8 Função H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-230
8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-231
8.9.1 Parâmetros de cálculo R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-231
8.9.2 Dados de usuário locais (LUD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-233
8.9.3 Leitura e gravação de variáveis de PLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-234
8.10 Saltos de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-235
8.10.1 Destino do salto para saltos de programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-235
8.10.2 Saltos de programa incondicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-235
8.10.3 Saltos de programa condicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-236
8.10.4 Exemplo de programa para saltos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-238
8.11 Uso de subrotinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-239
8.11.1 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-239
8.11.2 Chamada de ciclos de usinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-241
8.12 Relógio e contador de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-242
8.12.1 Relógio para tempo de funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-242
8.12.2 Contador de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-243
8.13 Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-245
8.13.1 Vista geral da monitoração de ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-245
8.13.2 Monitoração da vida útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-246
8.13.3 Monitoração do número de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-247
8.14 Fresamento em tornos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-250
8.14.1 Fresamento da face frontal -- TRANSMIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-250
8.14.2 Fresamento da superfície envolvente -- TRACYL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-252
9 Ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-259
9.1 Vista geral dos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-259
9.2 Programação dos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-260
9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-262
9.4 Ciclos de furação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-264
9.4.1 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-264

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 vii


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Índice

9.4.2 Condições prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-265


9.4.3 Furação, centragem – CYCLE81 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-266
9.4.4 Furação, escareamento plano – CYCLE82 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-269
9.4.5 Furação profunda – CYCLE83 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-271
9.4.6 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84 . . . . . . . . . . . . . . . 9-275
9.4.7 Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840 . . . . . . . . . . . . . 9-278
9.4.8 Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-282
9.4.9 Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-285
9.4.10 Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-288
9.4.11 Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-291
9.4.12 Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-293
9.4.13 Fileira de furos – HOLES1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-295
9.4.14 Círculo de furos – HOLES2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-299
9.5 Ciclos de torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-302
9.5.1 Condições prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-302
9.5.2 Usinagem de canais – CYCLE93 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-304
9.5.3 Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-312
9.5.4 Desbaste com detalonado – CYCLE95 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-316
9.5.5 Alívio para rosca – CYCLE96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-329
9.5.6 Rosqueamento – CYCLE97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-333
9.5.7 Seqüências de roscas – CYCLE98 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-339
9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-346
9.6.1 Notas gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-346
9.6.2 Tratamento de erros em ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-346
9.6.3 Vista geral dos alarmes de ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-346
9.6.4 Mensagens nos ciclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-348

viii SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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SINUMERIK 802D Definição de teclas SINUMERIK 802D Definição de teclas

SINUMERIK 802D Definição de teclas


Tecla de apagar

&
Tecla Insert

Tabulador

ENTER / Tecla Input

Tecla de área de operação Posição

Tecla de área de operação Programa

Tecla de área de operação Parâmetros

Tecla de área de operação Gerenciador


de programas

Área de operação Alarme/Sistema

Sem função

Tecla Recall Teclas de paginação

Tecla ETC

Tecla Confirmar alarme


Teclas de cursor
Sem função
Tecla de seleção/Tecla Toggle
Tecla de informação

Tecla Shift
Teclas alfanuméricas
Tecla Control Dupla função no nível Shift

Tecla Alt Teclas numéricas


Dupla função no nível Shift

Espaço (SPACE)

Backspace

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Painel de comando de máquina externo

Painel de comando de máquina externo

Tecla com LED definida pelo


usuário

Tecla sem LED definida pelo


usuário

INCREMENT
Dimensão incremental

JOG
80 90
70
100 REFERENCE POINT
60
110

120
AUTOMATIC

SINGLE BLOCK
60 70
40 80
20
10 90
6 100
2
MANUAL DATA
110
Entrada manual
0 120

SPINDEL START LEFT


Giro à esquerda

SPINDLE STOP

RESET
SPINDEL START RIGHT
Giro à direita
NC STOP
RAPID TRAVERSE OVERLAY
NC START Sobreposição de avanço rápido

Eixo X
PARADA DE EMERGÊNCIA
Eixo Z

%
Controle do fuso (override) %
Controle do avanço

x SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução 1
1.1 Estrutura das telas

Campo de estado Função G

Campo de aplicação

Campo de notas
e de softkeys

Fig. 1-1 Estrutura das telas

A tela se divide nos seguintes campos principais:


S Campo de estado
S Campo de aplicação
S Campo de notas e de softkeys

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-11


6FC5 398--1CP10--1KA0
Introdução
1.1 Estrutura das telas

Campo de estado

Fig. 1-2 Campo de estado

Tabela 1-1 Explicação dos elementos da tela no campo de estado

Elemento de Indicação Significado


tela
Campo de operação ativo, modo de operação ativo
Posição
JOG; 1 INC, 10 INC, 100 INC, 1000 INC, VAR INC (avaliação incremental em
modo JOG)
MDA
AUTOMATIC
1
Offset (deslocamentos)
Program (programa)
Program Manager (gerenciador de programas)
Sistema
Alarme
Identificação ”Idioma externo” por G291
Linha de alarmes e mensagens
Sã visualizados
São i li d alternativamente:
lt ti t
2
1. Número do alarme com o texto do alarme, ou
2. Texto da mensagem
Estado do programa
RESET Programa cancelado / estado inicial
3 RUN Programa em andamento
STOP Programa parado

4 Controles do programa em modo automático

5 Reservado

6 Mensagens do NC

7 Programa de peça selecionado (programa principal)

1-12 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.1 Estrutura das telas

Campos de notas e de softkeys

Fig. 1-3 Campos de notas e de softkeys

Tabela 1-2 Explicação dos elementos da tela nos campos de notas e de softkeys

Elemento de Indicação Significado


tela
Símbolo Recall
1
Pressionando--se a tecla Recall voltamos ao nível superior do menu.
Linha de indicações
2
Exibição das indicações para o operador
Informação de estado MMC
ETC é possível (Ao ativar esta tecla, a régua de softkeys horizontal mostra
mais funções.)

Forma de escrita mista (maiúsculas/minúsculas) ativa


3

Transmissão de dados em andamento

Comunicação com a ferramenta de programação de PLC ativa

4 Régua de softkeys vertical e horizontal

Softkeys standard

A tela é fechada.

A entrada é cancelada, a janela é fechada.

A entrada é concluída e se executa o cálculo.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-13


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Introdução
1.2 Áreas de operação

A entrada é concluída e os valores especificados são incorporados.

Esta função é usada para alternar a tela do modo de programação de diâmetro para raio.

1.2 Áreas de operação


A funções do comando podem ser executadas nas seguintes áreas de operação:

Posição Operação da máquina

Deslocamentos/Parâmetros Entrada de valores de correção e dados de ajuste

Programa Criação de programas de peça

Gerenciador de programas Diretório de programas de peça

Sistema Diagnóstico, colocação em funcionamento

Alarme Listas de alarmes e mensagens

A mudança para outra área de operação é feita através da ativação da respectiva tecla (Hard--Key).

Níveis de proteção
A especificação ou modificação de dados sensíveis do comando está protegida em pontos sensíveis
mediante uma senha.
A especificação ou modificação de dados nos seguintes menus depende do nível de proteção ajustado:
S Correções de ferramentas
S Deslocamentos do ponto zero
S Dados de ajuste
S Ajuste RS232
S Criação do programa/ correção do programa

1-14 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.3 Ajudas de entrada

1.3 Ajudas de entrada

1.3.1 Calculadora

A função calculador pode ser ativada de qualquer área de operação através da ativação da tecla ”SHIFT” ”=”.
Para o cálculo de expressões podem ser aplicadas as quatro operações básicas, assim como as
funções seno, coseno, elevação ao quadrado e raiz quadrada. Uma função de parênteses permite o
cálculo de expressões entrelaçadas. A profundidade dos parênteses é ilimitada.
Se o campo de entrada já está ocupado por um valor, a função o adota na linha de entradas da calcula-
dora.
A tecla Input calcula o resultado e o exibe na calculadora.
A softkey Accept introduz o resultado no campo de entrada ou na posição atual do cursor do programa
de peça e encerra automaticamente a calculadora.

Nota
Se um campo de entrada estiver em modo de edição, a tecla de Toggle permite restabelecer o estado
original.

Fig. 1-4 Calculadora

Caracteres admissíveis na entrada


+, --, *, / Tipos de operações aritméticas básicas
S Função Seno
O valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor sen(X).
O Função Coseno
O valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor cos(X).

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Introdução
1.3 Ajudas de entrada

Q Função Elevado ao quadrado


O valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor X2.
R Função Raiz quadrada
O valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor √X.
( ) Função de parênteses (X+Y)*Z

Exemplos de cálculo

Tarefa Entrada --> Resultado


100 + (67*3) 100+67*3 --> 301
sen(45_) 45 S --> 0.707107
cos(45_) 45 S --> 0.707107
42 4 Q --> 16
√4 4 R --> 2
(34+3*2)*10 (34+3*2)*10 --> 400

Para o cálculo de pontos auxiliares em um contorno, a calculadora oferece as seguintes funções:


S Calcular a transição tangencial entre um setor de círculo e uma reta
S Deslocar um ponto no plano
S Conversão de coordenadas polares em coordenadas cartesianas
S Complementação do segundo ponto final de uma secção de contorno reta--reta estabelecida através
de uma relação angular

Softkeys

A função serve para calcular um ponto sobre um círculo. Este resulta do ângulo da tangente criada, do raio e
do sentido de giro do círculo.

Fig. 1-5

Especifique o centro do círculo, o ângulo da tangente e o raio do círculo.

1-16 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.3 Ajudas de entrada

Com a softkey G2 / G3 define--se o sentido de giro do círculo.


G2/G3

É executado o cálculo dos valores de abscissa e de ordenada. Aqui a abscissa corresponde ao primeiro eixo
do plano e a ordenada o segundo eixo do plano. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de en-
trada com o qual foi chamada a função de calculadora, o valor da ordenada no campo de entrada seguinte.
Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita
sob o mesmo nome de eixo do plano básico.

Exemplo: Cálculo do ponto de intersecção entre o setor circular e a reta no plano G18.
Informados: Raio: 10
Centro do círculo: Z 147 X 103
Ângulo de conexão da reta: --45°

Z
X

Resultado: Z = 154.071
X = 110.071

A função calcula as coordenadas cartesianas de um ponto no plano, o qual deve ser conectado com um
ponto (PP) em uma reta. Para o cálculo, deve--se conhecer a distância entre os pontos e o ângulo de ele-
vação (A2) da nova reta criada com relação à subida (A1) da reta informada.

Fig. 1-6

Especifique as coordenadas ou ângulos a seguir:


S A coordenadas do ponto informado (PP)
S O ângulo de elevação da reta (A1)
S A distância do novo ponto zero relacionada ao PP
S O ângulo de elevação da reta de conexão (A2) relacionado à A1

Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nos
dois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual
foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte.
Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita
sob o mesmo nome de eixo do plano básico.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-17


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Introdução
1.3 Ajudas de entrada

Esta função converte as coordenadas polares indicadas em coordenadas cartesianas.

Fig. 1-7

Especifique o ponto de referência, o comprimento de vetor e o ângulo de elevação.

Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nos
dois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qual
foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte.
Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita
sob o mesmo nome de eixo do plano básico.

A função calcula o ponto final inexistente da secção de contorno reta--reta, onde a segunda reta está posicio-
nada verticalmente sobre a primeira reta.
Os seguintes valores são conhecidos a partir das retas:
Reta 1: Ponto de partida e ângulo de elevação
Reta 2: Comprimento e um ponto final no sistema de coordenadas cartesiano

Fig. 1-8

A função seleciona a coordenada dada para o ponto final.


O valor de ordenada ou o valor de abscissa está definido.

A segunda reta está girada em sentido horário ou em sentido anti--horário em 90 graus em relação à primeira
reta.

1-18 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.3 Ajudas de entrada

A função seleciona o ajuste correspondente. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada
com o qual foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada se-
guinte.
Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feita
sob o mesmo nome de eixo do plano básico.

Exemplo

Fig. 1-9

O presente desenho precisa ser complementado com os valores dos centros de círculo para, em se-
guida, poder calcular os pontos de intersecção entre os setores da reta. O cálculo das coordenadas

inexistentes dos centros é executado com a função de calculadora , dado que o raio na transição
tangencial está posicionado verticalmente sobre a reta.

Fig. 1-10

Cálculo de M1 na secção 1:

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Introdução
1.3 Ajudas de entrada

O raio está girado 90° em sentido horário na reta definida pelo ângulo.

Com a softkey selecione o sentido de rotação correspondente. Com a softkey define--


se o ponto final indicado.
Especifique as coordenadas do ponto do pólo, o ângulo de ascensão da reta, o valor de ordenada e
o raio do círculo como comprimento.

Fig. 1-11

Resultado: X = 60
Z = --44.601

1.3.2 Edição de caracteres chineses

Esta função somente está disponível para a versão de idioma chinês.


O comando oferece uma função para editar caracteres chineses no editor de programas e no editor de
textos de alarme do PLC. Após sua ativação especifica--se a transcrição fonética (alfabeto fonético) do
caractere procurado no campo de entrada. Para este fonema, o editor oferece diversos caracteres entre
os quais pode--se selecionar um especificando--se o número 0 a 9.

Fig. 1-12 Editor chinês

Alt S Ativação/desativação do editor

1.3.3 Hot Keys

O componente de operação oferece a opção de marcar, copiar, recortar e excluir textos com a ajuda de
combinações de teclas especiais. Estas funções estão à disposição do editor de programas de peça
assim como para os campos de entrada.
CTRL C Copiar
CTRL B Marcar
CTRL X Recortar
CTRL V Colar
Alt L Comutação entre maiúsculas e minúsculas

Alt H Sistema de ajuda


ou tecla de informação

1-20 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.4 O sistema de ajuda

1.3.4 Copiar e colar arquivos

Na área Program Manager (capítulo 6) e com a função Start-up files


(capítulo 7.1), pode--se copiar arquivos ou diretórios para outro diretório ou para outra unidade usando--
se as funções de softkey Copy e Paste. Neste caso, a função Copy insere as referências dos arquivos
em uma lista que, em seguida, será processada pela função Paste. Esta função assume o processo de
cópia propriamente dito.
A lista é mantida até que um novo processo de cópia a sobrescreva.
Particularidade:
Se a interface RS232 foi selecionada como destino de dados, a função Paste é substituída pela função
de softkey Send. Durante a importação de arquivos (softkey Receive) não é necessário indicar um de-
stino, dado que o nome do diretório de destino está contido no fluxo de dados.

1.4 O sistema de ajuda


O sistema de ajuda pode ser ativado com a tecla Info. Ele oferece para todas as funções de operação
importantes uma breve descrição.
Além disso, a ajuda contém os seguintes assuntos:
S Vista geral dos comandos NC com breve descrição
S Programação de ciclos
S Explicação dos alarmes de acionamento

Fig. 1-13 Índice do sistema de ajuda

Show A função abre o assunto selecionado.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-21


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Introdução
1.4 O sistema de ajuda

Fig. 1-14 Descrição do assunto de ajuda

Go to A função permite a seleção de referências cruzadas. Uma referência cruzada é identificada pelos caracteres
topic ”>>....<<”. Esta softkey somente está visível quando uma referência cruzada é exibida no campo de aplicação.

Back to Quando se seleciona uma referência cruzada, é exibida adicionalmente a softkey Back to topic.
topic Com esta função retorna--se para a tela anterior.

Find A função permite a localização de um termo no índice. Escreva o termo e inicie o processo de localização.

Ajuda na área do editor de programas


O sistema oferece uma explicação para cada instrução NC. Pode--se chegar diretamente ao texto de
ajuda posicionando--se o cursor atrás da instrução e ativando a tecla Info.

1-22 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

1.5 Oparação via rede (opcional)

Nota
A função de rede somente está disponível para o SINUMERIK 802D sl.

Graças ao adaptador de rede integrado, o comando torna--se apto para trabalhar em rede. São
possíveis as seguintes conexões:
S Peer-to-Peer: Conexão direta entre o comando e o PC usando um cabo cross-over.
S Twisted Pair: Integração do comando em uma rede local existente através de um cabo de ligação.
A operação via rede assistida com transferência de dados encriptados é possível usando--se um proto-
colo especial de transmissão do 802D. Este protocolo é usado, por exemplo, para a transmissão e ex-
ecução de programas de peças em conjunto com a ferramenta RCS.

1.5.1 Configurar a conexão de rede

Condição
O comando está conectado ao PC ou à rede local através da interface X5.

Especificar parâmetros de rede

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

Service Service
display control
Service Selecione a softkey Service network para acessar a tela interativa para a especificação dos parâmetros de
network rede.

Fig. 1-15

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-23


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Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Tabela 1-3 Parâmetros de rede necessários

Parâmetros Explicação
DHCP Um protocolo de serviço TCP/IP oferece a configuração dinâmica dos endereços IP no
computador de compartilhamento e distribui os respectivos parâmetros de configu-
ração aos clientes da rede.
Ao especificar No, os endereços de rede passam a ser fixos.
Ao especificar Yes, os endereços de rede são atribuídos dinamicamente. Os campos
de entrada desnecessários são ocultados.
Nome do comp. Nome do comando na rede
Endereço IP Endereço de rede do comando (p. ex. 192.168.1.1)
Máscara de sub-- Identificação de rede (p. ex. 255.255.252.0)
rede

Habilitar as portas de comunicação

Service Com a softkey ”Service Firewall” habilitam--se ou desabilitam--se portas de comunicação.


Firewall
Para assegurar o maior nível de segurança possível, todas portas desnecessárias são fechadas.

Fig. 1-16

A rede RCS requer as portas 80 e 1597 para a comunicação.


Para mudar o estado da porta, selecione a porta correspondente com o cursor. O estado da porta é al-
terado pressionando--se a tecla INPUT.
As portas abertas são verificadas na caixa de controle.

1.5.2 Administração de usuários

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

Service Service
display control

1-24 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Service Selecione a softkey Service network > Authorization para obter o acesso à tela interativa para definir os
network parâmetros de rede.
Authori-
zation As contas de usuário servem para salvar as configurações pessoais dos usuários. Para criar uma
conta, escreva o nome de usuário e a senha de login nos campos de entrada.
Com a softkey Create incorpora--se um novo usuário na administração de usuários.

Fig. 1-17

Com a softkey Delete deleta--se o usuário marcado da administração de usuários.

1.5.3 Login de usuário -- Login RCS

Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey RCS log-in;


a tela interativa para login de usuário é aberta.

RCS
log in

Fig. 1-18 Login de usuário

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Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Logon
Escreva um nome de usuário e a senha nos campos de entrada correspondentes e selecione a softkey
Log in para confirmar.
Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user.
Selecione a softkey Back para encerrar a caixa de diálogo.

Nota
Este login serve, ao mesmo tempo, para a identificação de usuários para conexões remotas.

Logoff
Selecione a softkey Log out. Esta efetua o logoff do atual usuário logado, todas configurações de
usuário são salvas, e qualquer concessão autorizada será cancelada.

1.5.4 Trabalhar com uma conexão de rede

Como padrão, o acesso remoto (acesso ao comando a partir de um PC ou de uma rede) ao comando
está desativado.
Após o login de um usuário local, a ferramenta RCS oferece as seguintes funções:
S Funções de Start-up
S Transferência de dados (transferência de programas de peça)
S Controle remoto do comando
Para conceder o acesso à uma parte do sistema de arquivos, compartilhe primeiro os diretórios rele-
vantes para os outros usuários.
Nota:
Ao compartilhar diretórios com outros usuários, os pontos de rede autorizados possuem a concessão
de acesso aos arquivos compartilhados no comando. Dependendo das propriedades de compartilha-
mento, o usuário pode modificar ou deletar arquivos.

1.5.5 Diretórios compartilhados

Esta função define os direitos de acesso ao sistema de arquivos do comando que os usuários terão
quando conectados de modo remoto.

Com Program Manager seleciona--se o diretório que se deseja compartilhar.

Com a softkey Shares abre--se a tela interativa para compartilhar o diretório marcado.
Shares

1-26 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Fig. 1-19 Estado de compartilhamento do diretório

S Selecione o estado de compartilhamento do diretório marcado:


-- Don’t share directory O diretório não é compartilhado com outros usuários.
-- Share directory O diretório é compartilhado com outros usuários; escreva um
nome de compartilhamento.
S No campo Share name escreva um identificador com o qual os usuários autorizados podem aces-
sar os arquivos contidos no diretório compartilhado.
S Defina os direitos de acesso.
-- Full access Concede o acesso irrestrito ao usuário.
-- Change Ao usuário é concedido o direito de modificar os arquivos.
-- Read O usuário somente tem direito de leitura dos arquivos.
-- Delete Ao usuário é concedido o direito de deletar arquivos.
S Em seguida, selecione um usuário da lista de usuários. Para passar para a lista, use a tecla TAB.
Selecione a softkey OK para configurar as propriedades especificadas. Como no Windows, os di-
retórios compartilhados são identificados por uma ”mão”.

1.5.6 Conectar e desconectar unidades de rede

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

Service Service
display control
Service Selecione Service network > Connect Disconn para obter acesso à área de configuração da unidade de
network rede.
Connect
Disconn

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-27


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Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Fig. 1-20

Conectar unidades de rede

A função Connect atribui uma unidade de rede à uma letra de unidade local.
Connect

Fig. 1-21 Configuração de unidade de rede

Posicione o cursor em uma letra de rede disponível e com a tecla TAB passe para o campo de entrada
Path. Neste campo especifique o endereço IP e o nome de compartilhamento.
Exemplo: \\192.4.5.23\TEST\
A softkey Connect atribui a conexão ao servidor à letra da unidade.

Desconectar unidades de rede

Dis- Com a função Disconnect desconecta--se uma unidade ou diretório compartilhado da rede.
connect

1-28 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.5 Oparação via rede (opcional)

Fig. 1-22

Posicione o cursor na letra de unidade correspondente e selecione a softkey Disconnect . A unidade


correspondente é desconectada da rede.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-29


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Introdução
1.6 Ferramenta RCS

1.6 Ferramenta RCS


Com a ferramenta RCS (Remove Control System) está disponível uma ferramenta Explorer para seu
PC/PG para trabalhar com o SINUMERIK 802D sl.
Após a ativação, uma janela de Explorer é aberta e os dados podem ser copiados entre um Sinumerik
802D sl e seu PC.

Fig. 1-23 Janela Explorer da ferramenta RCS

A conexão entre o comando e o PC/PG pode ser estabelecida ou através de um cabo RS232 ou um
cabo de rede (opcional).
Após a inicialização, passa--se para o modo offline. Isto lhe permite manipular arquivos apenas em seu
PC. No modo online, o diretório Control 802D existe adicionalmente para a troca de dados com o co-
mando. Além disso, uma função de controle remoto é providenciada para a monitoração do processo.

1.6.1 Funções offline

Gerenciamento de dados
Aqui pode--se copiar, colar, deletar e compartilhar diretórios para o acesso remoto.

Configurações
Com o menu Settings > Connection configura--se o tipo de conexão.

1-30 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.6 Ferramenta RCS

Fig. 1-24 Selecionar o tipo de conexão no PC/PG

S Selecione o tipo de conexão desejado e use ”Configure” para passar para o menu de configuração
da conexão.
S Selecione novamente ”Configure” na janela que é exibida agora, abre--se a janela de configuração
da conexão.

Configurações RS232
Adapte os parâmetros do PC/PG com os parâmetros do comando. No comando, estas configurações
encontram--se na área ”Sistema”, no menu PLC/Step 7 connect.

Fig. 1-25 Configurações feitas no PC ...no comando

Configurações de rede
Escreva um nome e o endereço IP de um novo comando na janela de diálogo interativa. Para saber os
endereços IP, consulte seu administrador de rede, eles também podem ser lidos a partir do comando. A
respectiva tela interativa encontra--se na área de operação ”Sistema”, sob o item de menu Service dis-
play/Service control/Service network.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-31


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Introdução
1.6 Ferramenta RCS

Fig. 1-26 Configurações feitas no PC ...no comando

1.6.2 Conectar

Conexão via RS232


Inicialize o servidor RCS a partir de seu comando; de modo que abra o PCL/Step 7 connect na área
de operação ”Sistema” e selecione a softkey ”Connect” . Selecione ”ON”.

O comando indica a condição ativa do servidor RCS com o .

Para passar para o modo online (PC/PG), use o ícone ou o menu Tools/Connect.

Conectar mediante uma rede (opcional)


Para acessar o comando através de uma conexão de rede, logue--se primeiro no comando como um
usuário. A caixa de diálogo correspondente encontra--se na área de operação ”Sistema”, no item de
menu
RSC login. Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user.
Em sua ferramenta RCS, selecione Network connection para o tipo de conexão e clique em OK para
encerrar o diálogo.
Em seguida, selecione o comando com o qual deseja estabelecer a conexão. Entre com seu nome e a
senha na caixa de diálogo aberta. Com a função OK passa--se para o modo online; lhe é concedido o
acesso aos dados do comando.

1-32 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.6 Ferramenta RCS

1.6.3 Modo online

No modo online, a unidade Control 802D é adicionada à janela ”Tool”. Dessa forma, pode--se trocar
arquivos entre seu PC/PG e o comando ou editar arquivos diretamente no comando.
As seguintes unidades são indicadas no caminho do comando:
S NC Drive(N): Contém ciclos de programas de peça
S 802D Data(A): Função Start-up cuja estrutura se orienta com a da função de start-up do comando.
Para maiores informações, consulte ”Sistema, colocação em funcionamento de máquinas em série”.
S Customer CF card(D): Exibe o conteúdo do cartão CF inserido

1.6.4 Funções da caixa de ferramentas

O gerenciador da caixa de ferramentas oferece as seguintes funções de atualização:


S Criação de um sistema de ajuda independente que pode ser carregado no comando
S Carregamento de idiomas adicionais no comando
S Criação de textos de ciclo do usuário e texto de alarmes de PLC e carregamento no comando

Fig. 1-27

Nota de leitura
/BA/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções”

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-33


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Introdução
1.6 Ferramenta RCS

1.6.5 Gerenciador de projetos

Com o gerenciador de projetos administram--se dados específicos do projeto de uma série de máquinas
equipadas com SINUMNERIK 802.

Seqüência de operação
Com Settings > Toolbox > Controller seleciona--se o tipo de comando. Dessa forma são selecionados
a técnica de transferência e os de comando correspondentes.

Fig. 1-28 Selecionar o tipo de comando

Use Settings > Toolbox > Select Version and Project para selecionar a atual caixa de ferramentas e
clique OK para confirmar.

Fig. 1-29 Selecionar a versão de caixa de ferramentas

1-34 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.6 Ferramenta RCS

Crie um novo projeto (New) ou selecione o projeto com o qual deseja trabalhar.

Fig. 1-30 Selecionar o projeto

Todos projetos Siemens são protegidos contra gravação e não podem ser modificados.
Se desejar carregar os dados de um projeto Siemens de forma modificada no comando, use a função
New para criar seu projeto. Neste projeto pode--se efetuar todas modificações desejadas.
S Selecione o projeto base e use New para confirmar.
S Especifique um nome para seu projeto e selecione os idiomas que deverão ser aceitos no projeto.

Fig. 1-31 Criar um novo projeto

S Com Create cria--se o novo projeto.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-35


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Introdução
1.7 Sistemas de coordenadas

1.7 Sistemas de coordenadas


Para máquinas--ferramenta são utilizados sistemas de coordenadas ortogonais e com rotação à direita.
Com estes, descreve--se os movimentos realizados na máquina como movimentos relativos entre a
ferramenta e a peça.

+Z

+Y
+X

+X
+Z

Fig. 1-32 Determinação das direções dos eixos entre si, sistema de coordenadas durante o torneamento

Sistema de coordenadas da máquina (MCS)


Como o sistema de coordenadas está situado na máquina depende do tipo de máquina em questão.
Ele pode estar girado em diversas posições.

+Z

+X

Fig. 1-33 Coordenadas e eixos da máquina usados no exemplo de um torno

A origem deste sistema de coordenadas é o ponto zero da máquina.


Este ponto representa somente um ponto de referência, o qual é definido pelo fabricante da máquina.
Ele não precisa ser aproximado.
A área de deslocamento dos eixos de máquina pode estar na área negativa.

1-36 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Introdução Introdução
1.7 Sistemas de coordenadas

Sistema de coordenadas da peça (WCS)


O sistema de coordenadas ortogonal (veja a figura 1-32) também é utilizado para a descrição da geo-
metria de uma peça no programa de peça.
O ponto zero da peça pode ser selecionado livremente no eixo Z pelo programador. No eixo X, este
está no centro do torneamento.

Peça
X
Peça

Z
Peça

W --- Ponto zero da peça

Fig. 1-34 Sistema de coordenadas da peça

Sistema de coordenadas relativo


Além do sistema de coordenadas da máquina e da peça, o comando também oferece um sistema de
coordenadas relativo. Este sistema de coordenadas serve para estabelecer pontos de referência de
livre seleção que não possuem nenhuma influência no sistema de coordenadas de peça ativo. Todos os
movimentos dos eixos são exibidos de forma relativa à estes pontos de referência.

Fixação da peça
Para a usinagem, a peça é fixada na máquina. Neste caso, a peça deve ser alinhada de modo que os
eixos do sistema de coordenadas da peça estejam paralelos com os da máquina. Um deslocamento
resultante do ponto zero da máquina até o ponto zero da peça é determinado ao longo do eixo Z e inse-
rido no campo de dados previsto para o deslocamento do ponto zero ajustável. Por exemplo, no pro-
grama NC este deslocamento é ativado com um G54 programado (veja o capítulo 8.2.6).

X Máquina Peça
X Peça

M W

Z Máquina Z Peça

p. ex. G54

Fig. 1-35 Peça na máquina

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 1-37


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Introdução
1.7 Sistemas de coordenadas

Atual sistema de coordenadas da peça


Mediante o deslocamento do ponto zero programável TRANS pode--se criar um deslocamento contra o
sistema de coordenadas da peça. Neste caso, o atual sistema de coordenadas da peça (veja o capítulo
”Deslocamento do ponto zero programável: TRANS”).

1-38 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ligar e referenciar 2
Nota
Quando for ligar o SINUMERIK 802D e a máquina, observe também a documentação da máquina, pois
ligar e referenciar são funções que mudam de máquina para máquina.
Nesta documentação se parte de um painel de comando de máquina padrão MCP 802D. No caso de
se utilizar outro MCP, a operação pode ser diferente desta descrição.

Seqüência de operação
Em primeiro lugar, ligue a tensão de alimentação do CNC e da máquina. Após a inicialização do co-
mando, na área de operação Posição encontramos o modo de operação Jog .
A janela referenciar está ativa.

Fig. 2-1 Tela inicial ”Jog-Ref”

Ative ”Referenciar” com a tecla Ref no painel de comando da máquina.


Na janela de aproximação do ponto de referência (fig. 2-1) é indicado se os eixos possuem um ponto
de referência ou não.

O eixo deve ser referenciado

O eixo alcançou o ponto de referência

+X Pressione uma tecla de sentido.


...
--Z

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 2-39


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Ligar e referenciar

Quando se seleciona o sentido de deslocamento incorreto, não é executado nenhum movimento.


Aproxime o ponto de referência sucessivamente em cada eixo.
A função é finalizada selecionando--se outro modo de operação (MDA, Automático ou JOG).

Nota
”Referenciar” somente é possível no modo de operação JOG .

2-40 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação 3
Notas prévias
Antes de poder trabalhar com o CNC, ajuste a máquina, as ferramentas, etc. como segue:
S Especifique as ferramentas e correções das ferramentas.
S Especifique/modifique o deslocamento do ponto zero.
S Especifique os dados de ajuste.

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Funcionalidade
As correções das ferramentas são compostos de uma série de dados que descrevem a geometria, o
desgaste e o tipo de ferramenta.
Cada ferramenta contém, dependendo do tipo de ferramenta, um número específico de parâmetros. A
ferramentas são identificadas por um número (número T).
Veja também o capítulo 8.6 ”Ferramenta e correção de ferramenta”

Seqüências de operação
Esta softkey abre a janela dos dados de correção das ferramentas que contém uma lista das ferramentas cria-
das. Dentro desta lista pode--se navegar com as teclas de cursor e as teclas Page Up e Page Down.
Tool
List

Fig. 3-1 Lista de ferramentas

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-41


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Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

As correções são especificadas posicionando a


S barra do cursor no campo de entrada a ser modificado,
S inserindo o(s) valore(s)

e confirmando com Input ou um movimento de cursor.

Extend
Para ferramentas especiais está disponível a função de softkey que oferece uma lista de
parâmetros completa para preencher.

Softkeys

Tool Com esta softkey determina--se os dados de correção de ferramenta.


measure

Measure Determinação manual dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.2).
manual

Measure Determinação semi--automática dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.3).
auto

Calibrate Com esta softkey calibra--se o apalpador de medição.


probe

Delete Com esta softkey deleta--se a ferramenta.


tool

Extend Esta função mostra todos parâmetros de uma ferramenta. O significado dos parâmetros está descrito no
capítulo ”Programação”.

Fig. 3-2 Tela de especificação para ferramentas especiais

Edges Abre uma régua de menu subordinada que oferece todas funções para a criação e exibição dos demais cor-
tes.

D >> Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais alto.

<< D Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais baixo.

New Com esta softkey cria--se um novo corte.


tool edge

3-42 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Preparação Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Reset Com esta softkey todos valores de correção do corte são zerados.
edge

Change A função permite modificar o tipo de ferramenta. Selecione o tipo de ferramenta através da softkey.
type

Com esta função localiza--se uma ferramenta pelo seu número.


Find

New Com esta softkey cria--se os dados de correção de ferramenta para uma nova ferramenta.
tool

3.1.1 Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta

Seqüência de operação

New A função oferece duas funções de softkey para a seleção do tipo de ferramenta. Depois da seleção, insira o
tool número de ferramenta desejado (máx. 3 dígitos) no campo de entrada.

Fig. 3-3 Janela ”Nova ferramenta” Especificação do número de ferramenta

Para ferramentas de fresar e tornear, deve--se selecionar as direções de usinagem.

Fig. 3-4 Seleção da direção de usinagem para uma fresa

Com OK se confirma a entrada. Um bloco de dados atribuído com um zero é incorporado na lista de ferramen-
OK tas.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-43


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Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3.1.2 Determinação de correções de ferramenta (manual)

Funcionalidade
A função lhe permite determinar a geometria desconhecida de uma ferramenta T.

Condição
A ferramenta em questão é carregada. Com o corte da ferramenta posiciona--se, no modo de operação
JOG, um ponto na máquina cujos valores de coordenadas da máquina são conhecidos. Este pode
ser uma peça cuja posição é conhecida.

Procedimento
O ponto de referência deve ser introduzido no campo previsto Ø ou Z0.
Observe: A atribuição do comprimento 1 ou 2 do eixo depende do tipo de ferramenta (ferramenta de
tornear, broca).
Para ferramentas de tornear, o ponto de referência do eixo X é um diâmetro.
Mediante a posição real do ponto F (coordenada de máquina) e o ponto de referência, o comando pode
calcular para o eixo pré--selecionado a correção correspondente do comprimento 1 ou comprimento 2.
Nota: Também pode--se utilizar um deslocamento do ponto zero que já foi determinado (p. ex. valor
G54). Neste caso, posicione o corte da ferramenta no ponto zero da peça. Se o corte está diretamente
no ponto zero da peça, o ponto de referência é zero.

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta


Atual pos.
F
Comprimento 1=?

M -- Ponto zero da máquina


W -- Ponto zero da peça

O valor de deslocamento no eixo X é um valor de diâmetro.

Peça
X Máquina
Atual posição Z
Diâmetro

M W

Z Máquina
Comprimento 2=?
p. ex. G54

Fig. 3-5 Determinação das correções de comprimento no exemplo da ferramenta de tornear

3-44 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta


M -- Ponto zero da máquina
W -- Ponto zero da peça

X Máquina Peça Atual posição Z

M W
F

Z Máquina
Comprim.1=?
p. ex. G55

Fig. 3-6 Determinação das correções de comprimento no exemplo da broca: Comprimento 1/Eixo Z

Nota
A figura 3-6 somente é aplicada quando os dados de máquina variáveis MD 42950
TOOL_LENGTH_TYPE e MD 42940 TOOL_LENGHT_CONST≠ forem ”0”; caso contrário, é aplicado
o comprimento 2 para a fresa e a broca (veja também a documentação do fabricante ”Manual de
instruções SINUMERIK 802D sl”).

Seqüência de operação

Tool Com esta softkey abre--se a caixa de lista para medição manual e medição semi--automática.
Measur.

Fig. 3-7 Seleção de medição manual ou semi--automática

Measure Com esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta.


manual

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-45


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Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Fig. 3-8 Janela ”Medir ferramenta”

S Especifique o diâmetro da peça no campo ”Ø” ou o comprimento da peça no campo ”Z0”. São apli-
cadas as coordenadas da máquina e os valores dos deslocamentos do ponto zero.
Ao utilizar um espaçador, também pode--se especificar a espessura do mesmo para efeito de
cálculo.
S Depois de selecionar a softkey Set length 1 ou Set length 2, o comando determina o comprimento
1 ou comprimento 2 procurado conforme o eixo pré--selecionado. O valor de correção determinado é
memorizado.

Save Selecionando esta softkey, a posição X será memorizada. Em seguida, pode--se deslocar no sentido X. Com
position
isso é possível determinar, por exemplo, o diâmetro da peça. O valor memorizado para a posição do eixo é
usada no cálculo da correção de comprimento.
A ativação da softkey é determinada pelo dado de máquina de exibição 373
MEAS_SAVE_POS_LENGTH2 (veja também a documentação do fabricante ”Manual de instruções
SINUMERIK 802D sl”).

3-46 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3.1.3 Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição

Seqüência de operação

Tool Com
Measure esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta.
Measur. auto

Fig. 3-9 Janela ”Medir ferramenta”

Esta tela permite a especificação do número de ferramenta e o número de cortes. Também é exibida a

posição do corte após o símbolo .


Depois de abrir a tela, os campos de entrada são ocupados com os dados da ferramenta empregada.
A ferramenta pode ser
S a ferramenta ativa do NC (carregada através de um programa de peça) ou
S uma ferramenta carregada pelo PLC.
Se a ferramenta foi carregada pelo PLC, o número de ferramenta indicado na tela de especificações
pode ser diferente do apresentado na janela T,F,S.
Quando se muda o número da ferramenta, não ocorre nenhuma troca automática de ferramentas a par-
tir desta função. Porém, os resultados de medição são atribuídos à ferramenta indicada.

Processo de medição
O apalpador de medição é aproximado através das teclas de deslocamento ou através da manivela.

Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de

medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador , que sim-
boliza o processo de medição.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-47


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Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Nota
Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da tela
Settings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador (veja o capítulo 3.1.5).
Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo de
correção.

3.1.4 Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição

Fig. 3-10 Medição com um instrumento óptico de medição (para os campos de entrada T e D, veja em ”Me-
dição com apalpador de medição”)

Processo de medição
Para a medição, a ferramenta é deslocada até que sua ponta apareça dentro da linha de mira. No caso
de uma fresa, deve--se usar o ponto mais alto do corte para definir o comprimento da ferramenta.
Em seguida, com a softkey Set length é executado o cálculo dos valores de correção.

3.1.5 Ajustes do apalpador de medição

A tela a seguir é usada para memorizar as coordenadas do apalpador de medição e definir a velocidade de
Settings avanço do eixo para o processo de medição automático.
Data
probe Todos valores de posição referem--se ao sistema de coordenadas da máquina.

3-48 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Preparação Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Fig. 3-11 Tela de especificação ”Dados do apalpador de medição”

Tabela 3-1

Parâmetros Significado
Posição absoluta P1 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z--
Posição absoluta P2 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X+
Posição absoluta P3 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z+
Posição absoluta P4 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X--
Velocidade de avanço Avanço com o qual a ferramenta é movimentada sobre o apalpador

Calibração do apalpador de medição

Calibrate A calibração do apalpador de medição pode ser feita ou pelo menu Settings ou pelo menu Measure tool.
probe
Devem ser aproximados todos os quatro pontos do apalpador de medição.
Para a calibração deve--se utilizar uma ferramenta do tipo 500 com posição de corte 3 ou 4.
Os parâmetros necessários para determinar as quatro posições do apalpador podem ser registrados
nos blocos de dados de dois cortes da ferramenta.

Fig. 3-12 Calibração do apalpador de medição

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-49


6FC5 398--1CP10--1KA0
Preparação
3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Depois de abrir a tela, ao lado das atuais posições do apalpador aparece uma animação que sinaliza o
passo a ser executado. Este ponto deve ser aproximado com o eixo correspondente.

Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de

medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador , que sim-
boliza o processo de medição.
A posição fornecida pelo programa de medição serve para o cálculo da posição real do apalpador.
A função de medição pode ser cancelada sem precisar aproximar todas posições. Os pontos que foram
coletados permanecem armazenados.

Nota
Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da tela
Settings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador.
Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo de
correção.

A função Next Step permite saltar um ponto quando este não for necessário para a medição.

3-50 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação Preparação
3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

Funcionalidade
Após o posicionamento do ponto de referência, a memória de valores reais e, com ela, também a ex-
ibição dos valores reais, estão relacionados ao ponto zero da máquina. Um programa de peça, ao
contrário, refere--se ao ponto zero da peça. Este deslocamento é especificado como deslocamento do
ponto zero.

Seqüências de operação

Selecionar o deslocamento do ponto zero através de Offset Parameter e Work Offset .


Na tela aparece uma vista geral dos deslocamentos do ponto zero que podem ser ajustados. Além
Work disso, a tela contém os valores do deslocamento do ponto zero programado, os fatores de escala ati-
offset
vos, o indicador de estado ”Espelhamento ativo” e a soma dos deslocamentos do ponto zero ativos.

Fig. 3-13 Janela ”Deslocamento do ponto zero”

Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado,

Especificar o(s) valor(es). Com um movimento de cursor ou com Input é feita a incorporação dos valores nos
deslocamentos do ponto zero.

Change Os valores de correção do corte tornam--se imediatamente ativos.


activated

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Preparação
3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

3.2.1 Determinar deslocamento do ponto zero

Condição
Foi selecionada a janela com o deslocamento do ponto zero correspondente (p. ex. G54) e o eixo para
o qual se deseja determinar o deslocamento.

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta F


M -- Ponto zero da máquina
W -- Ponto zero da peça

XMáquina Peça
Atual posição Z

W
Z Máquina
Compr. 2

Deslocamento do ponto zero Z=?

Fig. 3-14 Determinação do deslocamento do ponto zero para o eixo Z

Procedimento

Measure Ative a softkey ”Measure workpiece”. Em seguida, o comando passa para a área de operação ”Posição” e
workpiece abre a caixa de diálogo para medição dos deslocamentos do ponto zero. O eixo selecionado aparece como
softkey sobre fundo preto.
Em seguida, contate a peça com a ponta da ferramenta. No campo ”Set position to:” especifique a
posição que deseja incorporar o canto da pela no sistema de coordenadas da peça.

Fig. 3-15 The ”Determinar deslocamento do ponto zero em X”


Tela ”Determinar deslocamento do ponto zero em Z”

Set work Esta softkey calcula o deslocamento e mostra o resultado no campo ”Deslocamentos”.
offset

3-52 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação Preparação
3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

Funcionalidade
Com os dados de ajuste define--se as configurações para os estados de operação. Estes podem ser
modificados em caso de necessidade

Seqüências de operação
Selecionar os dados de ajuste através das softkeys Offset parameters e Setting data.
A softkey Setting data ramifica para outro nível de menu, onde se pode ajustar diversas opções de co-
Setting mando.
data

Fig. 3-16 Tela inicial Dados de ajuste

Avanço JOG
Valor do avanço no modo Jog
Se o valor de avanço for zero, o comando utiliza o valor memorizado nos dados de máquina.
Fuso
Rotação do fuso
Mínima / Máxima
Uma limitação para a rotação do fuso nos campos ”Máx.” (G26) /”Mín.” (G25) somente pode ser re-
alizada dentro dos limites estabelecidos nos dados de máquina.
Programada (Limitation)
Limitação superior da rotação programada (LIMS) com velocidade de corte constante (G96).
Avanço de teste para modo de teste (DRY)
O avanço que se pode especificar neste caso é utilizado na execução do programa em lugar do
avanço programado em caso de seleção da função ”Avanço de teste” no modo de operação AU-
TOMÁTICO.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-53


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Preparação
3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

Ângulo de partida para rosqueamento (SF)


Para o rosqueamento indica--se uma posição de partida para o fuso como ângulo de partida. Modifi-
cando--se este ângulo pode--se usinar uma rosca de múltiplas entradas quando repetido o processo
de usinagem da rosca.

Posicionar a barra de cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar o(s) valor(es).

Confirme com Input ou um movimento de cursor.

Softkeys

Work area A limitação do campo de trabalho tem efeito sobre a geometria e eixos adicionais. Especifique os valores para
limit. a limitação do campo de trabalho na caixa de diálogo. A softkey Set Active ativa / desativa os valores para o
eixo marcado pelo cursor.

Fig. 3-17

Time Contador de tempo


counter

Fig. 3-18

3-54 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Preparação Preparação
3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

Significado:
S Parts total: Quantidade total de peças produzidas (valor real total)
S Parts required: Quantidade de peças requeridas (nominal de peças)
S Part count: Neste contador se registra a quantidade de peças produzidas desde o momento de seu
início.
S Run time: Tempo de execução total de programas NC no modo de operação AUTOMÁTICO
No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programas
entre a partida do NC e o fim do programa / RESET. O relógio é zerado a cada inicialização do co-
mando.
S Cycle time: Tempo de intervenção de ferramenta
No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre o NC START e o fim do pro-
grama / RESET. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado.
S Cutting time
Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso em todos programas NC entre o NC START
e o fim do programa / RESET, sem avanço rápido ativo. A medição é interrompida adicionalmente
quando o tempo de espera está ativo.
O temporizador é automaticamente zerado durante a ”Inicialização do comando com valores padrão”.

Misc
A função lista todos os dados de ajuste existentes no comando, em forma de lista. Os dados dividem--se em
S gerais,
S específicos por eixo e
S dados de ajuste do canal.

Fig. 3-19

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 3-55


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Preparação
3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros”

3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros”

Funcionalidade
Na tela inicial Parâmetros R são listados todos os parâmetros R existentes no comando (veja também
o capítulo 8.9 ”Parâmetros de cálculo R”).
Estes podem ser modificados em caso de necessidade.

Fig. 3-20 Janela ”Parâmetros R”

Seqüência de operação

Através da softkey Parameters e R parameters

R vari-
able
Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar os dados.

Confirmar com Input ou com um movimento do cursor.

Localizar parâmetros R.
Find

3-56 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual 4
A operação manual é possível nos modos de operação JOG e MDA .

Set Measure Tool


base workpiece measure Settings

x=0 Measure Data


manual probe

Work Measure
z=0
offset auto

Add axes Z

Set rel Switch


mm>inch.

Delete Calibrate
base W0 probe

All Set work


to zero offset

Back << Back << Back << Back <<

Fig. 4-1 Árvore de menus no modo de operação ”Jog”

Set Settings
basis Face

x=0 Peripher. Data


surface probe

z=0

Add axes

Set rel Switch


mm>inch.

Delete
base W0

All
to zero Abort

Back <<
OK Back <<

Fig. 4-2 Árvore de menus no modo de operação MDA

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 4-57


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Modo manual
4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Seqüências de operação

Selecionar o modo de operação Jog com a tecla Jog no painel de comando da máquina .

+X --Z
...

Para deslocar os eixos, pressione a tecla correspondente do eixo X ou Z.


Enquanto a tecla estiver pressionada, os eixos deslocam--se continuamente com a velocidade definida
nos dados de ajuste. Se o valor dos dados de ajuste for zero, é utilizado o valor que estiver definido nos
dados da máquina.

Se necessário, ajuste a velocidade com o interruptor de controle do avanço.


%

Quando também se ativa a tecla Correção do avanço rápido , o eixo selecionado desloca--se com a veloci-
dade de avanço rápido enquanto as duas teclas forem mantidas pressionadas.

No modo de operação Jogpode--se deslocar em incrementos ajustáveis na mesma seqüência de operação.


O valor de incremento ajustado é exibido na área de exibição. Para desselecionar pressiona--se novamente
Jog.
Na tela inicial Jog são indicados valores de posição, avanço e do fuso e a atual ferramenta.

Fig. 4-3 Tela inicial ”Jog”

4-58 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual Modo manual
4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Parâmetros

Tabela 4-1 Descrição dos parâmetros na tela inicial JOG

Parâme- Explicação
tros
MCS Indicação dos endereços dos eixos existentes no sistema de coordenadas da máquina (MCS) ou no si-
X stema de coordenadas da peça (WCS)
Z
+X Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos
--Z no campo correspondente.
Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.
Posição Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.
mm
Desloc. de re- Se os eixos forem deslocados no estado ”Programa interrompido” no modo de operação Jog, na coluna é
pos. indicado o percurso percorrido de cada eixo relativo ao ponto de interrupção.
Função G Indicação de funções G importantes
Fuso S Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso
r.p.m.
Avanço F Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso
mm/min
Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte

Nota
Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.
A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.
O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:
O fuso mestre é indicado (exibição maior):
-- em estado de repouso,
-- na partida do fuso,
-- quando ambos fusos estiverem ativos.
O fuso de trabalho é indicado (exibição menor):
-- na partida do fuso de trabalho.
A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

Softkeys

Set Definição do deslocamento do ponto zero básico ou de um ponto de referência temporário no sistema de
base coordenadas relativo. Após a abertura, a função permite a definição do deslocamento do ponto zero básico.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 4-59


6FC5 398--1CP10--1KA0
Modo manual
4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Tool São oferecidas as seguintes subfunções:


measure
S Especificação direta da posição de eixo desejada
Na janela de posição, o cursor de entrada deve ser colocado no eixo desejado, em seguida, especi-
fica--se a nova posição. A entrada deve ser concluída com Input ou com um movimento de cursor.
S Zerar todos os eixos
A função de softkey All to zero sobrescreve a atual posição do eixo correspondente com um zero.
S Zerar eixos individuais
Ao ativar a softkey X=0 ou Z=0 a atual posição é sobrescrita com um zero.
Ao ativar a softkey Set rel, a indicação é comutada para o sistema de coordenadas relativo. As entra-
das seguintes modificam o ponto de referência neste sistema de coordenadas.

Nota
Um deslocamento do ponto zero básico modificado atua independentemente de todos demais
deslocamentos do ponto zero.

Measure Com esta softkey determina--se o deslocamento do ponto zero (veja o capítulo 3)
workpiece

Tool Com esta softkey são medidas as correções de ferramenta (veja o capítulo 3)
measure

A janela de especificação serve para definir o plano de retrocesso, a distância de segurança e o sentido de
Settings
giro do fuso para programas de peça gerados de forma automática no modo de operação MDA. Além disso,
pode--se definir os valores para o avanço JOG e a dimensão incremental variável.

Fig. 4-4

Retract plane: Após a execução da função, a função Face retrocede a ferramenta até a posição espe-
cificada (posição Z).

4-60 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual Modo manual
4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Safety distance: Distância de segurança até a superfície da peça


Este valor define a distância mínima entre a superfície da peça e a ferramenta. Ela é usada pelas
funções ”Face” e ”Medição automática de ferramentas”.
JOG Feedrate: Valor de avanço em modo Jog
Dir. of rot.: Sentido de giro do fuso para programas gerados automaticamente nos modos JOG e MDA.

Switch to Com esta softkey comuta--se entre a unidade de medida métrica e o dimensionamento em polegadas.
mm > inch

4.1.1 Atribuição de manivelas

Seqüência de operação

Hand
wheel
Com esta softkey exibe--se a janela manivela no modo Jog .
Depois de abrir a janela, na coluna ”Eixo” são indicados todos identificadores de eixo que também apa-
recem simultaneamente na régua de softkeys.

Selecione a manivela desejado com o cursor. Em seguida, é realizada a atribuição ou desseleção ativando a
softkey de menu do eixo desejado.

Na janela aparece o seguinte símbolo:

Fig. 4-5 Tela de menu manivela

Com a softkey MCS seleciona--se os eixos do sistema de coordenadas da máquina ou da peça para a atri-
MCS
buição de manivela. O atual ajuste é visível na janela.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 4-61


6FC5 398--1CP10--1KA0
Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Funcionalidade
No modo de operação MDA pode--se criar e executar um programa de peça.

Cuidado
! Valem os mesmos bloqueios de segurança como no modo totalmente automático.
Além disso, aqui são necessárias as mesmas condições como no modo totalmente automático.

Seqüências de operação

Selecionar o modo de operação MDA com a tecla MDA no painel de comando da máquina .

Fig. 4-6 Tela inicial ”MDA”

Especifique um ou mais blocos através do teclado.

Pressionando--se NC--START inicia--se a usinagem. Durante a usinagem já não é mais possível editar os blo-
cos.
Após a usinagem, o conteúdo é mantido, de modo que a usinagem pode ser repetida pressionando--se
NC--START.

4-62 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Parâmetros

Tabela 4-2 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho MDA

Parâme- Explicação
tros
MCS Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS
X
Z
+X Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos
--Z no campo correspondente.
Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.
Posição Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.
mm
Curso re- Neste campo é indicado o curso restante dos eixos em MCS ou WCS.
stante
Função G Indicação de funções G importantes
Fuso S Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso
r.p.m.
Avanço F Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso em mm/min ou mm/rotação.
Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...).
Janela de No estado de programa ”Reset”, uma janela de edição serve para a especificação do bloco do programa de
edição peça.

Nota
Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.
A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.
O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:
O fuso mestre é indicado:
-- em estado de repouso,
-- na partida do fuso,
-- quando ambos fusos estiverem ativos.
O fuso de trabalho é indicado:
-- na partida do fuso de trabalho.
A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 4-63


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Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Softkeys

Set Com esta softkey define--se o deslocamento do ponto zero básico (veja o capítulo 4.1).
base

Fresamento de facear (veja o capítulo 4.2.1)


Face

Veja o capítulo 4.1


Settings

G A janela de funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo e ocupa
function um lugar fixo na janela.
Através das teclas PageDown e PageUp pode--se visualizar as demais funções G. Ativando--se novamente a
softkey, fecha--se a janela.

Auxiliary A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas. Ativando--se novamente a softkey,
function fecha--se a janela.

Axis Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos.


feedrate Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Delete Com esta softkey deleta--se os blocos que estão na janela do programa.
MDI prog.

Save No campo de entrada, especifique um nome com o qual o programa MDA deverá ser salvo no diretório de
MDI prog. programas. Como alternativa pode--se selecionar um programa da lista.
A comutação entre o campo de entrada e a lista de programas é feita com a tecla TAB.

Fig. 4-7

MCS/WCS A indicação dos valores reais para o modo de operação MDA é realizada em função do sistema de coordena-
REL das selecionado. Com esta softkey alterna--se entre dois sistemas de coordenadas.

4-64 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4.2.1 Torneamento de facear

Funcionalidade
Com esta função tem--se a possibilidade de preparar uma peça bruta para a usinagem posterior sem
precisar criar um programa de peça especial.

Seqüência de operação

Face

No modo de operação MDA, abrir com a softkey Face a tela de especificações.


S Posicionamento dos eixos no ponto de partida.
S Especificar os valores na tela.

Depois de preencher totalmente a tela, a função cria um programa de peça que pode ser iniciado com NC
START. A tela de especificação é fechada e passa--se para a tela inicial ”Máquina”. Aqui é possível observar o
avanço do programa.

Important
O plano de retrocesso e a distância de segurança devem ser definidas primeiro no menu ”Settings”.

Fig. 4-8 Incorporar a atual posição da ponta da ferramenta

Tabela 4-3 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear

Parâmetros Explicação
Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada.
A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que ex-
ecuta todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina.
Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação.
Fuso S Especificação da rotação do fuso
r.p.m.

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Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Tabela 4-3 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear , continued

Parâmetros Explicação
Mach. Definição da qualidade superficial.
Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento.
Diâmetro DN Especificação do diâmetro bruto da peça.
Z0 Especificação da posição Z
Dimensão da
peça bruta
Z1 Dimensão incremental de usinagem
Dimensão de usi-
nagem
DZ Especificação do comprimento de usinagem no sentido Z.
Dimensão de usi- A indicação da dimensão sempre é especificada em incrementos e está relacionada ao canto da peça.
nagem
UZ Sobremetal no sentido Z
Penetração máx.
UX Sobremetal no sentido X
Penetração máx.

Peripher. Torneamento longitudinal


surface

Fig. 4-9 Torneamento longitudinal

Tabela 4-4 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal

Parâmetros Explicação
Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada.
A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que ex-
ecuta todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina.
Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação.
Fuso S Especificação da rotação do fuso
r.p.m.
Mach. Definição da qualidade superficial.
Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento.

4-66 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo manual Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Tabela 4-4 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal , continued

Parâmetros Explicação
X0 Especificação do diâmetro da peça bruta
Diâmetro da
peça bruta
X1 Comprimento incremental de usinagem no sentido X
Comprimento de
usinagem
Z0 Especificação da posição do canto da peça no sentido Z
Posição
Z1 Comprimento incremental de usinagem no sentido Z
Comprimento de
usinagem
DZ Especificação o valor de penetração no sentido X
Penetração máx.
UZ Campo de entrada para o sobremetal durante o desbaste
UX Sobremetal

Get curr. Esta softkey é usada para incorporar a atual posição da ponta da ferramenta no campo de entrada Z0 ou X0.
position

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 4-67


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Modo manual
4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Para suas anotações

4-68 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo AUTOMÁTICO 5
Condição
A máquina está preparada conforme as especificações do fabricante da máquina para o modo de ope-
ração AUTOMÁTICO.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando da


máquina.
Aparece a tela inicial AUTOMÁTICO onde são indicados os valores de posição, avanço, fuso e ferra-
mentas e o atual bloco.

Fig. 5-1 Tela inicial AUTOMÁTICO

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 5-69


6FC5 398--1CP10--1KA0
Modo AUTOMÁTICO

Program Block Correct


control search progr.

Program To
test contour

Dry run To
feedrate endpoint

Condit. Without
stop calculate

Skip Interr.
point

SBL fine Find

ROV active

Back << Back << Back <<

Fig. 5-2 Árvore de menus AUTOMÁTICO

Parâmetros

Tabela 5-1 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho

Parâme- Explicação
tros
MCS Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS
X
Z
+X Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menos
--Z no campo correspondente.
Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.
Posição Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.
mm
Curso re- Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.
stante
Função G Indicação de funções G importantes
Fuso S Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso
r.p.m.
Avanço F Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso
mm/min ou
mm/rotação
Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...).
Atual bloco A indicação do bloco contém sete blocos consecutivos do programa de peça. A visualização de um bloco
está limitada à largura da janela. Se os blocos forem executados em uma seqüência rápida, deve--se pas-
sar para a janela ”Avanço do programa”. Com a softkey ”Program sequence” pode--se retornar para a indi-
cação de sete blocos.

5-70 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO

Nota
Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.
A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.
O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:
O fuso mestre é indicado:
-- em estado de repouso,
-- na partida do fuso,
-- quando ambos fusos estiverem ativos.
O fuso de trabalho é indicado:
-- na partida do fuso de trabalho.
A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

Softkeys

progr. São exibidas as softkeys para a seleção do controle do programa (p. ex. ”bloco ocultado”, ”teste do pro-
control grama”).

Program Com o teste do programa bloqueia--se a emissão de valores nominais para os eixos e fusos. A indicação dos
test valores nominais ”simula” o movimento de deslocamento.

Dry run Selecionando--se esta softkey, todos os movimentos de deslocamento são executados com o valor de avanço
feedrate nominal determinado no dado de ajuste ”Avanço de teste”. Em outras palavras: O avanço de teste atua no
lugar dos comandos de movimento programados.

Condit. Quando esta função está ativa, a execução do programa é parada nos blocos nos quais está programada a
stop função adicional M01.

Os blocos de programa marcados com uma barra antes do nº de bloco não são considerados na inicialização
Skip
do programa (p. ex. ”/N100”).

Se a função está ativa, os blocos do programa de peça são executados individualmente como segue: Cada
SBL fine
bloco é decodificado individualmente, em cada bloco ocorre uma parada, a única exceção são os blocos de
rosca sem avanço de teste. Neste caso, uma parada somente ocorre no fim do bloco de rosca em anda-
mento. O ”Single Block fine” somente pode ser ativado em estado RESET.

O interruptor de correção do avanço também atua no avanço rápido.


ROV active

A tela é fechada.
Back <<

Block Com a localização de blocos encontra--se o ponto desejado do programa.


Search

To Localização de blocos abaixo com cálculo


contour Durante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal do
programa, mas os eixos não se movimentam.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 5-71


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Modo AUTOMÁTICO

To Localização de blocos abaixo com cálculo do ponto final do bloco


end point Durante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal do
programa, mas os eixos não se movimentam.

Without Localização de blocos sem cálculo


calculate Durante a localização de blocos não é executado nenhum cálculo.

Interr. O cursor é posicionado no ponto da interrupção do bloco do programa principal.


point

A softkey ”Find” oferece as funções ”Localizar linha”, ”Localizar texto”, etc.


Find

Correct Existe a possibilidade de se corrigir uma parte errônea do programa. Todas modificações são memorizadas
progr. imediatamente.

G Abre a janela Funções G a exibição de todas funções G ativas.


funct
A janela Funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo e
ocupa um lugar fixo na janela.
Através das teclas Paginar para trás ou para frente pode--se visualizar as demais funções G.

Fig. 5-3 Janela Função G ativa

Auxiliary A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas.


function Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Axis Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos.


feedrate Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Program Com esta softkey passa--se da indicação de sete blocos para a indicação de três blocos.
sequence

MCS/WCS São selecionados os valores do sistema de coordenadas da máquina, peça ou relativa.


REL

5-72 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO
5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

Funcionalidade
Antes de inicializar o programa, o comando e a máquina deverão estar ajustados. Para isso devem ser
observadas as instruções de segurança do fabricante da máquina.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando da


máquina.

O gerenciador de programas é aberto. Com a softkey NC directory (seleção padrão) ou Customer CF card
acessa--se os diretórios correspondentes.

Fig. 5-4 Tela inicial ”Gerenciador de programas”

Posicione a barra do cursor sobre o programa desejado.

Execute
Com a softkey Execute (diretório NC) ou Ext. execution (com cartão CF) seleciona--se o programa para ex-
ecução. O nome de programa selecionado aparece na linha de tela ”Nome de programa”.

Progr. Se necessário, agora ainda podem ser realizadas definições para a execução do programa.
control

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 5-73


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Modo AUTOMÁTICO
5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

Fig. 5-5 Controle do programa

O programa de peça é executado com NC START.

5-74 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO
5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina”

5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina”

Seqüência de operação
Condição: O programa desejado já foi selecionado (veja o capítulo 5.1) e o comando encontra--se em
estado RESET.

Block A localização de blocos permite um avanço do programa até o ponto desejado do programa de peça. O de-
Search stino da busca se ajusta através do posicionamento direto da barra do cursor sobre o bloco desejado do pro-
grama de peça.

Fig. 5-6 Localização de blocos

To Localização de blocos até o início do bloco


contour

To Localização de blocos até o fim do bloco


end point

Without Localização de blocos sem cálculo


calculate

Interr. O ponto da interrupção é carregado


point

Find Esta softkey executa a localização de blocos através da indicação de um termo de busca.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 5-75


6FC5 398--1CP10--1KA0
Modo AUTOMÁTICO
5.3 Parar, cancelar programa de peça

Fig. 5-7 Especificar termo de busca

Com o campo de seleção pode--se definir a partir de qual posição o termo deverá ser procurado.

Resultado da busca
Indicação do bloco desejado na janela Bloco atual.

5.3 Parar, cancelar programa de peça

Seqüência de operação

Com NC STOP cancela--se um programa de peça.


A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

Com RESET pode--se cancelar o programa em andamento.


Ativando--se novamente o NC--START reinicia--se o programa cancelado e executa--se este do começo.

5-76 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Modo AUTOMÁTICO Modo AUTOMÁTICO
5.4 Reaproximação após um cancelamento

5.4 Reaproximação após um cancelamento


Após um cancelamento do programa (RESET) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modo ma-
nual (Jog).

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO.

Block Abrir a janela Localização de blocos para carregar o ponto da interrupção.


Search

Interr. O ponto da interrupção é carregado.


point

To Com esta softkey inicia--se a localização no ponto da interrupção. É feito o ajuste na posição inicial do bloco
contour interrompido.

A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

5.5 Reaproximação após uma interrupção


Após uma interrupção do programa (NC STOP) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modo
manual Jog; o comando armazena as coordenadas do ponto em que houve a interrupção. São mostra-
das as diferenças de percurso dos eixos percorridas.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO.

A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

Cuidado
Durante a reaproximação até o ponto de interrupção desloca--se todos eixos simultaneamente.
Deve--se assegurar que a área de deslocamento está livre.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 5-77


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Modo AUTOMÁTICO
5.6 Execução externa de programas

5.6 Execução externa de programas

Funcionalidade
Com esta softkey um programa externo é transmitido através do cartão CF ao comando, para executá--
lo pressione NC--START.
Durante a execução do conteúdo da memória intermediária é realizada uma recarga automática.

Seqüência de operação quando se executa um programa a partir do cartão CF


Condição: O comando encontra--se em estado RESET.

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO e o gerenciador de programas através das teclas correspon-
dentes do painel de comando da máquina.

Customer Ativar a softkey.


CF card
O programa a ser executado deve ser selecionado através do cursor.

Ext. exe- Ativar a softkey.


cution
O programa é transmitido para a memória intermediária e a seleção do programa é feita e exibida auto-
maticamente.

Para iniciar a execução programa pressione NC--START. O programa é continuamente recarregado.


Ao final do programa ou com RESET o programa é automaticamente removido do comando.

5-78 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação de peças 6
Seqüência de operação

Com a tecla Gerenciador de programas abre--se o gerenciador de programas.

RCS
connect.

Fig. 6-1 Tela inicial ”Gerenciador de programas”

Com as teclas de cursor é possível navegar no diretório de programas. Para a localização rápida de
programas escreve--se as primeiras letras do nome do programa. O comando posiciona o cursor auto-
maticamente sobre um programa no qual encontrou--se a coincidência dos caracteres.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6-79


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação de peças

Softkeys

NC Esta softkey exibe os diretórios do NC.


directory

A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Então o comando comuta para a
Execute
exibição de posição. Com o seguinte NC--START inicia--se este programa.

Com a softkey New pode--se criar um novo programa.


New

Com a softkey ”Open” o arquivo marcado pelo cursor é aberto para edição.
Open

Mark Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes. A seleção é cancelada quando se
all pressiona novamente a softkey.

Nota
Seleciona arquivos individualmente:
Posicone o cursor no respectivo arquivo e pressione a tecla Select. A linha selecionada tem sua cor
alterada. Pressionando--se novamente a tecla Select, cancela--se a seleção.

Esta função marca um ou mais arquivos em uma lista de arquivos (chamada de ”memória temporária”) para
Copy
serem copiados.

Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária.
Paste

Pressionando--se a softkey ”Delete”, o arquivo marcado pelo cursor é deletado após confirmar o aviso de con-
Delete
firmação. Se forem selecionados vários arquivos, todos serão deletados após confirmar o aviso de confir-
mação.
Com a softkey OK executa--se a tarefa de apagar, com Abort cancela--se.

Com esta softkey acessa--se outras funções.


More

Com a softkey Rename abre--se uma janela na qual pode--se renomear o programa marcado previamente
Rename pelo cursor.
Depois de especificar o novo nome, confirme a tarefa com OK ou cancele com Abort.

Preview Esta softkey abre uma janela que mostra as primeiras sete linhas de um arquivo quando o cursor estiver posi-
window cionado no nomer do programa por um determinado tempo.

6-80 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação de peças Programação de peças

Customer Selecionandos--se esta softkey, são apresentadas as funções necessárias para exportar e importar arquivos
CF card através da
interface RS232 e a função ”Execução externa de programas”. Quando selecionada esta função, são exbidos
os diretórios do cartão CF.

A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Se estiver selecionado o cartão CF,
Ext. exe-
cution o programa é executado pelo NC como um programa externo. Este programa não pode conter nenhuma cha-
mada de programa de peça que não estiver armazenado no diretório do NC.

Esta softkey é usada para exportar e importar arquivos através da interface RS232.
RS232

Esta função transmite arquivos da memória temporária para um PC conectado pelo RS232.
Send

Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232.


Receive

Para as configurações da interface, consulte a área de operação Sistema (capítulo 7). Os programas
de peça devem ser transmitidos usando--se o formato texto.

Error log
Error log

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6-81


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Programação de peças
6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa”

6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa”

Seqüências de operação

Foi selecionado o gerenciador de programas.

NC Através da softkey NC directory ou da softkey Customer CF card seleciona--se o local para salvar o novo
directory programa.

Depois de pressionar a softkey New abre--se uma janela de diálogo na qual se especifica o novo nome de
New programa principal ou de subrotinas. A extensão para programas principais ”.MPF” é adicionada automatica-
mente. A extensão para subrotinas ”.SPF” deve ser adicionada ao nome do programa.

Fig. 6-2 Tela de especificações Novo programa

Especifique o novo nome.

Conclua a especificação com a softkey OK. O novo arquivo de programa de peça é criado e a janela de
edição abre--se automaticamente.

Com Abort pode--se cancelar a criação do programa, a janela é fechada.

6-82 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação de peças Programação de peças
6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

Funcionalidade
Um programa de peça somente pode ser editado quando não estiver sendo executado.
Todas modificações são memorizadas imediatamente no programa de peça.

Fig. 6-3 Tela inicial ”Editor de programas”

Árvore de menus

Edit Contour Drilling Milling Turning Simulation Recompile

Execute Zoom
Auto

Mark To
block origin

Copy Show
block ...

Insert
block Zoom +

Delete
Zoom --
block

Delete
Find window

Cursor
Renumber crs./fine

Fig. 6-4 Árvore de menus ”Programa” (ocupação padrão)

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6-83


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação de peças
6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

Seqüência de operação
Use o ”Program manager” para selecionar o programa a ser editado e selecione Open para abrir o pro-
grama.

Softkeys

Softkey para edição de um arquivo.


Edit

Com esta softkey executa--se o arquivo selecionado.


Execute

Mark Com esta softkey marca--se um bloco de texto a partir da atual posição do cursor (alternativa: <Ctrl>B).
block

Copy Com esta softkey copia--se um texto marcado para a memória temporária (alternativa: <Ctrl>B).
block

Insert Com esta softkey insere--se um texto a partir da memória intermediária na atual posição do cursor
block (alternativa: <Ctrl>V).

Delete Com esta softkey deleta--se um texto marcado (alternativa: <Ctrl>X).


block

Com a softkey Find pode--se localizar uma seqüência de caracteres no arquivo de programa indicado.
Find
Escreva o termo de busca na linha de entrada e inicie o processo de localização com a softkey OK.
Com ”Abort” fecha--se a janela de diálogo sem iniciar o processo de localização.

Com esta softkey substitui--se os números de blocos da atual posição do cursor até o fim do programa.
Renumber

Contour Para a programação de elementos do contorno, veja o capítulo 6.3

veja o capítulo ”Ciclos”


Drilling

veja o capítulo ”Ciclos” (com os opcionais ”Transmit” e ”Tracyl”)


Milling

veja o capítulo ”Ciclos”


Turning

Para a recompilação, o cursor tem de estar posicionado sobre a linha de chamada do ciclo no programa. A
Recompile
função decodifica o nome do ciclo e prepara a tela com os parâmetros correspondentes. Se os parâmetros
encontram--se fora da área de validade, a função emprega automaticamente os valores padrão. Ao fechar a
tela, o bloco de parâmetros original é substituído pelo corrigido.
Nota: Somente podem ser recompilados os blocos que foram gerados automaticamente.

A simulação está descrita no capítulo 6.4.


Simulation

6-84 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

6.3 Programação de elementos de contorno

Funcionalidade
Para a criação rápida e segura de programas de peça, o comando oferece diversas telas de contorno.
Preencha os parâmetros necessários nas telas de diálogo.
Com a ajuda das telas de contorno pode--se programar os seguintes elementos de contorno ou seg-
mentos de contorno:
S Setor de reta com indicação de ponto final ou ângulo
S Segmento de contorno reta -- reta com indicação de ângulo e ponto final
S Setor circular com indicação de centro / ponto final / raio
S Segmento de contorno reta -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio e
ponto final
S Segmento de contorno reta -- círculo com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro e
ponto final
S Segmento de contorno círculo -- reta com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio e
ponto final
S Segmento de contorno círculo -- reta com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro e
ponto final
S Segmento de contorno círculo -- reta -- círculo com transições tangenciais
S Segmento de contorno círculo -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do centro, raio e
ponto final
S Segmento de contorno círculo -- círculo com qualquer transição; calculado a partir de centros e
ponto final
S Segmento de contorno círculo -- círculo -- reta com transições tangenciais
S Segmento de contorno reta -- círculo -- reta com transições tangenciais

Fig. 6-5 Funções de softkey

A especificação das coordenadas pode ser feita como valor absoluto, incremental ou polar. A comu-
tação é realizada com a tecla de alternativas.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 6-85


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Softkeys
As funções de softkey ramificam--se nos elementos de contorno.
Ao abrir pela primeira vez a tela de contorno, deve--se informar o ponto de partida do segmento de con-
torno para o comando. Todos cálculos posteriores se referem à este ponto. Se a barra de entrada se
move com o cursor, deve--se especificar novamente os valores.

Fig. 6-6 Definir ponto de partida

Na tela de especificações é definido se os segmentos de contorno seguintes devem ser programados


pelo raio ou pelo diâmetro ou se os eixos de transformação devem ser usados para TRANSMIT ou
TRACYL.
A função de softkey Approach start point gera um bloco NC que produz uma aproximação das coor-
denadas especificadas.

Ajuda de programação para a programação de setores de retas

Fig. 6-7

Especifique o ponto final da reta em dimensão absoluta, em dimensão incremental (relacionada ao


ponto de partida) ou em coordenadas polares. A tela de diálogo mostra as configurações atuais.
O ponto final também pode ser determinado por uma coordenada e o ângulo entre um eixo e a reta.

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Se o ponto final for determinado através de coordenadas polares, será necessário o comprimento do vetor
entre o pólo e o ponto final, assim como o ângulo do vetor relacionado ao pólo.
O requisito para isso é que o pólo tenha sido definido previamente. Este será utilizado até que seja definido
um novo pólo.

Set Abre--se uma caixa de diálogo na qual devem ser especificadas as coordenadas do ponto polar. O ponto po-
Pole lar refere--se ao plano selecionado.

Fig. 6-8

Quando esta função é selecionada, o bloco é executado em avanço rápido ou com o avanço de trajetória pro-
G0/G1
gramado.

Addition. Caso seja necessário, podem ser especificados comandos adicionais nos campos. Os comandos são separa-
functions dos entre si por espaços, vírgula ou ponto--e--vírgula.

Fig. 6-9

Esta tela de diálogo está disponível para todos elementos de contorno.

Pressionando--se a softkey OK todos comandos são incorporados no programa de peça.


OK
Através de Abort sai--se da tela de diálogo sem salvar os valores.

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

A função serve para calcular o ponto de intersecção entre duas retas.


Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e o ângulo da reta.

Fig. 6-10 Calcular o ponto de intersecção entre duas retas

Tabela 6-1 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta.


Ângulo da reta 1 A1 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360
graus.
Ângulo da reta 2 A2 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360
graus.
Velocidade de avanço F Velocidade de avanço

A tela de diálogo serve para ajustar um bloco circular com a ajuda das coordenadas do ponto final e o centro.

Fig. 6-11

Especifique as coordenadas do ponto final e do centro nos campos de entrada. Os campos de entrada
desnecessários são ocultados.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3.


G2/G3
Ao ativar novamente comuta--se novamente para G2.

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

A softkey OK incorpora o bloco no programa de peça.


OK

A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. A reta deve ser descrita pelo ponto
de partida e o ângulo. O círculo deve ser descrito pelo raio e o ponto final.
Para o cálculo dos pontos de intersecção com qualquer ângulo de transição, a função de softkey POI
exibe as coordenadas do centro.

Fig. 6-12 Reta -- círculo com transição tangencial

Tabela 6-2 Especificação na tela de diálogo

Ponto final do círculo E Deve--se especificar o ponto final do círculo.


Ângulo da reta O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360
graus.
Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo.
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.
Centro do círculo M Se não foi indicada uma transição tangencial entre a reta e o círculo, o cen-
tro do círculo deverá ser conhecido. A indicação é feita em função do tipo
de cálculo selecionado no bloco anterior (coordenadas absolutas, incre-
mentais ou polares).

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey
G2/G3
comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.


POI
A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados.
Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um
diálogo.
Se uma coordenada não foi indicada, o programa tenta calculá--las a partir das informações existentes.
Se existirem várias opções, deve--se voltar a selecionar a coordenada no diálogo.

A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. O setor circular deve ser descrito
através dos parâmetros ponto de partida e raio, e a reta através do ponto final e ângulo.

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-13 Transição tangencial

Tabela 6-3 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta E O ponto final da reta deve ser especificado em coordenadas absolutas, in-
crementais ou polares.
Centro M O centro do círculo deve ser especificado em coordenadas absolutas, incre-
mentais ou polares.
Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo
Ângulo da reta 1 O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360
graus e relacionado ao ponto de intersecção.
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey
G2/G3
comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.


POI
A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados.
Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um
diálogo.

A função insere uma reta entre dois setores circulares. Os setores são definidos através de seus centros e
raios. Em função do sentido de giro selecionado resultam diferentes pontos de intersecção tangenciais.
Na tela oferecida devem ser especificados os parâmetros centro, raio para o setor 1 e os parâmetros
ponto final, centro e raio para o setor 2. Além disso, deve--se selecionar o sentido de giro dos círculos.
Uma tela de ajuda mostra a atual configuração.
A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça.

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-14

Tabela 6-4 Especificação na tela de diálogo

Ponto final E 1º e 2º eixo geométrico do plano


Se não for especificada nenhuma coordenada, a função
fornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2
inseridos.
Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolu-
tas)
Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1
Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolu-
tas)
Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A tela gera um bloco de reta e dois blocos de círculo a partir dos dados especificados.

A softkey define o sentido de giro dos dois setores circulares. As combinações são:
G2/G3
Setor 1 Setor 2
G2 G3
G3 G2
G2 G2
G3 G3

O ponto final e as coordenadas do centro podem ser especificados em coordenadas de dimensão absoluta,
incremental ou polar. A tela de diálogo mostra as configurações atuais.

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Exemplo DIAMON

Fig. 6-15

Informados: R1 50 mm
R2 100 mm
R3 40mm
M1 Z --159 X 138
M2 Z --316 X84
M3 Z --413 X 292
Ponto de partida: Como ponto de partida tomamos o ponto X = 138 e Z = --109 mm (--159 -- R50).

Fig. 6-16 Definir ponto de partida

Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela para calcular o segmento de contorno --

-- .
Com a softkey G2/G3 selecione o sentido de giro dos dois setores circulares (G2|G3) e preencha a lista
de parâmetros.
As coordenadas do centro devem ser especificadas como coordenadas absolutas, isto é, a coordenada
X relativa ao ponto zero.

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

O ponto final permanece aberto.

Fig. 6-17

Depois de preenchida a tela de especificações, sai--se da tela com OK. É realizado o cálculo dos pon-
tos de intersecção e a criação dos dois blocos.

Fig. 6-18 Resultado do passo 1

Dado que o ponto final foi deixado aberto, o ponto de intersecção entre a reta

e o setor circular é, ao mesmo tempo, o ponto de partida para o próximo elemento de contorno.

A tela deve ser novamente chamada para o cálculo do segmento de contorno -- . O ponto final
do segmento de contorno tem as coordenadas Z= --413.0 e X=212.

Fig. 6-19 Chamada da tela

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6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-20 Resultado do passo 2

A função calcula a transição tangencial entre dois setores de círculos. O setor circular 1 deve ser descrito
através dos parâmetros ponto de partida e centro, e o setor circular 2 através do ponto final e raio.

Fig. 6-21 Transição tangencial

Tabela 6-5 Especificação na tela de diálogo

Ponto final do círculo 2 E 1º e 2º eixo geométrico do plano


Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano
Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio
Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano
Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A indicação dos pontos é feita em função do tipo de cálculo selecionado anteriormente (coordenadas
absolutas, incrementais ou polares). Os campos de entrada desnecessários são ocultados. Quando se
omite um valor nas coordenadas do centro, deve--se indicar o raio.

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey
G2/G3
comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.


POI
A tela gera dois blocos circulares a partir dos dados especificados.

Seleção do ponto de intersecção


Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em um
diálogo.

Fig. 6-22 Seleção do ponto de intersecção

O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 1.


POI 1

Fig. 6-23

O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 2.


POI 2

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-24

Pressionando--se OK incorpora--se o ponto de intersecção do contorno representado é incorporado no pro-


OK
grama de peça.

A função insere um setor circular entre dois setores circulares vizinhos. Os setores circulares são descritos
por seus centros e raios de círculo, o setor inserido, apenas por seu raio.
Para o operador é oferecida uma tela onde ele especifica os parâmetros centro e raio para o setor cir-
cular 1 e os parâmetros ponto final, centro e raio para o setor circular 2. Além disso, deve--se especifi-
car o raio para o setor circular 3 e definir o sentido de giro.
Uma tela de ajuda mostra a configuração selecionada.
A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça.

Fig. 6-25 Tela para cálculo do segmento de contorno círculo--círculo--círculo

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Tabela 6-6 Especificação na tela de diálogo

Ponto final E 1º e 2º eixo geométrico do plano


Se não for especificada nenhuma coordenada, a função
fornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2
inseridos.
Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano
Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1
Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano
Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2
Raio do círculo 3 R3 Campo de entrada do raio 3
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, deve--se especificar as
coordenadas correspondentes na tela ”Ponto de partida”.

A softkey define o sentido de giro dos dois círculos. As combinações são:


G2/G3

Setor 1 Setor inserido Setor 2


G2 G 3, G2
G2 G2 G2
G2 G2 G3
G2 G3 G3
G3 G2 G2
G3 G3 G2
G3 G2 G3
G3 G3 G3

O centro e o ponto final podem ser incorporados em coordenadas de dimensão absoluta, incrementa ou polar.
A tela de diálogo mostra as configurações atuais.

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Exemplo DIAMON -- G23

Fig. 6-26

Informados: (C1) R1 39 mm
(C2) R2 69 mm
(C3) R3 39 mm
(C4) R4 49 mm
(C5) R5 39 mm
M1 Z --111 X 196
M2 Z --233 X 260
M3 Z --390 X 162
As coordenadas Z --72, X 196 são selecionadas como o ponto de partida.

Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela para calcular o segmento de contorno --
. O ponto final é deixado aberto, dado que as coordenadas não são conhecidas.
Com a softkey 1 ajusta--se o sentido de giro dos dois círculos (G2 -- G2 -- G3) e preenche--se a lista de
parâmetros.

Fig. 6-27 Definir ponto de partida

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-28 Especificação do passo 1

Fig. 6-29 Resultado do passo 1

A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 2 e o setor de círculo 3 como ponto
final.

Num segundo passo, calculamos o segmento de contorno com a tela

-- . Para calcular, selecione o sentido de giro G2 -- G3 -- G2. O ponto de partida é ponto final do
primeiro cálculo.

Fig. 6-30 Especificação do passo 2

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Fig. 6-31 Resultado do passo 2

A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 4 e o setor de círculo 5 como ponto
final.

Para calcular a transição tangencial entre e , utiliza--se a tela ”Círculo -- Reta”.

Fig. 6-32 Tela ”Círculo -- Reta”

Fig. 6-33 Resultado do passo 3

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Programação de peças Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

A função insere um setor circular (com transições tangenciais) entre duas retas. O setor circular é descrito
através do centro e o raio. Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e opcional-
mente o ângulo A2. A primeira reta é descrita através do ponto de partida e o ângulo A1.
A tela pode ser utilizada sob as seguintes condições:

Ponto Coordenadas indicadas


Ponto de partida S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano
S Ponto de partida como coordenada polar
Setor circular S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano e raio
S Centro como coordenada polar
Ponto final S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano
S Ponto final como coordenada polar

Ponto Coordenadas indicadas


Ponto de partida S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano
S Ponto de partida como coordenada polar
Setor circular S Uma coordenada no sistema de coordenadas cartesiano e raio
S Ângulo A1 ou A2
Ponto final S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano
S Ponto final como coordenada polar

Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, o operador deve definir
o ponto de partida.

Fig. 6-34 Reta--círculo--reta

Tabela 6-7 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta.

Centro do círculo M 1º e 2º eixo geométrico do plano


Ângulo da reta 1 A1 A especificação do ângulo é feita em sentido anti--
horário.

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Programação de peças
6.3 Programação de elementos de contorno

Ângulo da reta 2 A2 A especificação do ângulo é feita em sentido anti--


horário.
Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço

O ponto final e o centro podem ser especificados em coordenadas absolutas, incrementais ou polares.
A tela gera um bloco circular e dois blocos de reta a partir dos dados especificados.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkey
G2/G3 comuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

6-102 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação de peças Programação de peças
6.4 Simulação

6.4 Simulação

Funcionalidade
Com a ajuda de um gráfico de linhas pode--se acompanhar a trajetória da ferramenta do programa sele-
cionado.

Seqüência de operação
Encontra--se no modo de operação Automático e o programa de usinagem foi selecionado (veja o
capítulo 5.1).

Simulation
A tela inicial é aberta.

Fig. 6-35 Tela inicial ”Simulação”

Com NC--START inicia--se a simulação do programa de peça selecionado.

Softkeys

Zoom Selecionando--se esta softkey, realiza--se uma escala automática da trajetória da ferramenta registrada.
Auto

To
Com esta softkey, utiliza--se o ajuste básico da escala.
origin

Display
Com esta softkey exibe--se a peça inteira.
All

Com esta softkey amplia--se a secção exibida.


Zoom +

Com esta softkey reduz--se a secção exibida.


Zoom --

Delete Com esta softkey apaga--se a imagem apresentada.


window

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Programação de peças
6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Cursor Com esta softkey muda--se o incremento do cursor.


crs./fine

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Funcionalidade
Através da interface RS232 do comando pode--se exportar dados (p. ex. programas de peça) para uma
unidade de gravação de dados externa ou importá--los desta. A interface RS232 e seu equipamento de
armazenamento de dados deverão estar adaptados entre si.

Seqüência de operação

Foi selecionada a área de operação Gerenciador de programas e encontra--se na vista geral dos programas
que já foram criados no NC.
Selecione os dados a serem transmitidos ou com o cursor ou com a softkey Mark all.

Em seguida, copie os dados para a memória temporária.


Copy

Selecione a softkey RS232 e escolha o modo de transmissão desejado.


RS232

Fig. 6-36 Enviar programa

Com Send inicia--se a transmissão dos dados. São transmitidos todos arquivos copiados para a memória
Send
temporária.

Outras softkeys

Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232.


Receive

6-104 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação de peças Programação de peças
6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Error Protocolo de transmissão


log Este protocolo contém todos arquivos transmitidos com uma informação de estado:
S Para os arquivos de saída:
-- o nome do arquivo
-- uma confirmação de erro
S Para arquivos de entrada:
-- os nomes dos arquivos e a indicação do atalho
-- uma confirmação de erro

Mensagens de transmissão:

OK Transmissão realizada com sucesso


ERR EOF Foi recebido o caractere de fim de texto, mas o arquivo não está completo
Time Out A monitoração de tempo menciona uma interrupção na transmissão
User Abort Transmissão finalizada com a softkey Stop
Error Com Erro na porta COM 1
NC/PLC Error Mensagem de erro do NC
Error Data Erro de dados
1. Arquivos lidos com/sem prefixo
ou
2. Arquivos em formato de fita perfurada enviados sem nome.

Error File Name O nome de arquivo não corresponde à convenção de nomes do NC.

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Programação de peças
6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Para suas anotações

6-106 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Sistema 7
Funcionalidade
Na área de operação ”Sistema” encontram--se todas funções necessárias para a parametrização e an-
álise do NCK e o PLC.

Fig. 7-1 Tela inicial ”Sistema”

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Sistema

Dependendo da função selecionada modificam--se as réguas de softkeys horizontal e vertical. Na


árvore de menus a seguir estão representadas apenas as funções horizontais.

Machine Service PLC Start up


Start up
data display files

General Service Step 7 802


NC MD axes connect data

Axis Service PLC Customer


PLC MD CF card
drives status

Channel Service Status


MD profibus list

Drive Service PLC RS232


MD control program

Program
list

Display
MD

Servo Servo
trace trace

Edit PLC
Version alarm txt

Fig. 7-2 Árvore de menus Sistema (somente a profundidade de níveis horizontal)

Softkey

Set Definir senha


password
No comando existem três níveis diferentes de senha, cada uma permite uma autorização de acesso
diferente:
S Senha de sistema
S Senha de fabricante
S Senha de usuário
Dependendo do nível de acesso selecionado (veja também ”Manual técnico”) é possível realizar a mo-
dificação em determinados dados.
Quando não se sabe a senha, não é concedido o direito de acesso.

7-108 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Sistema Sistema

Fig. 7-3 Especificar senha

Depois de pressionar a softkey OK é inserida a senha.


Com ABORT retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação.

Change Modificar senha


password

Fig. 7-4 Modificar senha

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 7-109


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Sistema

Dependendo da autorização de acesso, na régua de softkeys são oferecidas diferentes opções de mo-
dificar a senha.
Selecione o nível de senha com a ajuda da softkey. Especifique a nova senha e conclua a entrada com
OK . A nova senha é novamente solicitada para controle.
OK conclui a modificação da senha.
Com ABORT retorna--se para a tela principal sem executar nenhuma ação.

Delete Resetar o direito de acesso


password

RCS Login de usuário à rede (veja o capítulo 1.5)


log in

Change Mudança de idioma


language
Com a softkey Change language pode--se comutar entre o idioma de primeiro plano ou de segundo
plano.

Save Salvar dados


data
Esta função salva o conteúdo da memória volátil em uma área de memória não volátil.
Condição: Não se encontra nenhum programa em execução.
Durante o salvamento dos dados, não se deve executar nenhum tipo de operação!

Colocação em funcionamento
Start--up

Seleção do modo de inicialização do NC.


NC
Selecione o modo desejado com o cursor.
S Normal power-up
O sistema é reiniciado.
S Power-up with default data
Reinicialização com valores padrão (estabelece o estado original de fornecimento)
S Power-up with saved data
Reinicialização com os últimos dados salvos (veja Salvar dados)

O PLC pode ser iniciado nos seguintes modos:


PLC
S Restart Reinicialização
S Overall reset Reset geral
Adicionalmente é possível combinar a partida com o posterior modo Debug.

Com OK produz--se um RESET do comando com posterior reinicialização no modo selecionado.


OK
Com RECALL retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação.

7-110 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Sistema Sistema

Machine Dados de máquina


data
As modificação dos dados de máquina tem uma grande influência na máquina.

Número MD Nome Valor Unidade Efeito

Fig. 7-5 Estrutura de uma linha de dados de máquina

Ativação so imediatamente ativo


cf com confirmação
re Reset
po Power on

Cuidado
! Uma parametrização incorreta pode causar a danificação da máquina.

Os dados de máquina são divididos nos grupos descritos a seguir.

General Dados de máquina gerais


MD
Abra a janela Dados de máquina gerais. Com as teclas de paginação pode--se paginar para frente e
para trás.

Fig. 7-6 Tela inicial ”Dados de máquina”

Axis Dados de máquina específicos de eixo


MD
Abra a janela Dados de máquina específicos de eixo. A régua de softkey é completada com as softkeys
Eixo + e Eixo - .

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Sistema

Fig. 7-7

São exibidos os dados do eixo 1.

Eixo +
Com Eixo + ou Eixo -- comuta--se para a área de dados de máquina do eixo seguinte ou anterior.

Eixo --

Find
Find
Especifique o número ou o nome (ou uma parte do nome) do dado de máquina desejado e pressione
OK.
O cursor salta para o dado desejado.

Continue É procurada a próxima coincidência do termo de busca.


find

Select A função oferece a opção de selecionar diversos filtros de exibição para o atual grupo de dados de máquina.
group Estão disponíveis as seguintes softkeys:
Softkey Expert: A função seleciona todos grupos de dados em modo avançado para sua exibição.
Softkey Filter active: A função ativa os grupos de dados selecionados. Depois de sair da janela, na tela
de dados de máquina apenas estarão visíveis os dados selecionados.
Softkey Select all: Esta softkey seleciona todos grupos de dados do modo Expert para sua exibição.
Softkey Deselect all: Todos grupos de dados são desselecionados.

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Fig. 7-8 Filtro de exibição

Channel Outros dados de máquina


MD
Abra a janela Dados de máquina específicos de canal. Com as teclas de paginação pode--se paginar
para frente e para trás.

Drive Dados de máquina para acionamento SINAMICS


MD
Abra a caixa de diálogo ”Dados de máquina de acionamento”.
A primeira caixa de diálogo mostra a atual configuração, assim como o estado do comando, alimen-
tação de energia e unidades de acionamento.

Fig. 7-9 Vista geral da configuração

Para exibir todos parâmetros, posicione o cursor na unidade desejada e selecione a softkey Parameter
displays. Para uma descrição dos parâmetros, consulte a documentação dos acionamentos SINA-
MICS.

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Fig. 7-10 Lista de parâmetros

Display Dados de máquina para exibição


MD
Abra a janela Exibição dos dados de máquina. Com as teclas de paginação pode--se paginar para
frente e para trás.

Nota de leitura
Uma descrição dos dados de máquina encontra--se nas documentações do fabricante:
”Manual de instruções SINUMERIK 802D sl”
”Descrição das funções SINUMERIK 802D sl”.

Change Com a ajuda das funções Color Softkey e Color Window podem ser feitas configurações de cores definidas
Colors pelo usuário. A cor exibida consiste dos componentes vermelho, verde e azul.
A janela Edit colors mostra os atuais valores ajustados nos campos de entrada. A core desejada pode ser
produzida modificando--se estes valores. Além disso, também pode--se ajustar o brilho.
Depois de especificar, a nova relação de mistura é exibida momentaneamente. Com as teclas de cursor
pode--se alternar entre os campos de entrada.
A softkey OK incorpora o ajuste feito e fecha o diálogo. A softkey Abort fecha o diálogo sem salvar as
alterações feitas.

Color Esta função permite a mudança das cores das áreas de aviso e das softkeys.
Softkey

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Fig. 7-11 ”Softkey ”Cores”

Color Esta softkey permite a mudança da cor das bordas das caixas de diálogo.
Window A função de softkey Active window atribui o ajuste da janela de foco e a função Inactive window a janela
que não está ativa.

Fig. 7-12 ”Janela ”Cores”

Service A janela Service Eixos é aberta.


display
Service A janela contém informações sobre o eixo.
Axes
A softkey Eixo + ou Eixo - é exibida adicionalmente. Esta pode exibir os valores do eixo seguinte ou
anterior.

Service A janela contém informações sobre o acionamento digital.


drive

Service A janela contém informações sobre os ajustes de PROFIBUS.


profibus

Service Com esta softkey ativa--se o protocolo de ações.


control

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Fig. 7-13 Janela Service comando

Service Configuração de rede (veja o capítulo 1.5)


network

Action A função Action log está prevista para o caso de serviço e lista todos eventos registrados.
log

Fig. 7-14 Protocolo de ações

Setting O diálogo oferece a opção de se selecionar determinados eventos para exibição.


Para alternar entre os campos ”Mostrar todos os dados” e ”Exibição de grupos de dados” é feita pela tecla
TAB.

Tabela 7-1 Grupos de dados

Grupo Significado
Keys operated Entrada pelo teclado
Time stamp Carimbo de horário
Error messages Win- Mensagens de erro do gerenciador - Windows (relevante apenas para o sistema)
dow manager
Error messages Ope- Mensagens de erro do sistema operacional - QW (relevante apenas para o si-
rating system stema)
Error messages TCS Mensagens de erro Object request broker (relevante apenas para o sistema)

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Tabela 7-1 Grupos de dados, continued

Grupo Significado
Mode change Modo selecionado
Channel status Estado de canal
IPO override switch Valor de override ajustado
MCP Painel de comando da máquina
Incoming alarm mes- Alarmes NC / PLC
sages
Deleted alarm messa- Alarmes NC / PLC cancelados
ges

Fig. 7-15

Find A função procura na lista de eventos o termo de busca especificado.


A localização pode ser iniciada a partir da atual posição do cursor ou a partir do começo da lista.

Fig. 7-16

Service Configuração do firewall (veja o capítulo 1.5)


Firewall

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Servo Para otimizar os acionamentos, foi implementada uma função de osciloscópio para representação gráfica
trace
S do valor nominal da velocidade
O valor nominal da velocidade corresponde à interface +10V.
S do desvio de contorno
S do erro de seguimento
S do valor de posição real
S do valor de posição nominal
S da parada exata aproximada / fina
O tipo de representação pode ser vinculado à diversos critérios que permitem a representação sincroni-
zada com os estados internos do comando. O ajuste deve ser realizado com a função ”Select signal”.
Para a análise do resultado estão disponíveis as seguintes funções:
S Modificação da escala da abscissa e ordenada,
S Medir um valor com a ajuda do marcador horizontal ou vertical,
S Medir valores de abscissas e ordenadas como diferença entre duas posições de marcadores.
S Salvar como arquivo no diretório de programas de peça. Em seguida existe a opção de se exportar
os arquivos com o RCS802 ou o cartão CF e editar os dados com o MS Excel.

Fig. 7-17 Tela inicial Servo trace

A linha de título do diagrama contém a atual divisão das abscissas e o valor de diferença do marcador
horizontal.
O diagrama exibido pode ser movimentado na área visível da tela através das teclas de cursor.

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tempo base
tempo da pos. do marcador
Diferença entre marcador 1
e posição do marcador

Fig. 7-18 Significado dos campos

Select Este menu serve para a parametrização do canal de medição.


signal

Fig. 7-19

S Seleção do eixo: A seleção do eixo é realizada com o campo de seleção ”Eixo”.


S Tipo de sinal:
Erro de seguimento
Diferença do regulador
Desvio do contorno
Valor de posição real
Valor real de velocidade
Valor nominal de velocidade
Valor de compensação
Bloco de parâmetros
Valor de posição nominal entrada do regulador
Valor nominal de velocidade entrada do regulador
Valor nominal de aceleração entrada do regulador
Valor antecipado de velocidade
Sinal de parada exata fina
Sinal de parada exata aproximada

S Estado: On a representação é realizada neste canal.


Off o canal está inativo.
Na metade inferior da tela podem ser ajustados os parâmetros tempo de medição e tipo de ativação
para o canal 1. Todos demais canais incorporam este ajuste.
S Determinação do tempo de medição: O tempo de medição é especificado em ms diretamente no
campo de entrada ”Tempo de medição” (máx. 6,133 ms).
S Seleção da condição de ativação: Posicione o cursor no campo ”Condição de ativação” e sele-
cione a condição através da tecla de seleção.

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-- Sem ativação, isto é, a medição começa diretamente após ser ativada a softkey ”Start”,
-- Flanco positivo,
-- Flanco negativo,
-- Parada exata fina alcançada,
-- Parada exata aproximada alcançada

Marker Com as softkeys Marker on/Marker off se ativa ou desativa as linhas auxiliares.
V--OFF
Marker
T--OFF

FIX Com a ajuda do marcador pode--se determinar as diferenças no sentido horizontal ou vertical. Para isso, o
V--Mark marcador deve ser posicionado no ponto de partida e ativada a softkey V--Mark ”Fix V -- Mark.” ou ”Fix T--
FIX Mark.”. Agora, na linha de estado é exibida a diferença entre o ponto de partida e a atual posição do marca-
T--Mark dor. O texto inscrito na softkey muda para ”Free V -- Mark.” ou ”Free T -- Mark.

Show Esta função abre um nível de menu que oferece as softkeys para exibir/ocultar os diagramas. Se uma softkey
trace está com cor de fundo preta, exibe----se o diagrama para o canal trace selecionado.

Time Com a ajuda desta função pode--se ampliar ou reduzir a base de tempo.
scale +
Time
scale --

Vertical Com a ajuda desta função se aumenta ou diminui a precisão de resolução (amplitude).
scale +
Vertical
scale --

Marker Com a ajuda desta função pode--se definir os valores de incremento do marcador.
steps

Fig. 7-20

O movimento do marcador é realizado com o valor de incremento de um incremento mediante as teclas


de cursor. Valores de incremento maiores podem ser ajustados com a ajuda do campo de entrada. O
valor indica em quantas unidades de quadriculado por <SHIFT> + movimento do cursor que se deve
movimentar o marcador. Quando um marcador alcança a borda do diagrama, exibe--se automatica-
mente o próximo quadriculado em sentido horizontal ou vertical.

File A softkey serve para salvar ou carregar dados trace.


service

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Fig. 7-21

No campo ”Nome de arquivo” especifica--se o nome desejado do arquivo sem extensão.

A softkey Save salva os dados sob o nome indicado no diretório de programas de peça. Em seguida, o
arquivo pode ser exportado e os dados editados com o MS--Excel.
A softkey Load carrega o arquivo indicado e mostra os dados em formato gráfico.

Version
A janela contém os números de versão e o dado de ajuste dos diversos componentes do CNC.

HMI A área de menu HMI details está prevista para o caso de serviço e acessível com o nível de senha de
details usuário. São listados todos os programas do componente de operação com seus números de versão. Através
do recarregamento de componentes de software, os números de versão podem divergir entre si.

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Fig. 7-22 Área de menu ”Versão HMI”

Registry A função lista a relação das hardkeys (teclas de função ”Máquina”, ”Offset”, ”Programa”, ...) com os programas
details a iniciar. O significado das diversas colunas é indicado na tabela a seguir.

Fig. 7-23

Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement]

Descrição Significado
Softkey SK1 a SK7 atribuição de hardkeys 1 a 7
DLL name Nome do programa a executar
Class name A coluna define o identificador para recepção de mensagens
Start method Número de função que se executa após a inicialização do programa
Execute flag 0 -- O gerenciamento do programa é realizado pelo sistema básico.
(kind of execution) 1 -- O sistema básico inicia o programa e transfere para o comando o
programa carregado.
Text file name No arquivo texto (sem extensão)
Softkey text ID Reservado
(SK ID)
Password level A execução do programa depende do nível da senha.

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Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement], continued

Descrição Significado
Class SK Reservado
SK file Reservado

Font A função lista os dados dos blocos de caracteres carregados.


details

Fig. 7-24

Change Determinar programa de partida


Start DLL
Após a inicialização do sistema, o comando inicia automaticamente a área de operação ”Máquina” (SK
1). Se for desejado outro comportamento de partida, esta função permite a definição de outro programa
de partida.
Deve--se especificar o número do programa (coluna ”SoftKey”) que se deve iniciar após a inicialização
do sistema.

Fig. 7-25 Modificar Start--Up DLL

A softkey oferece outras funções para diagnóstico e colocação em funcionamento do PLC.


PLC

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STEP 7 Esta softkey abre o diálogo de configuração para os parâmetros de interface da conexão STEP 7 (veja
connect também a descrição do Programming Tool, item ”Communications”).
Se a interface RS232 já está ocupada com a transmissão de dados, o comando somente pode ser aco-
plado com o pacote de programação depois que a transmissão estiver finalizada.
Com a ativação da conexão executa--se uma inicialização da interface RS232.

Fig. 7-26 Ajustar a velocidade de transmissão

O ajuste da velocidade de transmissão (em bauds) é realizado através do campo de seleção. Estão
disponíveis os seguintes valores:
9600/19200/38400/57600/115200.

Fig. 7-27 Ajustes com o modem ativo

Com o modem ativo (”ON”) pode--se selecionar entre os formados de dados de 10 ou 11 bits.
S Paridade: ”none” com 10-bits
”even” com 11-bits
S Bits de parada: 1 (ajuste fixo -- com inicialização do comando)
S Bits de dados: 8 (ajuste fixo -- com inicialização do comando)

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Connect Com esta softkey ativa--se a conexão entre o comando e o PC/PG. Espera--se pela chamada do Program-
on ming Tool. Neste estado não se pode realizar nenhuma modificação nos ajustes.
Connect O texto inscrito na softkey muda para Connect off.
off Ativando--se Connect off a transmissão pode ser cancelada em qualquer parte do comando. Agora pode--se
realizar novamente as modificações nos ajustes.
O estado ativo ou inativo é mantido além do Power On (exceto durante a inicialização com dados de-
fault). Uma conexão ativa é indicada através de um símbolo na barra de estado (veja a tabela 1--2).
Sai--se do menu com RECALL.

Modem Nesta área são realizadas as configurações para o modem.


settings
Os possíveis tipos de modem são: Analog Modem (analógico)
ISDN box
Mobile phone.
Os tipos das duas estações de comunicação precisam coincidir.

Fig. 7-28 Ajustes com Analog Modem (analógico)

No caso de indicação de vários strings AT apenas será necessário iniciar uma vez por AT, todos demais
comandos pode ser simplesmente anexados, p. ex. AT&FS0=1E1X0&W. A aparência exata de determi-
nados comandos e seus parâmetros está disponível nos manuais do fabricante. Por isso que os valores
padrão no comando apenas apresentam um mínimo real e devem ser testados detalhadamente antes
de seu primeiro uso. Em caso de dúvidas, deve--se conectar primeiro os aparelhos em um PC/PG, te-
stando e otimizando o estabelecimento da conexão mediante um programa terminal.

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Fig. 7-29 Ajustes com ISDN Box

PLC-- Com esta função pode--se exibir e modificar os atuais estados da área de memória mencionada na tabela 7-3.
status
Existe a opção de exibir simultaneamente 16 operandos.

Tabela 7-3 Áreas de memória

Entradas I Byte de entrada (IBx), palavra de entrada (Iwx), palavra dupla de entrada (IDx)
Saídas Q Byte de saída (Qbx), palavra de saída (Qwx), palavra dupla de saída (QDx)
Marcadores M Byte de marcador (Mx), palavra de marcador (Mw), palavra dupla de marcador (MDx)
Tempos T Tempo (Tx)
Contador C Contador (Zx)
Dados V Byte de dados (Vbx), palavra de dados (Vwx), palavra dupla de dados (VDx)
Formato B binário
H hexadecimal
D decimal
A representação binária não é possível em palavras duplas. Os contadores e os tempos
são apresentados de forma decimal.

Fig. 7-30 Exibição de estado do PLC

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Operand O endereço de operando aumenta cada vez em 1.


+

Operand O endereço de operando indica o valor reduzido em 1 por vez.


--

Delete
Com esta softkey deleta--se todos operandos.

Change
A atualização cíclica dos valores é interrompida. Em seguida, eles podem modificar os valores dos operan-
dos.

Status Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC.
list
São oferecidas 3 listas:
S Entradas (ajuste básico) lista esquerda
S Marcadores (ajuste básico) lista central
S Saídas (ajuste básico) lista direita
S Variável

Fig. 7-31 Tela inicial Lista de estado do PLC

Change
Esta softkey permite a modificação do valor da variável marcada. A modificação é incorporada ativando--se
novamente a softkey de menu Accept.

Edit Com esta softkey a coluna ativa é atribuída para uma nova área. Para isso, a tela de diálogo oferece as qua-
pad tro áreas para seleção. Para cada coluna pode ser atribuído um endereço de partida que deve ser especifi-
cado no campo de entrada correspondente. Ao sair da tela de especificação, o comando salva estes ajustes.

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Fig. 7-32 Tela de seleção Tipo de dados

Para navegar nas e entre as colunas servem as teclas de cursor e o Page up / Page Down

PLC Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos (veja o capítulo 7.3)


program

Program Pode--se selecionar e executar programas de peça através do PLC. Para isso, o programa de usuário do PLC
list escreve um número de programa na interface do PLC que, em seguida, será convertido em um nome de pro-
grama com a ajuda de uma lista de referência. Pode--se gerenciar no máximo 255 programas.

Fig. 7-33

O diálogo lista todos os arquivos do diretório CUS e a atribuição feita na lista de referência
(PLCPROG.LST). Com a tecla TAB pode--se alternar entre as duas colunas. As funções de softkey
Copy, Insert e Delete são oferecidas conforme o contexto. Se o cursor se encontra no lado esquerdo,
somente a função Copy estará disponível. No lado direito podemos, através das funções Insert e Delete
, modificar a lista de referência.

Copy
... armazena o nome de arquivo marcado na memória temporária

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Insert
... insere o nome de arquivo na atual posição do cursor.

Delete
... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições.
Estrutura da lista de referência (arquivo PLCPROG.LST)
Ela se divide em 3 áreas:

Número Área Nível de proteção


1 ... 100 Área do usuário Usuário
101 ... 200 Fabricante da máquina Fabricante da máquina
201 ... 255 Siemens Siemens

A notação para cada programa é feita por linhas. Por linhas estão previstas duas colunas que estão
separadas entre si por TAB, espaços ou o caractere ”|”. Na primeira coluna deve--se especificar o
número de referência do PLC e na segunda o nome do arquivo.
Exemplo: 1 | eixo.mpf
2 | cone.mpf

Edit PLC A função permite inserir ou modificar textos de alarme de usuário do PLC. Selecione o número de alarme de-
alarm txt sejado com o cursor. O atual texto válido é exibido simultaneamente na linha de entrada.

Fig. 7-34 Edição do texto de alarme do PLC

Especifique o novo texto na linha de entrada. A especificação deve ser concluída com Input e salva
com Save.
A notação dos textos deve ser consultada no manual de colocação em funcionamento.

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Start--up Com esta função para criar, saída e entrada de arquivos de colocação em funcionamento e projetos de PLC
files (veja também o capítulo 7.1).
A janela mostra o conteúdo da unidade selecionada em uma estrutura de árvore. As softkeys horizontais mos-
tram as unidades disponíveis para seleção em forma de lista. As softkeys verticais fornecem as funções de
controle possíveis para a respectiva unidade.
As atribuições fixas definidas são:
S 802D data Dados de colocação em funcionamento
S Customer CF card Dados de usuário no cartão CF
S RS232 Interface serial
O manuseio de todos os dados é feito conforme o princípio ”Copy & Paste”.

Fig. 7-35

802D Os diversos grupos de dados na área ”802D data” têm o seguinte significado:
data
S Data: Dados de máquina
Dados de ajuste
Dados de ferramenta
Parâmetros R
Deslocamento do ponto zero
Compensação: Leadscrew error (SSFK)
Dados globais de usuário
Estes dados são dados especiais de inicialização e são transmitidos em um arquivo ASCII.
S Start-up archive (NC/PLC): Dados NC
Diretórios NC
Dados de máquina para exibição
Compensação: Leadscrew error
Textos de alarme de PLC do usuário
Projeto PLC
Dados de máquina para acionamento
Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados NC e PLC são trans-
mitidos em formato binário através de um arquivo HMI.

7-130 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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S Start-up archive (HMI) Ciclos de usuário


Diretórios de usuário
Arquivos de linguagem SP1
Arquivos de linguagem SP2
Tela inicial
Ajuda online
HMI bitmaps
Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados HMI são transmitidos
em formato binário através de um arquivo HMI.
S Projeto PLC (PT802D *.PTE)
Através do suporte do manuseio de um proj. PLC no formato de exportação do Programming Tool,
efetua--se uma troca direta entre o comando e o Programming Tool sem precisar de conversões.

Customer Com esta função pode--se transferir dados através de um cartão CompactFlash. Neste caso estão disponíveis
CF card as seguintes funções:

Rename
Com esta função pode--se renomear um arquivo previamente marcado com o cursor.

New Com esta softkey cria--se um novo diretório no cartão CF.


directory

Com esta softkey pode--se copiar um ou mais arquivos para a memória temporária.
Copy

Paste
Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária.

Delete
... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições.

Mark Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes.
all

RS232
Com esta softkey pode--se exportar e importar dados através da interface RS232.

Settings
Esta função permite exibir e modificar os parâmetros de interface. Todas alterações feitas nos ajustes tornam--
se imediatamente ativas.
A função de softkey Save salva os ajustes selec. para serem usados mesmo depois do desligamento.
A softkey Default Settings reseta todos ajustes para os ajustes básicos.

Fig. 7-36 Parâmetros da interface RS232

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Parâmetros de interface

Tabela 7-4 Parâmetros de interface

Parâmetros Descrição
Protocolo RTS/CTS
O sinal RTS (Request to Send) controla o modo de envio do transmissor de dados.
Ativo: Os dados devem ser enviados.
Passivo: Somente sai do modo de envio quando todos dados forem transmitidos.
O sinal CTS mostra como sinal de confirmação para o RTS a disponibilidade de emissão do
transmissor de dados
Velocidade Ajuste da velocidade de interface.
de trans- 300 Baud
missão 600 Baud
1.200 Baud
2.400 Baud
4.800 Baud
9.600 Baud
19.200 Baud
38.400 Baud
57.600 Baud
115.200 Baud
Bits de pa- Número de bits de parada na transmissão assíncrona
rada Especificação:
1 bit de parada (pré--definição)
2 bits de parada
Paridade Bits de paridade são utilizados para detecção de erros. Estes são acrescentados aos caracte-
res codificados para tornar o número de pontos ajustados em ”1” em um número ímpar ou
para um número par.
Especificação:
nenhuma paridade (pré--definição)
paridade par
paridade ímpar
Bits de da- Número de bits de dados na transmissão assíncrona.
dos Especificação:
7 bits de dados
8 bits de dados (pré--definição)
Sobrescre- Y: Na importação será verificado se o arquivo já existe no NC.
ver com N: Os arquivos serão sobrescritos sem consulta prévia.
confirmação

7-132 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

Nota de leitura
/BA1/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções”, capítulo ”Salvamento de dados e colocação em
funcionamento de máquinas em série”

Seqüência de operação

Start--up Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey Start up files.


files

Criar um arquivo de colocação em funcionamento


Um arquivo de colocação em funcionamento pode ser criado completo com todos seus componentes
ou apenas com alguns componentes.
Deve--se realizar as seguintes ações de operação para este agrupamento de componentes seletivos:

802D Com as teclas de sentido, selecione a linha Start-up archive (NC/PLC) do menu 802D data.
data

Pressine ENTER para abrir o diretório e use as teclas de cursor para selecionar os arquivos desejados.

Copy
Com a softkey Copy copia--se os arquivos para a memória temporária.

Fig. 7-37 Copiar um arquivo completo de colocação em funcionamento

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 7-133


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Sistema
7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

Fig. 7-38 Agrupamento do arquivo de colocação em funcionamento

Gravar o arquivo de colocação em funcionamento em um cartão CompactFlash


Condição: O cartão CF foi inserido e o arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para a
memória temporária.
Seqüência de operação:

Customer Selecione Customer CF card e escolha o local de salvamento (diretório).


CF card

Paste
Com a softkey Paste inicia--se a gravação do arquivo de colocação em funcionamento.
Na caixa de diálogo a seguir, confirme o nome que aparecer ou especifique outro nome e clique OK
para confirmar o diálogo.

Fig. 7-39

7-134 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

Exportar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232


Condição: O arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para a memória temporária e a co-
nexão RS232 está pronta.
Seqüência de operação:

RS232 Selecione o menu RS232 e pressione Send.

Send

No PC:
S Inicie o WinPCIn.
S Ative o modo de transmissão binário.
S Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo.
Primeiramente são lidos todos os dados e armazenados na memória temporária. Quando todos dados
estiverem armazenados na memória, o processo de transmissão é iniciado automaticamente e o PC
(WinPCIn) recebe os dados.
Se ocorrerem erros durante a criação do arquivo (por exemplo, a unidade está desativada), não é ex-
ecutada nenhuma transmissão de dados. É aberta uma janela de protocolo que mostra a seqüência de
criação e o erro.

Importar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232


Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação:

RS232 Selecione o menu RS232 e inicie a importação com Receive.

Receive

No PC:
S Inicie o WinPCIn.
S Ative o modo de transmissão binário.
S Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados.
S Confirme o diálogo de inicialização no comando.

Importar arquivos de colocação em funcionamento a partir do cartão CompactFlash


Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação:
1. Insira o cartão CF.
2. Ative a softkey Customer CF card e selecione a linha com o arquivo desejado.
3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.
4. Selecione a softkey 802D data e posicione o cursor na linha Start-up archive (NC/PLC).
5. Com Paste inicia--se a colocação em funcionamento.
6. Confirme o diálogo de inicialização no comando.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 7-135


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Sistema
7.2 Importar e exportar projetos PLC

7.2 Importar e exportar projetos PLC


Ao importar um projeto, este é transferido para o sistema de arquivos do PLC e depois ativado. Para
finalizar a ativação, o comando será reiniciado (reinicializado).

Importar um projeto através do RS232


Para importar um projeto, execute as seguintes ações de operação:
1. No menu RS232 selecione Receive para iniciar a importação.
2. Inicie o WinPCIn no PC.
3. Ative o modo de transmissão binário.
4. Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados.
5. Confirme o diálogo de inicialização no comando.

Exportar um projeto através do RS232


Execute as seguintes ações de operação:
1. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido.
2. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.
3. Passe para o menu RS232 e selecione a softkey Send.
4. Inicie o WinPCIn no PC.
5. Ative o modo de transmissão binário.
6. Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo.
Ao exportar a partir do comando através do RS232, resulta um arquivo em formato de arquivo.

Nota
Para trocar o projeto PLC entre o Programming Tool e o comando, também pode--se usar o cartão CF.
Procedimento:
S No Programming Tool selecione e exporte os arquivos (PT802D*.PTE);
S Ou grave diretamente o projeto exportado no cartão CF ou use o Explorer para copiar o projeto
para o cartão CF.
S Insira o cartão CF no comando e carregue o projeto como descrito a seguir.

7-136 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Sistema Sistema
7.2 Importar e exportar projetos PLC

Importar um projeto a partir do cartão CompactFlash


Para importar um projeto PLC, execute as seguintes ações de operação:
1. Insira o cartão CF.
2. No menu Customer CF card selecione a linha com o arquivo de projeto em formato PTE desejado.
3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.
4. Selecione o menu 802D data e posicione o cursor na linha PLC project (PT802D *.PTE) .
5. Com Paste inicie a importação e a ativação.

Gravar o projeto no cartão CompactFlash


Execute as seguintes ações de operação:
1. Insira o cartão CF.
2. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido.
3. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.
4. Selecione o menu Customer CF card.
5. Procure um local de armazenamento e ative a softkey Paste.

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Funcionalidade
Um programa de usuário do PLC é constituído, em sua maior parte, de combinações lógicas para a
realização de funções de segurança e suporte de processos. Aqui é combinado um grande número dos
mais diversos contatos e relês. A falha de um contato ou relê individual normalmente causa uma avaria
na instalação.
Para localizar as causas das avarias ou de um erro de programa existem funções de diagnóstico dis-
poníveis na área de operação ”Sistema”.

Nota
Uma edição do programa neste ponto não é possível.

Seqüência de operação

PLC

Na área de operação ”Sistema” é selecionada a softkey PLC

PLC Abre--se o projeto existente na memória permanente.


program

7.3.1 Estrutura das telas

A divisão da tela nas áreas principais corresponde àquela já descrita no capítulo 1.1. Os desvios e
complementações para o diagnóstico do PLC estão descritos a seguir.

7-138 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Fig. 7-40 Estrutura das telas

Elemento de Display Significado


tela

1
C
Campo d aplicação
de li ã

2 Linguagem de programação PLC suportada

Nome do módulo de programa ativo


3
Representação: Nome simbólico (nome absoluto)
Estado do programa
RUN Programa em andamento
STOP Programa parado
4
Estado da área de aplicação
Sym Representação simbólica
abs Representação absoluta

5 Indicação das teclas ativas

Foco
6
Assume as tarefas do cursor
Linha de indicações
7
Indicação de informações durante a localização

7.3.2 Opções de operação

Além das softkeys e das teclas de navegação, nesta área existem outras combinações de teclas dis-
poníveis.

Combinações de teclas
As teclas de cursor movimentam o foco através do programa de usuário do PLC. Ao alcançar os limites
da janela surge automaticamente a função de barra de rolagem.

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Tabela 7-5 Combinação de teclas

Combinação de teclas Ação


Para a primeira coluna da linha
ou
Para a última coluna da linha
ou
Uma tela para cima

Uma tela para baixo

Um campo para a esquerda

Um campo para a direita

Um campo para cima

Um campo para baixo

Para o primeiro campo da primeira rede


ou

Para o último campo da primeira rede


ou

Abrir o próximo bloco de programa na mesma janela

Abrir o bloco de programa anterior na mesma janela

A função da tecla Select depende da posição do foco de entrada.


S Linha de tabela: Exibição da linha de texto completa
S Título de rede: Exibição do comentário de rede
S Comando: Exibição completa dos operandos
Se o foco de entrada estiver em um comando, são exibidos todos ope-
randos inclusive os comentários.

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Softkeys

PLC O menu ”PLC Info” informa sobre o modelo de PLC, a versão de sistema do PLC, o tempo de ciclo e o tempo
info de execução do programa de usuário do PLC.

Fig. 7-41 PLC info

Reset Com a softkey os dados da janela são atualizados.


pro. time

PLC No estado do PLC é possível observar e modificar durante a execução do programa.


status

Fig. 7-42 Exibição de estado do PLC

Status Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC.
list

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Fig. 7-43 Lista de estado

Window 1 Na janela são representadas todas informações lógicas e gráficas do programa de PLC no módulo de pro-
xxxx grama correspondente. A lógica no LAD (esquema ladder) está dividida em claras partes de programa e rotas
de corrente, denominadas redes. Basicamente, os programas LAD representam o fluxo de corrente elétrico
Window 2 através de uma série de ligações lógicas.
xxxx

Fig. 7-44 Window 1

Neste menu pode--se comutar entre a representação simbólica e a absoluta dos operandos. As
secções de programa pode ser representadas em diversos níveis de ampliação, e uma função de locali-
zação permite a busca rápida dos operandos.

Program Com esta softkey pode--se selecionar a lista dos módulos de programa do PLC. Com Cursor Up/Cursor
block
Down ou Page Up/Page Down pode--se selecionar o módulo de programa do PLC a ser aberto. O atual
módulo de programa está visível na linha de informação da janela de listas.

7-142 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Fig. 7-45 Seleção de módulos PLC

Proper-- Com esta softkey é exibida a descrição do módulo de programa selecionado que foi atribuído durante a
ties
criação do projeto de PLC.

Fig. 7-46 Propriedades do módulo de programa do PLC selecionado

Local Com a softkey é exibida a tabela de variáveis local do módulo de programa selecionado.
variables
Existem dois tipos de módulos de programa.
S OB1 somente variável local temporária
S SBRxx variável local temporária
Para cada módulo de programa existe uma tabela de variáveis.

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Fig. 7-47 Tabela de variáveis local do módulo de programa do PLC selecionado

Em todas tabelas, os textos que forem maiores do que a largura da coluna, serão truncados no final
com o caractere ”~”. Para este caso existe neste tipo de tabelas um campo de texto de nível superior no
qual é exibido o texto da atual posição do cursor. Se o texto estiver truncado com ”~”, este é represen-
tado na mesma cor do cursor no campo de texto de nível superior. Em textos mais longos existe a
opção de se exibir o texto completo com a tecla SELECT.

Open
Abre--se o bloco de programa selecionado e seu nome (absoluto) é indicado na softkey ”Window 1/2”.

Program Com esta softkey ativa--se ou desativa--se a exibição do estado do programa. Aqui pode--se observar os
stat. ON
atuais estados das rede do fim do ciclo PLC. No esquema ladder ”Estado do programa” é indicado o estado
Program de todos operandos. Este LAD compreende os valores para a indicação de estado em vários ciclos PLC e os
stat. OFF
atualiza em seguida na exibição do estado.

Fig. 7-48 ”Estado do programa” ON – representação simbólica

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Fig. 7-49 ”Estado do programa” ON – representação absoluta

Symbolic Com esta softkey realiza--se a comutação entre as representações absoluta e simbólica dos operandos. De-
address
pendendo do tipo de representação selecionado, os operandos são exibidos com identificadores absolutos ou
Absolute simbólicos.
address
Se para uma variável não existir um símbolo, esta é exibida automaticamente de forma absoluta.

Zoom A representação na área de aplicação pode ser ampliada ou reduzida passo a passo. Estão disponíveis os
+
seguintes níveis de ampliação:
Zoom
-- 20% (padrão), 60%, 100% e 300%

Localização de operandos em representação simbólica ou absoluta.


Find
É exibida uma caixa de diálogo na qual pode--se selecionar diversos critérios de localização. Com a
ajuda da softkey ”Absolute/Symbolic adress” pode--se procurar o determinado operando conforme
este critério nas duas janelas de PLC. Na localização são ignoradas as maiúsculas e minúsculas.
Seleção no campo superior de seleção:
S Localização de operandos absolutos ou simbólicos
S Ir para o número de rede
S Localizar comando SBR
Outros critérios de busca:
S Direção de busca para cima (a partir da atual posição do cursor)
S Módulo de programa inteiro (a partir do começo)
S Em um módulo de programa
S Em todos os módulos de programa
Os operandos e constantes podem ser procurados como palavra inteira (identificador).
Dependendo do ajuste da exibição, pode--se localizar operandos simbólicos ou absolutos.

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

A softkey OK inicia a localização. O elemento de busca encontrado é marcado pelo foco. Quando nada
é encontrado, aparece a informação de erro correspondente na linha de informação.
Com a softkey Abort sai--se da caixa de diálogo. Não ocorre nenhuma localização.

Fig. 7-50 Localização de operandos simbólicos Localização de operandos absolutos

Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey Continue search permite continuar a localização.

Symbol Com esta softkey são exibidos todos identificadores simbólicos utilizados na rede marcada.
info

Fig. 7-51 Simbologia de rede

Cross Com esta softkey é selecionada a lista de referências cruzadas. São exibidos todos os operandos utilizados
refs. no projeto de PLC.
A partir desta lista podemos verificar em quais redes uma entrada, saída, marcador, etc. é utilizado.

7-146 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Fig. 7-52 Menu principal ”Referência cruzada” (absoluto) (simbólico)

O ponto de programa correspondente pode ser diretamente aberto com a função


Open in Window 1/2 na janela 1/2.

Symbolic Dependendo do tipo de representação ativo, os elementos são exibidos com identificadores absolutos ou
address
simbólicos.
Absolute
address Se não existe nenhum símbolo para um identificador, a descrição é automaticamente absoluta.
A forma de representação dos identificadores é indicada na linha de estado. O ajuste básico é a repre-
sentação absoluta de identificadores.

Open in O operando selecionado na lista de referências cruzadas é aberto na janela correspondente.


window 1

Open in
Exemplo:
window 2
Deve--se exibir a relação lógica do operando absoluto M251.0 na rede 1 no módulo de programa OB1.
Depois de selecionar o operando e ativar a softkey
Open in Window 1 , é exibida a secção de programa correspondente na janela 1.

Fig. 7-53 Cursor ”M251.0 em OB1 rede 2) M251.0 em OB1 rede 2 na janela 1

... é usado para localizar operandos na lista de referências cruzadas


Find
Os operandos podem ser procurados como palavra inteira (identificador). Na localização são ignoradas
as maiúsculas e minúsculas.
Opções de localização:
S Localização de operandos absolutos ou simbólicos
S Ir para a linha

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Critérios de localização:
S Para baixo (a partir da atual posição do cursor)
S Módulo de programa inteiro (a partir do começo)

Fig. 7-54 Localização por operandos em referências cruzadas

O texto a ser procurado é indicado na linha de informações. Se o texto não for encontrado, aparece
uma mensagem de erro correspondente que deve ser confirmada com OK.
Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey ”Continue search” permite continuar a localização.

7-148 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Sistema Sistema
7.4 Indicação de alarmes

7.4 Indicação de alarmes

Seqüência de operação

A janela de alarmes é aberta. Mediante softkeys pode--se classificar os alarmes de NC. Os alarmes de
PLC não são classificados.

Fig. 7-55 Janela de alarmes

Softkeys

Highest Com esta softkey os alarmes são exibidos classificados em ordem de prioridade. O alarme de maior priori-
priority
dade está no começo da lista.

Most rec. Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais recente está no começo
alarm
da lista.

Oldest Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais antigo está no começo
alarm
da lista.

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7.4 Indicação de alarmes

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Programação 8
8.1 Noções básicas da programação NC

8.1.1 Nomes de programa

Cada programa tem seu nome próprio. O nome é selecionado quando se cria o programa, conside-
rando as seguintes determinações:
S Os primeiros dois caracteres devem ser letras.
S Utilizar somente letras, números ou sublinhados.
S Não utilizar nenhum caractere de separação (veja o cap. ”bloco de caracteres”).
S O ponto decimal somente pode ser utilizado para a identificação de uma extensão de arquivo.
S Utilizar no máximo 16 caracteres.
Exemplo: EIXO527

8.1.2 Estrutura do programa

Composição e conteúdo
O programa NC é composto por uma sucessão de blocos (veja a tabela 8-1).
Cada bloco representa um passo de usinagem.
Em um bloco são escritas instruções na forma de palavras.
O último bloco em ordem de execução contém uma palavra especial para o fim do programa: M2.

Tabela 8-1 Estrutura do programa NC

Bloco Pala-- Pala-- Pala-- ... ;Comentário


vra vra vra
Bloco N10 G0 X20 ... ; 1º Bloco
Bloco N20 G2 Z37 ... ; 2º Bloco
Bloco N30 G91 ... ... ; ...
Bloco N40 ... ... ...
Bloco N50 M2 ;fim do programa

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Programação
8.1 Noções básicas da programação NC

8.1.3 Estrutura da palavra e endereço

Funcionalidade/estrutura
A palavra é um elemento de um bloco e representa uma instrução do comando no eixo principal. A pa-
lavra é composta por
S caractere de endereço: normalmente uma letra
S valor numérico: uma série de números que pode estar completada, em determinados endereços,
com um sinal antecedente e um ponto decimal.
Um sinal positivo (+) pode ser omitido.

Palavr Palavra Palavra


a
Endereço Valor Endereço Valor Endereço Valor

Exemplo: G1 X -20.1 F300


Explicação: Deslocam. com Percurso ou pos. Vel. de
interpolação final para o avanço:
linear eixo X: --20.1mm 300 mm/min

Fig. 8-1 Exemplo da estrutura da palavra

Vários caracteres de endereço


Uma palavra também pode conter vários caracteres de endereço. Porém, aqui o valor numérico deve
ser atribuído através do caractere intercalado ”=”.
Exemplo: CR=5.23
Adicionalmente, também pode ser chamadas funções G através de um nome simbólico (veja também o
capítulo ”Vista geral das instruções”).
Exemplo: SCALE ; ativar o fator de escala

Endereço ampliado
Nos endereços
R Parâmetro R
H Função H
I, J, K Parâmetro de interpolação/ponto intermediário
M Função M geral, relevante somente para o fuso
S Rotação do fuso (fuso 1 ou 2),
o endereço é ampliado de 1 a 4 dígitos para obter um maior número de endereços. Neste caso, a atri-
buição dos valores deve ser realizada através de sinais de igualdade ”=” (veja também o capítulo ”Vista
geral das instruções”).
Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S2=400

8-152 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.1 Noções básicas da programação NC

8.1.4 Estrutura do bloco

Funcionalidade
Um bloco deveria conter todos os dados para a execução de um passo de usinagem.
O bloco normalmente é composto por várias palavras e sempre termina com o
caractere de final de bloco ” LF ” (nova linha). Ao escrever, este é gerado automaticamente com a
quebra de linha ou pressionando a tecla Input.

/N... Pal.1 Pal.2 ... Pal.n ;Comentário LF

Espaço Espaço Espaço Espaço


Caractere de final
(BLANK)
de bloco
Somente em caso de
Instruções do bloco necessidade,
se situa no final, separado
Número do bloco – colocado antes das instruções, por ” ; ” do resto do bloco
somente se necessário, no lugar do ”N” coloca--se
” : ” em blocos principais.
Omissão de blocos,
somente em caso de
Total de caracteres em um bloco: 512
necessidade, se situa no começo

Fig. 8-2 Esquema da estrutura do bloco

Ordem das palavras


Se existirem várias instruções em um bloco, recomenda--se a seguinte seqüência:
N... G... X... Z... F... S... T... D... M... H...

Nota sobre números de bloco


Selecione primeiro os números de bloco em saltos de 5 ou 10. Isto lhe permite inserir mais adiante blo-
cos e ainda assim manter a ordem crescente dos números de bloco.

Omissão de blocos
Os blocos de um programa que não devem ser executados a cada execução do programa podem ser
marcado especialmente com o caractere ” / ” antes da palavra do número de bloco.
A omissão de blocos propriamente dita ativa--se através da operação controle do programa: ”SKP”) ou
através do controle de adaptação (sinal). Uma secção pode ser omitida mediante vários blocos conse-
cutivos com ” / ”.
Se durante a execução do programa uma omissão de blocos estiver ativa, todos blocos de programa
marcados com ” / ” não serão executados. Todas instruções contidas nos blocos em questão não são
consideradas. O programa é continuado com o próximo bloco sem marcação.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 8-153


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação
8.1 Noções básicas da programação NC

Comentário, observação
As instruções nos blocos de um programa podem ser explicadas por comentários (observações). Um
comentário começa com o caractere ” ; ” e termina com o final do bloco.
Os comentários são exibidos com o conteúdo do resto do bloco na atual indicação de bloco.

Mensagens
As mensagens são programadas a parte no bloco. Uma mensagem é exibida em um campo especial e
ela é mantida até o final do programa ou da execução de um bloco com uma nova mensagem. Pode--
se exibir no máx. 65 caracteres no texto da mensagem.
Uma mensagem sem texto de mensagem apaga a mensagem anterior.
MSG(”ESTE É O TEXTO DA MENSAGEM”)

Exemplo de programação
N10 ; Empresa G&S nº de pedido 12A71
N20 ; Peça de bomba 17, nº de desenho: 123 677
N30 ; Programa criado por Sr. Adam, depto. TV 4
N40 MSG(”DESBASTAR PEÇA BRUTA”)
:50 G54 F4.7 S220 D2 M3 ; bloco principal
N60 G0 G90 X100 Z200
N70 G1 Z185.6
N80 X112
/N90 X118 Z180 ; o bloco pode ser omitido
N100 X118 Z120
N110 G0 G90 X200
N120 M2 ; fim do programa

8.1.5 Mapa de caracteres

Os seguintes caracteres podem ser utilizados para a programação e são interpretados conforme as
definições.

Letras, números
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Não é feita diferenciação entre letras minúsculas e maiúsculas.

Caracteres especiais que podem ser impressos


( abre parênteses ” aspas
) fecha parênteses _ sublinhado (pertencente às letras)
[ abre colchetes . ponto decimal

] fecha colchetes , vírgula, caractere de separação


< menor que ; início do comentário

8-154 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.1 Noções básicas da programação NC

> maior que % reservado, não utilizar


: bloco principal, final de etiqueta & reservado, não utilizar
= atribuição, parte de igualdade ’ reservado, não utilizar
/ divisão, omissão de blocos $ identif. de variável própria do sistema
* multiplicação ? reservado, não utilizar
+ adição, sinal positivo ! reservado, não utilizar
-- subtração, sinal negativo

Caracteres especiais que não podem ser impressos


LF Caractere de final de bloco
Blank Caractere de separação entre as palavras, espaço
tabulador reservado, não utilizar

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 8-155


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Programação

8-156
8.1.6 Vista geral das instruções
Programação

Funções disponíveis no SINUMERIK 802D sl plus e pro!

Ende- Significado Atribuição de valores Informação Programação


reço
D Número de corre-- 0 ... 9, somente número Contém dados de correção de uma determinada D...
ção de ferramenta inteiro, sem sinal ferramenta... ; D0-->Valores de correção= 0,
máx. 9 números D para uma ferramenta

F Velocidade de avanço 0.001 ... 99 999.999 Velocidade de trajetória da ferramenta/peça, F...


unidade de medida: em mm/min ou mm/rotação
em função de G94 ou G95

F Tempo de espera (bloco 0.001 ... 99 999.999 Tempo de espera em segundos G4 F... ;bloco próprio
com G4)
F Modificação do passo de 0.001 ... 99 999.999 em mm/rot.2 veja em G34, G35
rosca (bloco com G34,
G35)

G Função G Somente valores inteiros As funções G estão divididas em grupos G. Só pode G...
(função preparatória) pré--definidos ser escrita uma função G de um grupo em um bloco. ou nome simbólico, p. ex.:
Uma função G pode estar ativa modalmente (até ser CIP
canc. por outra função do mesmo grupo) ou ela está
ativa apen. para o bloco onde ela está, ativa por bloco.
Grupo G:
G0 Interpolação linear com avanço rápido 1: Comandos de movimento G0 X... Z...

G1 * Interpolação linear com avanço (Tipo de interpolação) G1 X...Z... F...

G2 Interpolação circular em sentido horário G2 X... Z... I... K... F... ;centro e ponto final
G2 X... Z... CR=... F... ;raio e ponto final
G2 AR=... I... K... F... ;ângulo de abertura e centro
G2 AR=... X... Z... F... ;âng. de abertura e ponto final

G3 Interpolação circular em sentido anti--horário G3 .... ;caso contrário como no G2

CIP Interpolação circular pelo ponto intermediário CIP X... Z... I1=... K1=... F... ;I1, K1 é o ponto
intermediário

CT Interpolação circular, transição tangencial N10 ...


N20 CT Z... X... F... ;círculo, transição tangencial para
segmento de trajetória anterior N10

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SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005
G33 Rosqueamento com passo constante ativo modalmente ; passo constante
G33 Z... K... SF=... ; rosca cilíndrica
G33 X... I... SF=... ; rosca transversal
G33 Z... X... K... SF=... ; rosca cônica (no eixo Z,
percurso maior que no eixo X)
G33 Z... X... I... SF=... ; rosca cônica (no eixo X,
Programação

percurso maior que no eixo Z)

G34 Rosqueamento, passo crescente G33 Z... K... SF=... ; rosca cilíndrica, passo constante

6FC5 398--1CP10--1KA0
G34 Z... K... F17.123 ; passo crescente com
; 17.123 mm/rot.2

G35 Rosqueamento, passo decrescente G33 Z... K... SF=... ; rosca cilíndrica
G35 Z... K... F17.321 ; passo decrescente com
; 7.321 mm/rot.2

G331 Interpolação de roscas N10 SPOS=... ; fuso em controle de posição


N20 G331 Z... K... S... ; rosqu. c/macho s/mandril de com.
, p. ex. no eixo Z
; a rosca direita ou esquerda é definida através do sinal que
acompanha o passo (p. ex. K+): + : como no M3
-- : como no M4

G332 Interpolação de roscas -- Retrocesso G332 Z... K... ;rosqueamento com macho sem
mandril de comp., p. ex. no eixo Z,
Movimento de retrocesso
; sinal do passo como no G331

G4 Tempo de espera 2: Movimentos especiais, tempo de espera G4 F... ; bloco próprio, F: tempo em segundos
ativo por bloco ou
G4 S.... ;bloco próprio, S: em rotações do fuso

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G74 Aproximação do ponto de referência G74 X1=0 Z1=0 ; bloco próprio,
(identificador de eixo da máquina!)

G75 Aproximação do ponto fixo G75 X1=0 Z1=0 ; bloco próprio,


(identificador de eixo da máquina!)

TRANS Deslocamento programável 3: Escrever na memória TRANS X... Z... ;bloco próprio

SCALE Fator de escala programável ativo por bloco SCALE X... Z... ; fator de escala no sentido
do eixo especificado,
bloco próprio

ROT Rotação programável (rotation) ROT RPL=... ; rotação no plano atual


G17 ... G19, bloco próprio

MIRROR Espelhamento programável MIRROR X0 ; eixo de coordenada, cujo


sentido é trocado,
bloco próprio

8-157
Programação

ATRANS Deslocamento aditivo programável ATRANS X... Z... ;bloco próprio


ASCALE Fator de escala aditivo programável ASCALE X... Z... ; fator de escala no sentido
do eixo especificado,

8-158
bloco próprio

AROT Rotação aditiva programável AROT RPL=... ; rotação aditiva no atual plano
G17 ... G19,
Programação

bloco próprio

AMIRROR Espelhamento aditivo programável AMIRROR X0 ; eixo de coordenada, cujo


sentido é trocado,
bloco próprio

G25 Limite inferior de rotação do fuso G25 S... ; bloco separado


ou
Limite inferior do campo de trabalho G25 X... Z... ; bloco separado

G26 Limite superior de rotação do fuso G26 S... ; bloco separado


ou
Limite superior do campo de trabalho G26 X... Z... ; bloco separado

G17 Plano X/Y (durante a centragem, é necessário o 6: Seleção de plano


fresamento TRANSMIT)

G18 * Plano Z/X (torneamento normal)

G19 Plano Y/Z (necessário para o fresamento TRACYL)

G40 * Correção do raio da ferramenta DESL 7: Correção do raio da ferramenta


ativo modalmente
G41 Correção do raio da ferramenta à esquerda do
contorno

G42 Correção do raio da ferramenta à direita do contorno

G500 * Deslocamento do ponto zero ajustável DESL 8: Deslocamento do ponto zero ajustável
ativo modalmente
G54 1º deslocamento do ponto zero ajustável

G55 2º deslocamento do ponto zero ajustável

G56 3º deslocamento do ponto zero ajustável

G57 4º deslocamento do ponto zero ajustável

G58 5º deslocamento do ponto zero ajustável

G59 6º deslocamento do ponto zero ajustável

G53 Omissão por blocos do deslocamento do ponto zero 9: Omissão do deslocamento do ponto zero ajustável
ajustável ativo por bloco

G153 Omissão do deslocamento do ponto zero ajustável

6FC5 398--1CP10--1KA0
SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005
inclusive o frame básico

G60 * Parada exata 10: Comportamento de entrada


ativo modalmente
G64 Modo de controle da trajetória
G9 Parada exata por bloco 11: Parada exata por bloco
ativo por bloco

G601 * Janela de parada exata fina com G60, G9 12: Janela de parada exata
ativo modalmente
G602 Janela de parada exata aproximada com G60, G9
Programação

G70 Indicação das dimensões em polegadas 13: Indicação das dimensões em polegadas/métrica
ativo modalmente

6FC5 398--1CP10--1KA0
G71 * Indicação das dimensões métrica

G700 Indic. das dim. em polegadas, também para avanço F

G710 Indic. das dimensões métrica, também para avanço F

G90 * Indicação das dimensões absoluta 14: Indicação das dimensões absoluta/incremental
ativo modalmente
G91 Indicação das dimensões incremental

G94 Avanço F em mm/min 15: Avanço/fuso


ativo modalmente
G95 * Avanço F em mm/rotação do fuso

G96 Velocidade de corte constante LIG G96 S... LIMS=... F...


(F em mm/rotação, S em m/min)

G97 Velocidade de corte constante DESL

G450 * Círculo de transição 18: Comportamento de canto na correção do raio da


ferramenta
G451 Intersecção ativo modalmente

BRISK * Aceleração de trajetória de forma brusca 21: Perfil de aceleração


ativo modalmente
SOFT Aceleração suave de trajetória

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FFWOF * Controle antecipado DESL 24: Controle antecipado
ativo modalmente
FFWON Controle antecipado LIG

WALIMON Limitação do campo de trabalho LIG 28: Limitação do campo de trabalho ; vale para todos eixos que foram ativados através de
* ativo modalmente dados de ajuste,
valores definidos conforme G25, G26

WALIMOF Limitação do campo de trabalho DESL

DIAMOF Indição da dimensão de raio 29: Indicação de dimensão raio/diâmetro


ativo modalmente
DIAMON * Indicação de dimensão de diâmetro

G290 * Modo SIEMENS 47: Linguagens NC externas


ativo modalmente
G291 Modo externo (não para 802D-bl)

8-159
Programação

As funções marcadas com * estão ativas no início do programa (variante de comando para a tecnologia ”Torneamento”), se
não foi programada outra coisa e o fabricante da máquina manteve conservado o ajuste padrão).
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
H Função H ¦ 0.0000001 ... Transmissão de valores para o PLC, H0=... H9999=...

8-160
9999 9999 definição do significado através do fabricante da
H0= (8 casas dec.) ou com máquina p. ex.: H7=23.456
até indicação de expoente:
Programação

H9999= ¦ (10--300 ... 10+300 )

I Parâmetro de ¦0.001 ... 99,999.999 Pertencente ao eixo X, significado em função de Veja G2, G3 e G33, G34, G35
interpolação Rosca: G2,G3 -->centro do círculo ou
0.001 ... 2,000.000 G33, G34, G35 G331, G332-->passo da rosca

K Parâmetro de ¦0.001 ... 99,999.999 Pertencente ao eixo Y, caso contrário como no I Veja G2, G3 e G33, G34, G35
interpolação Rosca:
0.001 ... 2,000.000

I1= Ponto intermediário para ¦0.001 ... 99 999.999 Pertencente ao eixo X, indicação na interpolação Veja CIP
interpolação circular circular com CIP
K1= Ponto intermediário para ¦0.001 ... 99 999.999 Pertencente ao eixo Y, indicação na interpolação Veja CIP
interpolação circular circular com CIP

L Subrotina, nome e 7 casas decimais; No lugar de um nome qualquer também pode--se L.... ; bloco separado
chamada somente número inteiro, selecionar L1 ...L9999999,
sem sinal com isso a subrotina também é chamada em um bloco
próprio,
Observe: L0001 não é igual a L1.
O nome ”LL6” está reservado para a subrotina de
troca de ferramentas.
M Função adicional 0 ... 99 P. ex. para ativar processos de comutação, M...
somente número inteiro, como ”Líquido refrigerante LIG”,
sem sinal máximo 5 funções M em um bloco,

M0 Parada programada No final do bloco, com M0 para--se a usinagem; o


processo continua com um novo NC--START.

M1 Parada opcional Como o M0, mas a parada somente é executada


quanto existe um sinal espec. (Contr. de progr.: ”M01”)
M2 Fim do programa Encontra--se no último bloco da ordem de execução
M30 -- Reservado, não utilizar
M17 -- Reservado, não utilizar
M3 Fuso com giro à direita (para fuso mestre)
M4 Fuso com giro à esquerda (para fuso mestre)
M5 Parada do fuso (para fuso mestre)
Mn=3 Fuso com giro à direita (para fuso n) n = 1 ou = 2 M2=3 ;parada de giro à direita para

6FC5 398--1CP10--1KA0
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fuso 2

Mn=4 Fuso com giro à esquerda (para fuso n) n = 1 ou = 2 M2=4 ;parada de giro à esquerda para
fuso 2
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
Mn=5 Parada do fuso (para fuso n) n = 1 ou = 2 M2=5 ;parada de fuso para fuso 2
M6 Troca de ferramentas Somente se estiver ativado através do dado de
máquina com M6; senão, troca direta com o comando
Programação

M40 Mudança automática de marchas do redutor

6FC5 398--1CP10--1KA0
(para fuso mestre)
Mn=40 Mudança automática de marchas do redutor n = 1 ou = 2 M1=40 ;marcha automática do redutor
(para fuso n) ;para fuso 1

M41 até Marcha de redutor 1 até


M45 marcha de redutor 5 (para fuso mestre)
Mn=41 até Marcha de redutor 1 até n = 1 ou = 2 M2=41 ;1ª marcha de redutor para fuso
Mn=45 marcha de redutor 5 (para fuso n) 2

M70, M19 -- Reservado, não utilizar


M... Demais funções M A funcionalidade não é definida pelo lado do comando
e com isso torna--se disponível p/o fabr. da máquina
N Número de bloco -- bloco 0 ... 9999 9999 Pode ser utilizado para identificação de blocos com N20
auxiliar somente número inteiro, um número,
sem sinal está escrito no começo de um bloco

: Número de bloco -- Bloco 0 ... 9999 9999 Identificação especial de blocos -- no lugar de N... ; :20
principal somente número inteiro, este bloco deveria conter todas instruções para um
sem sinal completo segmento de usinagem seguinte

P Número de ciclos de 1 ... 9999 Encontra--se no mesmo bloco de chamada para o L781 P... ; bloco separado
subrotina somente número inteiro, caso de múltiplos processamentos de subrotina

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sem sinal N10 L871 P3 ;processamento triplo

R0 Parâmetros aritméticos ¦ 0.0000001 ... R1=7.9431 R2=4


até 9999 9999
R299 (8 casas dec.) ou com
indicação de expoente: com indicação de expoente:
¦ (10--300 ... 10+300 ) R1=--1.9876EX9 ;R1=--1 987 600 000
Funções aritméticas Além das 4 operações básicas de cálculo com os
operadores + -- * / existem as seguintes
funções aritméticas:

SIN( ) Seno Graus R1=SIN(17.35)


COS( ) Coseno Graus R2=COS(R3)
TAN( ) Tangente Graus R4=TAN(R5)

8-161
Programação

ASIN( ) Arco--seno R10=ASIN(0.35) ;R10: 20,487 graus


ACOS( ) Arco--coseno R20=ACOS(R2) ;R20: ... graus
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
ATAN2( , ) Arco--tangente2 Calcula--se o ângulo o vector formado por compon. R40=ATAN2(30.5,80.1) ;R40: 20,8455 graus

8-162
vetoriais orientados ortogonalmente entre si. A
referência angular sempre será o 2º vetor indicado.
Resultado na faixa de: --180 a +180 graus
Programação

SQRT( ) Raiz quadrada R6=SQRT(R7)


POT( ) Quadrado R12=POT(R13)
ABS( ) Valor R8=ABS(R9)
TRUNC( ) Parte inteira R10=TRUNC(R2)
LN( ) Logaritmo normal R12=LN(R9)
EXP( ) Função exponencial R13=EXP(R1)
RET Fim de subrotina Uso no lugar de M2 para manter a operação de um RET ;bloco próprio
modo de controle de trajetória
S... Rotação do fuso 0.001 ... 99 999.999 Rotação do fuso com unidade de medida em rpm S...
(fuso mestre)

S1=... Rotação do fuso 0.001 ... 99 999.999 Rotação do fuso com unidade de medida em rpm S1=725 ;rotação 725 rpm para fuso 1
para fuso 1
S2=... Rotação do fuso 0.001 ... 99 999.999 Rotação do fuso com unidade de medida em rpm S2=730 ;rotação 730 rpm para fuso 2
para fuso 2

S Velocidade de corte 0.001 ... 99 999.999 Unidade de velocidade de corte em m/min com G96; G96
com G96 ativo somente para fuso mestre S...

S Tempo de espera 0.001 ... 99 999.999 Tempo de espera em rotações do fuso G4 F... ;bloco próprio
no bloco com G4
T Número de ferramenta 1 ... 32 000 A troca de ferramentas pode ser realizada diretamente T...
somente número inteiro, com o comando T ou então somente com M6. Isto
sem sinal pode ser ajustado no dado de máquina.

X Eixo ¦0.001 ... 99 999.999 Comando G X...


Y Eixo ¦0.001 ... 99 999.999 Dados de posição, p. ex. com TRACYL, TRANSMIT Y...
Z Eixo ¦0.001 ... 99 999.999 Comando G Z...
AC Coordenada absoluta -- A dimensão pode ser especificada para o ponto final N10 G91 X10 Z=AC(20) X -- dimensão incremental,
ou centro de um eixo, diferente de G91. Z -- dimensão absoluta
ACC[eixo] Correção porcentual da 1 ... 200, número inteiro Correção da aceleração para um eixo ou fuso, N10 ACC[X]=80 para eixo X 80%
aceleração especificada em porcentagem N20 ACC[S]=50 para fuso 50%

ACP Coordenada absoluta, -- Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a N10 A=ACP(45.3) ;aprox. posição absoluta do

6FC5 398--1CP10--1KA0
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aprox. pos. em sentido dimensão para o ponto final com ACP(...), diferente de eixo A
positivo G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso em sentido positivo
(p/eixo rotativo, fuso) N20 SPOS=ACP(33.1) posicionamento do fuso
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
ACN Coordenada absoluta, -- Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a N10 A=ACP(45.3) aprox. posição absoluta do
aprox. pos. em sentido dimensão para o ponto final com ACN(...), diferente de eixo A
negativo G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso em sentido negativo
(p/eixo rotativo, fuso) N20 SPOS=ACN(33.1) posicionamento do fuso
Programação

ANG Ângulo para a indicação ¦0.00001 ... 359.99999 Indicação em graus, N10 G1 X... Z....
da reta na sucessão de uma opção para a indicação de retas com G0 ou G1, N11 X... ANG=...

6FC5 398--1CP10--1KA0
elementos de contorno apenas uma coordenada do ponto final do plano é ou contorno através de vários blocos:
conhecida N10 G1 X... Z...
ou N11 ANG=...
em contornos com vários blocos o ponto final é N12 X... Z... ANG=...
conhecido
AR Ângulo de abertura para 0.00001 ... 359.99999 Indicação em graus, uma opção para definição de Veja G2, G3
interpolação circular círculos com G2/G3
CALL Chamada indireta do ciclo -- forma especial de chamada do ciclo, nenhuma transf. N10 CALL VARNAME ;nome da variável
de parâmetros, nome do ciclo definido em variável,
previsto unicamente para o uso interno em ciclos

CHF Chanfro, 0.001 ... 99 999.999 insere um chanfro entre dois blocos de contorno com N10 X... Z.... CHF=...
uso geral o comprimento de chanfro indicado N11 X... Z...
CHR Chanfro, 0.001 ... 99 999.999 Insere um chanfro entre dois blocos de contorno com N10 X... Z.... CHF=...
na sucessão de comprimento de lado indicado N11 X... Z...
elementos de contorno

CR Raio para interpolação 0.010 ... 99 999.999 Uma opção para a definição de círculos com G2/G3 Veja G2, G3
circular sinal neg. -- para seleção
de círculo: maior
semicírculo

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CYCLE... Ciclo de usinagem Somente valores A chamada dos ciclos de usinagem requer um bloco
especificados próprio, os parâmetros de transferência devem estar
ocupados com valores.
Chamadas de ciclos especiais são possíveis com
MCALL ou CALL adicional.
CYCLE82 Furação, escareamento plano N5 RTP=110 RFP=100 .... ;atribuir com valores
N10 CYCLE82(RTP, RFP, ...) ;bloco próprio

CYCLE83 Furação profunda N10 CYCLE83(110, 100, ...) ;ou transferir valores
diretamente
;bloco próprio

CYCLE84 Rosqueamento com macho sem mandril de N10 CYCLE84(...) ;bloco próprio
compensação

CYCLE840 Rosqu. com macho com mandril de compensação N10 CYCLE840(...) ;bloco próprio

8-163
Programação

CYCLE85 Alargamento N10 CYCLE85(...) ;bloco próprio


CYCLE86 Mandrilamento N10 CYCLE86(...) ;bloco próprio
CYCLE88 Furação com parada N10 CYCLE88(...) ;bloco próprio
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
CYCLE93 Usinagem de canais N10 CYCLE93(...) ; bloco próprio

8-164
CYCLE94 Alívio DIN76 (formas E e F), acabamento N10 CYCLE94(...) ;bloco próprio
CYCLE95 Desbaste com detalonamento N10 CYCLE95(...) ;bloco próprio
Programação

CYCLE97 Rosqueamento N10 CYCLE97(...) ;bloco próprio


DC Coordenada absoluta, -- Para um eixo rotativo pode--se indicar bloco a bloco a N10 A=DC(45.3) aproximar diretamente a
aprox. diretamente até a dimensão para o ponto final com DC(...), diferente de posição
pos. G90/G91, também aplicado no posicionam. do fuso do eixo A
(p/eixo rotativo, fuso) N20 SPOS=DC(33.1) posicionamento do fuso
DEF Instrução de definição Definir variável de usuário local do tipo DEF INT VARI1=24, VARI2 ;2 variáveis do tipo INT
BOOL, CHAR, INT, REAL, diretamente no início do ;o nome é definido pelo
programa usuário

DITS Curso de entrada --1 ... < 0, Iniciar com aceleração de eixo configurada, N10 G33 Z50 K5 DITS=4
com rosca G33 0, iniciar com aceleração abrupta,
>0 curso de entrada indicado, se necessário, com
sobrecarga do eixo
DITE Curso de saída --1 ... < 0, Frear com aceleração de eixo configurada. N10 G33 Z50 K5 DITE=4
com rosca G33 0, Frear com aceleração abrupta,
>0 curso de saída indicado, com alisamento

FRC Avanço por bloco para 0, >0 Com FRC=0: Atua a velocidade de avanço F Para a unidade de medida, veja F e G94, G95;
chanfro/arredondamento para chanfro/arredondamento, veja CHF, CHR, RND

FRCM Avanço modal para 0, >0 Com FRCM=0: Atua a velocidade de avanço F Para a unidade de medida, veja F e G94, G95;
chanfro/arredondamento para arredondamento/arredondamento modal, veja RND,
RNDM

FXS Deslocamento até o =1: Seleção Eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina N20 G1 X10 Z25 FXS[Z1]=1 FXST[Z1]=12.3 FXSW[Z1]=2
[eixo] encosto fixo =0: Desseleção F...

FXST [eixo] Torque de fixação, > 0.0 ... 100.0 em %, máx. 100% do torque máx. do acionamento, N30 FXST[Z1]=12.3
deslocamento até o eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina
encosto fixo

FXSW Janela de monitoração, > 0.0 Unidade de medida mm ou graus, específica por eixo, N40 FXSW[Z1]=2.4
[eixo] deslocamento até o eixo: Utilizar identificador de eixo de máquina
encosto fixo

GOTOB Instrução de salto para -- Em combinação com uma etiqueta salta--se para o N10 LABEL1: ...
trás bloco marcado, o destino do salto situa--se em sentido ...
ao início do programa. N100 GOTOB LABEL1

GOTOF Instrução de salto para -- Em combinação com uma etiqueta salta--se para o N10 GOTOF LABEL2
frente bloco marcado, o destino do salto situa--se em sentido ...

6FC5 398--1CP10--1KA0
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ao fim do programa. N130 LABEL2: ...
Endereço Significado Atribuição de valores Informação Programação
IC Coordenada em -- Para um determinado eixo pode--se indicar bloco a N10 G90 X10 Z=IC(20) ;Z -- dimensão incremental,
dimensão incremental bloco a indicação de dimensão para o ponto final, X -- dimensão absoluta
diferente de G90.
Programação

IF Condição de salto -- Com a condição de salto cumprida, ocorre o salto até N10 IF R1>5 GOTOF LABEL3
com Label ; , caso contrário, para a próxima ...
instrução/bloco, N80 LABEL3: ...

6FC5 398--1CP10--1KA0
várias instruções IF em um bloco são possíveis.
Operadores de comparação:
== igual <> diferente
a
> meior < menor
>= maior ou igual a
<= menor ou igual a
LIMS Rotação limite superior do 0.001 ... 99 999.999 Limita o número de rotações do fuso com a função Veja G96
fuso com G96, G97 G96 ativada -- velocidade de corte constante e G97

MEAS Medição com +1 =+1: Entrada de medição1, flanco crescente N10 MEAS=-- 1 G1 X... Z... F...
cancelamento do curso --1 =--1: Entrada de medição1, flanco decrescente
restante

MEAW Medição sem +1 =+1: Entrada de medição1, flanco crescente N10 MEAS=-- 1 G1 X... Z... F...
cancelamento do curso --1 =--1: Entrada de medição1, flanco decrescente
restante

$A_DBB[n] Byte de dados Leitura e gravação de variáveis de PLC N10 $A_DBR[5]=16.3 ;gravação das variáveis reais
$A_DBW[n] Palavra de dados ;com posição de desloc. 5
$A_DBD[n] Palavra dupla de dados ; (posição, tipo e significado estão acordados entre NC e
$A_DBR[n] Dados reais PLC)

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$A_MONIF Fator para monitoração > 0.0 Valor de inicialização: 1.0 N10 $A_MONIFACT=5.0 ;finalização 5 vezes mais
ACT da vida útil rápida da vida útil

$AA_FXS Estado, -- Valores: 0 ... 5 N10 IF $AA_FXS[X1]==1 GOTOF ....


[eixo] deslocamento até o Eixo: Identificador de eixo de máquina
encosto fixo

$AA_MM[ Resultado de medição de -- Eixo: Identificador de um eixo (X, Y, Z, ...) deslocado N10 R1=$AA_MM[X]
eixo] um eixo no sistema de durante a medição
coord. da máquina

$AA_MW Resultado de medição de -- Eixo: Identificador de um eixo (X, Y, Z, ...) deslocado N10 R2=$AA_MW[X]
[eixo] um eixo no sistema de durante a medição
coord. da peça

$AC_MEA[1 Estado da tarefa de -- Estado fornecido: N10 IF $AC_MEAS[1]==1 GOTOF .... ;quando o

8-165
Programação

] medição 0: Estado inicial, apalpador não ativou apalpador ativar, o programa continua ...
1: Apalpador ativou
Relógio p/tempo de func.: 0.0 ... 10+300 Variável de sistema:
$A..._..._ $AN_SETUP_TIME min (valor só de leitura) Tempo desde a última inicialização do comando

8-166
TIME $AN_POWERON_TIME min (valor só de leitura) Tempo desde a última inicialização normal
$AC_OPERATING_TIME s Tempo total de execução de todos programas NC
$AC_CYCLE_TIME s Tempo de execução do progr. NC (apenas o selec.) N10 IF $AC_CYCLE_TIME==50.5 ....
$AC_CUTTING_TIME s Tempo de atuação da ferramenta
Programação

Contador de peças: 0 ... 999 999 999, Variável de sistema:


$AC_..._ $AC_TOTAL_PARTS número inteiro Total real
PARTS $AC_REQUIRED Peças nominal
_PARTS
$AC_ACTUAL_PARTS Atual real N10 IF $AC_ACTUAL_PARTS==15 ....
$AC_SPECIAL_PARTS Número de peças -- especificado pelo usuário

$AC_ Número do fuso mestra Somente leitura


MSNUM ativo

$P_ Número do fuso mestre Somente leitura


MSNUM programado

$P_NUM_ Número de fusos Somente leitura


SPINDLES configurados

$AA_S[n] Rotação real do fuso n Número de fuso n =1 ou =2,,


somente leitura

$P_S[n] Última rotação Número de fuso n =1 ou =2,,


programada do fuso n somente leitura

$AC_ Sentido real de rotação Número de fuso n =1 ou =2,,


SDIR[n] do fuso n somente leitura

$P_ Último sentido de rotação Número de fuso n =1 ou =2,,


SDIR[n] programado do somente leitura
fuso n

$P_ Número da ferramenta T -- Somente leitura N10 IF $P_TOOLNO==12 GOTOF ....


TOOLNO ativa

$P_TOOL Número D ativo da -- Somente leitura N10 IF $P_TOOL==1 GOTOF ....


ferramenta ativa

$TC_MOP Limite de pré--aviso vida 0.0 ... Em minutos, gravar ou ler valores N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15.8 GOTOF ....
1[t,d] útil para ferramenta t, número D d

$TC_MOP Vida útil restante 0.0 ... Em minutos, gravar ou ler valores N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15.8 GOTOF ....
2[t,d] para ferramenta t, número D d

$TC_MOP Limite de pré--aviso 0 ... 999 999 999, Gravar ou ler valores N10 IF $TC_MOP1[13,1]<15 GOTOF ....
3[t,d] número de peças número inteiro para ferramenta t, número D d

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$TC_MOP Número de peças 0 ... 999 999 999, Gravar ou ler valores N10 IF $TC_MOP1[13,1]<8 GOTOF ....
4[t,d] restantes número inteiro para ferramenta t, número D d
$TC_MOP Vida útil nominal 0.0 ... Em minutos, gravar ou ler valores N10 $TC_MOP11[13,1]=247.5
11[t,d] para ferramenta t, número D d

$TC_MOP Número de peças nominal 0 ... 999 999 999, Gravar ou ler valores N10 $TC_MOP13[13,1]=715
13[t,d] número inteiro para ferramenta t, número D d
Programação

$TC_TP8[t] Estado da ferramenta -- Estado fornecido -- codificação por bits N10 IF $TC_TP8[1]==1 GOTOF ....
para ferramenta t, (Bit 0 até Bit 4)

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$TC_TP9[t] Tipo de monitoração da 0 ... 2 Tipo de monitoração para ferramenta t, gravar ou ler N10 $TC_TP9[1]=2 ;selecionar monitoração do
ferramenta 0: Nenhuma monitoração, 1: Vida útil, 2: nº de peças número de peças;

MSG( ) Mensagem Máx. 65 caracteres Texto da mensagem entre aspas MSG(”TEXTO DA MENSAGEM”); bloco próprio
...
N150 MSG() ;apaga mensagem anterior

OFFN Largura de ranhura com -- Ativo somente com a correção do raio de ferramenta N10 OFFN=12.4
TRACYL, senão sobrem. G41, G42 ativado

RND Arredondamento 0.010 ... 99 999.999 Insere um arredondamento tangencial entre dois N10 X... Z.... RND=...
blocos de contorno com o valor de raio indicado N11 X... Z...

RNDM Arredondamento modal 0.010 ... 99 999.999 -- Insere arredondamentos tangenciais no canto de N10 X... Y.... RNDM=.7.3 ;arredondamento modal LIG
contorno seguinte com o raio especificado, N11 X... Y...
avanço especial é possível: FRCM= ... ....
0 -- Arredondamento modal DESL N100 RNDM=.0 ;arredondamento modal
DESL

RPL Ângulo de rotação com ¦0.00001 ... 359.9999 Indicação em graus, ângulo para uma rotação Veja ROT, AROT
ROT, AROT programada no atual plano G17 até G19

SET( , , , ) Fixar valores para SET: Diversos valores, a partir do elemento indicado
campos de variáveis Até: conforme o número de valores DEF REAL VAR2[12]=REP(4.5) ;todos elem. valor 4.5

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REP() REP: Valor idênt., do elem. indic. até o final do campo N10 R10=SET(1.1,2.3,4.4) ;R10=1.1, R11=2.3, R4=4.4

SETMS(n) Definir fuso como fuso n= 1 ou n= 2 n: Número do fuso, N10 SETMS(2) ;bloco próprio, 2º fuso = mestre
SETMS mestre se é configurado apenas SETMS, entra em ação o
fuso mestre default

SF Ponto de entrada de 0.001 ... 359.999 Indicação em graus, o ponto de entrada de rosca com Veja G33
rosca com G33 G33 é deslocado com o valor indicado

SPI(n) Converte número de fuso n =1 ou =2,


n em identificador de eixo Identificador de eixo: p. ex. ”SP1” ou ”C”

SPOS Posição do fuso 0.0000 ... 359.9999 Indicado em graus, o fuso pára na posição indicada N10 SPOS=....
(para isso, o fuso deverá estar projetado tecnicamente N10 SPOS=ACP(...)
para isso: regulagem de posição) N10 SPOS=ACN(...)
N10 SPOS=IC(...)
SPOS(n) Número de fuso n: 1 ou 2 N10 SPOS=DC(...)

8-167
Programação

STOPFIFO Parada do -- Função especial; STOPFIFO ;bloco próprio, início do


processamento rápido encher memória temporária até STARTFIFO detectar enchimento
”Memória temporária cheira” ou ”Fim do programa”. N10 X...
N20 X...
STARTFIF Início do processamento -- Função especial; N30 X...
O rápido paralelo a isso ocorre o enchimento da memória STARTFIFO ;bloco próprio, fim do enchimento

8-168
temporária.

STOPRE Parada do -- Função especial, o próximo bloco somente é STOPRE ;bloco próprio
pré--processamento decodificado quando o bloco antes do STOPRE
Programação

estiver finalizado.

TRACYL(d) Fresamento da superfície d: 1.000 ... 99 999.999 Transformação cinemática TRACYL(20.4) ;bloco próprio
envolvente (disponível somente com o opcional, configuração) ;diâmetro do cilindro: 20,4 mm
TRACYL(20.4,1) ;também possível

TRANSMIT Fresamento da superfície -- Transformação cinemática TRANSMIT ;bloco próprio


envolvente (disponível somente com o opcional, configuração) TRANSMIT(1) ;também possível

TRAFOOF Desativar -- Desativa todas transformações cinemáticas TRAFOOF ;bloco próprio


TRANSMIT, TRACYL

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Programação Programação
8.2 Indicações de percursos

Programação
8.2 Indicações de percursos

8.2.1 Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC


Funcionalidade
Com as instruções G90/G91 as informações de percurso X, Z, ... são avaliadas como ponto de coorde-
nadas (G90) ou como percurso de eixo a ser deslocado (G91). G90/G91 vale para todos eixos.
Diferente do ajuste G90/G91, uma determinada informação de percurso pode ser indicada por bloco
com AC/IC em dimensões absolutas ou incrementais.
Estas informações não determinam a trajetória na qual os pontos finais são alcançados. Para isso
existe um grupo G (G0,G1,G2,G3,... veja o capítulo 8.3 ”Movimentos de eixos”).

Programação
G90 ;indicação de dimensão absoluta
G91 ;indicação de dimensão incremental

Z=AC(...) ;indicação de dimensão absoluta para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por bloco
Z=IC(...) ;indicação de dimensão incremental para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por bloco

Dimensão absoluta G90 X Dimensão incremental X


G
W
9
W
1
Z Z

Fig. 8-3 Diversos tipos de indicação de dimensões no desenho

Indicação de dimensão absoluta G90


Com a indicação de dimensões absolutas, a indicação refere--se ao ponto zero do sistema de coor-
denadas que está ativo momentaneamente (sistema de coordenadas da peça ou da atual peça, ou o
sistema de coordenadas da máquina). Isto depende de quais deslocamentos atuam neste momento:
programáveis, ajustáveis ou nenhum deslocamento.
Com o início do programa o G90 está ativo para todos eixos e permanece ativo até este seja dessele-
cionado por um bloco que contém o G91 (indicação de dimensão incremental) (ativo modalmente).

Indicação de dimensão incremental G91


Com a indicação de dimensões incrementais, o valor numérico da informação de percurso corresponde
ao percurso de eixo a ser deslocado. O sinal indica o sentido de deslocamento.

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Programação
8.2 Indicações de percursos

O G91 vale para todos eixos e pode ser desselecionado por um bloco que contém o G90 (indicação de
dimensões absolutas).

Indicação com =AC(...), =IC(...)


Após a coordenada do ponto final deve--se escrever um sinal de igualdade. O valor deve ser indicado
em parênteses.
Com =AC(...) a indicação de dimensões absolutas também é possível para centros de círculo. Caso
contrário, o ponto de referência do centro do círculo será o ponto de partida do círculo.

Exemplo de programação
N10 G90 X20 Z90 ;indicação de dimensão absoluta
N20 X75 Z=IC(--32) ;indicação de dimensão X continua absoluta, dimensão Z incremental
...
N180 G91 X40 Z20 ;comutação para a indicação de dimensões incrementais
N190 X-12 Z=AC(17) ;X continua como indicação de dimensão incremental, Z absoluto

8.2.2 Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700

Funcionalidade
Se existem dimensões da peça que são diferentes dos ajustes básicos do comando (polegada ou mm),
então as dimensões podem ser especificadas diretamente no programa. Para isso, o comando assume
as conversões necessárias no sistema básico.

Programação
G70 ;indicação de dimensão em polegadas
G71 ;indicação de dimensão métrica
G700 ;indicação de dimensão em polegada, também para avanço F
G710 ;indicação de dimensão métrica, também para avanço F

Exemplo de programação
N10 G70 X10 Z30 ;indicação de dimensão em polegadas
N20 X40 Z50 ;G70 permanece ativo
...
N80 G71 X19 Z17.3 ;indicação de dimensões métricas a partir deste ponto...
...

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Programação Programação
8.2 Indicações de percursos

Informação
Dependendo do ajuste básico o comando interpreta todos valores geométricos ou como métricos ou
como dados em polegadas. Como valores geométricos também entendemos as correções das ferra-
mentas e os deslocamentos do ponto zero, inclusive a indicação; da mesma forma, isto aplica--se à
velocidade de avanço F em mm/min ou inch/min.
O ajuste básico pode ser ajustado através de um dado da máquina.
Todos os exemplos mencionados neste manual estão baseados em um ajuste básico métrico.
O G70 ou G71 avalia todas indicações geométricas relativas à peça, em unidades de polegada ou
métricas, por exemplo:
S Informações de percurso X, Z, ... com G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT
S Parâmetros de interpolação I, K (também passo de rosca)
S Raio de círculo CR
S Deslocamento do ponto zero programável (TRANS, ATRANS)
Todas demais indicações geométricas que não forem indicações diretas da peça, como
avanços, correções de ferramenta e deslocamentos do ponto zero ajustáveis, não são influenciadas
pelo G70/G71.
Porém, o G700/G710 também influi na velocidade de avanço F (inch/min, inch/rotação ou mm/min, mm/
rotação).

8.2.3 Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON

Funcionalidade
Para a usinagem de peças em tornos é comum se programar as indicações de percurso para o eixo X
(eixo transversal) como indicação de dimensões de diâmetro. Se necessário, no programa é possível
passar para a indicação de dimensões de raio.
O DIAMOF ou DIAMON interpreta a indicação do ponto final para o eixo X como um raio ou diâmetro.
De forma correspondente, o valor real aparece com o sistema de
coordenadas da peça.

Programação
DIAMOF ;indição da dimensão de raio
DIAMON ;indicação de dimensão de diâmetro

Dimensão de diâmetro Dimensão de raio


X X
DIAMON Eixo transversal DIAMOF Eixo transversal
R20

R15

R10

W W
D30
D40

D20

Z Z
Eixo longitudinal Eixo longitudinal

Bild 8-4 Indicação de dimensão de raio e de diâmetro para o eixo transversal

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Programação
8.2 Indicações de percursos

Exemplo de programação
N10 DIAMON X44 Z30 ;diâmetro para eixo X
N20 X48 Z25 ;DIAMON permanece ativo
N30 Z10
...
N110 DIAMOF X22 Z30 ;comutação para a indicação de dimensão de raio para o eixo X a partir deste
ponto
N120 X24 Z25
N130 Z10
...

Nota
Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... sempre é avaliado como indicação de
dimensão de raio. Descrição desta função: veja o próximo capítulo.

8.2.4 Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS

Funcionalidade
O deslocamento do ponto zero programável pode ser usado nas formas e disposições que se repetem na
peça ou simplesmente para a seleção de um novo ponto de referência para as indicações de di-
mensões ou como sobremetal na operação de desbaste. Disso resulta o atual sistema de coordena-
das da peça. As novas indicações de dimensões têm este como referência.
O deslocamento é possível em todos os eixos.
Nota:
No eixo X, o ponto zero da peça deverá estar no centro do giro devido às funções ”programação de
diâmetro” com DIAMON e ”velocidade de corte constante” com G96. Por isso que se deve usar nenhum
ou um deslocamento muito pequeno (p. ex. como sobremetal) no eixo X.

Peça original
X Peça
X atual

Z atual
W Z
Peça
Deslocamento X...Z...

Peça ”deslocada”

Fig. 8-5 Efeito do deslocamento programável

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Programação Programação
8.2 Indicações de percursos

Programação
TRANS Z... ;deslocamento programável,
cancela instruções anteriores de deslocamento,
rotação, fator de escala, espelhamento
ATRANS Z... ;deslocamento programável,
aditivo às instruções existentes
TRANS ;sem valores:
cancela instruções anteriores de deslocamento,
rotação, fator de escala, espelhamento
A instrução com TRANS/ATRANS sempre requer um bloco próprio.

Exemplo de programação
N10 ...
N20 TRANS Z5 ;deslocamento programável, 5 mm em eixo Z
N30 L10 ;chamada de subrotina, contém a geometria a ser deslocada
...
N70 TRANS ;deslocamento cancelado
...
Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas”

8.2.5 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE

Funcionalidade
Com SCALE, ASCALE pode--se programar um fator de escala para todos os eixos. Com este fator o
percurso no respectivo eixo indicado é ampliado ou reduzido.
Como referência para a alteração de escala vale o atual sistema de coordenadas ajustado.

Programação
SCALE X... Z... ;fator de escala programável, cancela instruções anteriores de
deslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento
ASCALE X... Z... ;fator de escala programável; aditivo às instruções existentes
SCALE ;sem valores: cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação,
fator de escala, espelhamento
As instruções com SCALE, ASCALE sempre requerem um bloco próprio.

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Programação
8.2 Indicações de percursos

Notas
S Em círculos deve--se usar o mesmo fator nos dois eixos.
S Se for programado um ATRANS com SCALE/ASCALE ativo, então estes valores também estarão
sob efeito da escala.

Peça original
X Peça

Z Peça

Peça -- ampliada em X e Z

Fig. 8-6 Exemplo de um fator de escala programável

Exemplo de programação
N20 L10 ;contorno original programado
N30 SCALE X2 Z2 ;contorno ampliado 2x em X e Z
N40 L10
...
Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas”

Informação
Além do deslocamento programável e o fator de escala ainda existem as seguintes funções:
rotação programável ROT, AROT e
espelhamento programável MIRROR, AMIRROR.
A princípio, estas funções são mais usadas em operações de fresamento. Em tornos, isto é possível
com TRANSMIT ou TRACYL (veja o capítulo 8.14 ”Fresamento em tornos”).
Exemplos de rotação e espelhamento: veja o capítulo 8.1.6 ”Vista geral das instruções”
Informação detalhada:
Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D sl

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Programação Programação
8.2 Indicações de percursos

8.2.6 Fixação da peça - deslocamento do ponto zero ajustável:


G54 até G59, G500, G53, G153

Funcionalidade
O deslocamento do ponto zero ajustável especifica a posição do ponto zero da peça na máquina (des-
locamento do ponto zero da peça relativo ao ponto zero da máquina). Este deslocamento é determi-
nado com a fixação da peça na máquina e deve ser especificado pelo operador no respectivo campo de
entrada. O valor é ativado pelo programa através da seleção de seis possíveis agrupamentos: G54 até
G59.
Para a operação, veja o capítulo ”Especificar/modificar deslocamento do ponto zero”

Programação
G54 ;1º deslocamento do ponto zero ajustável
G55 ;2º deslocamento do ponto zero ajustável
G56 ;3º deslocamento do ponto zero ajustável
G57 ;4º deslocamento do ponto zero ajustável
G58 ;5º deslocamento do ponto zero ajustável
G59 ;6º deslocamento do ponto zero ajustável
G500 ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- modal

G53 ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- por bloco,


também omite o deslocamento do ponto zero programável
G153 ;como G53, omite também o frame básico

X1 (máquina) X Peça
Peça

M W

Z1 (máquina) Z Peça

p. ex. G54

Especificar o deslocamento somente no eixo Z!

Fig. 8-7 Deslocamento do ponto zero ajustável

Exemplo de programação
N10 G54 ... ;chamada do 1º deslocamento do ponto zero ajustável
N20 X... Z... ;usinagem da peça
...
N90 G500 G0 X... ;desativação do deslocamento ponto zero ajustável

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Programação
8.2 Indicações de percursos

8.2.7 Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF

Funcionalidade
Com G25, G26 pode--se definir uma área de trabalho para todos os eixos onde os eixos podem ser
deslocados, mas fora desta área não é permitido nenhum deslocamento dos eixos. Com a correção do
comprimento de ferramenta ativa, a ponta da ferramenta é determinante, senão o ponto de referência
do porta--ferramenta. As indicações das coordenadas são relativas à máquina.
Para poder utilizar a limitação do campo de trabalho, deve--se ativar os dados de ajuste (em Offset/Set-
ting data/Work area limit) para o eixo correspondente. Neste diálogo também podem ser pré--definidos
os valores para a limitação do campo de trabalho. Com isso eles estão ativos no modo de operação
JOG. No programa de peça, os valores podem ser modificados para cada um dos eixos com G25/G26,
sendo que os valores da limitação do campo de trabalho serão sobrescritos nos dados de ajuste. Com
WALIMON/WALIMOF é ativada e desativada a limitação do campo de trabalho no programa.

Programação
G25 X... Z... ;limite inferior do campo de trabalho
G26 X... Z... ;limite superior do campo de trabalho

WALIMON ;limitação do campo de trabalho LIG


WALIMOF ;limitação do campo de trabalho DESL

X1 (máquina) F -- Porta--ferramenta

X ponto de
G26 referência
Ponta da ferramenta

Z1
(máquina)

X Campo de
G25 trabalho
Z G25 Z G26

Fig. 8-8 Limitação do campo de trabalho programável

Notas
S Com G25, G26 deve--se utilizar o identificador de eixo de canal do dado de máquina
20080 AXCONF_CHANAX_NAME_TAB.
Com o SINUMERIK 802D sl são possíveis transformações cinemáticas (TRANSMIT, TRACYL).
Eventualmente, aqui são configurados diferentes dos identificadores de eixo no MD 20080 e os
identificadores de eixo geométricos no MD 20060: AXCONF_GEOAX_NAME_TAB.
S O G25/G26, combinado com o endereço S, também é utilizado para a limitação da rotação do fuso
(veja também o capítulo ”Limitação da rotação do fuso”).
S Uma limitação do campo de trabalho somente pode ser ativada se a aproximação do ponto de re-
ferência foi executada para os eixos previstos.

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Programação Programação
8.2 Indicações de percursos

Exemplo de programação
N10 G25 X0 Z40 ;valores da limitação inferior do campo de trabalho
N20 G26 X80 Z160 ;valores da limitação superior do campo de trabalho
N30 T1
N40 G0 X70 Z150
N50 WALIMON ;limitação do campo de trabalho LIG
... ;trabalhar somente dentro dos limites
N90 WALIMOF ;limitação do campo de trabalho DESL

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3 Movimentações de eixos

8.3.1 Interpolação linear com avanço rápido: G0

Funcionalidade
O movimento com avanço rápido G0 é utilizado para o posicionamento rápido da ferramenta, mas não
para
a usinagem direta da peça.
Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente -- em uma trajetória linear.
Para cada eixo a velocidade máxima (avanço rápido) está definida em dados de máquina. Se somente
um eixo é deslocado, então ele desloca com seu avanço rápido. Se dois eixos são deslocados simulta-
neamente, então a velocidade de percurso (p. ex. a velocidade resultante) é selecionada de modo que
se obtenha a máxima velocidade de percurso considerando os dois eixos.
Um avanço programado (palavra F) não é importante para o G0.
O G0 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...).

X
P1
P2
M W
Z

Fig. 8-9 Interpolação linear com avanço rápido do ponto P1 ao P2

Exemplo de programação
N10 G0 X100 Z65
Nota: Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja o
capítulo ”Programação de elementos do contorno”).

Informação
Para o posicionamento existe um grupo de funções G (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo de
controle da trajetória: G60, G64”). Com a parada exata G60 pode--se selecionar com outro grupo uma
janela com diversas precisões. Para a parada exata existe uma instrução alternativa que atua por
bloco: G9.
Para a adaptação às suas tarefas de posicionamento, deve--se observar estas opções.

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.2 Interpolação linear com avanço: G1

Funcionalidade
A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória reta. Para a velocidade de per-
curso a palavra F é determinante.
Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente.
O G1 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G2, G3, ...).

M W
Z

Fig. 8-10 Interpolação linear com G1

Exemplo de programação
N05 G54 G0 G90 X40 Z200 S500 M3 ;ferramenta desloca--se em avanço rápido,
Rotação do fuso = 500 rpm, giro à direita

N10 G1 Z120 F0.15 ;interpolação linear com avanço de 0.15 mm/rotação


N15 X45 Z105
N20 Z80
N25 G0 X100 ;recuar com avanço rápido
N30 M2 ;fim do programa
Nota:Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja o capítulo
”Programação de elementos do contorno”).

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.3 Interpolação circular: G2,G3

Funcionalidade
A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória circular. O sentido é definido
pela função G:

X G2 G3

em sentido horário em sentido anti--horário Z


Fig. 8-11 Definição do sentido de giro do círculo G2/G3

A descrição do círculo desejado pode ser indicado de diferentes formas:

G2/G3 e indicação do centro (+ponto final): G2/G3 e indicação do raio (+ponto final):
X X
Ponto final X, Z Ponto final X, Z

p. ex. G2 X... Z... I... K... p. ex. G2 X... Z... CR=...

Raio do círculo
CR
Centro I, K
Ponto inicial X, Z Ponto inicial X, Z
Z Z

G2/G3 e indicação do ângulo de abertura G2/G3 e indicação do ângulo de abertura


X (+centro): X (+ponto final):
Ponto final X, Z
p. ex. G2 AR=... I... K...
p. ex. G2 AR=... X... Z...
Ângulo AR Ângulo AR

Centro I, K
Ponto inicial X, Z Ponto inicial X, Z

Z Z

Fig. 8-12 Opções de programação da trajetória circular com G2/G3 no exemplo do G2

O G2/G3 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).
Para a velocidade de percurso a palavra F é determinante.

Nota
Outras opções de programação da trajetória circular resultam com
CT -- círculo com transição tangencial e
CIP -- círculo com ponto intermediário (veja o capítulo seguinte).

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Tolerâncias de entrada para círculo


Os círculos somente são aceitos pelo comando com uma certa tolerância dimensional. Neste caso é
comparado o raio do círculo nos pontos inicial e final. Se a diferença estiver dentro da tolerância, o cen-
tro é ajustado exatamente a nível interno. Caso contrário, é dada uma mensagem de alarme.
O valor de tolerância define--se através em dados de máquina (veja o ”Manual de instruções” 802Dsl).

Exemplo de programação Indicação do centro e do ponto final

X
Ponto de partida Ponto final
I Centro
40
33

K
Z
30
40
50

Fig. 8-13 Exemplo para indicação do centro e ponto final

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10


N10 G2 Z50 X40 K10 I--7 ;ponto final e centro
Nota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo!

Exemplo de programação Indicação de ponto final e raio

X
Ponto de partida Ponto final

(Centro ?)
40

Z
30

50

Fig. 8-14 Exemplo para indicação de ponto final e raio

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10


N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto final e raio

Nota: Com um sinal negativo do valor em CR=--... seleciona--se um segmento de círculo maior que um
semicírculo.

Exemplo de programação Ponto final e ângulo de abertura

X
Ponto de partida Ponto final
1050
(Centro ?)
40

Z
30

50

Fig. 8-15 Exemplo para indicação de ponto final e ângulo de abertura

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10


N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto final e raio

Exemplo de programação Indicação do centro e ângulo de abertura

X
Ponto de partida (Ponto final ?)

I 1050

Centro
40
33

Z
30

40

Fig. 8-16 Exemplo de indicação de centro e ângulo de abertura

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10


N10 G2 K10 I--7 AR=105 ;centro e ângulo de abertura
Nota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo!

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.4 Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP

Funcionalidade
Aqui o sentido do círculo resulta da posição do ponto intermediário (entre ponto inicial e ponto final).
Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z.
CIP atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).
A indicação de dimensão ajustada, G90 ou G91, é válida para o ponto final e o ponto intermediário.

X Ponto intermediário I1=..., K1=...

Ponto de partida Ponto final


45
40

Z
30
40
50

Fig. 8-17 Círculo com indicação de ponto final e ponto intermediário no exemplo do G90

Exemplo de programação
N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10
N10 CIP Z50 X40 K1=40 I1=45 ;ponto final e ponto intermediário

8.3.5 Círculo com transição tangencial: CT

Funcionalidade
Com CT e o ponto final programado no atual plano (G18: plano X/Y) gera--se um círculo, o qual é co-
nectado de forma tangencial com o segmento de trajetória anterior (círculo ou reta).
Neste caso, o raio e o centro do círculo são determinados a partir das condições do segmento de tra-
jetória anterior e do ponto final de círculo programado.

N10 G1 ... Programação:


N10 G1 Z20 F3 ; reta
N20 CT... N20 CT X... Z... ; círculo com transição
tangencial
X .
Ponto final do
Z círculo
(X... Z... )

Fig. 8-18 Círculo com transição tangencial até o segmento de trajetória anterior

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.6 Rosqueamento com passo constante: G33

Funcionalidade
Com a função G33 pode--se usinar roscas com passo constante das seguintes formas:
S Roscas sobre corpos cilíndricos
S Roscas sobre corpos cônicos
S Rosca externa/interna
S Rosca simples e rosca múltipla
S Rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas)
O requisito é um fuso com sistema de medição de curso.
O G33 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...).

externa

interna

Fig. 8-19 Rosca externa/interna no exemplo da rosca cilíndrica

Rosca à direita ou à esquerda


As roscas à direita ou à esquerda são determinadas com o sentido de giro do fuso (M3 à direita, M4 à
esquerda -- veja o capítulo 8.4 ”Movimento do fuso”). Para isso deve--se programar o dado de rotação
no endereço S ou ajustar uma rotação.

8-184 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Programação
Observação: Para o comprimento da rosca deve--se considerar os cursos de entrada e saída da rosca.
(para isso veja o capítulo a seguir)

Vista lateral Vista superior


X
Ponto final Comprimento da Ponto de partida Marca de zero grau
rosca do encoder do fuso
com entrada e saída

Deslocamento
SF=...

Passo
Passo: I ou K
(o valor permanece
constante por todo o
comprimento da rosca de
um bloco G33)

Rosca à direita ou à esquerda


com M3 ou M4

Fig. 8-20 Valores programáveis para roscas com G33

Passo: K
X
Rosca cilíndrica

G33 Z... K...


Z
Rosca cônica X
O ângulo do cone é Passo: K
G33 Z... X... K... menor que 45 graus
(Passo K devido ao curso maior no eixo Z)
Z

X Passo:
O ângulo do cone é
G33 Z... X... I... maior que 45 graus I

(Passo I devido ao curso maior no eixo X)


Z

Rosca transversal X Passo:

G33 X... I... I

Fig. 8-21 Atribuição de passo para roscas cilíndricas, cônicas e transversais

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Rosca cônica
Para roscas cônicas (necessária a indicação de 2 eixos) deve--se utilizar o endereço de passo I ou K
requisitado do eixo com o curso maior (comprimento de rosca maior). Um segundo passo não é indi-
cado.

Deslocamento do ponto de partida SF=


Um deslocamento do ponto de partida é necessário para o fuso nos casos de usinagem de roscas de
múltiplos blocos ou roscas com secções deslocadas. O deslocamento do ponto de partida é progra-
mado no bloco de rosca com G33 sob o endereço SF (posição absoluta).
Se não for escrito nenhum deslocamento do ponto de partida SF, então será ativado o valor especifi-
cado no dado de máquina ”Ângulo de partida da rosca” (SD 4200: THREAD_START_ANGLE).
Observe: Um valor programado para SF também sempre é registrado no dado de ajuste.

Exemplo de programação
Rosca cilíndrica, deslocamento de ponto de partida em 180 graus na rosca dupla, comprimento de
rosca (inclusive entrada e saída) de 100 mm, passo de rosca de 4 mm/rot.
Rosca à direita, cilindro pré--usinado:
N10 G54 G0 G90 X50 Z0 S500 M3 ;aproximar ponto de partida, fuso no
sentido horário
N20 G33 Z-100 K4 SF=0 ;passo: 4 mm/rot.
N30 G0 X54
N40 Z0
N50 X50
N60 G33 Z-100 K4 SF=180 ;2ª rosca, deslocada 180 graus
N70 G0 X54 ...

Rosca de múltiplos blocos


Se forem programados vários blocos de rosca consecutivos (rosca de múltiplos blocos), então somente
faz sentido indicar um deslocamento do ponto de partida para o 1º bloco de rosca. O valor somente é
usado aqui.
As roscas de múltiplos blocos são agrupadas automaticamente através do modo de controle da tra-
jetória (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo de controle da trajetória: G60, G64”).

X N10 G33 Z... K... SF=...


3º bloco com G33 N20 Z.... X.... K...
(N30) N30 Z.... X... K...
2º bloco com G33
(N20) 1º bloco com G33
(N10)

Fig. 8-22 Exemplo de rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas)

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Velocidade dos eixos


Com roscas G33 a velocidade dos eixos para os comprimentos de rosca resulta da rotação do fuso e
do passo da rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a veloci-
dade máxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Este
caso resulta em um alarme.

Informação
Importante
S O interruptor de controle do fuso (override d efuso) deve ser mantido inalterado para a usinagem da
rosca.
S O interruptor de controle do avanço (override de avanço) não é relevante neste bloco.

8.3.7 Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE

Funcionalidade
O curso de entrada e de saída também deve ser percorrido para a rosca solicitada com G33. Nestas
áreas é executada a partida e a frenagem do eixo (os dois eixos no caso de roscas cônicas). Este curso
depende do passo da rosca, da rotação do fuso e da dinâmica do eixo (configuração).
Se o curso de entrada ou de saída disponível é limitado, então deve--se reduzir a rotação do fuso de
modo que este curso seja suficiente.
Para, em tais casos, ainda se obter melhores valores de corte e menores tempos de usinagem ou ainda
simplificar o caso, pode--se especificar os cursos de entrada e de saída separadamente no programa.
Sem indicação nenhuma, atuam os valores dados no dado de ajuste (SD). As indicações feitas no pro-
grama são escritas no SD 42010: THREAD_RAMP_DISP[0] ... [1].
Se este curso não for suficiente para o deslocamento com a aceleração de eixo configurada, então o
eixo é sobrecarregado em termos de aceleração. Para a entrada da rosca é dado então o alarme 22280
(”Curso de entrada programado muito curto”). O alarme somente é informativo e não tem nenhuma in-
fluência na execução do programa de peça.
O curso de saída age como uma distância de arredondamento no fim da rosca. Com isso obtém--se
uma mudança de movimentos de eixo isenta de trancos durante a suspensão.

Programação
DITS=... ; curso de entrada da rosca com G33
DITE=... ; curso de saída da rosca com G33
Valores para DITS e DITE ou SD 42010: THREAD_RAMP_DISP:
--1 ... < 0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executada com a aceleração
configurada.
O tranco atua conforme a atual programação BRISK/SOFT.
0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executado de forma abrupta durante o rosquea-
mento.
> 0: É pré--definido o curso de entrada / curso de saída da rosca com G33.
Para evitar o alarme 22280 deve--se, no caso de cursos de entrada/

saída muito pequenos, considerar os limites de aceleração dos eixos.


Nota: O valor do SD 42010 após o Reset / Início de programa é de --1.

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

X Curso de saída Curso de entrada

Ponto de partida

Fig. 8-23 Curso de entrada e curso de saída com arredondamento de canto da rosca G33

Exemplo de programação
...
N40 G90 G0 Z100 X10 M3 S500
N50 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2 ; entrada de 4 mm, saída de 2 mm
N60 G0 X30
...

8.3.8 Rosqueamento com passo variável: G34, G35

Funcionalidade
Com G34 ou G35 podem ser produzidas roscas com passo variável em um bloco:
S G34 ; rosca com passo crescente (linearmente)
S G35 ; rosca com passo decrescente (linearmente)
As duas funções contém a mesma funcionalidade como o G33 e requerem as mesmas condições.
O G34 ou G35 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...).
Passo da rosca:
S I ou K ; passo de rosca inicial em mm/rot., associado com o eixo X ou Z
Alteração do passo de rosca:
No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado para a alteração do passo:
O passo (mm por rotação) muda a cada rotação.
S F alteração de passo em mm/rot. 2.
Nota: O endereço, fora do G34, G35 ainda tem o significado do avanço ou do tempo de espera para
G4. Os valores ali programados permanecem memorizados.

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Determinação do F
Se for conhecido o passo inicial e final de uma rosca, então a alteração do passo de rosca F a ser pro-
gramada poderá ser calculada como segue:
| K 2 e -- K 2 a |
F = ------------------------ [mm/rot. 2]
2*LG
Significado:
Ke Passo de rosca da coordenada do ponto de destino do eixo [mm/rot.]
Ka Passo inicial da rosca (program. em I, K) [mm/rot.]
LG Comprimento da rosca em [mm]

Programação
G34 Z... K... F... ; rosca cilíndrica com passo crescente
G35 X... I... F... ; rosca transversal com passo decrescente
G35 Z... X... K... F... ; rosca cônica com passo decrescente

Exemplo de programação
; rosca cilíndrica, seguida de passo decrescente
N10 M3 S40 ; ativar fuso
N20 G0 G54 G90 G64 Z10 X60 ; aproximar ponto de partida
N30 G33 Z--100 K5 SF=15 ; rosca; passo constante de 5mm/rot.,
; ponto de partida a 15 graus
N40 G35 Z-150 K5 F0.16 ; passo inicial de 5 mm/rot.
; redução de passo de 0,16 mm/rot. 2,
; comprimento de rosca 50 mm,
; passo desejado no fim do bloco de 3 mm/rot.
N50 G0 X80 ; suspensão em X
N60 Z120
N100 M2

8.3.9 Interpolação de rosca: G331, G332

Funcionalidade
A aplicação desta função em tornos está prevista preferivelmente para um 2º fuso (ferramenta acio-
nada) -- veja o capítulo ”2º fuso”.

O requisito é um fuso com controle de posição e um sistema de medição de curso.


Com G331/G332 pode--se furar roscas sem mandril de compensação, isto se a dinâmica do fuso e do
eixo permitir isso.
Se, apesar de tudo, é utilizado um mandril de compensação, então as diferenças de percurso são redu-
zidas pelo mandril de compensação. Com isso é possível um rosqueamento com macho com uma ro-
tação mais elevada.

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Com G331 executa--se a furação, com G332 o retrocesso da furação.


A profundidade de furação é pré--definida através do eixo, p. ex. o Z, e o passo da rosca através do
parâmetro de interpolação correspondente (neste caso: K).
Com G332 é programado o mesmo passo como no G331. A reversão do sentido de giro do fuso é reali-
zada automaticamente. A rotação do fuso é programada com S, e sem M3/M4.
Antes do rosqueamento com macho com G331/G332, deve--se colocar o fuso em modo de posição
controlada com SPOS=... (veja também o capítulo 8.4.3 ”Posicionamento do fuso”).

Rosca à direita ou à esquerda


O sinal do passo de rosca determina o sentido de giro do fuso:
Positivo: Giro à direita (como no M3)
Negativo: Giro à esquerda (como no M4)
Observação:
Um ciclo de rosqueamento com macho completo com interpolação de rosca é disponibilizado com o
ciclo padronizado
CYCLE84.

Velocidade dos eixos


Com G331/G332, a velocidade do eixo para o comprimento da rosca resulta da rotação do fuso e do
passo de rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a velocidade
máxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Este caso
resulta em um alarme.

Exemplo de programação
Rosca métrica 5,
passo conforme tabela: 0.8 mm/rot., furo previamente produzido:
N5 G54 G0 G90 X10 Z5 ;aproximar ponto de partida
N10 SPOS=0 ;fuso em controle de posição
N20 G331 Z-25 K0.8 S600 ;rosqueamento com macho, K positivo =à direita
do fuso, ponto final --25 mm
N40 G332 Z5 K0.8 ;retrocesso
N50 G0 X... Z...

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.10 Aproximação do ponto fixo: G75

Funcionalidade
Com G75 pode--se aproximar um ponto fixo na máquina, p. ex. o ponto de troca de ferramentas. A po-
sição para todos os eixos está definida em dados de máquina. Não é executado nenhum desloca-
mento. A velocidade de cada eixo é seu avanço rápido.
O G75 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo da
máquina.
No bloco após G75 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação”
(G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo.

Exemplo de programação
N10 G75 X1=0 Z1=0
Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas de-
vem ser escritos.

8.3.11 Aproximação do ponto de referência: G74

Funcionalidade
Com G74 a aproximação do ponto de referência pode ser executada no programa NC. O sentido e a
velocidade de cada eixo estão armazenados em dados de máquina.
O G74 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo da
máquina!
No bloco após G74 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação”
(G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo.

Exemplo de programação
N10 G74 X1=0 Z1=0
Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas de-
vem ser escritos.

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.12 Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW

Funcionalidade
Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.
Se, em um bloco com movimentos de deslocamento de eixos encontra--se a instrução MEAS=... ou
MEAW=..., então as posições dos eixos a ser deslocados são registrados e memorizados no flanco de
contato de um apalpador de medição conectado. O resultado de medição de cada eixo pode ser lido no
programa.
Com MEAS o movimento dos eixos é desacelerado com a chegada do flanco de contato selecionado
do apalpador e o curso restante é apagado.

Programação
MEAS=1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, cancelar
curso restante
MEAS=--1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição, cancelar
curso restante
MEAW=1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, sem
cancelar curso restante
MEAW=--1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição,
sem cancelar curso restante

Cuidado
Com MEAW: O apalpador de medição desloca--se também até a posição programada, depois que foi
ativado. Perigo de danificação!

Estado da tarefa de medição


Quando o apalpador de medição for acionado, então a variável $AC_MEA[1] após o bloco de medição
passa a ter o valor=1; senão o valor =0.
Ao iniciar um bloco de medição, a variável passa a ter o valor=0.

Resultado da medição
O resultado de medição para os eixos deslocados no bloco de medição está disponível com as seguin-
tes variáveis após o bloco de medição se o acionamento do apalpador de medição for executado corre-
tamente:
No sistema de coordenadas da máquina:
$AA_MM[eixo]
No sistema de coordenadas da peça:
$AA_MW[eixo]
Eixo significa X ou Z.

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Exemplo de programação
N10 MEAS=1 G1 X300 Z-40 F4000 ;medição com cancelamento do
curso restante, flancos ascendentes
N20 IF $AC_MEA[1]==0 GOTOF MEASERR ;erro de medição ?
N30 R5=$AA_MW[X] R6=$AA_MW[Z] ;processar valores de medição
..
N100 MEASERR: M0 ;erro de medição
Nota: Instrução IF -- veja o capítulo ”Saltos de programas condicionais”

8.3.13 Avanço F

Funcionalidade
O avanço F é a velocidade de percurso e representa o valor da soma geométrica dos componentes
de velocidade de todos eixos envolvidos.
As diversas velocidades de eixo, no entanto, resultam da proporção do curso dos eixos na trajetória.
O avanço F atua nos tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP, CT e permanece ativo até que seja escrito
uma nova palavra F.

Programação
F...
Observação: Com valores em números inteirospode--se omitir a indicação do ponto decimal, p. ex.:
F300

Unidade de medida para F com G94, G95


A unidade de medida da palavra F é determinada por funções G:
S G94 F como avanço em mm/min
S G95 F como avanço em mm/rot. do fuso
(somente faz sentido quando o fuso está girando!)
Observação:
Esta unidade de medida vale para indicações de dimensões métricas. Conforme o capítulo 8.2.2 ”Indi-
cação de dimensões métricas e em polegadas” também é possível um ajuste com medidas em polega-
das.

Exemplo de programação
N10 G94 F310 ;avanço em mm/min
...
N110 S200 M3 ;giro do fuso
N120 G95 F15.5;avanço em mm/rot.
Observação: Escreva uma nova palavra F quando for alternar G94 -- G95!

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Informação
O grupo G com G94, G95 também contém as funções G96, G97 para a velocidade de corte constante.
Estas funções também tem influência sobre a palavra S (veja o capítulo 8.5.1 ”Velocidade de corte con-
stante”).

8.3.14 Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64

Funcionalidade
Para o ajuste do comportamento de deslocamento nos limites de bloco e para a transição de blocos
existem funções G que permitem a adaptação otimizada à diversos requisitos. Exemplo: Deseja--se um
posicionamento rápido dos eixos, ou deseja--se usinar contornos de trajetória ao longo de vários blo-
cos.

Programação
G60 ;parada exata --ativa modalmente
G64 ;modo de controle da trajetória

G9 ;parada exata -- ativa por bloco

G601 ;janela de parada exata fina


G602 ;janela de parada exata aproximada

Parada exata G60, G9


Se a função de parada exata (G60 ou G9) está ativa, a velocidade é desacelerada até zero para al-
cançar a posição destino no fim do bloco.
Neste caso, pode--se ajustar outro grupo G ativo modalmente quando o movimento de deslocamento
deste bloco é considerado como finalizado e se passa para o próximo.
S G601 Janela de parada exata fina
A transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exata
fina” (valor no dado de máquina).
S G602 Janela de parada exata aproximada
A transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exata
fina” (valor no dado de máquina).

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

A seleção da janela de parada exata influi consideravelmente o tempo total quando devem ser executa-
dos muitos posicionamentos. Os ajustes mais finos requerem mais tempo.

Transição de blocos
X em ”aproxim.” / em ”fino”
G602 (aproximado)

S
G601
(fino)

Fig. 8-24 Janela de parada exata aproximada ou fina, ativa com G60/G9, representação ampliada da janela

Exemplo de programação
N5 G602 ;janela de parada exata aproximada
N10 G0 G60 Z... ;parada exata modal
N20 X... Z... ;G60 continua ativo
...
N50 G1 G601 ... ;janela de parada exata fina
N80 G64 Z... ;passar para modo de controle de trajetória
...
N100 G0 G9 Z... ;a parada exata atua somente neste bloco
N111 ... ;novamente com modo de controle de trajetória
Observação: O comando G9 somente gera a parada exata para o bloco em que está presente; mas o
G60 permanece até ser cancelado pelo G64.

Modo de controle da trajetória G64


O objetivo do modo de controle de trajetória é de evitar uma frenagem nos limites dos blocos e passar
com velocidade de percurso mais constante possível (nas transições tangenciais) até o próximo
bloco. A função trabalha com controle antecipado da velocidade ao longo de vários blocos (Look
Ahead).
Em transições não tangenciais (cantos), eventualmente, a velocidade também é reduzida de forma tão
rápida que os eixos sofrem uma mudança de velocidade relativamente grande em um espaço de tempo
muito curto. Eventualmente isto tem como resultado um grande tranco (mudança de aceleração). Com
a ativação da função SOFT pode--se limitare este tranco.

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Exemplo de programação
N10 G64 G1 Z... F... ;modo de controle da trajetória
N20 X.. ;continua o modo de controle da trajetória
...
N180 G60 ... ;passa para parada exata

Controle antecipado da velocidade (Look Ahead)


No modo de controle da trajetória com G64, o comando determina automaticamente o controle anteci-
pado da velocidade ao longo de vários blocos NC. Dessa forma pode--se acelerar ou desacelerar ao
passar de um bloco para o outro nas transições tangenciais. Nos percursos que são compostos por
curtos trechos nos blocos NC, obtém--se velocidades mais altas do que o modo não antecipativo.

Velocidade de avanço

G64 -- Modo de controle da trajetória com Look Ahead


Avanço F programado
F1

G60 -- Parada exata

N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11 N12 Curso do bloco

Fig. 8-25 Comparação do comportamento de velocidade G60 e G64 com curtos percursos nos
blocos

8.3.15 Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT

BRISK
Os eixos da máquina alteram sua velocidade pelo valor máximo permitido de aceleração até alcançar a
velocidade final. O BRISK permite o trabalho com economia de tempo. A velocidade nominal é al-
cançada em pouco tempo. Porém, existem trancos durante a aceleração.

SOFT
Os eixos da máquina aceleram com uma curva linear contínua até alcançar a velocidade final. Através
desta aceleração sem trancos, o SOFT permite reduzir o esforço da máquina. O mesmo comporta-
mento também ocorre nas desacelerações.

8-196 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Velocidade
(percurso) BRISK SOFT
(ideal para economia de tempo) (protege a parte mecânica)
Valor nominal

t1 t2 Tempo

Fig. 8-26 Desenvolvimento da velocidade de percurso com BRISK / SOFT

Programação
BRISK ;aceleração de percurso com trancos
SOFT ;aceleração de percurso com limite de trancos

Exemplo de programação
N10 SOFT G1 X30 Z84 F6.5 ;aceleração de percurso com limite de trancos
...
N90 BRISK X87 Z104 ;continua com aceleração de percurso com trancos
...

8.3.16 Correção porcentual de aceleração: ACC

Funcionalidade
Em partes do programa pode ser necessário modificar a aceleração de eixos e fuso para forma pro-
gramável através dos dados de máquina. Esta aceleração programável é uma correção porcentual de
aceleração.
Para cada eixo (p. ex.: X) ou fuso (S) pode ser programado um valor porcentual > 0% e ≤ 200%. A
interpolação de eixos é realizada então com esta aceleração porcentual. O valor de referência (100%) é
o valor válido do dado de máquina para a aceleração (dependendo se é eixo ou fuso, se for fuso, ainda
depende da marcha de transmissão, e depende se é modo de posicionamento ou modo de rotação).

Programação
ACC[nome de eixo]= porcentagem ;para eixo
ACC[S]= porcentagem ;para fuso

Exemplo de programação
N10 ACC[X]=80 ;80% de aceleração para eixo X
N20 ACC[S]=50 ;50% de aceleração para fuso
...
N100 ACC[X]=100 ;desativação da correção para o eixo X

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Ativação
A limitação atua em todos tipos de interpolação dos modos de operação AUTOMÁTICO e MDA. A limi-
tação não é ativada em modo JOG e na aproximação do ponto de referência.
Com a atribuição de valor ACC[...] = 100 a correção é desativada; também com RESET e o fim do pro-
grama.
O valor de correção programado também está ativo no avanço de teste.

Cuidado
Um valor acima de 100% somente pode ser programado se este esforço for permitido para a
cinemática da máquina e os acionamentos oferecem a reserva necessária. Não atendendo estas
condições pode ocorrer a danificação da parte mecânica e/ou a indicação de mensagens de erro.

8.3.17 Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF

Funcionalidade
Através do controle antecipado, o erro de seguimento é reduzido a zero.
O deslocamento com controle antecipado permite uma maior precisão de trajetória e consequente-
mente melhores resultados de acabamento.

Programação
FFWON ;controle antecipado LIG
FFWOF ;controle antecipado DESL

Exemplo de programação
N10 FFWON ;controle antecipado LIG
N20 G1 X... Z... F9
...
N80 FFWOF ;controle antecipado DESL

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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

8.3.18 3º e 4º eixo

Funcionalidade
Condição: Comando projetado para 3 ou 4 eixos.
Dependendo da versão de máquina pode ser necessário um 3º ou 4º eixo. Estes eixos podem ser ex-
ecutados como eixos lineares ou rotativos. Como conseqüência, pode--se projetar o identificador para
estes eixos, p. ex.: U, C ou A, etc. Para os eixos rotativos, pode--se projetar a faixa de deslocamento
entre 0 ...< 360 graus (comportamento modular).
Um 3º ou 4º eixo pode ser deslocado em sentido linear com os demais eixos, em função do projeto da
máquina. Se o eixo é deslocado em um bloco com G1 ou G2/G3 junto com os demais eixos (X, Z),
então este não recebe nenhum componente do avanço F. Sua velocidade se baseia no tempo de tra-
jetória dos eixos X e Z. Seu movimento começa e termina com os demais eixos de percurso. Portanto,
a velocidade não pode ser maior que o valor limite definido.
Se é programado somente no bloco, o eixo desloca--se com G1 com o avanço F ativo. Trata--se de um
eixo rotativo, então a unidade de medida para F é graus/min com G94 ou graus/rotação do fuso com
G95.
Para estes eixos também pode--se ajustar (G54 ... G57) e programar deslocamentos (TRANS,
ATRANS).

Exemplo de programação
Supondo que o 4º eixo seja um eixo rotativo e tem o identificador de eixo A:
N5 G94 ;F em mm/min ou graus/min
N10 G0 X10 Z30 A45 ;deslocar a trajetória X-Z com avanço rápido, A simultaneamente
N20 G1 X12 Z33 A60 F400 ;deslocar a trajetória X-Z com 400 mm/min, A simultaneamente
N30 G1 A90 F3000 ;o eixo A desloca sozinho até a posição de 90 graus
;com velocidade de 3000 graus/min

Instruções especiais para eixos rotativos: DC, ACP, ACN


P. ex. para eixo rotativo A:
A=DC(...) ;indic. de dim. abs., aprox. diretam. a pos. (pelo trajeto mais curto) A=ACP(...)
;indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido positivo
A=ACN(...) ;indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido negativo
Exemplo:
N10 A=ACP(55.7) ;aproximar a posição absoluta de 55,7 graus em sentido positivo
;

8.3.19 Tempo de espera: G4

Funcionalidade
Entre dois blocos NC pode--se interromper a usinagem durante o tempo de espera definido, inserindo
um bloco próprio com G4; p. ex. para retirada da ferramenta.
As palavras com F... ou S... são utilizadas somente para este bloco para os dados de tempo. Um
avanço F e uma rotação S previamente programados serão mantidos.

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Programação
G4 F... ;tempo de espera em segundos
G4 S... ;tempo de espera em rotações do fuso

Exemplo de programação
N5 G1 F3.8 Z-50 S300 M3 ;avanço F, rotação do fuso S
N10 G4 F2.5 ;tempo de espera de 2,5 s
N20 Z70
N30 G4 S30 ;esperar 30 rotações do fuso,
corresponde com S=300 rpm e 100 %
de correção de rotação: t=0,1 min
N40 X... ;o avanço e a rotação do fuso continuam ativos

Observação
O G4 S.. somente é possível com a presença de um fuso controlado (se os dados de rotação também
foram programados com S... ).

8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo

Funcionalidade
Esta função somente está disponível para o 802D sl plus e pro.
Com a ajuda da função ”Deslocamento até o encosto fico” (FXS = Fixed Stop) é possível estabelecer a
força necessária para a fixação de peças, como no caso de contra--pontas e garras. Além disso, com a
função pode--se aproximar pontos de referência mecânicos. Com torques muito reduzidos também
pode--se realizar simples processos de medição, evitando a necessidade de se conectar um apalpador.

Programação
FXS[eixo]=1 ;selecionar o deslocamento até o encosto fixo
FXS[eixo]=0 ;desselecionar o deslocamento até o encosto fixo
FXST[eixo]=... ;torque de fixação, indicação em % do torque máx. do acionamento
FXSW[eixo]=... ;largura da janela para monitoração do encosto fixo em mm/graus
Observação: Como identificador de eixo escreve--se de preferência o identificador de eixo de
máquina, p. ex.: X1. O identificador de eixo de canal (p. ex.: X) somente é permitido se, p. ex., nen-
huma rotação de coordenadas estiver ativa e se este eixo estiver atribuído diretamente a um eixo de
máquina.
Os comandos estão modalmente ativos. O percurso e a seleção da função FXS[eixo]=1 devem ser pro-
gramados em um bloco próprio.

Exemplo de programação: Seleção


N10 G1 G94 ...
N100 X250 Z100 F100 FXS[Z1]=1 FXST[Z1]=12.3 FXSW[Z1]=2
;para eixo de máquina Z1 função FXS selecionada,
;torque de fixação 12,3%,
;largura de janela de 2 mm

8-200 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Notas
S Na seleção, o encosto fixo deve estar entre o ponto de partida e o ponto de destino.
S As indicações para torque (FXST[ ]= ) e largura de janela (FXSW[ ]= ) são opcionais. Se estas não
forem escritas, atuam os valores dos dados de ajuste (SD) existentes. Os valores programados são
incorporados nos dados de ajuste. Para começar são carregados os dados de ajuste com os valores
dos dados de máquina. FXST[ ]=... ou FXSW[ ]=... podem ser modificados no programa em qual-
quer momento. As modificações tornam--se ativas no bloco antes dos movimentos de desloca-
mento.

Posição real (encosto fixo alcançado)

Z / Z1

Posição
Posição de destino inicial
(posição final programada) Janela de monitoração do encosto fixo
( FXSW[Z1] )

Fig. 8-27 Exemplo p/desloc. até o encosto fixo: O contra--ponta é desloc. contra a peça

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Programação
8.3 Movimentações de eixos

Outros exemplos de programação


N10 G1 G94 ...
N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 ; selecionado para eixo de máquina X1 FXS,
torque de fixação e largura de janela dos SDs

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3


; selec. para eixo de máq. X1 FXS,
torque de fixação 12,3%,
largura de janela do SD

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 FXSW[X1]=2


; selec. para eixo de máq. X1 FXS,
torque de fixação 12,3%,
largura de janela de 2 mm

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXSW[X1]=2


; selec. para eixo de máq. X1 FXS,
torque de fix. do SD,
largura de janela de 2 mm

Encosto fixo alcançado


Quando se alcança o encosto fixo:
S O curso restante é apagado e o valor nominal de posição é modificado.
S Aumenta o torque de acionamento até o limite programado FXST[ ]=... ou valor a partir do SD e per-
manece constante.
S a monitoração do encosto fixo é ativada dentro da largura de janela indicada
(FXSW[ ]=... ou valor do SD ).

Desselecionar função
A desseleção da função aciona uma parada do pré--processamento. No bloco com FXS[X1]=0 deverão
estar movimentos de deslocamento.
Exemplo:
N200 G1 G94 X200 Y400 F200 FXS[X1] = 0 ;o eixo X1 é retirado do encosto fixo até a
posição X= 200 mm.

Importante
O movimento de deslocamento até a posição de retrocesso deve ser feita saindo--se do encosto fixo, senão
podem ocorrer danos no encosto ou na máquina.

A troca de blocos é realizada depois que a posição de retrocesso for alcançada. Se nenhuma posição
de retrocesso for indicada, a troca de blocos é executada imediatamente após a desativação da limi-
tação de torque.

8-202 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.3 Movimentações de eixos

Notas adicionais
S A ”Medição com cancelamento do curso restante” (comando MEAS) e ”Deslocamento até o encosto
fixo” não podem ser programadas ao mesmo tempo em um bloco.
S Enquanto o ”Deslocamento até o encosto fixo” estiver ativo, não é realizada nenhuma monitoração
de contorno.
S Se o limite de torque for reduzido excessivamente, o eixo não pode mais acompanhar o valor nomi-
nal, o regulador de posição entra no limite e o desvio de contorno aumenta. Neste estado operacio-
nal podem ser produzidos movimentos bruscos com o aumento do limite de torque. Para assegurar
que o eixo ainda pode acompanhar, deve--se controlar para que o desvio do contorno não seja
maior que com o torque sem limitação.
S Através de um dado de máq. pode--se definir a rampa ascendente para um novo limite de torque,
p/evitar um ajuste brusco do limite de torque (p. ex. pressão de um contra--ponta).

Variável de sistema para estado: $AA_FXS[eixo]


Esta variável de sistema fornece o estado do ”Desl. até o encosto fixo” para o eixo indicado:
Valor = 0: Eixo não está no encosto
1. Eixo foi aproximado com sucesso
(O eixo encontra--se na janela de monitoração do encosto fixo)
2: Aproximação do encosto não falhou (O eixo não está no encosto)
3: Deslocamento até o encosto fixo está ativado
4: Encosto foi reconhecido
5: O desloc. até o encosto fixo é desselecionado. A desseleção não foi toda concluída.
A consulta da variável de sistema no programa de peça ativa uma parada de pré--processamento.
Com o SINUMERIK 802D somente podem ser registrados os estados estáticos antes e depois da se-
leção/desseleção.

Omissão de alarmes
Com um dado de máquina pode--se omitir a emissão dos seguintes alarmes:
S 20091 ”Encosto fixo não foi alcançado”
S 20094 ”Encosto fixo cancelado”
Literatura: ”Descrição de funções”, capítulo ”Deslocamento até o encosto fixo”

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Programação
8.4 Movimentos do fuso

8.4 Movimentos do fuso

8.4.1 Rotação do fuso S, sentidos de giro

Funcionalidade
A rotação do fuso é programada no endereço S em rotações por minuto se a máquina dispor de um
fuso com controle.
O sentido de giro e o início ou o fim do movimento são definidos através de comandos M (veja também
o capítulo 8.7 ”Função adicional M”).
M3 ;Fuso com giro à direita
M4 ;Fuso com giro à esquerda
M5 ;Parada do fuso
Observação: No caso de valores S em números inteiros pode--se omitir a indicação do ponto decimal,
p. ex. S270

Informação
Ao escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos de eixos então são ativados os comandos M
antes dos movimentos de eixo.
Ajuste padrão: Os movimentos de eixos somente começam quando o fuso já estiver acelerado (M3,
M4). M5 é igualmente emitido antes do movimento de eixo. Porém, não se espera a parada do fuso. Os
movimentos de eixos já começam antes da parada do fuso.
O fuso é parado com o fim do programa ou RESET.
No início do programa está ativa a rotação de fuso zero (S0).
Observação: Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes.

Exemplo de programação
N10 G1 X70 Z20 F3 S270 M3 ;o fuso acelera para 270 rpm com giro à direita antes
;do deslocamento dos eixos X e Z
...
N80 S450 ... ;mudança de velocidade
...
N170 G0 Z180 M5 ;movimento Z no bloco, parada do fuso

8.4.2 Limitação da rotação do fuso: G25, G26

Funcionalidade
Através do programa pode--se limitar os valores limite normalmente válidos para um fuso controlado,
escrevendo--se G25 ou G26 e o endereço de fuso S com o valor limite da rotação. Dessa forma sobres-
creve--se os valores inseridos nos dados de ajuste.
O G25 ou G26 sempre requer um bloco próprio. Uma rotação S anteriormente programada é mantida.

Programação
G25 S.... ;limite inferior de rotação do fuso
G26 S... ;limite superior de rotação do fuso

8-204 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.4 Movimentos do fuso

Informação
Os limites externos da rotação do fuso são definidos no dado de máquina. Com a especificação através
do painel de comando, pode--se ativar dados de ajuste para a limitação adicional.
Com a função G96 ”velocidade de corte constante”, pode--se programar/especificar um limite superior
adicional (LIMS).

Exemplo de programação
N10 G25 S12 ;limite inferior de rotação do fuso: 12 rpm
N20 G26 S700 ;limite superior de rotação do fuso: 700 rpm.

8.4.3 Posicionamento do fuso: SPOS

Funcionalidade
Condição: O fuso deve estar tecnicamente projetado para trabalhar em modo de controle de posição.
Com a função SPOS= pode--se posicionar o fuso em uma determinada posição angular. O fuso é pa-
rado na posição através do controle de posição.
A velocidade posicionamento está definida no dado de máquina.
Com SPOS=valor do movimento M3/M4 conserva--se o respectivo sentido de giro até o fim do posicio-
namento. Ao posicionar a partida do estado parado, a posição é alcançada pelo trajeto mais curto. Ne-
ste caso, o sentido resulta a partir da respectiva posição inicial e posição final.
Exceção: O primeiro movimento do fuso, isto é, quando o sistema de medição ainda não está sincroni-
zado. Para este caso o sentido é especificado no dado de máquina.
Outras especificações de movimento para o fuso com SPOS=ACP(...), SPOS=ACN(...), ... podem ser
realizadas como para eixos rotativos (veja o capítulo ”3º e 4º eixo”).
O movimento do fuso é realizado paralelamente aos eventuais movimentos d eixo no mesmo bloco.
Este bloco estará concluída quando ambos movimentos forem concluídos.

Programação
SPOS=... ; posição absoluta: 0 ... <360 graus
SPOS=ACP(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido positivo
SPOS=ACN(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido negativo
SPOS=IC(...) ; indicação de dimensão incremental, o sinal define o sentido do deslocamento
SPOS=DC(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar diretamente a posição (pelo trajeto mais
curto)

Exemplo de programação
N10 SPOS=14.3 ;posição do fuso 14,3 graus
...
N80 G0 X89 Z300 SPOS=25.6 ;posicionamento do fuso com movimentos de eixo. O bloco é
concluído quando todos movimentos forem concluídos.
N81 X200 Z300 ;o bloco N81 somente quando também se alcança a posição do
do fuso N80.

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Programação
8.4 Movimentos do fuso

8.4.4 Marchas de transmissão

Funcionamento
Para um fuso pode--se projetar até 5 marchas de transmissão para adaptação de rotação e torque. A
seleção de uma marcha de transmissão é realizada no programa mediante comandos M (veja o
capítulo 8.7 ”Função adicional M”):
S M40 ;seleção automática de marcha de transmissão
S M41 até M45 ;marcha de transmissão 1 a 5

8.4.5 2º fuso

Funcionamento
Com SINUMERIK 802D sl plus e 802D sl pro está disponível um 2º fuso.
Com estes comandos são possíveis as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL para
executar fresamentos em tornos. Estas funções requerem um segundo fuso para a fresa acionada.
Ao usar estas funções, o fuso principal é operado como eixo rotativo (veja o capítulo 8.14).

Fuso mestre
Com o fuso mestre está associada uma série de funções que somente são possíveis neste fuso:
S G95 ;avanço de rotação
S G96, G97 ;velocidade de corte constante
S LIMS ;limite superior de rotação com G96, G97
S G33, G34, G35, G331, G332 ;rosqueamento, interpolação de rosca
S M3, M4, M5, S... ;simples indicações de sentido de giro, parada e
rotação

8-206 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.4 Movimentos do fuso

O fuso mestre é determinado através de configuração (dados de máquina). Normalmente ele é o fuso
principal (fuso 1). No programa pode--se definir outro fuso como sendo fuso mestre:
S SETMS(n) ;fuso n (= 1 ou 2) é o fuso mestre a partir deste ponto.
Um Reset também é feito através de:
S SETMS ;agora o mestre fuso configurado passa a ser novamente fuso mestre ou
S SETMS(1) ;o fuso 1 é novamente o fuso mestre.

A definição de fuso mestre modificada no programa somente vale até o fim do programa ou o cancela-
mento do programa. Em seguida o fuso mestre configurado é novamente ativado.

Programação através de número de fuso


Algumas funções de fuso também podem ser selecionadas através do número do fuso:
S S1=..., S2=... ;rotação de fuso para fuso 1 ou 2
S M1=3, M1=4, M1=5 ;indicações para sentido de giro, parada para fuso 1
S M2=3, M2=4, M2=5 ;indicações para sentido de giro, parada do fuso 2
S M1=40, ..., M1=45 ;marchas de transmissão para fuso 1 (se disponível)
S M2=40, ..., M2=45 ;marchas de transmissão para fuso 2 (se disponível)
S SPOS[ n ] ;posicionar fuso n
S SPI (n) ;converte número de fuso n para identificador de eixo,
p. ex. ”SP1” ou ”CC”
;n deve ser um número de fuso válido (1 ou 2)
;os identificadores de fuso SPI(n) e Sn são idênticos funcionalmente.
S $P_S[ n ] ;última rotação programada para fuso n
S $AA_S[ n ] ;atual rotação para fuso n
S $P_SDIR[ n ] ;último sentido de giro programado para fuso n
S $AC_SDIR[ n ] ;atual sentido de giro para fuso n

2 fusos disponíveis
Através de variáveis de sistema pode--se consultar no programa:
S $P_NUM_SPINDLES ;número de fusos configurados (no canal)
S $P_MSNUM ;número do fuso mestre programado
S $AC_MSNUM ;número do fuso mestre ativo

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Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

8.5 Funções especiais de torneamento

8.5.1 Velocidade de corte constante: G96, G97

Funcionalidade
Condição: Um fuso controlado deve estar disponível.
Com a função G96 ativada, a rotação do fuso é adaptada ao diâmetro de peça (eixo transversal) que
está sendo usinado para que a velocidade de corte S programada seja mantida constante no corte da
ferramenta:
Rotação do fuso vezes o diâmetro = constante.
A partir do bloco com G96, a palavra S é avaliada como velocidade de corte. O G96 é ativo modal-
mente até ser cancelado por outra função G do grupo (G94, G95, G97).

Programação
G96 S... LIMS=... F... ;velocidade de corte constante LIG
G97 ;velocidade de corte DESL

S ;velocidade de corte, unidade de medida m/min


LIMS= ;limite superior de rotação do fuso, ativo com G96, G97
F ;avanço em unidade de medida mm/rotação -- como no G95
Observação:
Se G94 estava ativo ao invés de G95, deve ser escrito novamente um valor F correspondente!

X (eixo transversal)

M D2 W SD = rotação do fuso
D1

D1, D2 = Diâmetro
D1 x SD1=D2 x SD2=Dn x SDn= constante

Fig. 8-28 Velocidade de corte constante G96

Deslocamento em avanço rápido


Ao deslocar com avanço rápido G0, não é executada nenhuma mudança de rotação.
Exceção: Se o contorno é aproximado em avanço rápido e o bloco seguinte contém um tipo de interpo-
lação G1 ou G2, G3, CIP, CT (bloco de contorno), então a rotação do bloco de aproximação com G0 se
adapta conforme o bloco de contorno.

8-208 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

Limite superior de rotação LIMS=


Durante a usinagem de diâmetros grandes e pequenos, a rotação do fuso pode aumentar significativa-
mente. Aqui recomenda--se a indicação do limite superior de rotação do fuso LIMS=... . O LIMS atua
somente com G96 e G97.
Com a programação do LIMS=... , o valor especificado no dado de ajuste
(SD 43230: SPIND_MAX_VELO_LIMS) é sobrescrito. Este SD atua se o LIMS não for programado.
O limite superior de rotação programado com G26 ou definido através de dado de máquina não pode
ser excedido com LIMS=.

Desativar a velocidade de corte constante: G97


A função ”velocidade de corte constante” é desativada com G97. Se G97 está ativo, uma palavra S
escrita é novamente avaliada como rotação de fuso em rotações por minuto.
Se não for escrito nenhuma palavra S, o fuso continua girando com a rotação que foi determinada por
último com a função G96.

Exemplo de programação
N10 ... M3 ;sentido de giro do fuso
N20 G96 S120 LIMS=2500 ;ativar a velocidade de corte constante,
120 m/min, rotação limite 2500 rpm
N30 G0 X150 ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N31 com G0
N31 X50 Z... ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N32 com G0
N32 X40 ;aproximação do contorno, a nova rotação é ajustada
automaticamente da forma requerida para o
início do bloco N40
N40 G1 F0.2 X32 Z... ;avanço 0.2 mm/rot.
...
N180 G97 X... Z... ;desativação da velocidade de corte constante
N190 S... ;nova velocidade de fuso, rpm

Informação
A função G96 também pode ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste caso atua a
última rotação de fuso S programada para a usinagem restante, enquanto não for escrito nenhuma
palavra S nova.
O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (veja o capítulo de mesmo nome) não deve ser apli-
cado no eixo transversal X ou somente com valores pequenos. O ponto zero da peça deve ficar no cen-
tro do torneamento. Somente assim que é assegurada a função exata do G96.

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Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

8.5.2 Arredondamento, chanfro

Funcionalidade
Em um canto de contorno pode--se inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento. Se
desejar arredondar vários cantos de contorno seqüencialmente da mesma forma, então isto se obtém
com o ”Arredondamento modal” (RNDM).
O avanço para o chanfro/arredondamento pode ser programado com FRC (por bloco) ou FRCM (mo-
dal). Se FRC/FRCM não forem programados, é aplicado o avanço F normal.

Programação
CHF=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do chanfro
CHR=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfro
RND=... ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamento
RNDM=... ;arredondamento modal:
Valor >0: Raio do arredondamento, arredondamento modal LIG
Este arredondamento é inserido em todos cantos de contorno subsequen-
tes.
Valor = 0: Arredondamento modal DESL

FRC=... ;avanço por bloco para chanfro/arredondamento,


Valor > 0, avanço em mm/min para G94 ou mm/rot. para G95

FRCM=... ;avanço modal para chanfro/arredondamento,


Valor >0: avanço em mm/min (G94) ou mm/rot. (G95),
Avanço modal para chanfro/arredondamento LIG
Valor = 0: Avanço modal para chanfro/arredondamento DESL
O avanço F é aplicado para o chanfro/arredondamento.

Informação
A respectiva instrução CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é escrita no bloco com os movi-
mentos dos eixos que conduz ao canto.
Uma redução do valor programado para chanfro e arredondamento é realizada automaticamente se o
comprimento do contorno de um bloco qualquer não for suficiente.
O chanfro ou arredondamento não são inseridos quando
S São programados mais do que três blocos seguidos que não contém nenhuma informação de deslo-
camento no plano
S Ou se muda o plano
F, FRC,FRCM não tem efeito se um chanfro é percorrido com G0.
Se para o chanfro/arredondamento está ativo o avanço F, então, como padrão, é adotado o valor do
bloco que sai do canto. Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes.

8-210 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

Chanfro CHF ou CHR


Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação incorpora--se um elemento de con-
torno linear. O canto é quebrado.

N10 G1 ... CHF=...

Chanfro

N20 G1 ...

X Bissetriz

Fig. 8-29 Inserção de um chanfro CHF no exemplo entre duas retas

N10 G1 ... CHR=... CHR=

Chanfro

N20 G1 ...

X Bissetriz

Fig. 8-30 Inserção de um chanfro CHR no exemplo entre duas retas

Exemplos de programação de chanfro


N5 F...
N10 G1 X... CHF=5 ;inserir um chanfro de 5 mm de comprimento
N20 X... Z...
...
N100 G1 X... CHR=2 ;inserir um chanfro de 2 mm de comprimento de lado
N110 X... Z...
...
N200 G1 FRC=200 X... CHR=4 ;inserir um chanfro com avanço FRC
N210 X... Z...

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Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

Arredondamento RND ou RNDM


Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação é incorporado um elemento de con-
torno circular com transição tangencial.

Reta/reta: Reta/círculo:
Arredondamento Arredondamento
N10 G1 ...RND=... N50 G1 ...RND=...

RND=... RND=... N60 G3 ...


N20 G1 ...

X X
Z Z

Fig. 8-31 Inserção de arredondamentos nos exemplos

Exemplo de programação: Arredondamento


N5 F...
N10 G1 X... RND=4 ;inserir 1 arredondamento com raio de 4 mm, avanço F
N20 X... Z...
...
N50 G1 X... FRCM= ... RNDM=2.5 ;arredondamento modal, raio de 2,5 mm com
;avanço especial FRCM (modal)
N60 G3 X... Z... ;continua inserindo este arredondamento -- até N70
N70 G1 X... Z... RNDM=0 ;arredondamento modal DESL
...

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Programação Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

8.5.3 Programação de elementos de contorno

Funcionalidade
Se em um desenho de usinagem não existem indicações diretas do ponto final do contorno, então para
a determinação da reta pode--se utilizar indicações angulares. Em um canto de contorno pode--se inse-
rir os elementos chanfro ou arredondamento. A respectiva instrução CHR= ... ou RND=... é escrita no
bloco com movimentos de eixo que conduz até o canto.
A programação de elementos do contorno é aplicável em blocos com G0 ou G1.
Teoricamente pode--se interligar um número indeterminado de blocos de retas e, entre eles, inserir um
arredondamento ou um chanfro. Neste caso, cada reta deve--se ser claramente definida por indicações
de pontos e / ou de ângulos.

Programação
ANG=... ;indicação de ângulo para definição de uma reta
RND=... ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamento
CHR=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfro

Informação
Se forem programados raio e chanfro em um bloco, independente da seqüência de programação, so-
mente será inserido o raio.

Ângulo ANG=
Se para uma reta apenas se conhece uma coordenada de ponto final, ou em contornos ao longo de
vários blocos, também não se conhece o ponto final global, pode--se utilizar uma indicação de ângulo
para a determinação do trecho de trajetória em linha reta. O ângulo sempre refere--se ao eixo Z (caso
normal: G18 ativo). Os ângulos positivos estão alinhados no sentido anti--horário.

Contorno Programação
X Ponto final em N20 não é
(X2,?)
ou totalmente conhecido
(?, Z2) N10 G1 X1 Z1
N20 X2 ANG=...
ANG=...
+ N10 ou:
N20 N10 G1 X1 Z1
(X1,Z1) N20 Z2 ANG=...

Os valores apenas são um exemplo.


Z

Fig. 8-32 Indicação de ângulo para determinação de uma reta

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Programação
8.5 Funções especiais de torneamento

Contorno Programação
X (X3,Z3) Ponto final em N20 é
desconhecido
ANG=...2
N30 N10 G1 X1 Z1
ANG=...1 N20 ANG=...1
(?, ?)
N30 X3 Z3 ANG=...2
N10
N20
(X1,Z1)
Os valores apenas são um exemplo.
Z

X (X3,Z3) ANG=...2 Ponto final em N20 é desconhecido,


inserir arredondamento:
N10 G1 X1 Z1
N30 N20 ANG=...1 RND=...
N30 X3 Z3 ANG=...2
ANG=...1 de modo similar
(?, ?) N10 inserir chanfro:
N10 G1 X1 Z1
N20 (X1,Z1) N20 ANG=...1 CHR=...
N30 X3 Z3 ANG=...2
Z
X Ponto final em N20 é desconhecido,
(X3,Z3)
inserir arredondamento:
N10 G1 X1 Z1
N30 N20 ANG=...1 RND=...
N30 X3 Z3 ANG=...2
de modo similar
(X2,Z2) N10 inserir chanfro:
N10 G1 X1 Z1
N20 (X1,Z1) N20 ANG=...1 CHR=...
N30 X3 Z3 ANG=...2
Z

Ponto final em N20 é desconhecido,


X (X3,Z3) inserir arredondamento:
ANG=...2
N40 N10 G1 X1 Z1
N20 ANG=...1 RND=...
N30 X3 Z3 ANG=...2
(X4,Z4)
de modo similar
N30 ANG=...1
inserir chanfro:
(?, ?) N10 N10 G1 X1 Z1
N20 ANG=...1 CHR=...
N20 (X1,Z1) N30 X3 Z3 ANG=...2
Z

Fig. 8-33 Exemplos para contornos de múltiplos blocos

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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.1 Notas gerais

Funcionalidade
Na criação do programa para usinagem da peça não é necessário considerar o comprimento ou o raio
da ferramenta. Programa--se diretamente as dimensões da peça, p. ex. de acordo com o desenho.
Os dados de ferramenta são especificados separadamente em uma área especial de dados.
No programa chama--se somente a ferramenta necessária com seus dados de correção. Com base
nestes dados, o comando executa as correções de percurso necessárias para produzir a peça descrita.

F -- Ponto de refer. do porta--ferramenta F


M -- Ponto zero da máquina T2 F
W -- Ponto zero da peça
T1

M W

Fig. 8-34 Usinagem de uma peça com diversas dimensões de ferramenta

8.6.2 Ferramenta T

Funcionalidade
A seleção da ferramenta é feita com a programação da palavra T. Se aqui se trata de uma troca de
ferramenta apenas de uma pré--seleção, isto está definido no dado de máquina:
S A troca de ferramentas (chamada de ferramenta) é realizada diretamente com palavra T (comum
para revolveres de ferramentas em tornos) ou
S a troca é realizada após a pré--seleção com a palavra T através da instrução adicional M6 (veja
também o capítulo 8.7 ”Funções adicionais M”).
Observe:
Se foi ativada uma determinada ferramenta, então esta permanece memorizada como ferramenta ativa
mesmo depois do fim do programa e depois de desligar e ligar o comando. Se uma ferramenta for tro-
cada manualmente, então especifique também a troca no comando, para que o comando possa recon-
hecer a ferramenta correta. Por exemplo, pode--se iniciar um bloco com a nova palavra T no modo de
operação MDA.

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Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Programação
T... ;número de ferramenta: 1 ... 32 000
Nota
A seguir o valor máximo de memorizações simultâneas por comando:
S SINUMERIK 802D sl value: 32 ferramentas
S SINUMERIK 802D sl plus: 64 ferramentas
S SINUMERIK 802D sl pro: 128 ferramentas.

Exemplo de programação
Troca de ferramentas sem M6:
N10 T1 ;ferramenta 1
...
N70 T588 ;ferramenta 588

8.6.3 Número de correção de ferramenta D

Funcionalidade
A uma determinada ferramenta podem ser atribuídos de 1 a 9 (12) campos de dados com diversos blo-
cos de correção de ferramentas (para vários cortes). Quando um corte especial é necessário, pode--se
programar com D e o número correspondente.
Se for escrita uma palavra D, o D1 está automaticamente ativo.
Ao se programar D0, as correções para a ferramentas tornam--se inativas.

Programação
D... ;número de correção de ferramenta: 1 ... 9, D0: nenhuma correção ativa!

Nota
A seguir os valores máximos de memorizações simultâneas de blocos de correção de ferramentas por
comando:
S SINUMERIK 802D sl value: 32 campos de entrada (números D)
S SINUMERIK 802D sl plus: 64 campos de entrada (números D)
S SINUMERIK 802D sl pro: 128 campos de entrada (números D).

T1 D1 D2 D3 D9
T2 D1
T3 D1
T6 D1 D2 D3
T8 D1 D2
Cada ferramenta tem seus próprios blocos de correção -- máximo 9.

Fig. 8-35 Exemplos para a atribuição de número de correção de ferramenta/ferramenta

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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Informação
As correções de comprimento de ferramenta são ativadas imediatamente quando a ferramenta
estiver ativa; isto se não foi programado nenhum número D, com os valores de D1.
A correção é executada com o primeiro deslocamento programado para o respectivo eixo de correção
de comprimento.
Uma correção do raio de ferramenta deve ser ativada adicionalmente com G41/G42.

Exemplo de programação
Troca de ferramentas :
N10 T1 ;a ferramenta 1 é ativada com o respectivo D1
N11 G0 X... Z... ;a compensação da correção de comprimento é sobreposta neste caso
N50 T4 D2 ;carregar ferramenta 4, D2 de T4 ativo
...
N70 G0 Z... D1 ;D1 para ferramenta 4 ativo, somente o corte foi trocado

Conteúdo de uma memória de correções


S Dimensões geométricas: Comprimento, raio
Estas são compostas de vários componentes (geometria, desgaste). Os componentes são calcula-
dos pelo comando para uma dimensão resultante (p. ex. comprimento total 1, raio total). A respec-
tiva dimensão total passa a ser ativada quando se ativa a memória de correções.
A forma com que estes valores são calculados nos eixos é definida pelo tipo de ferramenta e os co-
mandos G17, G18, G19 (veja as figuras a seguir).
S Tipo de ferramenta
O tipo de ferramenta (broca, fresa) determina quais indicações geométricas e como estas são calcu-
ladas.
S Posição do corte
Para o tipo de ferramenta ”de tornear” especifique também a posição do corte.
As ilustrações a seguir informam os parâmetros de ferramenta necessários para o respectivo tipo de
ferramenta.

Ferramenta de F--Porta--ferramenta
X tornear ponto de
referência

Z Comprim
ento(X)
1

Ativação

Ponta da ferramenta P Comprime


G18: Com. 1 em X (corte) nto(Z)
2
Com. 2 em Z

Fig. 8-36 Valores de correção de comprimento para ferramentas de tornear

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Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Bedame F -- Porta--ferramenta
X
ponto de
referência

Z
Dois blocos de correção
necessários, D1: Compr. 1 D2: Compr. 1
p. ex.: D1 -- Corte 1 (X) (X)
D2 -- Corte 2

Ativação

D2 :
Compr. 2
G18: Com. 1 em X
Com. 2 em Z Ponta da ferramenta P (Z) Ponta da ferramenta P
(corte 1 = D1) D1 : (corte 2 = D2)
Compr. 2

Fig. 8-37 Ferramenta de tornear com dois cortes D1 e D2 -- correção do comprimento

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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

X Ferramenta de
tornear F

Z S

Compr. 1
(X)

Ponta da ferramenta P
(corte) Compr. 2
(Z)
Ativação

R -- Raio do corte (raio da ferramenta)


G18: Com. 1 em X
Com. 2 em Z S -- Posição do centro do corte
F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

Posição do corte, são possíveis os valores de posição de 1 a 9:


X
1 2 3 4 5 6

S
S S
S S S Z

X Nota:
7 8 9
P=S As indicações Compr.1 e Compr.2
referem--se ao ponto P do corte
S para as posições de corte 1..8;
para posição é o S (S=P).
S
Z

Fig. 8-38 Correções para ferramenta de tornear com correção do raio de ferramenta

Ativação Broca
F -- Ponto de referência do porta--ferramenta
G17: Compr. 2 em Z
G18: Ferr. de tornear
F

Compr. 1

Fig. 8-39 Efeito da correção na broca

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Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Furo de centragem
Ao executar um furo de centragem passe para G17. Com isso, a correção de comprimento tem efeito
sobre a broca no eixo Z. Depois da furação, deve--se passar novamente para a correção normal de fer-
ramentas de tornear com G18.
Exemplo:
N10 T... ; broca
N20 G17 G1 F... Z... ; a correção de comprimento atua no eixo Z
N30 Z...
N40 G18 .... ; furação concluída

M F
Z

Fig. 8-40 Execução de um furo de centragem

8.6.4 Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42

Funcionalidade
Uma ferramenta com o número D correspondente deverá estar ativa. A correção do raio de ferramenta
(correção do raio de corte) é ativada com G41/G42. Dessa forma o comando calcula automaticamente
para o respectivo atual raio de ferramenta as trajetórias de ferramenta eqüidistantes necessárias para o
contorno programado.
O G18 deverá estar ativo.

Raio de corte

Fig. 8-41 Correção do raio da ferramenta (correção do raio de corte)

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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Programação
G41 X... Z... ;correção do raio da ferramenta à esquerda do contorno
G42 X... Z... ;correção do raio de ferramenta à direita do contorno
Observação: A seleção somente pode ser realizada com a interpolação linear (G0, G1).
Sempre programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamente
complementado com o último valor programado.

G42

G41

Fig. 8-42 Correção à direita / esquerda do contorno

Iniciar a correção
A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verti-
calmente à tangente da trajetória.
Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões.

Iniciar contorno: Reta Iniciar contorno: Círculo


corrigido o P0 -- ponto de partida
percurso de
ferramenta
G42 S S
S
S
R

G42
R

P0 -- ponto de partida Raio do círculo


corrigido o
P1 MP
percurso de
ferramenta
R -- Raio do corte P1 -- Ponto inicial do contorno P1 Tangente

Fig. 8-43 Início da correção do raio de ferramenta no exemplo G42, posição do corte =3

Informação
Normalmente o bloco com G41/G42 segue o primeiro bloco com o contorno da peça. Porém, a des-
crição do contorno somente pode ser interrompida por 5 blocos intermediários que não possuem dados
para o percurso do contorno, p. ex. somente comando M.

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Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Exemplo de programação
N10 T... F...
N15 X... Z... ;ponto de partida P0
N20 G1 G42 X... Z... ;seleção à direita do contorno, P1
N30 X... Z... ;contorno inicial; círculo ou reta

8.6.5 Comportamento em cantos: G450, G451

Funcionalidade
Com as funções G450 e G451 pode--se ajustar o comportamento na transição descontinuada de um
elemento de contorno para outro elemento de contorno (comportamento de canto) com G41/G42 ativo.
Os cantos internos e externos são reconhecidos automaticamente pelo comando. Nos cantos internos
sempre é aproximada a intersecção das trajetórias eqüidistantes.

Programação
G450 ;círculo de transição
G451 ;ponto de intersecção

Canto Círculo de transição Canto G451 Intersecção


externo
G450 externo
(raio= raio da ferramenta)

S S

Fig. 8-44 Comportamento no canto externo

Canto
interno Intersecção

S S

Fig. 8-45 Comportamento no canto interno

Círculo de transição G450


O centro da ferramenta percorre o canto externo da peça em um arco com o raio de ferramenta. Em
termos de dados, o círculo de transição pertence ao próximo bloco com movimentos de deslocamento;
p. ex. relativo ao valor de avanço.

8-222 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Intersecção G451
Com G451 a intersecção das eqüidistantes aproxima--se no ponto (intersecção) que resulta das tra-
jetórias do centro da ferramenta (círculo ou reta).

8.6.6 Correção do raio de ferramenta DESL: G40

Funcionalidade
A desseleção do modo de correção (G41/G42) é feita com G40. O G40 também é a posição de ati-
vação no início do programa.
A ferramenta termina o bloco antes do G40 em posição normal (vetor de correção vertical à tangente
no ponto final); independente do ângulo de afastamento.
Se G40 está ativo, o ponto de referência é o centro da ferramenta. Dessa forma, na desseleção, o cen-
tro da ferramenta aproxima o ponto final programado.
Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de modo que seja assegurado o deslocamento sem co-
lisão!

Programação
G40 X... Z... ;correção do raio de ferramenta DESL
Observação: A desseleção do modo de correção somente pode ser realizado com interpolação linear
(G0, G1).
Programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamente comple-
mentado com o último valor programado.

Contorno final: Reta Contorno final: Círculo

S
G40
S G40
P2
R

P2 Tangente P1
P1 MP
Raio do círculo
R
R -- Raio do corte P1 -- Ponto final, p. ex. último bloco com G42
P2 -- Ponto final, bloco com G40

Fig. 8-46 Finalizar a correção do raio de ferramenta com G40 no exemplo do G42, posição do corte =3

Exemplo de programação
...
N100 X... Z... ;último bloco no contorno, círculo ou reta, P1
N110 G40 G1 X... Z... ;desativar correção do raio de ferramenta, P2

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Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.7 Casos especiais da correção do raio de ferramenta

Modificação do sentido de correção


O sentido de correção G41 <--> G42 pode ser mudado sem escrever G40.
O último bloco com o antigo sentido de correção termina com a posição normal do vetor de correção no
ponto final. O novo sentido de correção é executado como início de correção (posição normal no ponto
inicial).

Repetição do G41, G41 ou G42, G42


A mesma correção pode ser reprogramada sem precisar escrever G40 no meio.
O último bloco antes da nova chamada de correção termina com a posição normal do vetor de correção
no ponto final. A nova correção é executada como início de correção (comportamento como descrito na
troca do sentido de correção).

Mudança do número de correção D


O número de correção D pode ser mudado no modo de correção. Neste caso, um raio de ferramenta
modificado começa a atuar no início do bloco onde está o novo número D. Sua modificação completa
somente é alcançada no fim do bloco. Em outras palavras: A modificação é executada continuamente
ao longo do bloco inteiro.

Cancelamento da correção com M2


Se o modo de correção é cancelado com M2 (fim do programa) sem escrever o comando G40, então o
último bloco com coordenadas em posição normal do vetor de correção. Nenhum movimento de cor-
reção é executado. O programa termina com esta posição de ferramenta.

Casos críticos de usinagem


Na programação, preste muita atenção nos casos em que o percurso do contorno em cantos internos
for menor que o raio da ferramenta; no caso de dois cantos internos sucessivos, menor que o diâmetro.
Tais casos devem ser evitados.
Controle também ao longo de vários blocos se não ficou nenhum ”gargalo de garrafa” no contorno.
Ao executar um teste, selecione, neste caso, o maior raio de ferramenta disponível.

Ângulo de contorno agudo


Se aparecem cantos externos muito agudos (± 10°) no contorno com a intersecção G451 ativa, co-
muta--se automaticamente para círculo de transição. Isto evita longos percursos desnecessários.

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8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.8 Exemplo para correção do raio de ferramenta

S
S
S

S
S
R55

S
S
o

R30
30

R20
X
W

Z
20 40 8 30 20 5

Fig. 8-47 Exemplo de correção do raio de ferramenta, raio de corte representado de forma ampliada

Exemplo de programação
N1 ;corte do contorno
N2 T1 ;ferramenta 1 com correção D1
N10 DIAMON F... S... M... ;indicação da dimensão do raio, valores tecnológicos
N15 G54 G0 G90 X100 Z15
N20 X0 Z6
N30 G1 G42 G451 X0 Z0 ;iniciar o modo de correção
N40 G91 X20 CHF=(5* 1.1223 ) ;inserir chanfro, 30 graus
N50 Z-25
N60 X10 Z-30
N70 Z-8
N80 G3 X20 Z-20 CR=20
N90 G1 Z-20
N95 X5
N100 Z-25
N110 G40 G0 G90 X100 ;finalizar o modo de correção
N120 M2

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8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.9 Emprego de fresas

Funcionamento
Com as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL pode--se combinar o uso de fre-
sas em tornos (veja o capítulo 8.14).
As correções de ferramenta em fresas atuam de modo diferente do que em ferramentas de tornear.

Ativação F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

G17: Compr. 2 em Z
Raio em X/Y
Raio F
G18: Compr. 1 em Y
Raio em Z/X
G19: Compr. 1 em X
Raio em Y/Z

Compr. 1

Fig. 8-48 Efeito das correções no tipo de ferramenta fresa

Ativação

Compr. 2 em Z Compr. 3
G17: Z
Compr. 2 em Y Compr. 2
Compr. 3 em X F
X
Raio em X/Y Y

G18: Compr. 1 em Y Y
Compr. 2 em X
Compr. 3 em Z Z
X
Raio em Z/X
Compr. 1 em X X
G19:
Compr. 2 em Z
Compr. 3 em Y Y
Z
Raio em Y/Z
No tipo broca não se considera o raio.

F -- Ponto de referência do
porta--ferramenta Compr. 1

Fig. 8-49 Efeito da correção de comprimento de ferramenta, tridimensional (caso especial)

8-226 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

Correção do raio da fresa G41, G42

G42 G41

Contorno da peça

Fig. 8-50 Correção do raio da fresa à direita / esquerda do contorno

Iniciar a correção
A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verti-
calmente à tangente da trajetória.
Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões.

P1 -- Ponto inicial do contorno


Contorno: Reta
Contorno: Círculo
MP Raio do círculo

P1 Tangente P1

Raio da ferramenta
não corrigido não corrigido

G42 G42
corrigido o corrigido o
percurso de percurso de
ferramenta ferramenta

P0 -- ponto de partida P0 -- ponto de partida

Fig. 8-51 Início da correção do raio da fresa no exemplo do G42

Informação
Caso contrário, a correção do raio da fresa age como correção do raio para ferramenta de tornear (veja
o capítulo 8.6.5 até 8.6.7).
Para obter mais informações consulte
Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 8-227


6FC5 398--1CP10--1KA0
Programação
8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.10 Tratamento especial de correção da ferramenta

Com o SINUMERIK 802Dsl plus e 802Dsl pro estão disponíveis os seguintes de tratamentos especiais
para a correção da ferramenta.

Influência dos dados de ajuste


Com o uso dos seguintes dados de ajuste, o operador / programador pode influenciar o cálculo das
correções de comprimento da ferramenta empregada:
S SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST
(atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta aos eixos geométricos)
S SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE
(atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta independentemente do tipo de ferra-
menta)
Nota: Os dados de ajuste modificados tornam--se ativos na próxima seleção de corte.

Exemplos
Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2
uma fresa empregada é calculada para a correção de comprimento como se fosse uma ferramenta de
tornear:
S G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X
S G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z
S G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y

Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18


ocorre a atribuição de comprimentos em todos os planos G17 a G19 como para o G18:
S Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z

Dados de ajuste no programa


Além da definição dos dados de ajuste através da operação, estes também podem ser escritos no pro-
grama.
Exemplo:
N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2
N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18

Informação
Informações detalhadas sobre tratamentos especiais da correção de ferramenta encontram--se em
Literatura: Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

8-228 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.7 Função adicional (M)

8.7 Função adicional (M)

Funcionalidade
Por exemplo, com a função adicional M pode--se ativar acionamentos, tais como ”Líquido refrigerante
LIG / DESL”, e outras funcionalidades.
Uma pequena parte das funções M é definida pelo fabricante do comando com esta funcionalidade. A
parte restante está livre e disponível para o fabricante da máquina.
Nota:
Uma vista geral sobre as funções adicionais M usadas no comando encontra--se no capítulo 8.1.6 ”Vi-
sta geral das instruções”.

Programação
M... ;máximo 5 funções M em um bloco

Efeito
Efeito em blocos com movimentos de eixos:
Se as funções M0, M1, M2 estão em um bloco com movimentos de deslocamento dos eixos, então
estas funções M tornam--se ativas após os movimentos de deslocamento.
As funções M3, M4, M5 são enviadas para o comando interno de adaptação (PLC) antes dos movi-
mentos de deslocamento.. Os movimentos dos eixos somente são iniciados quando o fuso controlado
tiver acelerado completamente com M3, M4. Porém, com M5 a parada do fuso não é aguardada. Os
movimentos de eixos já começam antes da parada do fuso (ajuste padrão).
Nas demais funções M ocorre uma emissão ao PLC com os movimentos de deslocamento.
Quando se deseja programar de modo controlado uma função M antes ou após um movimento de eixo,
então insira um bloco com esta função M. Leve em consideração que: Este bloco interrompe um
modo de controle da trajetória G64 e gera uma parada exata!

Exemplo de programação
N10 S...
N20 X... M3 ;função M no bloco com movimento de eixo
O fuso acelera antes do movimento de eixo X
N180 M78 M67 M10 M12 M37 ;máx. 5 funções M no bloco

Nota
Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógico
programável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco.

Informação
Com o SINUMERIK 802D sl plus e 802Dsl pro é possível trabalhar com dois fusos. Isto resulta em uma opção
de programação ampliada com os comandos M -- somente para o fuso:
M1=3, M1=4, M1=5, M1=40, ... ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 1
M2=3, M2=4, M2=5, M2=40, ... ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 2

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Programação
8.8 Função H

8.8 Função H

Funcionalidade
Com as funções H pode--se transmitir dados com vírgula flutuante do programa ao PLC (tipo de dado
REAL -- como nos parâmetros de cálculo, veja o capítulo ”Parâmetros de cálculo R”).
O significado dos valores para uma determinada função H é definido pelo fabricante da máquina.

Programação
H0=... to H9999=... ;máximo 3 funções H por bloco

Exemplo de programação
N10 H1=1.987 H2=978.123 H3=4 ;3 funções H no bloco
N20 G0 X71.3 H99=--8978.234 ;com movimentos de eixos no bloco
N30 H5 ;corresponde: H0=5.0

Nota
Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógico
programável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco.

8-230 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8.9.1 Parâmetros de cálculo R

Funcionalidade
Se um programa NC não deve valer para valores definidos uma única vez, ou então deve--se calcular
os valores, então neste caso, use os parâmetros de cálculo. Os valores necessários podem ser calcula-
dos ou definidos pelo comando durante a execução do programa.
Outra opção existe ao se definir os valores dos parâmetros de cálculo através da operação. Se os
parâmetros de cálculo estão ocupados com valores, pode--se atribuir outros endereços NC no pro-
grama que deverão ter seus valores flexíveis.

Programação
R0=... até R299=... ;atribuir valores para parâmetros de cálculo
R[R0]=... ;programação indireta: Atribuir um valor para o parâmetro R cujo
número está, por exemplo, em R0
X=R0 ;atribuir os parâmetros de cálculo ao endereço NC, p. ex. para o
eixo X

Atribuição de valores
Pode--se atribuir valores aos parâmetros de cálculo na seguinte faixa:
¦(0.000 0001 ... 9999 9999)
(8 casas decimais e sinal e ponto decimal).
O caso de valores inteiros pode--se omitir o ponto decimal. Um sinal positivo (+) sempre pode ser omi-
tido.
Exemplo:
R0=3.5678 R1=--37.3 R2=2 R3=--7 R4=--45678.123
Com a escrita exponencial pode--se atribuir uma faixa numérica ampliada:
¦ ( 10 --300 ... 10+300 ).
O valor do expoente é escrito após os caracteres EX número máximo de caracteres: 10 (inclusive o
sinal e o ponto decimal)
Faixa de valores de EX: --300 até +300
Exemplo:
R0=--0.1EX-5 ;significado: R0 = --0,000 001
R1=1.874EX8 ;significado: R1 = 187 400 000
Observação: Em um bloco podem aparecer várias atribuições; também a atribuição de expressões ma-
temáticas.

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Programação
8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

Atribuição de outros endereços


A flexibilidade de um programa NC é obtida quando se atribui outros endereços NC destes parâmetros
de cálculo ou expressões matemáticas com parâmetros de cálculo. Pode--se atribuir valores, ex-
pressões matemáticas ou parâmetros de cálculo a estes endereços;
Exceção: endereço N, G, e L.
Para a atribuição escreve--se o caractere ”=” após o caractere de endereço. Também é possível fazer
uma atribuição com sinal negativo.
É necessário um bloco próprio para atribuir à endereços de eixos (instruções de deslocamento).
Exemplo:
N10 G0 X=R2 ;atribuição ao eixo X

Operações e funções de cálculo


Com o uso das operações e funções de cálculo deve--se manter a forma usual de escrita matemática.
As prioridades de execução são definidas por parênteses. Caso contrário, as operações de multipli-
cação e divisão são precedentes sobre as de adição e subtração.
Para as funções trigonométricas aplica--se a indicação em ângulos.
Funções aritméticas admissíveis: veja o capítulo ”Vista geral das instruções”

Exemplo de programação Exemplo de programação: Parâmetros R


N10 R1= R1+1 ;o novo R1 resulta do antigo R1 mais 1
N20 R1=R2+R3 R4=R5--R6 R7=R8* R9 R10=R11/R12
N30 R13=SIN(25.3) ;R13 produz o seno de 25,3 graus
N40 R14=R1*R2+R3 ;multiplicação antes da adição R14=(R1*R2)+R3
N50 R14=R3+R2*R1 ;resultado como bloco N40
N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2)
; Significado: R15 =R12 + R22
N70 R1= --R1 ;o novo R1 é o R1 negativo anterior

Exemplo de programação: Atribuição de parâmetros R aos eixos


N10 G1 G91 X=R1 Z=R2 F300 ;blocos próprios (blocos de deslocamento)
N20 Z=R3
N30 X= --R4
N40 Z= SIN(25.3)--R5 ;com operações aritméticas
...

Exemplo de programação: Indireta


N10 R1=5 ;atribuir o valor 5 (inteiro) diretamente ao R1
...
N100 R[R1]=27.123 ;atribuir o valor 27.123 indiretamente ao R5

8-232 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8.9.2 Dados de usuário locais (LUD)

Funcionalidade
O usuário/programador pode definir em um programa suas próprias variáveis de diferentes tipos de da-
dos (LUD = Local User Data). Estas variáveis somente estão disponíveis no programa em que foram
definidas. A definição é realizadas logo no início do programa e pode estar ligada simultaneamente com
uma atribuição de valor. Senão o valor inicial é zero.
O nome de uma variável pode ser definido pelo próprio programador. A formação do nome segue as
seguintes regras:
S Usar no máximo 32 caracteres
S Os dois primeiros caracteres devem ser letras. Utilizar somente letras, números ou sublinhados.
S Não utilizar nenhum nome que já foi utilizado no comando (endereços NC, palavras--chave, nomes
de programas, nomes de subrotinas, etc.)

Programação/tipos de dados
DEF BOOL varname1 ;tipo Bool, valores: TRUE (=1), FALSE (=0)
DEF CHAR varname2 ;tipo Char, 1 caractere em código ASCII: ”a”, ”b”, ...
;valor numérico de código: 0 ... 255
DEF INT varname3 ;tipo Integer, valores inteiros, faixa de valores de 32 bits:
;--2 147 483 648 até +2 147 483 648 (decimal)
DEF REAL varname4 ;tipo Real, número natural (como parâmetro de cálculo R),
;faixa de valores: (0.000 0001 ... 9999 9999)
;(8 casas decimais e sinal e ponto decimal) ou
;forma escrita exponencial: ¦ ( 10 --300 ... 10+300 )
DEF STRING[tamanho da string] varname41
; tipo STRING, [tamanho da string]: Número máximo de caracteres

Cada tipo requer uma linha de programa própria. Todavia, pode--se definir várias variáveis de mesmo
tipo em uma linha.
Exemplo:
DEF INT PVAR1, PVAR2, PVAR3=12, PVAR4 ; 4 variáveis do tipo INT
Exemplo para tipo STRING com atribuição:
DEF STRING[12] PVAR=”Hallo” ; definir variável PVAR com tamanho máximo de 112 caracteres e
string hello

Campos
Além das diversas variáveis também podem ser definidos campos monodimensionais ou bidimensio-
nais das variáveis destes tipos de dados:
DEF INT PVAR5[n] ;campo monodimensional do tipo INT, n: número inteiro
DEF INT PVAR6[n,m] ;campo bidimensional do tipo INT, n, m: número inteiro
Exemplo:
DEF INT PVAR7[3] ;campo com 3 elementos do tipo INT
No programa pode--se alcançar os diversos elementos de campo através do índice de campo e podem
ser tratados como variáveis individuais. O índice de campo parte do 0 até um número menor de ele-
mentos.

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Programação
8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

Exemplo:
N10 PVAR7[2]=24 ;o terceiro elemento de campo (com o índice 2) contém o valor 24
Atribuição de valores para campo com instrução SET:
N20 PVAR5[2]=SET(1,2,3) ;a partir do 3º elemento de campo são atribuídos diversos
valores.
Atribuição de valores para campo com instrução REP:
N20 PVAR7[4]=REP(2) ;a partir do elemento de campo [4] -- todos recebem o mesmo valor,
neste caso 2.

8.9.3 Leitura e gravação de variáveis de PLC

Funcionalidade
Para permitir uma rápida transferência de dados entre NC e PLC, existe uma área especial
de dados na interface de usuário do PLC com o tamanho de 512 Bytes. Nesta área estão acordados
dados de PLC em tipo de dados e deslocamento de posição. No programa NC pode--se ler e escrever
estas variáveis de PLC acordadas.
Para isso existem variáveis de sistema especiais:
$A_DBB[n] ;byte de dados (valor de 8 bits)
$A_DBW[n] ;palavra de dados (valor de 16 bits)
$A_DBD[n] ;palavra dupla de dados (valor de 32 bits)
$A_DBR[n] ;dados REAL (valor de 32 bits)
n representa aqui o deslocamento de posição (início da área de dados ao início das variáveis)
em bytes
Exemplo:
R1=$A_DBR[5] ;leitura de um valor REAL, deslocamento 5 (começa no byte 5 da área)

Notas
S A leitura de variáveis gera uma parada de pré--processamento (STOPRE interno).
S Pode--se escrever no máximo 3 variáveis de uma vez (no mesmo bloco).

8-234 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.10 Saltos de programa

8.10 Saltos de programa

8.10.1 Destino do salto para saltos de programa

Funcionalidade
Um label ou um número de bloco servem para a identificação de blocos como destino de salto para
os saltos de programa. Com saltos de programa é possível ramificar a execução do programa.
Os Labels (etiquetas) são de livre escolha, mas contém no mínimo 2 ou no máximo 8 letras ou núme-
ros, sendo que os dois primeiros caracteres devem letras ou sublinhados.
No bloco que serve de destino de salto, os Labels são terminados por dois pontos. Eles sempre estão
no começo do bloco. Se também existe um número de bloco, o Label está situado após o número de
bloco.
Os Labels devem ser únicos dentro de um programa.

Exemplo de programação
N10 LABEL1: G1 X20 ;LABEL1 é o Label, destino do salto
...
TR789: G0 X10 Z20 ;TR789 é o Label, destino do salto
-- nenhum número de bloco presente
N100 ... ;o número de bloco pode ser o destino do salto
...

8.10.2 Saltos de programa incondicionais

Funcionalidade
Os programas NC processam seus blocos na seqüência em foram ordenados quando foram escritos.
A seqüência do processamento pode ser modificado inserindo--se saltos de programa.
O destino do salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estar
dentro do programa.
A instrução de salto incondicional requer um bloco próprio.

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Programação
8.10 Saltos de programa

Programação
GOTOF Label ;salto para frente (em direção ao último bloco do programa)
GOTOB Label ;salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa)

Label ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número de


bloco

Execução do
N10 G0 X... Z...
programa
...
...
N20 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL0
...
...
...
...
...
N50 LABEL0: R1 = R2+R3
N51 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL1
...
...
LABEL2: X... Z...
N100 M2 ;fim do programa
LABEL1: X... Z...
...
N150 GOTOF LABEL0 ; salto para o label LABEL2

Fig. 8-52 Saltos incondicionais no exemplo

8.10.3 Saltos de programa condicionais

Funcionalidade
Depois da instrução IF são formuladas condições de salto. Quando a condição de salto é cumprida
(valor diferente de zero) então é feito o salto.
O destino de salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estar
dentro do programa.
As instruções de salto condicionais requerem um bloco próprio. Em um bloco podem haver várias in-
struções de salto condicionais.
Usando--se saltos condicionais de programa pode--se conseguir, eventualmente, encurtar consideravel-
mente o programa.

Programação
IF condição GOTOF label ;salto para frente
IF condição GOTOB label ;salto para trás
GOTOF ;direção do salto para frente (em direção ao último bloco do programa)
GOTOB ;direção do salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa)
Label ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número de
bloco

8-236 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.10 Saltos de programa

IF ;início da condição de salto


Condição ;parâmetro de cálculo, expressão matemática para a formulação da condição

Operações de comparação

Operadore Significado
s
== igual
<> diferente
> maior que
< menor que
>= maior ou igual
<= menor ou igual

As operações de comparação dão suporte para a formulação de uma condição de salto. Também
pode--se comparar expressões matemáticas.
O resultado das operações comparadas é ”cumprido” ou ”não cumprido”. ”Não cumprido” equivale ao
valor zero.

Exemplo de programação para operações de comparação


R1>1 ;R1 maior que 1
1 < R1 ;1 menor que R1
R1<R2+R3 ;R1 menor que R2 mais R3
R6>=SIN( R7*R7) ;R6 maior ou igual a SIN (R7)2

Exemplo de programação
N10 IF R1 GOTOF LABEL1 ;se R1 não for cumprido, salte para o bloco com LABEL1
...
N90 LABEL1: ...
N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2 ; se R1 for maior que 1, salte para o bloco com LABEL2
...
N150 LABEL2: ...
...
N800 LABEL3: ...
...
N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3;se R45 for igual a R7 mais 1, salte para o
bloco com LABEL3
...
Vários saltos condicionais no bloco:
N10 MA1: ...
...
N20 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ...
...
N50 MA2: ...
Observação: Na primeira condição cumprida executa--se o salto.

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Programação
8.10 Saltos de programa

8.10.4 Exemplo de programa para saltos

Tarefa
Aproximação de pontos em um segmento de círculo:
Dado: Ângulo inicial: 30° em R1
Raio do círculo: 32 mm em R2
Distância das posições: 10° em R3
Número de pontos: 11 em R4
Posição do centro do círculo em Z: 50 mm em R5
Posição do centro do círculo em X: 20 mm em R6

R4 = 11 (número de pontos)
X

Pto. 10
. . . Pto. 3

Pto. 2
Pto. 11 R3
R3 R3
Pto. 1
R1
20
R6

R5 Z
50

Fig. 8-53 Aproximação de pontos em um segmento de círculo

Exemplo de programação
N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 ;atribuição dos valores iniciais
N20 MA1: G0 Z=R2 *COS (R1)+R5 X=R2*SIN(R1)+R6
;cálculo e atribuição aos endereços de eixos
N30 R1=R1+R3 R4= R4--1
N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1
N50 M2

Explicação
No bloco N10 são atribuídas as condições iniciais aos parâmetros de cálculo. No N20 é efetuado o
cálculo das coordenadas em X e Y e a execução.
No bloco N30 o R1 é aumentado com o ângulo de distância; R4 é reduzido em 1.
Se R4 > 0, executa--se novamente N20, senão N50 com fim de programa.

8-238 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.11 Uso de subrotinas

8.11 Uso de subrotinas

8.11.1 Generalidades

Aplicação
Basicamente não há nenhuma diferença entre um programa principal e uma subrotina.
Nas subrotinas, muitas vezes, são armazenadas seqüências de usinagem que se repetem, p. ex. deter-
minadas formas de contorno. Esta subrotina é chamada nos pontos necessários do programa principal
e, dessa forma, executada.
Uma forma da subrotina é o ciclo de usinagem. Geralmente os ciclos contém casos de usinagem co-
muns (p. ex.: rosqueamento, desbaste, etc.). Através da definição de valores mediante os parâmetros
de transferência previstos, pode--se criar uma adaptação em seu caso de aplicação concreto.

Estrutura
A estrutura de uma subrotina é idêntica a de um programa principal (veja o capítulo 8.1.2 ”Estrutura do
programa”). Como no caso dos programas principais, as subrotinas recebem um Fim de programa M2
no último bloco da execução do programa. Aqui isto significa o retorno ao plano de programa onde a
subrotina foi chamada.

Fim do programa
Como alternativa ao fim de programa M2 também pode--se usar a instrução de fim RET na subrotina.
RET requer um bloco próprio.
A instrução RET deve ser empregada quando um modo de controle da trajetória G64 não deve ser in-
terrompido pelo retorno. Com M2 interrompe--se o G64 e é gerada a parada exata.

Progr. principal Seqüência de operação


MAIN123
...
... Subrotina
N20 L10 ;chamada Chamada
L10
N21 ... Retorno
... N10 R1=34 ...
Chamada
... N20 X...Z...
... ...
...
N80 L10 ;chamada ...
... M2
Retorno
...
...
M2

Fig. 8-54 Exemplo para execução de seqüência com o caso de chamar duas vezes uma subrotina

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Programação
8.11 Uso de subrotinas

Nome da subrotina
Para poder selecionar uma determinada subrotina dentre várias, o programa recebe seu próprio nome.
O nome é selecionado livremente quando se cria o programa, cumprindo--se certas regras:
São aplicadas as mesmas regras usadas para os nomes de programas principais.
Exemplo: BUCHSE7
Para as subrotinas também existe a opção de se utilizar a palavra de endereço L... . Para o valor são
possíveis 7 casas decimais (somente números inteiros).
Observe: No caso do endereço L, os zeros à esquerda tem significado para a diferenciação.
Exemplo: L128 não é L0128 ou L00128 !
Estas são três diferentes subrotinas.
Nota: O nome da subrotina LL6 é reservada para a troca de ferramentas.

Chamada da subrotina
As subrotinas são chamadas em um programa (principal ou outra subrotina) através de seu nome. Isto
requer um bloco próprio.
Exemplo:
N10 L785 ;chamada da subrotina L785
N20 SHAFT7 ;chamada da subrotina SHAFT7

Repetição de programas, P...


Se uma subrotina deve ser executada sucessivamente, então no bloco da chamada, após o nome da
subrotina, escreve--se o número de ciclos no endereço P. No máximo são permitidos 9,999 ciclos (P1
... P9999).
Exemplo:
N10 L785 P3 ;chamada da subrotina L785, 3 ciclos

Profundidade de imbricação
As subrotinas não somente são chamadas a partir do programa principal, mas também a partir de uma
subrotina. Para um tipo de chamada imbricada (em níveis) estão disponíveis ao todo 8 níveis de pro-
grama; inclusive o nível do programa principal.

1º nível 2º nível 3º nível ... 8º nível


Programa principal

Subrotina
Subrotina
...
Subrotina

Fig. 8-55 Seqüência em 8 níveis de programa

8-240 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.11 Uso de subrotinas

Informação
Na subrotina pode--se modificar funções G modalmente ativas, p. ex. G90 --> G91. Ao retornar ao pro-
grama chamado, preste atenção para que as funções ativadas de forma modal estejam ajustadas da
forma que forem necessárias.
Preste atenção para que seus programas de cálculo usados em níveis de programa superior não sejam
modificados acidentalmente em seus valores nos níveis de programa inferiores.
Ao trabalhar com ciclos da SIEMENS, para estes são necessários até 4 níveis de programa.

8.11.2 Chamada de ciclos de usinagem

Funcionalidade
Os ciclos são subrotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem; por exem-
plo, furação ou rosqueamento. A adaptação ao problema concreto é feita através de parâmetros de de-
finição/valores diretamente na chamada do respectivo ciclo.

Exemplo de programação
N10 CYCLE83(110, 90, ...) ;chamada do ciclo 83, valores transferidos diretamente,
bloco próprio
...
N40 RTP=100 RFP= 95.5 ... ;definir parâmetro de transferência para ciclo 82
N50 CYCLE82(RTP, RFP, ...) ;chamada do ciclo 82, bloco próprio

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Programação
8.12 Relógio e contador de peças

8.12 Relógio e contador de peças

8.12.1 Relógio para tempo de funcionamento

Funcionalidade
São oferecidos relógios (temporizadores) como variável de sistema ($A...) que podem ser usados na
monitoração de processos tecnológicos no programa ou somente para fins de exibição.
Para estes relógios existem apenas acessos de leitura. Existem relógios que sempre estão ativos. Ou-
tros podem ser desativados através de dados de máquina.

Relógio -- sempre ativo


S $AN_SETUP_TIME -- Tempo desde a última ”Inicialização do comando com
valores default” (em minutos)
Ele é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”.
S $AN_POWERON_TIME -- Tempo desde a última inicialização do comando
(em minutos)
Ele é automaticamente zerado a cada inicialização do comando.

Relógio que pode ser desativado


Os seguintes relógios são ativados através de dados de máquina (ajuste padrão).
A partida é específica do relógio. Cada medição de tempo de execução ativa é interrompida automati-
camente quando o programa está parado ou com correção de avanço em zero.
O comportamento das medições de tempo ativadas com o teste de avanço ou teste de programa ativos
pode ser definidas mediante dados de máquina.
S $AC_OPERATING_TIME -- Tempo total de processamento de programas NC em
modo AUTOMÁTICO (em segundos):
No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programas
entre a partida do NC e o fim do programa / Reset. O relógio é zerado a cada inicialização do co-
mando.
S $AC_CYCLE_TIME -- Tempo de processamento do programa NC selecionado
(em segundos)
No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre a partida do NC e o fim do pro-
grama / Reset. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado.
S $AC_CUTTING_TIME -- Tempo de atuação da ferramenta (em segundos)
Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso (sem avanço rápido ativo) em todos progra-
mas NC entre a partida do NC e o fim do programa / Reset.
A medição é interrompida adicionalmente quando o tempo de espera está ativo.
O temporizador é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”.

8-242 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.12 Relógio e contador de peças

Exemplo de programação
N10 IF $AC_CUTTING_TIME>=R10 GOTOF WZZEIT ;tempo de uso da ferram., valor limite?
...
N80 WZZEIT:
N90 MSG(”Tempo de atuação da ferramenta: valor limite alcançado”)
N100 M0

Indicação
O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela na
na área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página):
Run time = $AC_OPERATING_TIME
Cycle time = $AC_CYCLE_TIME
Cutting time = $AC_CUTTING_TIME
Setup time = $AN_SETUP_TIME
Power on time = $AN_POWERON_TIME
O ”Cycle time” também é visível na linha de avisos da área de operação ”Posição” no modo de ope-
ração AUTOMÁTICO.

8.12.2 Contador de peças

Funcionalidade
Com a função ”contador de peças” são disponibilizados contadores utilizados para a contagem de
peças.
Estes contadores existem como variáveis de sistema com acesso de gravação e de leitura a partir do
programa ou através da operação (Observe o nível de proteção para gravação!).
Através de dados de máquina pode--se influir sobre a ativação de contadores, o momento da colocação
em zero e o algoritmo de contagem.

Contador
S $AC_REQUIRED_PARTS -- Número de peças necessárias (número nominal de peças)
Neste contador pode--se definir o número de peças que ao serem alcançadas,
número atual de peças $AC_ACTUAL_PARTS.
Através de dado de máquina pode--se ativar a geração do alarme de exibição 21800 ”Número nomi-
nal de peças alcançado”.
S $AC_TOTAL_PARTS -- Número total de peças produzidas
(número real total)
O contador indica o número de todas peças produzidas desde o momento da partida.
O contador é zerado automaticamente com a inicialização do comando.
S $AC_ACTUAL_PARTS -- Número atual de peças (número real atual):
Nestes contadores é registrado o número de todas peças produzidas a partir do momento da par-
tida. Ao alcançar o número nominal de peças ( $AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), o
contador é zerado automaticamente.

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Programação
8.12 Relógio e contador de peças

S $AC_SPECIAL_PARTS -- Número de peças especificadas pelo usuário


Este contador permite ao usuário uma contagem de peças conforme sua própria definição. Pode--se
definir uma emissão de alarme em caso de identidade com
$AC_REQUIRED_PARTS (número nominal de peças). O resetamento (zero) do contador deverá
ser efetuado pelo próprio usuário.

Exemplo de programação
N10 IF $AC_TOTAL_PARTS==R15 GOTOF SIST ;número de peças alcançada?
...
N80 SIST:
N90 MSG(”Número nominal de peças alcançado”
N100 M0

Indicação
O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela na
na área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página):
Part total = $AC_TOTAL_PARTS
Part required = $AC_REQUIRED_PARTS
Part count = $AC_ACTUAL_PARTS
$AC_SPECIAL_PARTS (não indicado
O ”Part count” também é visível na linha de avisos da área de operação ”posição” no modo de ope-
ração AUTOMÁTICO.

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Programação Programação
8.12 Relógio e contador de peças

8.13 Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta

8.13.1 Vista geral da monitoração de ferramenta

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade
A monitoração de ferramentas é ativada através de dados de máquina.
São possíveis os seguintes tipos de monitoração do corte ativo da ferramenta ativa:
S Monitoração da vida útil
S Monitoração do número de peças
Para uma ferramenta (WZ) pode--se ativar simultaneamente as monitorações citadas.
O comando / entrada de dados da monitoração da ferramenta é realizada preferencialmente através da
operação. Além disso, as funções também são programáveis.

Contador de monitoração
Para cada tipo de monitoração existem contadores de monitoração. Os contadores de monitoração
contam a partir de um valor > 0 até atingir zero. Quando um contador de monitoração alcança o valor
<= 0, então considera--se o valor limite como alcançado. Emite--se uma mensagem de alarme corres-
pondente.

Variável de sistema para tipo e estado da monitoração


S $TC_TP8[t] estado da ferramenta com o número t:
Bit 0 =1: Ferramenta ativa
=0: Ferramenta inativa
Bit 1 =1: Ferramenta liberada
=0: Não liberada
Bit 2 =1: Ferramenta bloqueada
=0: Não bloqueada
Bit 3 : Reservado
Bit 4 =1: Limite de pré-- aviso alcançado
=0: Não alcançado
S $TC_TP9[t] ; Tipo de função de monitoração para a ferramenta com o número t:
= 0: Sem monitoração
= 1: Vida útil da ferramenta monitorada
= 2: Número de peças da ferramenta monitorada
Estas variáveis de sistema podem ser lidas e escritas no programa NC.

Variáveis de sistema para dados de monitoração de ferramenta


Tabela 8-2 Dados de monitoração de ferramenta
Identificador Descrição Tipo de Ajuste
dados padrão
$TC_MOP1[t,d] Limite de pré ---aviso da vida útil em min. REAL 0.0
$TC_MOP2[t,d] Vida útil restante em minutos REAL 0.0
$TC_MOP3[t,d] Limite de pré ---aviso número de peças INT 0
$TC_MOP4[t,d] Número de peças restantes INT 0

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Programação
8.12 Relógio e contador de peças

... ...
$TC_MOP11[t,d] Vida útil nominal REAL 0.0
$TC_MOP13[t,d] Número de peças nominal INT 0
t para número de ferramenta T, d para número
D

Variável de sistema para ferramenta ativa


No programa NC pode--se ler através de variáveis de sistema:
S $P_TOOLNO ;número da ferramenta T ativa
S $P_TOOL ;número D ativo da ferramenta ativa

8.13.2 Monitoração da vida útil

A monitoração da vida útil é realizada para o corte da ferramenta que se encontra em uso (atual corte
ativo D da ferramenta ativa T).
Assim que os eixos de percurso são deslocados (G1, G2. G3, ... mas não com G0), a vida útil restante
($TC_MOP2[t,d] ) deste corte de ferramenta é atualizada. Se, durante uma usinagem, a vida útil re-
stante de um corte de uma ferramenta fica abaixo do valor do ”Limite de pré--aviso da vida útil”
($TC_MOP2[t,d] ), então isto é mencionado ao PLC através do sinal de interface”. Se a vida útil re-
stante <=0, então é emitido um alarme e colocado outro sinal de interface. A ferramenta passa para o
estado ”bloqueada” e não poderá ser programada enquanto permanecer o estado ”bloqueada”. O ope-
rador deve intervir: Substituir a ferramenta ou providenciar para que ele tenha novamente uma ferra-
menta adequada para a usinagem.

Variável de sistema $A_MONIFACT


A variável de sistema $A_MONIFACT (tipo de dados REAL) permite que o relógio da monitoração fun-
cione mais lento ou mais rápido. Este fator pode ser definido antes do emprego da ferramenta, para, p.
ex, considerar o desgaste diferente em função do material da peça.
Após a inicialização do comando, Reset/fim do programa, o fator $A_MONIFACT passa a ter
valor 1.0. Ele atua em tempo real.
Exemplos para o cálculo:
$A_MONIFACT=1 1 minuto em tempo real = 1 minuto em tempo real que se reduz
$A_MONIFACT=0.1 1 minuto em tempo real = 0.1 minuto em tempo real que se reduz
$A_MONIFACT=5 1 minuto em tempo real = 5 minutos em tempo real que se reduz

Atualização do valor nominal com RESETMON( )


A função RESETMON(state, t, d, mon)
define o valor real sobre o valor nominal:
S Para todos ou um determinado corte de uma determinada ferramenta
S Para todos ou apenas para um determinado tipo de monitoração.

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Programação Programação
8.12 Relógio e contador de peças

Parâmetro de transferência:
INT state Estado da execução do comando:
= 0 Execução realizada com sucesso
= --1 O corte com o número D mencionado d não existe.
= --2 A ferramenta com o número T mencionado t não existe.
= --3 A ferramenta t mencionada não possui função de monitoração definida.
= --4 A função de monitoração não está ativada, isto é, o comando não é executado.

INT t Número T interno:


= 0 Para todas ferramentas
<> 0 Para esta ferramenta ( t < 0: Formação absoluta do valor |t|)

INT d opcional: Número D da ferramenta de número t:


>0 para este número D
sem d / = 0 todos cortes da ferramenta t

INT mon opcional: Parâmetro codificado por bits para o tipo de monitoração (valores similares
$TC_TP9):
= 1: Vida útil
= 2: Número de peças
sem mon ou = 0: Todos valores reais das monitorações ativas para a ferram. t são
definidos sobre os valores nominais.
Notas:
-- RESETMON( ) não atua com o ”Teste de programa” ativo.
-- A variável para a resposta de estado state deve ser definida no início do programa e diante a
instrução DEF. DEF INT state
Também pode ser definido outro nome para a variável (ao invés de state, mas no máx. 15 carac-
teres, começando com 2 letras). A variável somente está disponível no programa em que foi defi-
nida.
O mesmo aplica--se para a variável de tipo de monitoração mon.. Tão logo aqui não for ne-
cessária nenhuma indicação, esta também pode ser transferida diretamente como número (1 ou
2).

8.13.3 Monitoração do número de peças

Monitora--se em número de peças o corte ativo da ferramenta ativa.


A monitoração do número de peças compreende todos cortes de ferramenta que são utilizados para a
produção de uma peça. Se o número de peças muda através de novos dados, então são adaptados os
dados de monitoração de todos cortes de ferramenta ativos desde a última contagem de peças.

Atualização do número de peças através da operação ou SETPIECE( )


A atualização do número de peças pode ser realizada através da operação (HMI) ou no programa NC
através do comando de linguagem SETPIECE( ).

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Programação
8.12 Relógio e contador de peças

Através da função SETPIECE o programador pode atualizar os dados de monitoração do número de


peças na ferramenta utilizada no processo de usinagem.
Se for programado o SETPIECE(n), é feita uma localização na memória interna do setpiece (tem-
porária). Se esta memória é definida para um corte , o número de peças (número restante de peças --
$TC_MOP4) é reduzido para o corte correspondente, pelo valor especificado, e a
respectiva memória (setpiece) é deletada.
SETPIECE(n, s) ;
n : = 0... 32000 Número de peças que foram produzidas desde a última execução da
função SETPIECE. O estado do contador para o núm. de peças restantes
($TC_MOP4[t,d] )
é reduzido por este valor.
s : = 1 ou 2 Fuso 1 ou 2 (porta--ferramenta), somente necessário, se 2 estiverem disponíveis

Exemplo de programação
N10 G0 X100
N20 ...
N30 T1 ;troca de ferramentas com comando T
N50 D1
... ;usinagem com T1, D1
N90 SETPIECE(2) ;$TC_MOP4[1,1 ] (T1,D1) é reduzido em 2
N100 T2
N110 D2
... ;usinagem com T1, D1
N200 SETPIECE(1) ;$TC_MOP4[2,2 ] (T2,D2) é reduzido em 1
...
N300 M2
Notas:
-- O comando SETPIECE( ) não atua na localização de blocos.
-- A definição direta do $TC_MOP4[t,d] somente é recomendada em um caso mais simples. Para
isso ela requer um bloco seguinte com o comando STOPRE.

Atualização de valores nominais


A atualização de valores nominais, a definição do contador de peças restantes ($TC_MOP4[t,d]) para o
número nominal de peças ($TC_MOP13[t,d]), realiza--se normalmente através da operação (HMI). Mas
também pode ser realizado através da função RESETMON ( state, t, d, mon), como descrito no caso da
monitoração da vida útil.
Exemplo:
DEF INT state ;definir variável para
;resposta de estado no começo do programa
...
N100 RESETMON(state,12,1,2) ;atualização de valor nominal do contador de peças para T12,
D1, valor nominal 2
...

8-248 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.12 Relógio e contador de peças

Exemplo de programação
DEF INT state ;definir variável para resposta de estado do RESETMON()
;
G0 X... ;retirar
T7 ;nova ferramenta, carregar eventualmente com M6
$TC_MOP3[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=100 ;limite de pré--aviso de 100 peças
$TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número de peças restantes
$TC_MOP13[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número nominal de peças
;ativação após a definição:
$TC_TP9[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=2 ;ativação da monitoração do número de peças, ferra-
menta ativa
STOPRE
ANF:
BEARBEIT ;subrotina para usinagem da peça
SETPIECE(1) ;atualizar contador
M0 ;próxima peça, continua com NC--Start
IF ($TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]]>1) GOTOB ANF
MSG(”Ferramenta T7 desgastada -- Favor trocar”)
M0 ;pressionar NC--Start para continuar após a
;troca de ferramentas
RESETMON(state,7,1,2) ;atualização do valor nominal do contador de peças
IF (state<>0) GOTOF ALARM
GOTOB ANF
ALARM: ; exibir erros:
MSG(”Erro RESETMON: ” <<state)
M0
M2

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Programação
8.14 Fresamento em tornos

8.14 Fresamento em tornos

8.14.1 Fresamento da face frontal -- TRANSMIT

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade
S A função de transformação cinemática TRANSMIT permite uma usinagem frontal de fresamento/fu-
ração na face frontal de peças torneadas na placa de fixação.
S Para a programação destas usinagens é utilizado um sistema cartesiano de coordenadas.
S O comando transforma os movimentos de percurso programados do sistema de coordenadas carte-
siano em movimentos de percurso dos eixos reais da máquina. Neste caso o fuso principal age
como o eixo rotativo da máquina.
S O TRANSMIT deve ser configurado através de dados especiais de máquina. É permitido um deslo-
camento do centro da ferramenta relativo ao centro de giro e também é configurado através destes
dados de máquina.
S Além da correção do comprimento da ferramenta, também pode--se usinar com a correção do raio
de ferramenta (G41, G42).
S O controle da velocidade considera os limites definidos para os movimentos rotativos.

Fig. 8-56 Fresamento da face frontal

Programação
TRANSMIT ; ativar TRANSMIT (bloco próprio)
TRAFOOF ; desativar (bloco próprio)
Com TRAFOOF cada função de transformação ativa é desativada.

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Programação Programação
8.14 Fresamento em tornos

Exemplo de programação

Fig. 8-57 Sistema de coordenadas cartesiano X, Y, Z com origem no centro de giro ao programar TRANS-
MIT

;fresar quadrado, excêntrico e girado


N10 T1 F400 G94 G54 ;fresa, avanço, tipo de avanço
N20 G0 X50 Z60 SPOS=0 ;aproximar a posição inicial
N25 SETMS(2) ;agora o fuso mestre é o fuso de fresamento
N30 TRANSMIT ;ativar função TRANSMIT
N35 G55 G17 ;desloc. do pto. zero; ativar plano X/Y
N40 ROT RPL=--45 ;rotação programável no plano X/Y
N50 ATRANS X--2 Y3 ;rotação programável
N55 S600 M3 ;ativar fuso de fresamento
N60 G1 X12 Y--10 G41 ;ativar correção do raio da ferramenta
N65 Z-5 ;aproximar a fresa
N70 X-10
N80 Y10
N90 X10
N100 Y-12
N110 G0 Z40 ;suspender fresa
N120 X15 Y-15 G40 ;desativar a correção do raio da ferramenta
N130 TRANS ;desativar o desloc. e rotação programáveis
N140 M5 ;desativar o fuso de fresamento
N150 TRAFOOF ;desativar TRANSMIT
N160 SETMS ;agora o fuso mestre é novamente o fuso principal
N170 G54 G18 G0 X50 Z60 SPOS=0 ;aproximar a posição inicial
N200 M2

Informação
COmo pólo o centro de giro é designado com X0/Y0. Uma usinagem de pela próxima ao pólo não é
aconselhável, dado que são necessárias fortes reduções de avanço para que o eixo rotativo não seja
sobrecarregado. Evite a seleção do TRANSMIT no posicionamento da ferramenta exatamente no pólo.
Assegure--se que o percurso do centro da ferramenta não passe pelo pólo X0/Y0.

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Programação
8.14 Fresamento em tornos

Literatura:Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

8.14.2 Fresamento da superfície envolvente - TRACYL

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade
S A função cinemática de transformação TRACYL é empregada para o fresamento de superfícies en-
volventes sobre corpos cilíndricos e permite a produção qualquer tipo de ranhura.
S A trajetória das ranhuras é programada na superfície envolvente plana a qual é desenvolvida de
forma imaginária em um determinado diâmetro de cilindro a ser usinado.

Fig. 8-58 Sistema de coordenadas cartesiano X, Y, Z na programação do TRACYL

S O comando transforma os movimentos de deslocamento no sistema de coordenadas cartesiano X,


Y, Z em movimentos dos eixos reais da máquina. Neste caso o fuso principal age como o eixo rota-
tivo da máquina.
S O TRACYL deve ser projetado através de dados especiais de máquina. Aqui também é determinado
em qual posição de eixo rotativo está o valor Y=0.
S As fresadoras dispõem de um eixo Y real de máquina (YM). Aqui pode--se configurar uma variante
TRACYL. Esta permite a produção de ranhuras com correção de paredes das ranhuras: A parede e
a base da ranhura estão perpendiculares entre si -- também quando o diâmetro da fresa for menor
que a largura da ranhura. Normalmente isto somente é possível com uma fresa que se ajusta exata-
mente.

8-252 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.14 Fresamento em tornos

Y ou CM

Z ou ZM
YM
ASM

XM

Fig. 8-59 Cinemática de máquina com eixo Y de máquina (YM)

Ranhura transv.
Ranhura longit.
Ranhura longitudinal
limitada paralelamente
Sem correção da parede com correção
da ranhura da parede da ranhura

Fig. 8-60 Diversas ranhuras em secção transversal

Programação
TRACYL(d) ; ativar TRANSMIT (bloco próprio)
TRAFOOF ; desativar (bloco próprio)
d -- diâmetro de usinagem do cilindro em mm
Com TRAFOOF cada função de transformação ativa é desativada.

Endereço OFFN
Distância da parede lateral da ranhura à trajetória programada
Normalmente programa--se a linha central da ranhura. OFFN define a (meia) largura da ranhura com
correção de raio da fresa ativada (G41, G42).
Programação: OFFN=... ;distância em mm

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Programação
8.14 Fresamento em tornos

Nota:
Defina OFFN = 0 após a usinagem da ranhura. OFFN também é utilizado fora do TRACYL
-- para a programação de sobremetal junto com o G41 e G42.

OFFN

OFFN

Fig. 8-61 Uso do OFFN para a largura da ranhura

Notas de programação
Para fresa ranhuras com o TRACYL, programa--se no programa de peça com os dados de coordena-
das a linha central da ranhura e através do OFFN a (meia) largura da ranhura.
OFFN somente é ativado com a correção de raio de ferramenta selecionado. Além disso, o OFFN de-
vem ser maior ou igual ao raio da ferramenta, para evitar uma danificação da parede oposta da ran-
hura.
Um programa de peça para fresar uma ranhura normalmente é constituído pelos seguintes passos:
1. Selecionar ferramenta
2. Selecionar TRACYL
3. Selecionar o deslocamento de ponto zero correspondente
4. Posicionamento
5. Programar OFFN
6. Selecionar correção do raio da ferramenta
7. Bloco de aproximação (entrada da correção do raio da ferramenta e aproximação da parede da ran-
hura)
8. Programar o desenvolvimento através da linha central da ranhura
9. Desselecionar correção do raio da ferramenta
10. Bloco de afastamento (saída da correção do raio da ferramenta e afastamento da parede da ran-
hura)
11. Posicionamento
12. Cancelar OFFN
13. TRAFOOF (desselecionar TRACYL)
14. Selecionar novamente o deslocamento original do ponto zero da ranhura
(veja também o exemplo de programação a seguir)

8-254 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.14 Fresamento em tornos

Informação
S Ranhuras de guia:
Com um diâmetro de ferramenta que corresponde exatamente à largura da ranhura, é possível obter
a produção exata da ranhura. A correção do raio de ferramenta não é ativado neste caso.
Com TRACYL também podem ser produzidas ranhuras cujo diâmetro de ferramenta é menor que a
largura da ranhura. Aqui a correção do raio de ferramenta (G41, GG42) e o OFFN são aplicados
convenientemente.
Para evitar problemas de precisão, o diâmetro da ferramenta deveria ser apenas um pouco menor
do que a largura da ranhura.
S Com TRACYL com correção da parede da ranhura, o eixo (YM) utilizado para a correção deverá
estar sobre o centro de giro do eixo rotativo. Com isso é produzida a ranhura centralizada na linha
central programada da ranhura.
S S Seleção da correção do raio de ferramenta (TRC):
O TRC atua para a linha central programada da ranhura. A parede da ranhura resulta disso. Para
que a ferramenta percorra à esquerda da parede da ranhura (à direita da linha central da ranhura),
especifica--se G42. Em conseqüência, deve--se escrever G41 à direita da parede do ranhura (à es-
querda da linha central da ranhura).
Como alternativa, para trocar do G41<-->G42 pode--se especificar a largura da ranhura no OFFN
com sinal negativo.
S Dado que OFFN também é processado sem TRACYL com a correção ativa do raio da ferramenta,
então o OFFN deveria ser passado novamente para zero após TRAFOOF. O OFFN junto com o
TRACYL tem atuação diferente quando sem TRACYL.
S É possível uma alteração do OFFN dentro do programa de peças. Desta forma pode--se deslocar a
linha central efetiva da ranhura do centro.
Literatura:Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

Exemplo de programação
Produção de uma ranhura em forma de gancho

Fig. 8-62 Exemplo de usinagem de ranhura

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Programação
8.14 Fresamento em tornos

Z D x Pi =
70 35,0 x 3,1415 mm
10
N90 N150 110
0 20 40 60 80 100 Y
N140

N110 N100
OFFN
--30 N120
N130

Fig. 8-63 Programação da ranhura, valores na base da ranhura

; diâmetro de usinagem do cilindro na base da ranhura: 35,0 mm


; largura total desejada da ranhura: 24,8 mm, a ferramenta usada tem um raio de: 10,123 mm
N10 T1 F400 G94 G54 ;fresa, avanço, tipo de avanço, deslocamento do ponto zero
N30 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicial
N35 SETMS(2) ;agora o fuso mestre é novamente o fuso de fresamento
N40 TRACYL (35.0) ;ativar TRACYL, diâmetro de usinagem de 35,0 mm
N50 G55 G19 ;deslocamento do ponto zero, seleção de plano: Plano Y/Z
N60 S800 M3 ;ativar o fuso de fresamento
N70 G0 Y70 Z10 ;posição inicial Y/Z
N80 G1 X17.5 ;penetrar a fresa até a base da ranhura
N70 OFFN=12.4 ;distância da parede da ranhura até a linha central da ranhura de 12,4
mm
N90 G1 Y70 Z1 G42 ;ativar TRC, aproximação da parede da ranhura
N100 Z-30 ;segmento de ranhura paralelo ao eixo do cilindro
N110 Y20 ;segmento da ranhura paralelo à circunferência
N120 G42 G1 Y20 Z-30 ;reiniciar TRC, aproximação da outra parede da ranhura,
;a distância entre a parede e a linha central da ranhura
;continua com 12,4 mm
N130 Y70 F600 ;segmento de ranhura paralelo à circunferência
N140 Z1 ;segmento de ranhura paralela ao eixo do cilindro
N150 Y70 Z10 G40 ;desativar TRC
N160 G0 X25 ;suspender fresa
N170 M5 OFFN=0 ;desligar fuso, cancelar distância da parede da ranhura
N180 TRAFOOF ;desativar TRACYL
N190 SETMS ;agora o fuso mestre é novamente o fuso principal
N200 G54 G18 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicial
N210 M2

8-256 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Programação Programação
8.14 Fresamento em tornos

Para suas anotações

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Programação
8.14 Fresamento em tornos

Para suas anotações

8-258 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos 9
9.1 Vista geral dos ciclos
Os ciclos são subrotinas tecnológicas com as quais geralmente se pode realizar determinados proces-
sos de usinagem, como por exemplo, o rosqueamento com macho. A adaptação dos ciclos em uma
situação crítica concreta é realizada pelo parâmetro de definição.
Os ciclos aqui descritos são os mesmos que são fornecidos para o SINUMERIK 840D/810D.

Ciclos de furação e ciclos de torneamento


Com o comando SINUMERIK 802D pode--se executar os seguintes ciclos padronizados:
S Ciclos de furação
CYCLE81 Furação, centragem
CYCLE82 Furação, escareamento plano
CYCLE83 Furação profunda
CYCLE84 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação
CYCLE840 Rosqueamento com macho com mandril de compensação
CYCLE85 Alargamento 1 (mandrilamento 1)
CYCLE86 Mandrilamento (mandrilamento 2)
CYCLE87 Furação com parada 1 (mandrilamento 3)
CYCLE87 Furação com parada 2 (mandrilamento 4)
CYCLE89 Alargamento 2 (mandrilamento 5)
HOLES1 Fileira de furos
HOLES2 Círculo de furos
Os ciclos de mandrilamento CYCLE85 ... CYCLE89 no SINUMERIK 840D são chamados de Mandrila-
mento 1 ... Mandrilamento 5, mas em sua função são idênticos.
S Ciclos de torneamento
CYCLE93 Usinagem de canais
CYCLE94 Alívio (formas E e F conforme DIN)
CYCLE95 Desbaste com detalonado
CYCLE96 Alívio de rosca
CYCLE97 Rosqueamento
CYCLE98 Seqüência de roscas

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Ciclos
9.2 Programação dos ciclos

Os ciclos são fornecidos junto com o Toolbox. Eles são carregados na memória de programas de peça
durante a colocação em funcionamento do comando através da interface RS232.

Subrotinas de ajuda para ciclos


Ao pacote de ciclos pertencem as subrotinas auxiliares:
S cyclest.spf
S steigung.spf e
S meldung.spf.
Estes sempre precisam estar carregados no comando.

9.2 Programação dos ciclos


Os ciclos padrão estão definidos como subrotinas, com nomes e listas de parâmetros.

Condições para a chamada e o retorno


As funções G efetivas antes da chamada do ciclo e o deslocamento programável também são manti-
das após o ciclo.
O plano de usinagem G17 para ciclos de furação e G18 para ciclos de torneamento define--se antes da
chamada do ciclo.
Nos ciclos de furação, os furos são executados no eixo que está posicionado verticalmente ao plano
atual.

Mensagens durante a execução de um ciclo


Em determinados ciclos, durante sua execução, são mostradas mensagens na tela do comando que
fornecem informações sobre o estado da usinagem.
Estas mensagens não interrompem a execução do programa e são exibidas até que a próxima mensa-
gem seja exibida.
Os textos das mensagens e seus significados estão descritos nos respectivos ciclos.
Um resumo de todas mensagens relevantes encontra--se no capítulo 9.4.

Exibição de blocos durante a execução de um ciclo


A chamada do ciclo é exibida na atual exibição de blocos pelo período de execução do ciclo.

Chamada de ciclo e lista de parâmetros


Os parâmetros de definição para os ciclos podem ser transferidos através da lista de parâmetros du-
rante a chamada do ciclo.

9-260 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.2 Programação dos ciclos

Nota
Chamadas de ciclo sempre precisam de um bloco próprio.

Instruções básicas para a definição de parâmetros dos ciclos padronizados


O guia de programação descreve a lista de parâmetros para cada ciclo com
S a ordem de sucessão e
S o tipo.
A seqüência dos parâmetros de definição sempre deve ser obedecida.
Cada parâmetro de definição para um ciclo possui um determinado tipo de dado. Na chamada do ciclo,
estes tipos devem ser observados para os parâmetros empregados atualmente. Na lista de parâmetros
pode--se transferir
S Parâmetros R (somente para valores numéricos)
S Constantes
.
Se na lista de parâmetros são utilizados parâmetros R, estes deve ser ocupados primeiro com valores
no programa. Ciclos podem ser chamados
S com uma lista de parâmetros incompleta
ou
S com omissão de parâmetros.
Para omitir os últimos parâmetros de transferência que deveriam ser escritos na chamada, pode--se
encerrar a lista de parâmetros antecipadamente com ”)”. Para omitir parâmetros no meio do texto,
pode--se escrever uma vírgula ”..., ,...” como curinga.
Os testes de plausibilidade de valores de parâmetros com uma faixa de valores limitada não são efe-
tuadas, a não ser que fora escrito expressamente a reação de erro em um ciclo.
Se na chamada do ciclo a lista de parâmetros possui mais registros que parâmetros definidos no ciclo,
aparece o alarme NC geral 12340 ”Número de parâmetros muito grande” e o ciclo não será executado.

Chamada de ciclo
As diversas opções para escrever uma chamada de ciclo são representadas nos exemplos de progra-
mação para cada ciclo.

Simulação de ciclos
Programas com chamadas de ciclos podem ser testados primeiro com uma simulação.
Na simulação visualiza--se os movimentos de deslocamento do ciclo na tela.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-261


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Ciclos
9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas

9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas


O editor de programas do comando oferece um suporte de programação para a inserção de chamadas
de ciclos no programa e para a especificação de parâmetros.

Funcionamento
O suporte para ciclos é composto por três componentes:
1. Seleção de ciclo
2. Telas de especificação para definição de parâmetros
3. Tela de ajuda por ciclo.

Vista geral dos arquivos necessários


Os seguintes arquivos formam a base para o suporte para ciclos:
S sc.com
S cov.com

Nota
Estes arquivos sempre devem estar carregados no comando. Eles são carregados no comando
durante a colocação em funcionamento.

Operação do suporte para ciclos


Para inserir uma chamada de ciclo em um programa, deve--se realizar sucessivamente os seguintes
passos:
S Na régua de softkeys horizontal, pode--se ramificar, através das softkeys ”Drilling” e ”Turning”.
S A seleção dos ciclos é feita através da régua de softkeys vertical até aparecer a tela de especifi-
cação com a exibição da ajuda.
S Os valores podem ser introduzidos diretamente (valores numéricos) ou indiretamente (parâmetros
R, p. ex. R27, ou expressões de parâmetros R, p. ex. R27+10).
Para o caso das entradas de valores numéricos, é feito um controle se o valor está dentro da faixa
admissível.
S Alguns parâmetros que podem aceitar apenas poucos valores são selecionados com a ajuda da
tecla de seleção.
S Nos ciclos de furação também existe a possibilidade de chamar um ciclo de forma modal com a
softkey vertical ”Modal Call”.
A desseleção da chamada modal é realizada através de ”Deselect modal” na lista de seleção dos
ciclos de furação.
S Concluir com ”OK” (ou, no caso de entrada incorreta, com ”Abort”).

9-262 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas

Recompilação
A recompilação de códigos de programa serve para efetuar modificações em um programa existente,
baseando--se no suporte para ciclos.
O cursor é posicionado na linha a ser modificada e se ativa a softkey ”Recompile”.
Desta forma, torna--se a abrir a tela de especificação correspondente com a qual foi gerada a parte do
programa e pode--se modificar e incorporar os valores.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-263


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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4 Ciclos de furação

9.4.1 Generalidades

Os ciclos de furação são sucessões de movimentos definidos conforme a DIN 66025 para operações
de furação, mandrilamento, rosqueamento com macho, etc.
Sua chamada é feita em forma de subrotina, com um nome definido e uma lista de parâmetros.
Estes se diferenciam pelo processo tecnológico e, com isso, por sua parametrização.
Os ciclos de furação podem ser modais, isto é, eles são executados no final de cada bloco que contém
comandos de movimento (veja o capítulo 8.1.6 ou 9.3). Outros ciclos criados pelo usuário também po-
dem ser chamados de forma modal.
Existem dois tipos de parâmetros:
S Parâmetro geométrico e
S Parâmetros de usinagem
Os parâmetros geométricos são idênticos para todos ciclos de furação. Eles definem os planos de re-
ferência e de retrocesso, a distância de segurança assim como as profundidades finais de furação ab-
soluta e relativa. O parâmetros geométricos são descritos uma única vez no primeiro ciclo de furação
CYCLE82.
Os parâmetros de usinagem possuem significado e efeito diferentes para cada ciclo. Por isso que eles
são descritos separadamente em cada ciclo.

Parâmetros geométricos
Distância de segurança
Plano de retrocesso
Prof. de furação final

Plano de referência

Fig. 9-1

9-264 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.2 Condições prévias

Condições para a chamada e o retorno


Os ciclos de furação são programados independentemente dos reais nomes de eixo. A posição de fu-
ração deverá ser aproximada antes da chamada do ciclo no programa de nível superior.
Os valores adequados para avanço, rotação do fuso e sentido de rotação do fuso são programados no
programa de peça, caso aqui não exista nenhum parâmetro de definição no ciclo de furação.
As funções G ativas antes da chamada do ciclo e o atual bloco de dados são mantidas após o ciclo.

Definição de planos
Nos ciclos de furação normalmente parte--se do pressuposto que o atual sistema de coordenadas da
peça, no qual deve--se usinar, está definido pela seleção de um plano G17, G18 ou G19 e a ativação
de um deslocamento programável. O eixo de furação sempre é o eixo deste sistema de coordenadas
que está situado verticalmente ao plano atual.
Antes da chamada deverá ser selecionada uma correção de comprimento. Esta sempre atua vertical-
mente com o plano selecionado e também permanece ativa após o fim do ciclo.
Portanto, no torneamento, o eixo de furação é o eixo Z. A furação é executada na face frontal da peça.

Eixo de furação

Correção do comprimento da ferramenta

Fig. 9-2

Programação do tempo de espera


Os parâmetros para tempos de espera nos ciclos de furação sempre são atribuídos à palavra F e de-
verão ser definidos correspondentemente com valores em segundos. Toda exceção deste procedi-
mento será descrita expressamente.

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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.3 Furação, centragem – CYCLE81

Programação
CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

Tabela 9-1 Parâmetros para CYCLE81

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) no programa cha-
mado
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


RFP e RTP (plano de referência e plano de retrocesso)

Geralmente os planos de referência (RFP) e de retrocesso (RTP) possuem valores diferentes. No ciclo
parte--se do princípio que o plano de retrocesso esteja antes do plano de referência. A distância do
plano de retrocesso até a profundidade final de furação é maior do que a distância do plano de re-
ferência para a profundidade final de furação.
SDIS (distância de segurança)

A distância de segurança (SDIS) atua em função do plano de referência. Este é deslocado pela
distância de segurança.
O sentido em que a distância de segurança atua é automaticamente determinado pelo ciclo.

9-266 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

DP e DPR (profundidade final de furação)

A profundidade final de furação pode ser especificada de modo absoluto (DP) ou relativo (DPR) para o
plano de referência.
Na especificação relativa o ciclo calcula automaticamente a profundidade resultante com base na po-
sição dos planos de referência e de retrocesso.

Z
G1
G0

RTP
RFP+SDIS
RFP
X

DP=RFP--DPR

Fig. 9-3

Nota
Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furação
derivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida a
mensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo.
No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificar
nenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referência
definido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quando
o plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até a
profundidade final de furação for menor.

Exemplo de programação Furação_centragem


Com este programa pode--se executar 3 furos utilizando o ciclo de furação CYCLE81, sendo que estes
são chamados com diferentes definições de parâmetros. O eixo do furo sempre será o eixo Z.

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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Y Y A -- B

120

30

0
B X Z

40 90 35 100 108

Fig. 9-4

N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 D3 T3 Z110 Aproximação do plano de retrocesso

N30 X40 Y120 Aproximação da primeira posição de furação

N40 CYCLE81(110, 100, 2, 35) Chamada de ciclo com profundidade final de


furação absoluta, distância de segurança e
lista de parâmetros incompleta
N50 Y30 Aproximar próxima posição de furação

N60 CYCLE81(110, 102, , 35) Chamada de ciclo sem dist. de segurança

N70 G0 G90 F180 S300 M03 Definição dos valores tecnológicos

N80 X90 Aproximar a próxima posição

N90 CYCLE81(110, 100, 2, , 65) Chamada de ciclo com profundidade final de


furação relativa e distância de segurança
N100 M2 Fim do programa

9-268 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.4 Furação, escareamento plano – CYCLE82

Programação
CYCLE82(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Parâmetros

Tabela 9-2 Parâmetros para CYCLE82

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada. Quando alcançada a profundidade de furação final, pode ser ativado um
tempo de espera.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocamento até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) antes da cha-
mada do ciclo
S Tempo de espera na profundidade de furação final
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Z
RFP
DP=RFP--DPR

RFP+SDIS
RTP

G1
G0
G4

Fig. 9-5

DTB (tempo de espera)


O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação
(quebra de cavacos).

Nota
Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furação
derivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida a
mensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo.
No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificar
nenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referência
definido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quando
o plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até a
profundidade final de furação for menor.

Exemplo de programação Furação_escareamento plano


O programa executa um simples furo de 20 mm de profundidade na posição X0 com o uso do CY-
CLE82.
O tempo de espera é de 3 s, a distância de segurança no eixo de furação Z é de 2,4 mm.

N10 G0 G90 G54 F2 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso

N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE82 (3, 1.1, 2.4, --20, , 3) Chamada de ciclo com profundidade final de
furação absoluta e distância de segurança
N50 M2 Fim do programa

9-270 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.5 Furação profunda – CYCLE83

Programação
CYCLE83(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)

Parâmetros

Tabela 9-3 Parâmetros para CYCLE83

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
FDEP real Primeira profundidade de furação (absoluto)
FDPR real Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (espe-
cificar sem sinal)
DAM real Valor de redução (especificar sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)
DTS real Tempo de espera no ponto inicial e na remoção de cavacos
FRF real Fator de avanço para a primeira profundidade de furação (especificar
sem sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 1
VARI int Tipo de usinagem:
Quebra de cavacos=0
Remoção de cavacos=1

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada.
O furo profundo é usinado até sua profundidade final com várias penetrações gradativas em profundi-
dade, cujo valor máximo pode ser especificado.
Opcionalmente, após cada profundidade de penetração, a broca pode retroceder até o plano de re-
ferência + distância de segurança para a remoção dos cavacos, ou sempre retroceder 1 mm para a
quebra de cavacos.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


Furação profunda com remoção de cavacos (VARI=1):
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avanço
programado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço)
S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB)
S Retrocesso com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido para a re-
moção de cavacos
S Executar tempo de espera no ponto inicial (parâmetro DTS)
S Aproximação da última profundidade de furação alcançada, subtraída da distância de antecipação
calculada internamente no ciclo, com G0
S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 (é continuada a sucessão de movimentos
até ser alcançada a profundidade final de furação)
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0
X

Z
FDEP

FDEP
RFP
DP = RFP--DPR

RFP+SDIS
RTP

G4
G0
G1

Fig. 9-6 Furação profunda com remoção de cavacos

Furação profunda com quebra de cavacos (VARI=1):


S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avanço
programado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço)
S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB)
S Retrocesso de 1 mm da atual profundidade de furação com G1 e o avanço programado no pro-
grama chamado (para quebra de cavacos)
S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 e o avanço programado (é continuada a
sucessão de movimentos até ser alcançada a profundidade final de furação)
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

9-272 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Z
RTP
FDEP
DP = RFP--DPR

RFP+SDIS
RFP

G4

G1
G0

Fig. 9-7 Furação profunda com quebra de cavacos

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Relação entre os parâmetros DP (ou DPR), FDEP (ou FDPR) e DAM


As profundidades de furação intermediárias são calculadas no ciclo com base na profundidade final de
furação, primeira profund. de furação e o valor de redução, da seguinte forma:
S No primeiro passo, é percorrida a profundidade parametrizada pela primeira profundidade de fu-
ração, se esta não ultrapassar a profundidade total da furação.
S A partir da segunda profundidade, o curso de furação resulta do curso da última profundidade me-
nos o valor de redução, a não ser que o curso de furação for maior do que o valor de redução pro-
gramado.
S Os cursos de furação seguintes correspondem ao valor de redução, enquanto a profundidade re-
stante for maior do que o valor de redução dobrado.
S Os últimos dois cursos de furação são percorridos e divididos por igual, e com isso, sempre são
maior do que a metade do valor de redução
S Se o valor da primeira profundidade de furação for oposto à profundidade total, é dada a mensa-
gem de erro 61107 ”Primeira profundidade de furação definida incorretamente” e o ciclo não será
executado.
O parâmetro FDPR atua no ciclo como o parâmetro DPR. Se os valores são idênticos para os planos
de referência e de retrocesso, a primeira profundidade de furação pode ser especificada de forma rela-
tiva.
Se a primeira profundidade de furação for programada maior do que a profundidade final de furação, a
profundidade final de furação nunca será ultrapassada. O ciclo reduz automaticamente a primeira pro-
fundidade de furação até que a profundidade final de furação seja alcançada durante a furação, e se
fura apenas uma vez.

DTB (tempo de espera)


O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação
(quebra de cavacos).

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

DTS (tempo de espera)


O tempo de espera no ponto inicial somente é executado com VARI=1 (remoção de cavacos).

FRF (fator de avanço)


Através deste parâmetro pode--se especificar um fator de redução para o avanço ativo, este somente
será considerado pelo ciclo no deslocamento até a primeira profund. de furação.

VARI (tipo de usinagem)


Se for definido o parâmetro VARI=0, a broca retrocede 1 mm ao alcançar cada profundidade de fu-
ração para quebrar os cavacos. Com VARI=1 (para remoção de cavacos) a broca desloca--se em cada
caso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança.

Nota
A distância de antecipação é calculada internamente pelo ciclo como segue:
S Com uma profundidade de furação de até 30 mm, o valor da distância de antecipação sempre será igual a
0,6 mm.
S Com profundidades de furação maiores, aplica--se a fórmula de cálculo Profundidade de furação/50 (aqui
o valor está limitado em até 7 mm).

Exemplo de programação: Furação profunda


Este programa executa o ciclo CYCLE83 na posição X0. A primeira furação é executada com o tempo
de espera zero e o tipo de usinagem quebra de cavacos. A profundidade final, assim como a primeira
profundidade de furação, deve ser especificada de forma absoluta. O eixo de furação é o eixo Z.

N10 G0 G54 G90 F5 S500 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso

N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE83(3.3, 0, 0, --80, 0, --10, 0, 0, 0, 0, 1, 0) Chamada do ciclo Parâmetros de profundi-


dade com valores absolutos
N50 M2 Fim do programa

9-274 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.6 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84

Programação
CYCLE84(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1)

Parâmetros

Tabela 9-4 Parâmetros para CYCLE84

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos)
SDAC int Sentido de rotação após fim do ciclo
Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)
MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal)
Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48), o sinal determina do sen-
tido de rotação na rosca
PIT real Passo da rosca como valor (com sinal)
Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm), o sinal define o sentido de
giro na rosca
POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus)
SST real Rotação para rosqueamento
SST1 real Rotação para retrocesso

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade de
rosca especificada.
Com o ciclo CYCLE84 pode--se executar furos roscados sem mandril de compensação.

Nota
O ciclo CYCLE84 pode ser aplicado quando o fuso previsto para a furação é tecnicamente viável para
a operação com controle de posição.

Para o rosqueamento com macho com mandril de comp. existe um ciclo próprio, o CYCLE840.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-275


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Parada de fuso controlada (valor no parâmetro POSS) e passo do fuso no modo de eixo
S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação com rotação SST
S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB)
S Retrocesso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança, rotação SST1 e inver-
são do sentido de giro
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 sobrescrevendo a última rotação de fuso progra-
mada antes da chamada do ciclo e o sentido de giro programado em SDAC é reiniciado no modo
de fuso

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81
X

SDAC
DP=RFP--DPR

RFP

RTP
RFP+SDIS

G332
G331
G0
G4

Fig. 9-8

DTB (tempo de espera)


O tempo de espera é programado em segundos. Para a furação de furos cegos recomenda--se descar-
tar o tempo de espera.

SDAC (sentido de rotação após fim de ciclo)


O sentido de rotação após a finalização do ciclo é programado em SDAC.
A inversão de sentido no rosqueamento com macho é realizada automaticamente no ciclo.

9-276 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor)


Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas para
roscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo como
valor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor.
As roscas à direita ou à esquerda são definidas pelo sinal indicado no parâmetro do passo:
S Valor positivo → à direita (como M3)
S Valor negativo → à esquerda (como M4)
Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme
61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada.

POSS (posição do fuso)


No ciclo, antes do rosqueamento, o fuso é parado de forma controlada e colocado em modo de con-
trole de posição.
Em POSS programa--se a posição do fuso para esta parada de fuso.

SST (rotação)
O parâmetro SST contém a rotação de fuso para o bloco de rosqueamento com macho com G331.

SST1 (rotação de retrocesso)


Em SST1 programa--se a rotação para o retrocesso do furo roscado no bloco com G332. Se este
parâmetro tiver o valor zero, então o retrocesso é executado com a rotação programada em SST.

Nota
Para o rosqueamento com macho, o sentido de rotação sempre é automaticamente invertido no ciclo.

Exemplo de programação Rosqueamento com macho sem mandril de compensação


Na posição X0 é furada uma rosca sem mandril de compensação, o eixo de furação é o eixo Z. Nen-
hum tempo de espera foi programado, a profundidade é relativa. Os parâmetros para o sentido de ro-
tação e o passo deverão ser atribuídos com valores. É furada uma rosca métrica M5.

N10 G0 G90 G54 T6 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z40 Aproximação da posição de furação

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-277


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

N30 CYCLE84(4, 0, 2, , 30, , 3, 5, , 90, 200, 500) Chamada de ciclo, o parâmetro PIT foi omi-
tido, sem indicação da profundidade abso-
luta, sem tempo de espera, parada de fuso a
90 graus, a rotação do rosqueamento com
macho é 200, a rotação para retrocesso é
500
N40 M2 Fim do programa

9.4.7 Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840

Programação
CYCLE840(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT)

Parâmetros

Tabela 9-5 Parâmetros para CYCLE840

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos)
SDR int Sentido de rotação para retrocesso
Valores: 0 (inversão automática do sentido de giro)
3 ou 4 (para M3 ou M4)
SDAC int Sentido de rotação após fim do ciclo
Valores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)
ENC int Rosqueamento com macho com/sem encoder
Valores:
0 = com encoder
1 = sem encoder
MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal)
Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48)
PIT real Passo da rosca como valor (com sinal)
Faixa de valores: 0.001 ... 78.740 in

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade de
rosca especificada.

9-278 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Com este ciclo pode--se produzir rosqueamento com mandril de compensação


S sem encoder e
S com encoder.

Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação sem encoder


Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação
S Executar tempo de espera na profundidade de rosqueamento (parâmetro DTB)
S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0
X

SDAC
SDR

RFP
DP=RFP--DPR

RTP
RFP+SDIS

G0
G4
G63

Fig. 9-9

Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação com encoder


Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação
S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB)
S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

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Ciclos
9.4 Ciclos de furação

SDAC
Z
SDR
DP=RFP--DPR

RFP

RTP
RFP+SDIS

G33
G4

G0

Fig. 9-10

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

DTB (tempo de espera)


O tempo de espera é programado em segundos. Ele somente tem efeito no rosqueamento com macho
sem encoder.

SDR (sentido de rotação para retrocesso)


Se a inversão do sentido de giro do fuso deve ser automática, então deve--se definir SDR=0.
Se está determinado pelo dado de máquina que não é empregado nenhum encoder (então o dado de
máquina MD30200 NUM_ENCS tem o valor 0), o parâmetro deve ser ajustado com o valor 3 ou 4 para
o sentido de giro, caso contrário, aparece o alarme 61202 ”Nenhum sentido de giro programado” e o
ciclo é cancelado.

SDAC (sentido de rotação)


Dado que o ciclo também pode ser chamado de forma modal (veja o capítulo 9.3), ele precisa de um
sentido de giro para a execução dos demais furos roscados. Este é programado no parâmetro SDAC e
corresponde ao sentido de rotação programado no programa de nível superior antes da primeira cha-
mada. Se SDR=0, então o valor escrito em SDAC não tem importância no ciclo e, por isso, poderá ser
omitido na parametrização.

ENC (rosqueamento com macho)


Se o rosqueamento for executado sem encoder, mesmo que exista um, o parâmetro ENC deverá ser
atribuído com 1.
Se não existir nenhum encoder e o parâmetro possui o valor 0, ele não será considerado no ciclo.

9-280 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor)


O parâmetro do passo apenas tem importância quando relacionado ao rosqueamento com encoder. O
ciclo calcula o valor do avanço a partir da rotação do fuso e do passo.
Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas para
roscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo como
valor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor.
Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme
61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada.

Notas adicionais
Dependendo do dado de máquina MD30200 NUM_ENCS, o ciclo seleciona se a rosca deve ser furada
com ou sem uso de encoder.
Antes da chamada do ciclo deve ser programado o sentido de rotação do fuso com M3 ou M4.
Durante os blocos de roscas com G63, os valores dos interruptores de controle de avanço e de fuso
são congelados em 100%.
Normalmente o rosqueamento sem encoder requer um mandril de compensação mais comprido.

Exemplo de programação: Rosqueamento sem encoder


Com este programa é furada uma rosca sem encoder na posição X0, o eixo de furação é o eixo Z. Os
parâmetros de sentido de rotação SDR e SDAC precisam ser especificados, o parâmetro ENC é espe-
cificado com 1, a profundidade é especificada como absoluta. O parâmetro do passo PIT pode ser
omitido. É empregado um mandril de compensação para a usinagem.

N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação

N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetórias

N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 1, 4, 3, 1, , ) Chamada de ciclo, tempo de espera 1 s, sen-


tido de giro para retrocesso M4, sentido de
giro após o ciclo M3, sem distância de segu-
rança
Os parâmetros MPIT e PIT foram omitidos
N50 M2 Fim do programa

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-281


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Exemplo: Rosqueamento com encoder


Com este programa é usinada uma rosca com encoder na posição X0. O eixo de furação é o eixo Z. O
parâmetro do passo deve ser especificado, uma reversão automática do sentido de rotação está pro-
gramada. É empregado um mandril de compensação para a usinagem.

N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação

N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetória

N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 0, , ,0, 3.5, ) Chamada de ciclo sem dist. de segurança

N50 M2 Fim do programa

9.4.8 Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85

Programação
CYCLE85(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)

Parâmetros

Tabela 9-6 Parâmetros para CYCLE85

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)
FFR real Avanço
RFF real Avanço de retrocesso

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada.
O movimento para frente e para trás é realizado com o avanço que está especificado nos respectivos
parâmetros FFR e RFF.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:

9-282 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

Fig. 9-11

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e com o avanço programado no parâmetro
FFR
S Tempo de espera na profundidade final de furação
S Retrocesso com G1 até o plano de referência deslocado pela distância de segurança e com o
avanço de retrocesso programado no parâmetro RFF
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81
DP=RFP--DPR

RFP+SDIS

G4
G1
G0
RFP

RTP
X

Fig. 9-12

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-283


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

DTB (tempo de espera)


Em DTB programa--se o tempo de espera na profundidade final de furação em segundos.

FFR (avanço)
O valor de avanço especificado em FFR atua na furação.

RFF (avanço de retrocesso)


O valor de avanço programado em RFF atua no retrocesso do furo até o plano de referência +
distância de segurança.

Exemplo de programação: Primeiro passe de mandrilamento


É chamado o ciclo CYCLE85 em Z70 X0. O eixo de furação é o eixo Z. A profundidade final de furação
está especificada como relativa, nenhum tempo de espera programado. O canto superior da peça está
em Z0.

N10 G90 G0 S300 M3


N20 T3 G17 G54 Z70 X0 Aproximação da posição de furação

N30 CYCLE85(10, 2, 2, , 25, , 300, 450) Chamada de ciclo, sem tempo de espera pro-
gramado
N40 M2 Fim do programa

9-284 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.9 Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86

Programação
CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS)

Parâmetros
Tabela 9-7 Parâmetros para CYCLE86

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)
SDIR int Sentido de rotação
Valores: 3 (para M3)
4 (para M4)
RPA real Curso de retrocesso no 1º eixo do plano (incremental, especificar com
sinal)
RPO real Curso de retrocesso no 2º eixo do plano (incremental, especificar com
sinal)
RPAP real Curso de retrocesso no eixo de furação (incremental, especificar com
sinal)
POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus)

Funcionamento
O ciclo suporta o mandrilamento de furos com uma barra de mandrilar.
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada.
No mandrilamento 2 é executada uma parada controlada do fuso ao alcançar a profundidade de fu-
ração. Em seguida, é feito o deslocamento até as posições de retrocesso programadas em avanço
rápido e destas até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-285


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do
programa
S Tempo de espera na profundidade final de furação
S Parada de fuso controlada na posição programada em POSS
S Curso de retrocesso com G0 em até 3 eixos
S Retrocesso no eixo de furação com G0 até o plano de refer. desloc. pela dist. de segurança
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 (pos. de furação inicial nos dois eixos do plano)

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Z
G0
G1
G4
SPOS

RTP
RFP+SDIS
X RFP

DP=
RFP--DPR

Fig. 9-13

DTB (tempo de espera)


Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) em
segundos.

SDIR (sentido de rotação)


Com este parâmetro define--se o sentido de rotação com o qual o ciclo deve executar a furação. No
caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de rotação
programado” e o ciclo não será executado.

RPA (curso de retrocesso, no 1º eixo)


Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no 1º eixo (abscissa), o qual é executado
após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

9-286 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

RPO (curso de retrocesso, no 2º eixo)


Com este parâmetro define----se um movimento de retrocesso no 2º eixo (ordenada), o qual é execu-
tado após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

RPAP (curso de retrocesso, no eixo de furação)


Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no eixo de furação, o qual é executado após
alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

POSS (posição do fuso)


Em POSS programa--se a posição do fuso em graus para a parada controlada após ser alcançada a
profundidade final de furação.

Nota
É possível parar o fuso ativo de forma controlada. A programação do respectivo valor angular é feita
pelo parâmetro de transferência.
O ciclo CYCLE86 pode ser empregado se o fuso previsto para a furação está tecnicamente apto para
executar o comando SPOS.

Exemplo de programação: Segundo passe de mandrilamento


O ciclo CYCLE86 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profun-
didade final de furação é programada com valor absoluto, não é especificada uma distância de segu-
rança. O tempo de espera na profundidade final de furação é de 2 s. O canto superior da peça está em
Z110. No ciclo, o fuso deverá girar com M3 e parar em 45 graus.

Y Y A -- B

B
50

70 X 77 Z
110

Fig. 9-14

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-287


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 T11 D1 Z112 Aproximação do plano de retrocesso

N30 X70 Y50 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE86(112, 110, , 77, 0, 2, 3, –1, –1, 1, 45) Chamada de ciclo com profundidade de fu-
ração absoluta
N50 M2 Fim do programa

9.4.10 Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87

Programação
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)

Parâmetros

Tabela 9-8 Parâmetros para CYCLE87

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
SDIR int Sentido de giro
Valores: 3 (para M3)
4 (para M4)

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada.
No mandrilamento 3, após ser alcançada a profundidade final de furação, é realizada uma parada de
fuso sem controle M5 e, em seguida, uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o mo-
vimento de retrocesso é continuado em avanço rápido até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

9-288 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do
programa
S Parada de fuso com M5
S Pressione NC START
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Z
G0
G1
M5/M0

RTP
RFP+SDIS
RFP
X

DP=RFP--DPR

Fig. 9-15

SDIR (sentido de rotação)

O parâmetro define o sentido de giro com o qual é executada a furação no ciclo.


No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de ro-
tação programado” e o ciclo é cancelado.

Exemplo de programação: Terceiro passe de mandrilamento


O ciclo CYCLE87 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profun-
didade final de furação é especificada com valor absoluto. A distância de segurança é de 2 mm.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-289


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Y Y A -- B

B
50

70 X 77 Z
110

Fig. 9-16

DEF REAL DP, SDIS Definição de parâmetros

N10 DP=77 SDIS=2 Atribuições de valores

N20 G0 G17 G90 F200 S300 Definição dos valores tecnológicos

N30 D3 T3 Z113 Aproximação do plano de retrocesso

N40 X70 Y50 Aproximação da posição de furação

N50 CYCLE87 (113, 110, SDIS, DP, , 3) Chamada de ciclo com sentido de giro do
fuso M3 programado
N60 M2 Fim do programa

9-290 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.11 Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88

Programação
CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)

Parâmetros

Tabela 9-9 Parâmetros para CYCLE88

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos)
SDIR int Sentido de giro
Valores: 3 (para M3)
4 (para M4)

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada. No 4º passe de mandrilamento, após ser alcançada a profundidade final de
furação, são realizados um tempo de espera, uma parada de fuso sem controle M5 e, em seguida,
uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o movimento de retrocesso é continuado
em avanço rápido até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do
programa
S Tempo de espera na profundidade final de furação
S Parada de fuso e parada de programa com M5 M0. Pressione a tecla NC START após a parada do
programa.
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-291


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Z
G0
G1
G4
M5/M0

RTP
RFP+SDIS
RFP
X

DP=RFP--DPR

Fig. 9-17

DTB (tempo de espera)


Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) em
segundos.

SDIR (sentido de rotação)


O sentido de rotação programada atua no percurso até a profundidade final de furação.
No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de ro-
tação programado” e o ciclo é cancelado.

Exemplo de programação: Quarto passe de mandrilamento


É chamado o ciclo CYCLE88 em X0. O eixo de furação é o eixo Z. A distância de segurança está pro-
gramada em 3 mm, a profundidade final de furação é especificada relativa para o plano de referência.
No ciclo atua o M4.

N10 T1 S300 M3
N20 G17 G54 G90 F1 S450 Definição dos valores tecnológicos

N30 G0 X0 Z10 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE88 (5, 2, 3, , 72, 3, 4) Chamada de ciclo com o sentido de giro do


fuso M4 programado
N50 M2 Fim do programa

9-292 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.12 Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89

Programação
CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Parâmetros

Tabela 9-10 Parâmetros para CYCLE89

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)


RFP real Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)
DP real Profundidade final de furação (absoluto)
DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificar
sem sinal)
DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos)

Funcionamento
A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade final
de furação especificada. Quando a profundidade final de furação o tempo de espera entra em ação.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido
S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada do
programa
S Tempo de espera na profundidade final de furação
S Retrocesso comG1 e o mesmo valor de avanço até o plano de referência deslocado pela distância
de segurança
S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros


Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-293


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Z
G0
G1
G4

RTP
RFP+SDIS
RFP
X

DP=RFP--DPR

Fig. 9-18

DTB (tempo de espera)

O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação
(quebra de cavacos).

Exemplo de programação: Quinto passe de mandrilamento


O ciclo de furação CYCLE89 é chamado em X80 Y90 do plano XY com uma distância de segurança
de 5 mm e especificação da profundidade final de furação como valor absoluto. O eixo de furação é o
eixo Z.

Y Y A -- B

B
90

80 X 72 Z
102

Fig. 9-19

DEF REAL RFP, RTP, DP, DTB Definição de parâmetros

RFP=102 RTP=107 DP=72 DTB=3 Atribuições de valores

N10 G90 G17 F100 S450 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 X80 Y90 Z107 Aproximação da posição de furação

9-294 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

N30 CYCLE89 (RTP, RFP, 5, DP, , DTB) Chamada de ciclo


N40 M2 Fim do programa

9.4.13 Fileira de furos – HOLES1

Programação
HOLES1 (SPCA, SPCO, STA1, FDIS, DBH, NUM)

Parâmetros
Tabela 9-11 Parâmetros para HOLES1

SPCA real 1º eixo do plano (abscissa) de um ponto de referência na reta (absoluto)


SPCO real 2º eixo do plano (ordenada) de um ponto de referência (absoluto)
STA1 real Ângulo para o 1º eixo do plano (abscissa)
Faixa de valores: –180<STA1<=180 graus
FDIS real Distância do primeiro furo ao ponto de referência (especificar sem sinal)
DBH real Distância entre os furos (especificar sem sinal)
NUM int Número de furos

Funcionamento
Com este ciclo pode--se usinar uma fileira de furos, isto é, um número de furos dispostos em uma linha
reta, ou dispostos em uma grade de furos. O tipo de furo é determinado pelo ciclo de furação selecio-
nado anteriormente de forma modal.

Seqüência de operação
Para se evitar percursos desnecessários, internamente é feita uma diferenciação com base na posição
real dos eixos do plano e da geometria da fileira de furos, se a fileira de furos deve ser começada pelo
primeiro ou pelo último furo. Em seguida, as posições de furações são aproximadas, uma a uma, em
avanço rápido.

Z Z Z
G17 G18 G19 Y
Y
Y

X X
X

Fig. 9-20

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-295


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Explicação dos parâmetros

SPCA

DBH

FDIS
STA1

SPCO

Fig. 9-21

SPCA e SPCO (ponto de referência do 1º eixo do plano e 2º eixo do plano)


É especificado um ponto na reta da fileira de furos que é considerado como referência das distâncias
entre os furos. Deste ponto é especificada a distância para o primeiro furo FDIS.

STA1 (ângulo)
A reta pode estar em qualquer posição no plano. Esta, além do ponto definido por SPCA e SPCO, é
determinada pelo ângulo que fecha a reta com o 1º eixo do plano durante a chamada do atual sistema
de coordenadas da peça. O ângulo é especificado em graus no STA1.

FDIS e DBH (distância)


Em FDIS especifica--se a distância do primeiro furo para o ponto de referência definido em SPCA e
SPCO. O parâmetro DBH contém a distância entre dois furos.

NUM (número)
Com o parâmetro NUM define--se a quantidade de furos.

Exemplo de programação: Fileira de furos


Com este programa pode--se usinar uma fileira de 5 furos roscados que estão dispostos paralelamente
ao eixo Z do plano ZX e possuem uma distância de 20 mm entre si. O ponto de partida da fileira de
furos está em Z20 e X30, sendo que o primeiro furo está a uma distância de 10 mm deste ponto. A
geometria da fileira de furos é descrita pelo ciclo HOLES1. Primeiramente executa--se a furação com o
ciclo CYCLE82, depois executa--se a rosca com CYCLE84 (sem mandril de compensação). Os furos
possuem a profundidade de 80 mm (diferença entre o plano de referência e a profundidade final de
furação).

9-296 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Z Z
O A -- B
20
20
20 20
10
20

B
30 X Y
22
102

Fig. 9-22

N10 G90 F30 S500 M3 T10 D1 Determinação dos valores tecnológicos para
o segmento de usinagem
N20 G17 G90 X20 Z105 Y30 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(105, 102, 2, 22, 0, 1) Chamada modal do ciclo de furação

N40 HOLES1(20, 30, 0, 10, 20, 5) Chamada do ciclo de fileira de furos, inicia--
se com a primeira furação, no ciclo apenas
são aproximadas as posições de furação
N50 MCALL Desselecionar chamada modal

... Troca de ferramentas

N60 G90 G0 X30 Z110 Y105 Aproximar a posição ao lado do 5º furo

N70 MCALL CYCLE84(105, 102, 2, 22, 0, , 3, , 4.2, ,300, Chamada modal do ciclo para rosqueamento
)
N80 HOLES1(20, 30, 0, 10, 20, 5) Chamada do ciclo de fileira de furos, inicia--
se com o 5º furo da fileira de furos
N90 MCALL Desselecionar chamada modal

N100 M2 Fim do programa

Exemplo de programação: Grade de furos


Com este programa pode--se usinar uma grade de furos composta por 5 linhas com 5 furos cada, dis-
postos no plano XY e com uma distância de 10 mm entre si. O ponto de partida da grade de furos está
em X30 Y20.
No exemplo são utilizados parâmetros R como parâmetros de transferência para o ciclo.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-297


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

10
20 Y

10 10 X
30

Fig. 9-23

R10=102 Plano de referência


R11=105 Plano de retrocesso
R12=2 Distância de segurança
R13=75 Profundidade de furação
Pto.de ref. da fil.de furos do 1º eixo do
R14=30 plano
Pto.de ref. da fil.de furos do 2º eixo do
R15=20 plano
R16=0 Ângulo inicial
Distância entre o 1º furo e o pto. de ref.
R17=10 Distância entre os furos
R18=10 Número de furos por fileira
R19=5 Número de linhas
R20=5 Contador de fileiras
R21=0 Distância entre fileiras
R22=10

N10 G90 F300 S500 M3 T10 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 G0 X=R14 Y=R15 Z105 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(R11, R10, R12, R13, 0, 1) Chamada modal do ciclo de furação

N40 LABEL1: Chamada do ciclo de círculo de furos

N41 HOLES1(R14, R15, R16, R17, R18, R19)


N50 R15=R15+R22 Valor y para calcular a próxima linha

N60 R21=R21+1 Aumentar o contador de linhas

N70 IF R21<R20 GOTOB LABEL1 Salto para LABEL1 ao cumprir a condição

N80 MCALL Desselecionar chamada modal

N90 G90 G0 X30 Y20 Z105 Aproximação da posição de partida

N100 M2 Fim do programa

9-298 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

9.4.14 Círculo de furos – HOLES2

Programação
HOLES2 (CPA, CPO, RAD, STA1, INDA, NUM)

Parâmetros

Tabela 9-12 Parâmetros para HOLES2

CPA real Centro do círculo de furos (absoluto), 1º eixo do plano


CPO real Centro do círculo de furos (absoluto), 2º eixo do plano
RAD real Raio do círculo de furos (especificar sem sinal)
STA1 real Ângulo inicial
Faixa de valores: –180<STA1<=180 graus
INDA real Ângulo de indexação
NUM int Número de furos

Funcionamento
Com a ajuda deste ciclo pode--se usinar um círculo de furos. O plano de usinagem deve ser definido
antes da chamada do ciclo.
O tipo de furo é determinado pelo ciclo de furação selecionado anteriormente de forma modal.

Fig. 9-24

Seqüência de operação
No ciclo, as posições de furação são aproximadas sucessivamente em um círculo de furos no plano,
com G0.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-299


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.4 Ciclos de furação

Fig. 9-25

Explicação dos parâmetros

Y CPA

INDA

STA1

RAD
CPO

Fig. 9-26

CPA, CPO e RAD (posição do centro e raio)


A posição do círculo de furos no plano de usinagem é definida pelo centro (parâmetro CPA eCPO) e o
raio (parâmetro RAD). Para o raio somente são permitidos valores positivos.

STA1 e INDA (ângulo inicial e ângulo de indexação)


A disposição dos furos no círculo de furos é definida nestes parâmetros.

9-300 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.4 Ciclos de furação

O parâmetro STA1 indica o ângulo de giro entre o sentido positivo do 1º eixo (abscissa) do atual si-
stema de coordenadas da peça antes da chamada de ciclo e o primeiro furo. O parâmetro INDA
contém o ângulo de giro de um furo para o próximo.
Se o parâmetro INDA tiver o valor zero, então o ângulo de indexação é calculado (internamente no
ciclo) a partir do número de furos que deverá ser distribuído uniformemente sobre o círculo.

NUM (número)
O parâmetro NUM define o número de furos.

Exemplo de programação: Círculo de furos


Com o programa e a utilização do ciclo CYCLE82 são usinados 4 furos com profundidade de 30 mm. A
profundidade final de furação é indicada com valor relativo para o plano de referência. O círculo é defi-
nido pelo centro X70 Y60 e o raio de 42 mm no plano XY. O ângulo inicial é de 33 graus. A distância de
segurança no eixo de furação Z é de 2 mm.

Y Y

33°
42
60

B
70 X 30 Z

Fig. 9-27

N10 G90 F140 S170 M3 T10 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 G0 X50 Y45 Z2 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(2, 0, 2, , 30, 0) Chamada modal do ciclo de furação, sem


tempo de espera, o DP não foi programado
N40 HOLES2 (70, 60, 42, 33, 0, 4) Chamada do círculo de furos, o ângulo de
indexação é calculado no ciclo, dado que o
parâmetro INDA foi omitido
N50 MCALL Desselecionar chamada modal

N60 M2 Fim do programa

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-301


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5 Ciclos de torneamento

9.5.1 Condições prévias

Os ciclos de torneamento fazem parte do arquivo de configuração setup_T.cnf, o qual é carregado na


memória de usuário do comando.

Condições de chamada e de retorno


As funções G ativas antes da chamada do ciclo são mantidas durante o ciclo todo.

Definição de planos
O plano de usinagem deve ser definido antes da chamada do ciclo. No torneamento, este é normal-
mente o G18 (plano ZX). Os dois eixos do atual plano do torneamento são denominados a seguir
como eixo longitudinal (primeiro eixo deste plano) e eixo transversal (segundo eixo deste plano).
Nos ciclos de torneamento, com a programação de diâmetros ativa, o segundo eixo sempre é conside-
rado como o eixo transversal (veja o Guia de programação).

X
Eixo transversal

G18

Eixo longitudinal Z

Fig. 9-28

Monitoração de contorno relativo ao ângulo de incidência da ferramenta


Determinados ciclos de torneamento, onde são criados movimentos com detalonados, monitoram o
ângulo de incidência da ferramenta ativa quanto a uma possível colisão com o contorno. Este ângulo é
especificado como valor na correção da ferramenta (sob o parâmetro DP24 na correção D). Como
ângulo deve--se especificar entre 1 e 90 graus (0=sem monitoração) sem indicação de sinal.

9-302 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Sem violação de contorno Violação de contorno

Fig. 9-29

Na especificação do ângulo de incidência deve--se observar que este depende do tipo de usinagem
longitudinal ou transversal. Se for empregada uma ferramenta para a usinagem longitudinal e transver-
sal, devem ser aplicadas duas correções de ferramenta para o caso de diferentes ângulos de in-
cidência.
No ciclo é verificado se o contorno programado pode ser usinado com a ferramenta selecionada.
Se a usinagem não for possível com esta ferramenta, então
S o ciclo é cancelado com mensagem de erro (no desbaste) ou
S a usinagem é continuada com a indicação de uma mensagem (em ciclos de alívio). Aqui a geome-
tria dos cortes determina o contorno.
Esta monitoração não ocorre se o ângulo de incidência for especificado com zero na correção da ferra-
menta. As reações exatas estão descritas nos diversos ciclos.

Sem violação de contorno Violação de contorno

Fig. 9-30

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-303


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5.2 Usinagem de canais – CYCLE93

Programação
CYCLE93(SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1, FAL2,
IDEP, DTB, VARI)

Parâmetros

Tabela 9-13 Parâmetros para o CYCLE93

SPD real Ponto inicial no eixo transversal


SPL real Ponto inicial no eixo longitudinal
WIDG real Largura do canal (especificar sem sinal)
DIAG real Profundidade do canal (sem especificar sinal)
STA1 real Ângulo entre o contorno e o eixo longitudinal
Faixa de valores: 0<=STA1<=180 graus
ANG1 real Ângulo do flanco 1: no lado do canal determinado pelo ponto de partida
(especificar sem sinal)
Faixa de valores: 0<=ANG1<89.999 graus
ANG2 real Ângulo do flanco 2: no outro lado (especificar sem sinal)
Faixa de valores: 0<=ANG2<89.999 graus
RCO1 real Raio/chanfro 1, externo: no lado determinado pelo ponto de partida
RCO2 real Raio/chanfro 2, externo
RCI1 real Raio/chanfro 1, interno: no lado do ponto de partida
RCI2 real Raio/chanfro 2, interno
FAL1 real Sobremetal de acabamento na base do canal
FAL2 real Sobremetal de acabamento nos flancos
IDEP real Penetração (sem especificar o sinal)
DTB real Tempo de espera na base do canal
VARI int Tipo de usinagem
Faixa de valores: 1...8 e 11...18

Funcionamento
O ciclo de canais permite a produção de canais simétricos e assimétricos para usinagem longitudinal e
transversal em qualquer elemento reto de contorno. Pode--se usinar canais externos e internos.

Seqüência de operação
A penetração em profundidade (em direção à base do canal) e a largura (de canal a canal) são calcu-
ladas internamente no ciclo e distribuídos uniformemente com o maior valor possível.
Ao usinar canais inclinados, a ferramenta é deslocada de um canal para o outro através do curso mais
curto, isto é, paralelo ao cone em que o canal que deve ser usinado. Enquanto isso, internamente no
ciclo, é calculada uma distância de segurança em relação ao contorno.

9-304 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

1º passo
Desbaste paralelo ao eixo até a base em vários passos de penetração
Após cada penetração, recua--se para a quebra de cavacos.

Fig. 9-31

2º passo
O canal é usinado verticalmente à direção da penetração em um ou mais passos. Aqui cada passo é
novamente dividido de acordo com a profundidade de penetração. A partir do segundo corte ao longo
da largura do canal, recua--se 1 mm antes de cada retrocesso.

Fig. 9-32

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-305


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

3º passo
Desbaste dos flancos com um corte, quando programado em ANG1 ou ANG2. A penetração ao longo
da largura do canal é realizada em vários passos se a largura dos flancos for maior.

Fig. 9-33

4º passo
Desbaste do sobremetal de acabamento paralelo ao contorno da borda até o centro do canal. Neste
caso a correção do raio da ferramenta é ativada e desativada automaticamente pelo ciclo.

Fig. 9-34

9-306 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Explicação dos parâmetros

SPD e SPL (ponto inicial)


Com estas coordenadas define--se o ponto inicial de um canal, com o qual a forma é calculada no
ciclo. O ciclo define seu ponto de partida que deverá ser aproximado primeiro. Em um canal externo, o
deslocamento é feito primeiro no sentido do eixo longitudinal, e em um canal interno é feito primeiro no
eixo transversal.
Os canais em elementos de contorno curvados podem ser executados de diferentes modos. Depen-
dendo da forma e do raio da curvatura, ou pode ser colocada uma linha paralela ao eixo sobre o ponto
máximo da curvatura ou colocada uma linha inclinada tangencial em um dos pontos da borda do canal.
Os raios e chanfros na borda do canal em contornos curvos somente fazem sentido se o respectivo
ponto de borda está na reta especificada pelo ciclo.

SPL

STA1
DIAG

ANG1
ANG2
SPD

WIDG

Fig. 9-35

WIDG e DIAG (largura e profundidade do canal)


Com os parâmetros Largura de canal (WIDG) e Profundidade de canal (DIAG) define--se a forma do
canal. Em seu cálculo, o ciclo sempre parte do ponto programado em SPD e SPL.
Se o canal for mais largo que a ferramenta ativa, então a largura é usinada em várias passadas. Aqui
a largura total é distribuída uniformemente pelo ciclo. A penetração máxima é de 95% da largura da
ferramenta, depois de descontar os raios de corte. Com isso é assegurada a cobertura completa de
usinagem.
Se a largura programada do canal for menor do que a largura efetiva da ferramenta, é indicada a men-
sagem de erro 61602 ”Largura de ferramenta definida incorretamente” e a usinagem é interrompida. O
alarme também aparece quando a largura do corte for detectada internamente pelo ciclo com o valor
zero.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-307


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

ANG2

IDEP
WIDG

DIAG

ANG1
SPD
STA1

Fig. 9-36

STA1 (ângulo)
Com o parâmetro STA1 programa--se o ângulo da inclinação com que o canal deverá ser usinado. O
ângulo pode assumir valores entre 0 e 180 graus e sempre tem sua referência no eixo longitudinal.

ANG1 e ANG2 (ângulo dos flancos)


Os canais assimétricos são programados através da indicação separada de ângulos dos flancos. Os
ângulos podem assumir valores entre 0 e 89.999 graus.

RCO1, RCO2 e RCI1, RCI2 (raio/chanfro)


A forma do canal é modificada através da especificação de raios/chanfros na borda e na base. Deve--
se prestar atenção para que os raios sejam especificados com sinal positivo, e os chanfros com
sinal negativo.
O tipo de cálculo dos chanfros programados é definido em função da posição da dezena do parâmetro
VARI.
S Com VARI<10 (posição da dezena=0) chanfros com CHF=...
S Com VARI>10 chanfros com programação CHR
(para CHF / CHR, veja o capítulo 8.1.6)

FAL1 e FAL2 (sobremetal de acabamento)


Pode--se programar diferentes sobremetais de acabamento para a base do canal e para os flancos.
Durante o desbaste, o material é removido até alcançar estes sobremetais de acabamento. Em se-
guida, com a mesma ferramenta, é executado um corte paralelo ao contorno por todo o contorno.

9-308 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Sobremetal
de acabamento
nos flancos, FAL2

Sobremetal
de acabamento
na base, FAL1

Fig. 9-37

IDEP (profundidade de penetração)


Através da programação de uma profundidade de penetração a usinagem de canais paralela ao eixo
pode ser dividida em várias penetrações em profundidade. Após cada penetração, a ferramenta é re-
cuada 1 mm para a quebra de cavacos.
O parâmetro IDEP deve ser programado em todos os casos.

DTB (tempo de espera)


O tempo de espera na base do canal deve ser selecionado de modo que seja executada pelo menos
uma rotação do fuso. Ele é programado em segundos.

VARI (tipo de usinagem)


Com a posição de dezena do parâmetro VARI pode--se definir o tipo de usinagem do canal. Ela pode
assumir os valores indicados na ilustração.
Com a posição de dezena do parâmetro define--se o tipo de cálculo dos chanfros.
VARI 1...8: Chanfros calculados como CHF
VARI 11...18: Chanfros calculados como CHR

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

X X

VARI=1/11 Z VARI=2/12 Z
X X

VARI=3/13 Z VARI=4/14 Z
X X

VARI=5/15 Z VARI=6/16 Z
X X

VARI=7/17 Z VARI=8/18 Z

Fig. 9-38

Se o parâmetro tiver outro valor, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem
definido incorretamente”.
O ciclo executa uma monitoração de contorno, cujo objetivo é obter um contorno adequado de canal
Este não é o caso quando os raios/chanfros entram em contato ou se cruzam na base do canal ou
quando em um segmento de contorno paralelo ao eixo longitudinal é feita uma tentativa de usinar o
canal na transversal. Nestes casos, o ciclo é cancelado com o alarme 61603 ”Forma de canal definida
incorretamente”.

Notas adicionais
Antes da chamada do ciclo de canais, é necessário ativar uma ferramenta de dois cortes primeiro. As
correções para os dois cortes devem ser especificadas em dois números D sucessivos da ferramenta,
o primeiro dos quais deve ser ativado antes da chamada de ciclo. O próprio ciclo determina para qual
passo de usinagem que ele deve determinar qual das duas correções de ferramenta, e ele mesmo
também ativa esta correção. Depois de finalizar o ciclo, o número de correção de ferramenta progra-
mado antes da chamada do ciclo é novamente ativado. Se não for programado nenhum número D
para a correção da ferramenta na chamada do ciclo, então a execução do ciclo é cancelada com o
alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa”.

Exemplo de programação: Usinagem de canais


Com este programa produz--se um canal externamente em uma superfície inclinada, em sentido longi-
tudinal.
O ponto de partida está situado à direita em X35 Z60.
O ciclo utiliza as correções de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T5. A ferramenta para canais deve
ser definida de acordo.

9-310 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

10°
20°

25
Chanfros 2mm

30

10
60 Z

Fig. 9-39

N10 G0 G90 Z65 X50 T5 D1 S400 M3 Ponto de partida antes do início do ciclo

N20 G95 F0.2 Definição dos valores tecnológicos

N30 CYCLE93(35, 60, 30, 25, 5, 10, 20, 0, 0, --2, --2, 1, 1, Chamada de ciclo
10, 1, 5)
N40 G0 G90 X50 Z65 Próxima posição

N50 M02 Fim do programa

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5.3 Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94

Programação
CYCLE94(SPD, SPL, FORM)

Parâmetros

Tabela 9-14 Parâmetros para o CYCLE94

SPD real Ponto inicial no eixo transversal (especificar sem sinal)


SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal (especificar sem sinal)
FORM char Definição da forma
Valores: E (para forma E)
F (para forma F)

Funcionamento
Com este ciclo pode--se produzir alívios (saídas) DIN509 de formas E e F com os requisitos normais
em um diâmetro de peça acabada >3 mm.

Forma F

Forma E

Fig. 9-40

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de partida é uma posição qualquer de onde o alívio pode ser aproximado sem ocorrer
colisões.

9-312 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0
S Seleção da correção do raio de ferramenta de acordo com a posição do corte e afastamento do
contorno do alívio com o avanço programado antes da chamada de ciclo.
S Retrocesso até o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta com
G40

Explicação dos parâmetros

SPD e SPL (ponto inicial)


Sob o parâmetro SPD especifica--se o diâmetro da peça acabada para o canal. O parâmetro SPL de-
fine a dimensão acabada no eixo longitudinal.
Se um diâmetro final de <3 mm resulta do valor programado no SPD, então o ciclo é cancelado com o
alarme 61601 ”Diâmetro de peça acabada muito pequeno”.

SPL

SPD

Fig. 9-41

FORM (definição)
As formas E e F estão definidas na DIN509 e devem ser determinadas neste parâmetro.
Se o parâmetro conter um valor diferente de E ou F, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme
61609 ”Forma definida incorretamente”.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

+X
FORM E

SL3
Para peças com uma
superfície usinada

FORM F +Z

Para peças com duas SL3


superfícies usinadas
posicion. uma com a outra
de forma perpendicular

Fig. 9-42

A posição do corte (SL) da ferramenta é determinada automaticamente pelo ciclo a partir da correção
da ferramenta ativa. O ciclo pode trabalhar com as posições de corte 1 ... 4.
Quando ciclo detecta uma posição de corte 5 ... 9, então aparece o alarme 61608 ”Posição de corte
programada incorretamente” e o ciclo é cancelado.
O ciclo define automaticamente seu ponto de partida. Este está 2 mm do diâmetro final e 10 mm da
dimensão final no eixo longitudinal. A posição deste ponto de partida em relação aos valores de coor-
denadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa.
No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa, se para isto foi es-
pecificado um valor no respectivo parâmetro de correção da ferramenta. Se for identificado que a
forma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, pois seu ângulo de incidência é
muito pequeno, então aparece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando. Mas a usinagem
é continuada.

+X

SL 4 SL 3

+Z

SL 1 SL 2

Fig. 9-43

9-314 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Notas adicionais
Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece o
alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado.

Exemplo de programação: Alívio_forma_E


Com este programa pode ser usinado um alívio de forma E.

FORM E

20

60 Z

Fig. 9-44

N10 T1 D1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida

N30 CYCLE94 (20, 60, ”E”) Chamada de ciclo

N40 G90 G0 Z100 X50 Aproximar a próxima posição

N50 M02 Fim do programa

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5.4 Desbaste com detalonado – CYCLE95

Programação
CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT)

Parâmetros

Tabela 9-15 Parâmetros para o CYCLE95

NPP string Nome da subrotina do contorno


MID real Penetração (sem especificar o sinal)
FALZ real Sobremetal de acabamento no eixo longitudinal (especificar sem sinal)
FALX real Sobremetal de acabamento no eixo transversal (especificar sem sinal)
FAL real Sobremetal de acabamento ao longo do contorno (especificar sem sinal)
FF1 real Avanço para desbaste sem detalonado
FF2 real Avanço para imersão em elementos de detalonados
FF3 real Avanço para acabamento
VARI real Tipo de usinagem
Faixa de valores: 1 ... 12
DT real Tempo de espera para quebra de cavacos no desbaste
DAM real Comprimento de percurso, onde após cada corte de desbaste é inter-
rompido para quebra de cavacos
_VRT real Curso de suspensão do contorno no desbaste, incremental
(especificar sem sinal)

Funcionamento
Com o ciclo de desbaste pode ser executado um contorno programado em uma subrotina através do
desbaste paralelo ao eixo a partir de uma peça bruta. No contorno podem ser incluídos detalonados.
Com o ciclo podem ser usinados contornos externos e internos com a usinagem longitudinal e trans-
versal. A tecnologia é selecionada livremente (desbaste, acabamento, usinagem completa). Durante o
desbaste do contorno são criados cortes paralelos ao eixo a partir da profundidade de penetração
máxima programada e depois de ser alcançado um ponto de intersecção, os cantos remanescentes no
contorno podem ser imediatamente removidos paralelamente ao contorno. No desbaste é executada a
usinagem até o sobremetal de acabamento programado.
O acabamento é realizado no mesmo sentido do desbaste. A correção do raio da ferramenta é ati-
vada e desativada automaticamente pelo ciclo.

9-316 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Fig. 9-45

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição inicial é uma posição qualquer de onde o ponto de partida do contorno pode ser aproxi-
mado sem ocorrer colisões.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
Ponto de partida do ciclo é calculado e depois aproximado com G0 simultaneamente nos dois eixos
Desbaste sem elementos de detalonados:
S A penetração paralela ao eixo até a profundidade atual é internamente calculada e aproximada com
G0.
S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1.
S Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento com
G1/G2/G3 e FF2.
S Suspensão em cada eixo com o valor programado em _VRT e o retrocesso com G0.
S Este processo é repetido até ser alcançada a profundidade total da secção usinada.
S No desbaste sem elementos de detalonado o retrocesso até o ponto de partida do ciclo é feito eixo
a eixo.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Fig. 9-46

Desbaste dos elementos de detalonado:


S Ponto de partida para o próximo detalonado é aproximado eixo a eixo com G0. Neste caso é consi-
derada uma distância de segurança adicional internamente pelo ciclo.
S Penetração paralela ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento com
G1/G2/G3 e FF2.
S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1.
S O arredondamento ao longo do contorno, a suspensão e o retrocesso são realizados como na pri-
meira secção de usinagem.
S Se existirem mais elementos de detalonado, este processo se repetirá para os demais detalonados.

Z
Desbaste sem detalonado
Desbaste do primeiro detalonado
Desbaste do segundo detalonado

Fig. 9-47

9-318 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Acabamento:
S O ponto de partida do ciclo é aproximado eixo a eixo com G0.
S O ponto inicial do contorno é aproximadamente simultaneamente em dois eixos com G0.
S Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3.
S Retrocesso até o ponto de partida com ambos eixos e G0

Explicação dos parâmetros

NPP (nome)
Este parâmetro é usado para especificar o nome do contorno.
1. O contorno pode ser definido como subrotina:
NPP=nome da subrotina
Para o nome da subrotina do contorno aplicam--se todas convenções de nomes descritas no Guia
de programação.
Especificação:
-- A subrotina já existe ----> Especifique o nome, continue
-- A subrotina não existe ----> Especifique o nome e pressione a softkey ”New file”. É criado um
programa (programa principal) com o nome indicado e passa--se para o editor de contornos.
A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suporte
para ciclos.
2. O contorno também pode ser uma parte do programa chamado:
NPP=nome do label inicial: Nome do label final
Especificação:
-- Contorno já descrito ----> Nome do label inicial: Nome do label final
-- O contorno ainda não foi descrito ----> Especifique o nome do label inicial e pressione a softkey
”Contour append”.
Os labels inicial e final são criados automaticamente com base nos nomes indicados e passa--
se para o editor de contornos.
A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suporte
para ciclos.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

FALX
NPP

FALZ

Fig. 9-48

Exemplos:

NPP=KONTUR_1 O contorno de desbaste é o programa com-


pleto Kontur_1.
NPP=INICIO:FIM O contorno de desbaste é definido como uma
parte do programa chamado, do bloco com
marcador INICIO até o bloco com marcador
FIM.

MID (profundidade de penetração)


No parâmetro MID é definida a profundidade de penetração máxima possível para a operação de des-
baste.
O ciclo calcula automaticamente a atual profundidade de penetração utilizada no desbaste.
No caso dos contornos com elementos de detalonado, a operação de desbaste é dividida em secções
individuais de desbaste pelo ciclo. O ciclo calcula novamente a atual profundidade de penetração para
cada secção de desbaste. Esta sempre está entre a profundidade de penetração programada e a me-
tade de seu valor. Com base na profundidade total de uma secção de desbaste e a profundidade
máxima de penetração é obtida a quantidade necessária de secções de desbaste e feita a divisão uni-
forme destas na profundidade total. Com isso são obtidas as melhores condições de usinagem. Para o
desbaste deste contorno resultam os passos de usinagem representados na figura.

9-320 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

8x4.875mm
39
.
36
7

8x4.5mm
2x3.5mm

Fig. 9-49

Exemplo de cálculo das atuais profundidades de penetração:


A secção de usinagem 1 possui uma profundidade total de 39 mm. Em uma profundidade máxima de
penetração de 5 mm serão necessários 8 cortes de desbaste. Estes são executados com uma pene-
tração de 4,875 mm.
Na secção de usinagem 2 também são executados 8 cortes de desbaste com uma penetração de 4,5
mm cada (diferença total 36 mm).
Na secção de usinagem 3 são executados dois desbastes com a penetração atual de 3,5 (diferença
total 7 mm).

FAL, FALZ e FALX (sobremetal de acabamento)


A especificação de um sobremetal de acabamento para a operação de desbaste é realizada ou pelo
parâmetro FALZ e FALX, se forem sobremetais de acabamento diferentes e específicos de eixo, ou
através do parâmetro FAL para um sobremetal de acabamento que acompanha o contorno. Então este
valor é considerado nos dois eixos como sobremetal de acabamento.
Não é executada uma verificação de plausibilidade dos valores programados. Em outras palavras: Se
os três parâmetros são especificados com valores, então todos estes sobremetais serão processados
pelo ciclo. Porém recomenda--se utilizar um ou outro tipo e forma de definição de um sobremetal de
acabamento.
O desbaste sempre é executado até estes sobremetais de acabamento. Neste caso, após cada ope-
ração de desbaste paralela ao eixo, o canto remanescente no contorno é imediatamente removido, de
modo que depois de finalizar o desbaste não há mais necessidade de uma usinagem adicional para a
remoção de cantos. Se não forem programados sobremetais de acabamento, então no desbaste a
usinagem será executada até o contorno final.

FF1, FF2 e FF3 (avanço)


Para os diferentes passos de usinagem podem ser especificados diferentes avanços, como indicado
na figura 9-50.

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Ciclos
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G1/G2/G3

X G0
FF1 Desbaste

FF2

FF1

X
Acabamento

FF3

Fig. 9-50

VARI (tipo de usinagem)

Tabela 9-16 Tipo de usinagem

Valor Longitudinal/ Externo/in- Desbaste/acabamento/usin. completa


transversal terno
1 L O Desbaste
2 P O Desbaste
3 L I Desbaste
4 P I Desbaste
5 L O Acabamento
6 P O Acabamento
7 L I Acabamento
8 P I Acabamento
9 L O Usinagem completa
10 P O Usinagem completa
11 L I Usinagem completa
12 P I Usinagem completa

Para a usinagem longitudinal a profundidade de penetração sempre ocorre no eixo transversal, na usi-
nagem transversal no eixo longitudinal.
Usinagem externa significa que a profundidade de penetração é executada no sentido negativo do
eixo. Na usinagem interna a profundidade de penetração é executada no sentido positivo do eixo.

9-322 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Para o parâmetro VARI é realizada uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na faixa
de 1 ... 12 quando o ciclo for chamado, o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagem
definido incorretamente”.

Longitudinal, ext.
X VARI=1/5/9

Longitudinal, int.
VARI=3/7/11
Z

ou após
refixar

Longitudinal, int.
VARI=3/7/11
Transv., int. Z
VARI=4/8/12
X

Transv., ext.
VARI=2/6/10

ou após
refixar

Transv., int.
VARI=4/8/12
Z

Fig. 9-51

DT e DAM (tempo de espera e comprimento do percurso)


Com o auxílio dos dois parâmetros pode--se obter em cada corte de desbaste uma interrupção em de-
terminados percursos para realizar a quebra de cavacos. Estes parâmetros somente tem importância
para operações de desbaste. No parâmetro DAM é definido o percurso máximo em que deve ser ex-
ecutada uma quebra de cavacos. No DT pode ser programado um tempo de espera (em segundos)
que é executado em cada ponto de interrupção do corte. Se não for especificado nenhum percurso
para interrupção do corte (DAM=0), serão executados cortes de desbaste ininterruptos e sem tempo
de espera.

SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005 9-323


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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Corte paraxial interrompido

X
DAM G1
Movimento de penet

G4 G4 G4 G4

Fig. 9-52

_VRT (curso de suspensão)


No parâmetro _VRT pode ser programado o valor com o qual é realizada uma suspensão de ambos
eixos durante o desbaste.
Com _VRT=0 (parâmetro não programado) é realizada a suspensão de 1 mm.

Outras notas:
Definição de contorno
O contorno deve conter pelo menos 3 blocos com movimentos em ambos eixos do plano de usinagem.
Se o contorno for mais curto, então o ciclo é cancelado após a indicação do alarme 10933 ”A subrotina
do contorno não contém blocos de contorno suficientes” e 61606 ”Erro na preparação do contorno”.
Elementos de detalonados podem ser programados consecutivamente. Blocos sem movimentos no
plano podem ser escritos sem limitações.
Dentro do ciclo todos blocos de deslocamento são preparados para os primeiros dois eixos do atual
plano, pois só estes estão envolvidos com a usinagem. Os movimentos dos outros eixos podem estar
contidos na subrotina, mas seus percursos não tem nenhum efeito durante a execução do ciclo.
Como geometria no contorno só é permitida a programação de retas e círculos com G0, G1, G2 e G3.
Além disso também podem ser programados comandos para arredondar cantos e chanfros. Se forem
programados outros comandos no contorno, então o ciclo é cancelado com o alarme 10930 ”Tipo de
interpolação não permitida no contorno de desbaste”.
No primeiro bloco com movimento no atual plano de usinagem deve estar contido um comando de mo-
vimento G0, G1, G2 ou G3, caso contrário o ciclo será cancelado com o alarme 15800 ”Condições de
partida incorretas para CONTPRON”. Este alarme também aparece se G41/G42 está ativo. O ponto
inicial do contorno é a primeira posição programada do plano de usinagem.
Para a execução do contorno programado, é preparado uma memória interna do ciclo que pode absor-
ver um número máximo de elementos de contorno. Quantos são depende do contorno. Se um con-
torno contém muitos elementos de contorno, o ciclo é cancelado com o alarme 10934 ”Tabela de con-
tornos excedida”. Neste caso, o contorno deve ser dividido em várias secções de contorno e o ciclo
chamado para cada secção.

9-324 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Se o diâmetro máximo não está no ponto final ou inicial programado do contorno, então o ciclo auto-
maticamente adiciona uma reta paralela ao eixo no ponto máximo do contorno no final da usinagem,
depois esta parte do contorno é usinada como um detalonado.

Reta
adicionada

Ponto final

Ponto
inicial

Fig. 9-53

A programação da correção do raio da ferramenta com G41/G42 na subrotina do contorno conduzem a


um cancelamento do ciclo com o alarme 10931 ”Contorno de desbaste incorreto”.

Sentido do contorno
O sentido em que o contorno de desbaste será programado é selecionado livremente. No ciclo é defi-
nido automaticamente o sentido de usinagem. Para a usinagem completa o contorno é acabado no
mesmo sentido da usinagem de desbaste.
Como critério para o sentido de usinagem são considerados o primeiro e o último ponto de contorno
programados. Mas por isso é necessário que no primeiro bloco da subrotina do contorno sempre se-
jam programadas duas coordenadas.

Monitoração do contorno
O ciclo oferece uma monitoração do contorno com relação aos seguintes itens:
S Ângulo de incidência da ferramenta ativa
S Programação de arcos com um ângulo de abertura > 180 graus
No caso de elementos de detalonado o ciclo verifica se a usinagem será possível com a ferramenta
ativa. Se o ciclo identificar que esta usinagem conduz a uma danificação do contorno, ele será cance-
lado após ser dado o alarme 61604 ”Ferramenta ativa danifica o contorno programado”.
Esta monitoração não ocorre se o ângulo de incidência for especificado com zero na correção da ferra-
menta.
Se forem encontrados arcos muito grandes na correção, então aparece o alarme 10931 ”Contorno de
desbaste incorreto”.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Ponto de partida
O ciclo obtém automaticamente o ponto de partida da usinagem. O ponto de partida está no eixo, ne-
ste onde é executado o avanço em profundidade, na distância do contorno formada pelo sobremetal
de acabamento + curso de suspensão (parâmetro _VRT). No outro eixo ele está na distância que cor-
responde ao sobremetal de acabamento + _VRT antes do ponto inicial do contorno.
A correção do raio de corte é selecionada dentro do ciclo quando é feita a aproximação do ponto de
partida.
Por isso que o último ponto antes da chamada do ciclo deve ser selecionado de forma que não ocorra
nenhuma colisão e exista espaço suficiente para o movimento de compensação.

Soma de sobremetal PONTO DE PARTIDA


de acab. em X+ _VRT
do ciclo

Soma de sobremetal
de acab. em Z+ _VRT

Fig. 9-54

Estratégia de aproximação do ciclo


O ponto de partida obtido pelo ciclo sempre é aproximado com os dois eixos simultaneamente para o
desbaste, e para o acabamento a aproximação sempre é feita eixo a eixo. No caso do acabamento, o
eixo de penetração é deslocado primeiro.

Exemplo de programação 1: Ciclo de desbaste


O contorno representado nas figuras de explicação da atribuição dos parâmetros deve ser usinado
completamente, usinagem longitudinal e externa. Estão definidos sobremetais de acabamento es-
pecíficos de eixo. Não é realizada nenhuma interrupção de corte durante o desbaste. A penetração
máxima é de 5 mm.
O contorno está armazenado em um programa separado.

9-326 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

P6 (35,76)

P2 (87,65)

P4 (52,44) R5

P1 (120,37)
P5 (41,37)
P3 (77,29)

Fig. 9-55

N10 T1 D1 G0 G95 S500 M3 Z125 X81 Posição de aproximação antes da chamada

N20 CYCLE95(”KONTUR_1”, 5, 1.2, 0.6, , 0.2, 0.1, 0.2, Chamada de ciclo


9, , , 0.5)
N30 G0 G90 X81 Reaproximação da posição de partida

N40 Z125 Deslocar eixo a eixo

N50 M2 Fim do programa

%_N_KONTUR_1_SPF Início da subrotina do contorno

N100 Z120 X37 Deslocar eixo a eixo


N110 Z117 X40
N120 Z112 RND=5 Arredondamento com raio 5

N130 Z95 X65 Deslocar eixo a eixo


N140 Z87
N150 Z77 X29
N160 Z62
N170 Z58 X44
N180 Z52
N190 Z41 X37
N200 Z35
N210 X76
N220 M17 Fim de subrotina

Exemplo de programação 2: Ciclo de desbaste


O contorno de desbaste está definido no programa chamado e é percorrido diretamente após a cha-
mada do ciclo para a operação de acabamento.

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

P5 (50,50)

P4 (50,41.547)

P3 (70,21.547)

P2 (90,10)
P1 (100,10)

Fig. 9-56

N110 G18 DIAMOF G90 G96 F0.8


N120 S500 M3
N130 T1 D1
N140 G0 X70
N150 Z160
N160 CYCLE95(”INICIO:FIM”,2.5,0.8, Chamada de ciclo
0.8,0,0.8,0.75,0.6,1, , , )
N170 G0 X70 Z160
N175 M02
INICIO:
N180 G1 X10 Z100 F0.6
N190 Z90
N200 Z70 ANG=150
N210 Z50 ANG=135
N220 Z50 X50
FIM:
N230 M02

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5.5 Alívio para rosca – CYCLE96

Programação
CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM)

Parâmetros

Tabela 9-17 Parâmetros para o CYCLE96

DIATH real Diâmetro nominal da rosca


SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal
FORM char Definição da forma
Valores: A (para forma A)
B (para forma B)
C (para forma C)
D (para forma D)

Funcionamento
Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas conforme DIN76 em peças com rosca métrica
ISO.

Fig. 9-57

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de partida é uma posição qualquer de onde qualquer alívio para rosca pode ser aproximado
sem ocorrer colisões.

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:


S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0
S Seleção da correção do raio da ferramenta conforme a posição de corte ativa. Afastamento do con-
torno do alívio com o avanço programado antes da chamada do ciclo
S Retrocesso para o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta com
G40

Explicação dos parâmetros


DIATH (diâmetro nominal)

Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas métricas ISO de M3 até M68.
Se para o valor programado em DIATH o resultado for um diâmetro final <3 mm, então o ciclo é cance-
lado com o alarme
61601 ”Diâmetro da peça acabada é muito pequeno”.
Se o parâmetro tiver outro valor do que os especificados pela DIN76 Parte 1, então também será can-
celado o ciclo e dado o alarme
61001 ”Passo de rosca definido incorretamente”.
SPL (ponto inicial)

Com o parâmetro SPL é definida a medida de acabamento no eixo longitudinal.

SPL
DIATH

Fig. 9-58

FORM (definição)

Os alívios para rosca de formas A e B são definidos para roscas externas, a forma A para saídas nor-
mais de roscas, a forma B para terminais curtos de rosca.
Os alívios para rosca de formas C e D são definidos para roscas internas, a forma C para uma saída
normal de rosca, forma D para um terminal curto de rosca.
Se o parâmetro conter um valor diferente de A ... D, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme
61609 ”Forma definida incorretamente”.

9-330 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Neste caso a correção do raio da ferramenta é ativada automaticamente pelo ciclo.


O ciclo somente trabalha com as posições de corte 1 ... 4. Se o ciclo identifica uma posição de corte 5
... 9, ou uma forma de alívio não pode ser usinada com a posição de corte selecionada, então aparece
o alarme 61608 ”Posição de corte programada incorretamente” e o ciclo será cancelado.
O ciclo determina automaticamente o ponto de partida, este que é definido pela posição do corte da
ferramenta ativa e pelo diâmetro da rosca. A posição deste ponto de partida em relação aos valores de
coordenadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa.
No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa para as formas A e
B. Se for detectado que a forma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, apa-
rece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando, mas a usinagem é continuada.

FORM A e B
SPL
R

R 30°
DIATH

Fig. 9-59

FORM C e D

SPL

DIATH
R

R 30°

Fig. 9-60

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Notas adicionais
Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece o
alarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado.

Exemplo de programação: Alívio para rosca_forma_A


Com este programa pode ser usinado um alívio para rosca de forma A.

60
40

Fig. 9-61

N10 D3 T1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida

N30 CYCLE96 (40, 60, ”A”) Chamada de ciclo

N40 G90 G0 X30 Z100 Aproximar a próxima posição

N50 M2 Fim do programa

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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

9.5.6 Rosqueamento – CYCLE97

Programação
CYCLE97(PIT, MPIT, SPL, FPL, DM1, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, VARI,
NUMT)

Parâmetros

Tabela 9-18 Parâmetros para o CYCLE97

PIT real Passo de rosca como valor (especificar sem sinal)


MPIT real Passo de rosca como tamanho de rosca
Faixa de valores: 3 (para M3) ... 60 (para M60)
SPL real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal
FPL real Ponto final da rosca no eixo longitudinal
DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial
DM2 real Diâmetro da rosca no ponto final
APP real Curso de entrada (especificar sem sinal)
ROP real Curso de saída (especificar sem sinal)
TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal)
FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal)
IANG real Ângulo de penetração
Faixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco)
”–” (para penetração de flancos alternado)
NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (es-
pecificar sem sinal)
NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal)
NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal)
VARI int Definição do tipo de usinagem da rosca
Faixa de valores: 1 ... 4
NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal)

Funcionamento
Com o ciclo de abertura de roscas podem ser usinadas roscas retas e cônicas, externas e internas,
com passo constante na usinagem longitudinal e transversal. As roscas podem ser de passos simples
e múltiplos. Para as roscas de passos múltiplos, os passos de rosca são usinados um após o outro.
O avanço em profundidade é automático, pode--se selecionar entre as variantes de avanço constante
por corte ou secção constante de corte.
Uma rosca à direita ou uma rosca à esquerda é definida pelo sentido de rotação do fuso programado
antes da chamada do ciclo.
Os controles de avanço e de fuso estão desativados durante os blocos de deslocamento com rosca.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Fig. 9-62

Importante
A condição para a utilização deste ciclo é um fuso com controle de rotação e com sistema de medição
de curso.

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca +
curso de entrada sem ocorrer colisões.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para o
primeiro passo de rosca
S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI.
S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada.
S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento.
S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio.
S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional.

9-334 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Explicação dos parâmetros

FPL PIT SPL

ROP APP

TDEP
FAL

DM1=DM2
Z

Fig. 9-63

PIT e MPIT (valor e tamanho da rosca)


O passo da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Para a execução da rosca
métrica reta também é possível especificar o passo da rosca como tamanho da rosca (M3 até M60)
através do parâmetro MPIT. Ambos parâmetros devem ser utilizados como alternativas. Se forem obti-
dos valores contraditórios, então o ciclo gera o alarme 61001 ”Passo de rosca incorreto” e depois é
cancelado.

DM1 e DM2 (diâmetro)


Com este parâmetro é definido o diâmetro da rosca do ponto inicial e ponto final da rosca. No caso da
rosca interna este corresponde ao diâmetro útil do furo.

Relação entre SPL, FPL, APP e ROP (ponto inicial, ponto final, curso de entrada e curso de saída)
O ponto inicial (SPL) e o ponto final (FPL) programados constituem o ponto de saída original da rosca.
Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e o
ponto final postergado pelo curso de saída ROP programados. No eixo transversal o ponto de partida
definido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de rosca programado. Este plano de sus-
pensão é formado automaticamente dentro do ciclo.

Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade de
cortes)
O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade de
rosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste.
O ciclo calcula automaticamente as atuais individuais profundidades de penetração em função do
parâmetro VARI.

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Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Na divisão da profundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão de


corte permanece constante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada com
diferentes valores de profundidade de penetração.
Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constan-
tes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidade
total esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem.
O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executa-
dos os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID.

IANG (ângulo de penetração)


Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve ser
executada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero.
Se a penetração deve ser executada ao longo dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não po-
derá ser maior do que a metade do ângulo de flanco da ferramenta.

Penetração ao Pentração
longo com
IANG de um flanco flancos
ε alternados

IANG<=
ε
2

Fig. 9-64

O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é pene-
trado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de pene-
tração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo se para uma rosca cônica o
valor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de um
flanco.

NSP (deslocamento do ponto de partida) e NUMT (número)


Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiro
passo na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. O
parâmetro permite valores entre 0 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto de partida
for especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de rosca começa
automaticamente na marca de zero grau.

9-336 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

marca de 0 grau
início início
1º passo de rosca 4º passo de
rosca
NSP

início início
2º passo de rosca 3º passo de
rosca
NUMT = 4

Fig. 9-65

Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltip-
los. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode ser
omitido na lista de parâmetros.
Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o pri-
meiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP.
Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passos
na superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclo
deve ser chamado para cada passo de rosca.

VARI (tipo de usinagem)


Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia a
penetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4
com o seguinte significado:

Pentração com
penetração constante

Penetração com secção


constante de corte

Fig. 9-66

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Tabela 9-19 Tipo de usinagem

Valor Externo/in- Penetração constante/secção constante de corte


terno
1 O Penetração constante
2 I Penetração constante
3 O Secção constante de corte
4 I Secção constante de corte

Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002
”Tipo de usinagem definido incorretamente”.

Notas adicionais
Diferença entre rosca longitudinal e rosca transversal
O ciclo calcula automaticamente se deve ser executada a usinagem de rosca longitudinal ou rosca
transversal. Isto depende do ângulo do cone com que a rosca é usinada. Se o ângulo no cone ≤45
graus, então a rosca é usinada no eixo longitudinal, o caso contrário será a rosca transversal.

X X

Ângulo ≤ 45° Ângulo > 45°

Z Z
Rosca longitudinal Rosca transversal

Fig. 9-67

Exemplo de programação: Rosqueamento


Com este programa pode ser usinada uma rosca métrica externa M42x2 com penetração nos flancos.
A penetração é executada com secção constante de corte. São executados 5 cortes de desbaste com
uma profundidade de rosca de 1,23 mm sem sobremetal de acabamento. Após a finalização estão pre-
vistos 2 cortes em vazio.

9-338 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

M42x2

Z
35

Fig. 9-68

N10 G0 G90 Z100 X60 Seleção da posição de partida

N20 G95 D1 T1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos

N30 CYCLE97( , 42, 0, --35, 42, 42, 10, 3, 1.23, 0, 30, 0, Chamada de ciclo
5, 2, 3, 1)
N40 G90 G0 X100 Z100 Aproximar a próxima posição

N50 M2 Fim do programa

9.5.7 Seqüências de roscas – CYCLE98

Programação
CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC,
NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMT)

Parâmetros

Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98

PO1 real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal


DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial
PO2 real Primeiro ponto intermediário no eixo longitudinal
DM2 real Diâmetro no primeiro ponto intermediário
PO3 real Segundo ponto intermediário
DM3 real Diâmetro no segundo ponto intermediário
PO4 real Ponto final da rosca no eixo longitudinal
DM4 real Diâmetro no ponto final

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98, continued

APP real Curso de entrada (especificar sem sinal)


ROP real Curso de saída (especificar sem sinal)
TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal)
FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal)
IANG real Ângulo de penetração
Faixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco)
”–” (para penetração de flancos alternado)
NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (es-
pecificar sem sinal)
NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal)
NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal)
PP1 real Passo de rosca 1 como valor (especificar sem sinal)
PP2 real Passo de rosca 2 como valor (especificar sem sinal)
PP3 real Passo de rosca 3 como valor (especificar sem sinal)
VARI int Definição do tipo de usinagem da rosca
Faixa de valores: 1 ... 4
NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal)

Funcionamento
O ciclo permite a produção de várias roscas retas e cônicas sucessivas com passo constante na usi-
nagem longitudinal e transversal, cujos passos de rosca podem ser diferentes.

Fig. 9-69

9-340 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Seqüência de operação
Posição alcançada antes do início do ciclo:
A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca +
curso de entrada sem ocorrer colisões.
O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:
S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para o
primeiro passo de rosca
S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI.
S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada.
S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento.
S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio.
S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional.

Explicação dos parâmetros

P04 P03 P02 P01


PP3 PP2 PP1
ROP
DM3=DM4
DM2
DM1
APP

Fig. 9-70

PO1 e DM1 (ponto inicial e diâmetro)


Com estes parâmetros define--se o ponto de partida original da seqüência de roscas. O ponto de par-
tida obtido automaticamente pelo ciclo, que primeiramente será aproximado com G0, está situado an-
tes do ponto de partida (ponto de partida A na figura da página anterior) deslocado pelo curso de en-
trada.

PO2, DM2 e PO3, DM3 (ponto intermediário e diâmetro)


Com estes parâmetros são definidos dois pontos intermediários na rosca.

PO4 e DM4 (ponto final e diâmetro)


O ponto final original da rosca é programado com os parâmetros PO4 e DM4.
No caso da rosca interna o DM1...DM4 é o diâmetro útil do furo.

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Relação entre APP e ROP (curso de entrada, curso de saída)


Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e o
ponto final postergado pelo curso de saída ROP programados.
No eixo transversal o ponto de partida definido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de ro-
sca programado. Este plano de suspensão é formado automaticamente dentro do ciclo.

Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade de
cortes)
O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade de
rosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calcula automaticamente
as atuais individuais profundidades de penetração em função do parâmetro VARI. Na divisão da pro-
fundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão de corte permanece
constante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada com diferentes valores
de profundidade de penetração.
Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constan-
tes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidade
total esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem.
O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executa-
dos os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID.

IANG (ângulo de penetração)

ε
Penetração ao longo Penetração com
de um flanco flancos alternados

IANG
ε
ε
IANG<= 2
Fig. 9-71

Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve ser
executada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero.
Isto significa que o parâmetro também pode ser omitido na lista de parâmetros, pois neste caso a atri-
buição é automaticamente preenchida com um zero. Se a penetração deve ser executada ao longo
dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não poderá ser maior do que a metade do ângulo de
flanco da ferramenta.

9-342 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é pene-
trado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de pene-
tração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo, se para uma rosca cônica o
valor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de um
flanco.

NSP (deslocamento do ponto de partida)


Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiro
passo na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. O
parâmetro permite valores entre 0.0001 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto de
partida for especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de rosca
começa automaticamente na marca de zero grau.

PP1, PP2 e PP3 (passo da rosca)


Com estes parâmetros é definido o passo da rosca a partir de três secções da seqüência de roscas.
Neste caso o valor do passo deve ser especificado como valor paralelo ao eixo e sem sinal.

VARI (tipo de usinagem)


Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia a
penetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4
com o seguinte significado:

Pentração com
penetração constante

Penetração com secção


constante de corte

Fig. 9-72

Valor Externo/interno Penetração constante/secção constante


de corte
1 externo Penetração constante
2 interno Penetração constante
3 externo Secção constante de corte
4 interno Secção constante de corte

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6FC5 398--1CP10--1KA0
Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002
”Tipo de usinagem definido incorretamente”.

NUMT (quantidade de passos)


Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltip-
los. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode ser
omitido na lista de parâmetros.
Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o pri-
meiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP.
Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passos
na superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclo
deve ser chamado para cada passo de rosca.

marca de 0 grau
início início
1º passo de rosca 4º passo de rosca
NSP

início início
2º passo de rosca 3º passo de rosca

NUMTH = 4

Fig. 9-73

Exemplo de programação: Seqüência de roscas


Com este programa pode ser produzida uma seqüência de roscas começada por uma rosca cilíndrica.
A penetração é executada perpendicularmente à rosca, nem sobremetal de acabamento nem desloca-
mento do ponto de partida estão programados. São executados 5 cortes de desbaste e um corte em
vazio. Como tipo de usinagem está especificado como longitudinal, externo e com secção constante
de corte.

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Ciclos Ciclos
9.5 Ciclos de torneamento

X
0/

50
36
30

Z
--80 --60 --30

Fig. 9-74

N10 G95 T5 D1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 X40 Z10 Aproximação da posição de partida

N30 CYCLE98 (0, 30, --30, 30, --60, 36, --80, 50, 10, 10, Chamada de ciclo
0.92, , , , 5, 1, 1.5, 2, 2, 3, 1)
N40 G0 X55 Deslocar eixo a eixo
N50 Z10
N60 X40
N70 M2 Fim do programa

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Ciclos
9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9.6.1 Notas gerais

Quando forem detectadas condições de erro nos ciclos, então é gerado um alarme e a execução do
ciclo é cancelada.
Além disso, os ciclos também exibem mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensa-
gens não interrompem a usinagem.
Os erros com as reações necessárias, assim como as mensagens na linha de mensagens do co-
mando, estão descritos nos respectivos ciclos.

9.6.2 Tratamento de erros em ciclos

Nos ciclos são gerados alarmes numerados entre 61000 e 62999. Esta faixa de números também está
subdividida conforme as reações de alarmes e critérios de cancelamento.
O texto do erro, exibido simultaneamente com o número do alarme, fornece informações mais detalha-
das sobre a causa do erro.

Tabela 9-21

Número de alarme Critério de cancelamento Reação do alarme


61000 ... 61999 NC_RESET O processamento dos blocos no
NC é cancelado
62000 ... 62999 Tecla de apagar A preparação de blocos é cance-
lada, o ciclo pode ser continuado
com NC START depois que o
alarme for apagado.

9.6.3 Vista geral dos alarmes de ciclos

Os números dos erros são classificados da seguinte forma:

6 _ X _ _

S X=0 alarmes gerais de ciclos


S X=1 alarmes dos ciclos de furação, modelos de furações e de fresamento
S X=6 alarmes gerados pelos ciclos de furação
Na tabela a seguir estão indicados os erros que ocorrem nos ciclos, o local de ocorrência, assim como
instruções sobre a eliminação dos erros.

9-346 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/2005


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Ciclos Ciclos
9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

Tabela 9-22

Alarme Texto do alarme Origem Explanação, ajuda



61000 ”Nenhuma correção de CYCLE93 A correção D deve ser programada antes da chamada do ciclo
ferramenta ativa” até
CYCLE96
61001 ”Passo de rosca incorreto” CYCLE84 Verificar os parâmetros para tamanho de rosca ou indicação do
CYCLE840 passo (eles contradizem entre si)
CYCLE96
CYCLE97
61002 ”Tipo de usinagem defi- CYCLE93 O valor do parâmetro VARI para o tipo de usinagem foi especifi-
nido incorretamente” CYCLE95 cado incorretamente e deverá ser modificado
CYCLE97
61101 ”Plano de referência defi- CYCLE81 Ou devem ser selecionados valores diferentes para a indicação
nido incorretamente” até relativa da profundidade ou para o valor de profundidade deve
CYCLE89 ser especificado um valor absoluto.
CYCLE840
61102 ”Nenhum sentido de fuso CYCLE88 O parâmetro SDIR (ou SDR no
programado” CYCLE840 CYCLE840) deve ser programado
61107 ”Primeira profundidade de CYCLE83 A primeira profundidade de furação está oposta à profundidade
furação definida incorreta- total de furação
mente”
61601 ”Diâmetro de peça aca- CYCLE94 Foi programado um diâmetro de peça acabada muito pequeno.
bada é muito pequeno” CYCLE96
61602 ”Diâmetro de peça aca- CYCLE93 Ferramenta para usinar canais é maior do que a largura do canal
bada é muito pequeno” programada
61603 ”Forma do canal definida CYCLE93 S Os raios/chanfros na base do canal não se ajustam à largura
incorretamente” do canal
S Um canal transversal em um elemento de contorno paralelo
ao eixo longitudinal não é possível
61604 ”Ferramenta ativa danifica CYCLE95 Danificação de contorno em elementos de detalonado resultante
o contorno programado” do ângulo de incidência da ferramenta empregada, isto é, utilizar
outra ferramenta ou verificar a subrotina do contorno
61605 ”Contorno programado in- CYCLE95 Detectado elemento de detalonado não permitido
corretamente”
61606 ”Erro na preparação do CYCLE95 Na preparação do contorno foi encontrado um erro, este alarme
contorno” sempre está relacionado com um alarme NCK 10930...10934,
15800 ou 15810
61607 ”Ponto de partida progra- CYCLE95 O ponto de partida alcançado antes da chamada do ciclo não
mado incorretamente” está fora do retângulo descrito pela subrotina do contorno
61608 ”Posição de corte progra- CYCLE94 Deve ser programada uma posição de corte 1...4 que combine
mada incorretamente” CYCLE96 com a forma do alívio
61609 ”Forma definida incorreta- CYCLE94 Verificar o parâmetro da forma do alívio
mente” CYCLE96
61611 ”Nenhuma intersecção CYCLE95 Não foi possível calcular nenhuma intersecção com o contorno.
encontrada” Verificar a programação do contorno ou alterar a profundidade de
penetração.

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Ciclos
9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9.6.4 Mensagens nos ciclos

Os ciclos exibem as mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensagens não interrom-
pem a usinagem.
As mensagens fornecem instruções sobre determinados procedimentos dos ciclos e sobre a conti-
nuação da usinagem, normalmente elas são mantidas durante uma secção de usinagem ou até o fim
do ciclo. São possíveis as seguintes mensagens:

Tabela 9-23

Texto da mensagem Origem


”Profundidade: Valor correspondente à profundidade relativa” CYCLE82...CYCLE88, CYCLE840
”1ª profundidade de furação: Valor correspondente à profundi- CYCLE83
dade relativa”
”Passo de rosca <nº> -- Usinagem como rosca longitudinal” CYCLE97
”Passo de rosca <nº> -- Usinagem como rosca transversal” CYCLE97

<Nº> significa o respectivo número da atual forma usinada.

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Índice alfabético Índice alfabético

Índice alfabético
A D
Administração de usuário, 1--24 Dados de ajuste, 3--53
Ajudas de entrada, 1--15 Definição de contorno, 9--324
Alarmes de ciclos, 9--346 Definição de plano, 9--260
Alívio para rosca -- CYCLE96, 9--329 Desconectar unidades de rede, 1--27
Ângulo de incidência, 9--302 Deslocamento do ponto zero, 3--51
Área de operação Máquina, 4--58 Determinação de correções de ferramenta, 3--44
Área de operação para parâmetros, 3--41 Diretórios compartilhados, 1--26
Áreas de operação, 1--14 Distância de segurança, 9--266
Arquivos
Colar, 1--21
Copiar, 1--21 E
Endereço, 8--152
Entrada manual, 4--62
C Especificar ferramentas e correções das ferramentas,
Calculadora, 1--15 3--41
Caracteres especiais que não podem ser impressos, Estrutura da palavra, 8--152
8--155 Estrutura das telas, 1--11
Caracteres especiais que podem ser impressos, 8--154 Estrutura do bloco, 8--153
Centragem, 9--266
Chamada, 9--265
Chamada de ciclo, 9--260 F
Ciclo de alívio -- CYCLE94, 9--312 Ferramenta RCS, 1--30
Ciclo de canais -- CYCLE93, 9--304 Conectar, 1--32
Ciclo de desbaste -- CYCLE95, 9--316 Conectar mediante uma rede (opcional), 1--32
Ciclos de furação, 9--259 Conexão via RS232, 1--32
Ciclos de torneamento, 9--259 Configurações, 1--30
Círculo de furos, 9--299 Funções da caixa de ferramentas, 1--33
Condições de chamada, 9--260 Funções offline, 1--30
Condições de retorno, 9--260 Gerenciador de projetos, 1--34
Conectar unidades de rede, 1--27 Gerenciamento de dados, 1--30
Conexão de rede, 1--23 Modo online, 1--33
Configuração de telas de especificação, 9--263 Fileira de furos, 9--295
CYCLE81, 9-266 Furação, 9--266
CYCLE82, 9-269 Furação profunda, 9--271
CYCLE83, 9-271 Furação profunda com quebra de cavacos, 9--272
CYCLE84, 9-275 Furação profunda com remoção de cavacos, 9--272
CYCLE840, 9-278 Furação, escareamento plano, 9--269
CYCLE85, 9-282
CYCLE86, 9-285
CYCLE87, 9-288 H
CYCLE88, 9-291 Habilitar as portas de comunicação, 1--24
CYCLE89, 9-293 HOLES1, 9--295
CYCLE93, 9-304 HOLES2, 9--299
CYCLE94, 9-312 Hot Keys, 1--20
CYCLE95, 9-316
CYCLE96, 9-329
CYCLE97, 9-333 I
CYCLE98, 9-339
Interface RS232 (V.24), 6--104

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Índice alfabético

J Operação via rede, 1--23


Jog, 4-58
P
L Parâmetros aritméticos, 3--56
Parâmetros de interface, 7--132
Localização de blocos, 5--75
Parâmetros de rede, 1--23
Login de usuário, 1--25
Parâmetros de usinagem, 9--264
Login RCS, 1--25
Parâmetros geométricos, 9--264
Plano de referência, 9--266
M Plano de retrocesso, 9--266
Plano de usinagem, 9--260
Mandrilamento, 9--264 Ponto de partida, 9--326
Mandrilamento 1, 9--282 Ponto zero da ferramenta, 3--51
Mandrilamento 2, 9--285 Ponto zero da máquina, 3--51
Mandrilamento 3, 9--288 Profundidade de furação absoluta, 9--267
Mandrilamento 4, 9--291 Profundidade de furação relativa, 9--267
Mandrilamento 5, 9--293 Programa de peça, Parada, cancelamento, 5--76
Mapa de caracteres, 8--154 Programa de peças, Selecionar, Iniciar, 5--73
Mensagens, 9--348
Modo JOG, 4--58
Modo MDA, 4--62 R
Monitoração do contorno, 9--302, 9--325
Reaproximação após um cancelamento, 5--77
Reaproximação após uma interrupção, 5--77
N Rosca longitudinal, 9--338
Rosca transversal, 9--338
Noções básicas da programação NC, 8--151 Rosqueamento -- CYCLE97, 9--333
Rosqueamento com macho com mandril de
compensação, 9--278
O
Operação do suporte para ciclos, 9--262

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À Sugestões
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(Tel. +49 (0) 180 5050 -- 222 [Hotline]
Fax +49 (0) 9131 98 -- 63315 [Documentação] Documentação do usuário
E--Mail: motioncontrol.docu@siemens.com) Operação e programação
Remetente Torneamento
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