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Resíduos e Rejeitos de Aulas Experimentais:

O que Fazer?

Patrícia Fernandes Lootens Machado e Gerson de Souza Mól

A geração de resíduos e rejeitos perigosos é um fato inerente à experimentação no ensino de Química. Por-
tanto, faz-se necessário discutir com a comunidade escolar a relevância do gerenciamento de materiais residuais
gerados em aulas experimentais de Química, apontando formas adequadas e seguras para o manuseio desse
material. Essa discussão, que deve ser considerada uma obrigação do ponto de vista de preservação ambiental,
é uma importante ação de educação, podendo ser abordada em qualquer área de ensino.

minimização de resíduos, disposição de rejeito, educação ambiental

Recebido em 6/8/07, aceito em 11/6/08

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É
consenso entre professores de Química, encontram-se aqueles classi- manuseados, bem como dos resíduos
Química de diferentes níveis ficados como perigosos por apresentar ou rejeitos produzidos durante esta.
de ensino a importância que características de inflamabilidade, cor- Caberá ao professor buscar formas de
a experimentação desempenha no rosividade, reatividade ou toxicidade. minimizar a quantidade dos resíduos
processo de ensino-aprendizagem. Quando são utilizados em aulas expe- gerados nas aulas experimentais, bem
Em concordância, temos a visão rimentais, estes podem transformar-se como planejar a recuperação ou o
de Silva e Machado (2008): em materiais que, em função de seu descarte deles. Além disso, é impor-
caráter tóxico e de potenciais danos ao tante que ele debata com seus alunos
A aula experimental em Quí- ambiente, não devem ser descartados sobre a necessidade de se dispor
mica pode ser considerada uma em lixo comum ou em redes de esgoto. corretamente rejeitos perigosos, tema
estratégia pedagógica dinâmi- Por isso, os resíduos devem ser recu- explorado no trabalho de Gimenez e
ca que tem a função de gerar perados para reutilização e os rejeitos cols. (2006). Nesse debate, é oportuna
problematizações, discussões, descartados de forma adequada. a discussão de problemas ambientais
questionamentos e buscas de Nessa perspectiva, para Figuerêdo e de saúde pública causados pela
respostas e explicações para (2006), tanto os resíduos quanto os poluição, abordando a aplicação
os fenômenos observados, rejeitos “são materiais remanescentes responsável dos conhecimentos
possibilitando a evolução do de alguma apropriação, processo ou científicos, a relevância do planeja-
aspecto fenomenológico (ma- atividade desenvolvida” (p. 48). A dife- mento para prevenção de impactos
croscópico) observado para o rença entre eles é que o resíduo possui negativos gerados pelo progresso e
teórico (microscópico), e che- um potencial de uso com ou sem a necessidade de modificar posturas.
gando, por conseqüência, ao tratamento. Já o rejeito não apresenta Enfim, é imprescindível discutir com
representacional. (s/p) possibilidade técnica ou econômica os alunos como as ações de cada
de uso, devendo ser tratado para des- indivíduo influenciam, de forma posi-
Sob esse ponto de vista, podemos carte final (Amaral e cols., 2001). tiva ou não, nas questões ambientais.
considerar que se encontra no nível Uma aula experimental de Química, Apesar de um único individuo não
fenomenológico (concreto) a preocu- por gerar produtos perigosos, é uma mudar quadros tão amplos, ele pode
pação com a utilização de materiais atividade potencialmente poluidora. ser o catalisador de mudanças de con-
ou substâncias, com suas proprieda- Para diminuir esse problema, durante cepções que levam a transformações
des e possíveis transformações. seu planejamento, deve-se avaliar almejadas.
Dentre diferentes materiais e subs- e reconhecer os riscos e os perigos Recomenda-se que as aulas
tâncias manuseados em aulas de dos produtos químicos que serão experimentais sejam planejadas,

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reduzindo-se ao máximo possível a químicos em pequenas quan- necessário observar os seguintes
escala dos processos laboratoriais. tidades, evitando deterioração procedimentos:
Dentre os benefícios alcançados e acúmulo destes no labora- 1. não misturar materiais perigosos
com a diminuição de escala, pode-se tório, visto que o acúmulo de com não perigosos (por exemplo:
destacar a redução da poluição, do materiais aumenta os riscos de soluções aquosas com resíduos
nível de exposição aos materiais ou derramamentos e incêndios; orgânicos, soluções contendo
substâncias, do tempo reacional, dos 5. controlar o estoque de produtos metais tóxicos com aquelas que
riscos e da severidade dos acidentes, químicos por meio de inventário, não os contêm), já que terão
do volume de resíduos/rejeitos gera- suas condições de armazena- destinos diferenciados;
dos e do custo dos experimentos. gem e a integridade de seus 2. não misturar solventes orgâ-
Deve-se dar preferência a expe- rótulos; nicos não halogenados com
rimentos cujos resíduos possam, 6. evitar a obtenção e o uso de halogenados, visto que poderão
posteriormente, ser úteis em outras substâncias de elevada toxi- ser tratados de formas distintas
atividades experimentais. Entretanto, se cidade como, por exemplo, (por exemplo: os halogenados
não for possível o reuso, o material deve benzeno, tolueno, clorofórmio, não podem ser incinerados
ser tratado e só poderá ser descartado, formaldeído, tetracloreto de se não houver lavadores dos
na pia ou no lixo comum, caso obedeça carbono ou sais contendo íons gases produzidos – haletos de
a padrões de segurança e esteja de de mercúrio, chumbo, cromo, hidrogênio);
acordo com as condições e exigências cádmio, níquel, bário, arsênio, 3. respeitar a incompatibilidade
dispostas na legislação ambiental, seja ósmio, cianetos etc.; entre resíduos perigosos para
em âmbito municipal, estadual e fede- 7. não aceitar doações de produtos não os acondicionar em um
ral, como, por exemplo, a Resolução químicos que não estejam nos mesmo recipiente;
Conama Nº 357/2005 (BRASIL, 2005a) planos de utilização e que possam 4. coletar os resíduos em reci-
e a Norma ABNT/NBR 9800 (1987). se transformar em resíduos; pientes limpos, compatíveis,
Essa atividade tem caráter valo- 8. doar ou trocar com outras insti- em bom estado e com tampas
roso, pois além de ensinar ciências, tuições produtos químicos exce- ajustadas adequadamente; 39
ajuda a despertar a responsabilidade dentes ou que não estejam mais 5. rotular os recipientes conforme
socioambiental e a promover o desen- em uso no laboratório, antes seus conteúdos e riscos. Cada
volvimento de uma consciência ética. que estes se tornem instáveis, rótulo deve indicar claramente: a
Essas ações se opõem à prática reativos ou até explosivos; composição química aproxima-
comum e não sustentável de jogar na 9. alterar experimentos que não da, os nomes das substâncias
pia ou no lixo qualquer resíduo/rejeito se enquadrem nessa proposta, contidas, suas concentrações,
gerado em aulas experimentais. substituindo reagentes químicos seus riscos físicos e para a
sem prejudicar a compreensão saúde, a procedência (labo-
Minimização de material residual das relações conceituais explo- ratório de origem), o nome do
Para consolidar práticas de mini- radas (exemplos: em algumas responsável pelo laboratório e
mização, o professor deverá seguir reações de oxidação, usar o a data de coleta;
alguns critérios de utilização racional, hipoclorito de sódio em vez do 5. armazenar corretamente os
segura e ambientalmente adequada dicromato de sódio; utilizar vi- recipientes até o descarte, res-
de produtos químicos. A teoria dos nagre e amônia em substituição peitando possíveis incompatibi-
4Rs (Reduzir, Reusar, Reciclar e Recu- a ácidos e bases convencionais; lidades entre seus conteúdos;
perar) insere-se perfeitamente nessa empregar hidróxido de sódio 6. não preencher os recipientes
proposta para trabalhar Educação para precipitar metais no lugar além de 2/3 de suas capacida-
Ambiental em aulas de Química. Para de sulfetos; substituir termôme- des, devido à possibilidade de
minimizar a produção de resíduos tros de mercúrio pelos de álcool; geração de gases, o que acar-
químicos, é recomendável: substituir sais de metais tóxicos retaria riscos de derramamento
1. reduzir fontes geradoras de por sais que provoquem pouco do material;
poluição, diminuindo volumes ou nenhum impacto - por exem- 7. ao utilizar sacos plásticos como
e concentrações de reagentes plo: substituir BaCl2 por CaCl2, recipientes primários, usar outro
químicos; na identificação do íon sulfato, recipiente rígido, como plástico
2. utilizar reagentes que causem e substituir o PbI2 por CaCO3 ou caixa de papelão, para em-
menor impacto ambiental, in- como modelo de reação de balar;
cluindo a saúde dos indivíduos; precipitação). 8. redobrar os cuidados com a
3. reusar, recuperar e reciclar, sem- Mesmo seguindo essas recomen- segurança dos indivíduos que
pre que possível, os resíduos dações, no laboratório de ensino, manuseiam resíduos/rejeitos,
químicos, preservando recursos sempre há produção de rejeitos utilizando os equipamentos de
naturais; que necessitam ser tratados para proteção individual e coletiva
4. planejar a aquisição de produtos disposição final. Nesse caso, faz-se imprescindíveis à atividade.

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A adequada disposição final de das soluções para uma faixa entre - solventes halogenados: cloro-
rejeitos perigosos pode ser feita por 6,0 e 8,0. fórmio, tetracloreto de carbono,
meio de incineração, co-processa- Algumas substâncias orgânicas, dicloroetano e tricloroetano;
mento ou envio a aterros industriais desde que em pequenas quantida- - substâncias tóxicas: fenóis,
[Classe 1 – NBR 10004 da ABNT des, com até 4 átomos de carbono hidrazinas, cianetos, sulfetos,
(2004) e Resolução Nº 358/2005 do e diluídos em água a 10% ou menos, formamida e formaldeído;
Conama (BRASIL, 2005b)]. Entretan- também podem ser descartadas em - soluções contendo íons de me-
to, isso geralmente lixo comum ou pia. tais tóxicos (Be, Hg, Cd, Ba, As,
tem custo elevado. Citam-se entre elas Cr, Pb, Os, Se, Tl e V), a menos
Dessa forma, é mais A experimentação os alcoóis, cetonas, que em concentrações permiti-
razoável programar desempenha um papel aminas, aldeídos, das por lei [exemplos: mercúrio
atividades experi- importante no processo de éteres, nitrilas, és- total = 0,01 mg/L; cromo VI =
mentais que utilizem ensino-aprendizagem de teres e ácidos, além 0,5 mg/L; chumbo total = 1,5
materiais que pos- Química. de açucares como mg/L; cádmio total = 0,1 mg/L
sam ser reutilizados dextrose, frutose, (ABNT NBR 9800, 1987)]. Como
ou reciclados, sem a necessidade glicose e sacarose (University of tais valores são muito baixos, a
de serem encaminhados para dis- Wiscosin, 2002). Em todos esses melhor atitude é a não utilização
posição fora da escola. Além disso, casos, impõe-se a necessidade de de soluções contendo esses
no Brasil, existem poucas empresas se drenar grande volume de água metais.
devidamente licenciadas por órgãos de lavagem. Há que se considerar Entretanto, alguns dos rejeitos
ambientais que prestam esses ser- que, no Brasil, a diluição de resí- químicos mais comuns encontrados
viços, tornando ainda mais difícil se duos pode ser considerada crime em laboratórios de Ensino Médio
desfazer desses resíduos de forma ambiental. No entanto, instituições podem ser facilmente tratados e
segura. de ensino caracterizam-se por gerar adequadamente descartados, quan-
Como a produção de rejeitos em pequenas quantidades de resíduos, do em pequenas quantidades e de
40 escolas de Ensino Médio é muito apesar da grande diversidade e acordo com a legislação. Entre esses,
pequena comparada ao montante que, na maioria das vezes, aten- destacamos:
de uma indústria, o custo proporcio- dem às exigências e limitações - ácidos e bases inorgânicas
nal de sua disposição é muito alto. padrões impostas pela legislação (isentos de metais tóxicos) de-
Sugere-se que, nesses casos, a Se- sobre descarte em redes de esgoto vem ser neutralizados (6,0 < pH
cretaria de Educação responsabilize- [Resolução Conama Nº 357/2005 < 8,0) e diluídos antes de serem
se por efetivar convênios com outras (BRASIL, 2005a) e a Norma ABNT/ descartados na pia;
instituições de ensino ou mesmo de NBR 9800 (1987)]. - soluções salinas contendo
pesquisa, formando uma cooperativa Entretanto, essa forma de des- cátions que podem ser pre-
para viabilizar a disposição final de carte só deve ser utilizada após a cipitados como hidróxidos,
rejeitos perigosos. minimização da geração dos resí- carbonatos, sulfatos e até
Os materiais identificados e pouco duos, de seu reaproveitamento em sulfetos (Afonso e cols., 2003;
impactantes podem ser dispostos outras atividades experimentais ou Baccan e cols., 2001; Figue-
no lixo (sólido) ou na rede de esgoto de sua devida inertização (Figue- rêdo, 2006). Recomenda-se
(soluções), desde que em pequenas rêdo, 2006). a não utilização de sulfetos
quantidades, baixas concentrações Da mesma forma, existem mate- como ânion precipitante pela
e toxicidade e atendendo aos limi- riais ou substâncias que as restrições sua toxicidade, entretanto, se
tes estabelecidos pelas legislações para lançamento são mais limitativas for utilizado, o sulfeto residual
ambientais. Dessa forma, podem ser pelo elevado caráter tóxico, e outras deve ser oxidado a sulfato com
descartadas substâncias formadas que não podem ser lançados na rede hipoclorito de sódio (água sa-
pela combinação dos seguintes íons de esgoto, entre os quais citamos nitária) [4ClO - (aq) + S2- (aq)
representados no Quadro 1. como exemplo: → 4Cl- (aq) + SO42- (aq)]. Os
No caso desses íons formarem - solventes inflamáveis: acetona, sobrenadantes podem ser
ácidos e bases, há necessidade benzeno, éter etílico, tolueno, jogados na pia, desde que as
de, antes do descarte, ajustar o pH xileno e acetonitrila; concentrações atendam aos
limites permitidos por lei. Os
Quadro 1: Íons de baixa toxicidade para o ambiente quando em pequenas quanti- precipitados obtidos podem
dades.
ser separados por filtração e,
se possível, reutilizados.
Cátions Ânions Materiais sólidos contendo os
BO3 , B4O7 , Br -, CO32-, HCO3-, Cl-,
3- 2-
metais tóxicos citados anteriormente
H+, Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Fe2+, Fe3+, Li+,
HSO3-, OH-, I ‑, NO3-, PO43-, SO42- e devem ser encaminhados para dispo-
Sn2+, Sr2+, Ti2+ e NH4+.
CH3COO‑. sição final em aterros industriais.

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Devido às dificuldades relacio- bientais e educacionais. Além de pro- niosas entre homens e natureza. O
nadas à análise de concentrações e blematizar, possibilitando discussões desenvolvimento de uma consciência
descarte de rejeitos potencialmente e questionamentos relacionados aos ambiental só se consolida na relação
tóxicos, a melhor atitude a ser to- conceitos científicos, a experimenta- teoria-prática e não em discursos
mada em práticas de laboratório na ção deve também motivar debates afastados da realidade.
Educação Básica é a não utilização relacionados a questões ambientais. Por tudo isso e buscando uma
de materiais impactantes. A gestão de resíduos químicos melhor aprendizagem dos conceitos
favorece a percepção da Química da Química, além da ratificação do
Considerações finais como uma ciência que tem papel fun- papel dessa ciência na sociedade
A importância da experimentação damental no compromisso ético com moderna, o professor deve privilegiar
é ressaltada por inúmeros autores a vida. O fazer consciente dessa ges- a experimentação mais limpa, explo-
e textos publicados nessa revista. tão é também uma ação de Educação rando também seu potencial socio-
Entretanto, sua realização deve Ambiental, uma vez que favorece a ambiental no processo de formação
considerar que materiais perigosos obtenção de conhecimento, o desen- do educando.
não podem ser descartados ina- volvimento de percepção crítica e a
dequadamente e que os custos da mudança de atitude dos indivíduos.
Patrícia Fernandes Lootens Machado (plootens@
disposição final desses rejeitos são A adoção de ações preventivas com unb.br), bacharel em Química pela UFC, mestre
muito elevados. relação ao manuseio de produtos e doutora em Engenharia pela UFRGS, é docente
Considerando que o ambiente não químicos reflete a filosofia da Quími- no IQ – UnB. Gerson de Souza Mól (gmol@unb.br),
pode ser negligenciado em prol da ca Verde, movimento relativamente bacharel e licenciado em Química pela UFV, mestre
em Química Analítica pela UFMG, doutor em Ensino
experimentação, antes de se realizar recente que objetiva mudanças de de Química pela UnB, é docente no IQ e docente/
qualquer atividade prática, há que se paradigmas pela incorporação de orientador no Programa de Pós-Graduação em
avaliar suas implicações socioam- posturas mais sustentáveis e harmo- Ensino de Ciências – UnB.

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Abstract: Chemical wastes from experimental classes: what must be done? A hazardous waste generation is fact inherent to the chemistry experimentation. So, it’s necessary to discuss among
school community the relevance of waste materials management generated in chemistry experimentation lessons, pointing out right and safe ways of handling such material. This discussion, that
must be considered mandatory under the environment preservation point of view, is a very important environment education.
Keywords: waste minimization, waste disposal, environment education.

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