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Veja-se o quadro:
J no caso da subordinao, a articulao entre duas frases simples (por exemplo) faz-se atravs de
relaes de hierarquizao, isto , em que a orao subordinada depende de
uma frase, elemento ou constituinte subordinante.
Ao contrrio das oraes coordenadas, as oraes subordinadas desempenham sempre uma funo
sinttica relativamente frase, elemento ou constituinte subordinante. Assim, elas podem ser:
A orao subordinada que comprou um carro equivalente a um GN, por exemplo, uma coisa, numa
frase simples como O Joo disse uma coisa, na qual desempenha a funo de complemento direto.
Neste caso, a orao subordinada substantiva completiva que comprou um carro depende do elemento
subordinante disse, uma vez que O Joo disse no um domnio de predicao completo, isto , no
uma frase completa.
b) substantivas (relativas) (sem antecedente) introduzidas por palavras relativas como quem, o
que, onde, quanto.
Ex.: Quem vai ao mar perde o lugar (= O Joo vai ao mar [o Joo] perde o lugar).
A orao subordinada que nasceu no Porto equivalente ao adjetivo nascido, exercendo a funo de
modificador do nome escritor (= escritor nascido).
Tambm neste caso, a orao subordinada adjetiva relativa explicativa depende apenas do constituinte
subordinante Este escritor e no da frase onde se insere (*Este escritor ganhou um prmio que
nasceu no Porto). O mesmo se verifica com as restritivas.
A orao subordinada adverbial temporal quando estudava na Alemanha pode ser substituda por um
modificador e desempenha essa mesma funo relativamente frase subordinante. Na verdade, a frase
subordinante mantm-se completa se retirarmos a orao subordinada. J o inverso no verdadeiro.
Neste caso, e ao contrrio das oraes anteriores, a orao subordinada tem como subordinante uma
frase completa a frase subordinante.