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Econômico I
eduardo.goncalves@ufjf.edu.br
Dados Biográficos
Formação
Economia
1857/58: “Grundrisse”
1858: “Para a crítica da Economia Política”
1862/63: “Teorias da mais-valia” (Karl Kautsky)
1865: “Salário, Preços e Lucro”
1867: Livro I: “O Capital”
1869: Livro II: “O Capital” (1885: Engels)
1865: Livro III: “O Capital” (1894: Engels)
Política
1847: “Manifesto Comunista” (com Engels)
1850: “Luta de classes na França”
1852: “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”
Obras
Filosofia
1844: “Manuscritos econômico-filosóficos”
1846: “A ideologia alemã” (com Engels)
1888: “Teses sobre Fewerbach”
2) Manufatura/divisão do trabalho
Processo capitalista de produção
Manufatura reúne trabalhadores de ofícios diferentes e
semelhantes.
Faz surgir o sistema de ferramentas → sujeito → objeto →
natureza.
Ferramenta = extensão do corpo do sujeito (controlada pelo
sujeito para apropriar-se da natureza, comandada pelo
sujeito).
3) Maquinaria
• Sistema de Máquinas: Motor → transmissão → máquina-
ferramenta
• Sujeito não é mais determinante, mas determinado.
• O ritmo do sujeito é dado pelo sistema de máquina (sua
vontade não importa mais).
• Subordinação real do trabalho ao capital.
6) Pós-Fordismo (Toyotismo)
• Flexibilização da produção.
• Produção diferenciada e não em massa.
• Just-in-time: elimina custo de armazenagem com linha de
produção mais ágil.
• Automação / robotização
Componentes do Valor
Para iniciar a produção, o capitalista faz
adiantamentos, divididos em dois tipos segundo
Marx:
• Capital constante
• Parte do capital destinado à construção de fábricas,
máquinas, equipamentos, matérias-primas etc.
• Por que é chamado de constante?
• Capital variável
• Parte do capital destinado à compra da força de trabalho
(salários).
• Por que é chamado de variável?
Componentes do Valor
Valor total = C’ + V + m
Capital constante pode se dividir em
• Capital fixo: máquinas, equipamentos.
• Capital circulante: entra e desaparece no processo de
produção (matéria-prima).
Figura que mostra a relação entre os conceitos de capital
constante, variável, fixo e circulante.
Taxas
- Concentração econômica:
riqueza e poder se concentrariam nas mãos de um número cada
vez menor de capitalistas por causa de duas forças: concorrência e
avanço tecnológico.
“Aqui, a concorrência torna-se mais feroz na proporção direta do
número e na proporção inversa da magnitude dos capitais
antagônicos. Sempre termina na ruína de muitos capitalistas
pequenos, cujos capitais passam, em parte, para as mãos de seus
conquistadores e, em parte, desaparecem”.(Marx, O capital)
“um aumento do volume mínimo de... capital necessário para o
funcionamento de uma empresa em sua condições normais”.
Conseqüências da acumulação de
capital e da concorrência em Marx
- Alienação e crescente miséria da classe operária
Contradições:
• Crescente produtividade da mão-de-obra ao lado da crescente
exploração e decrescente capacidade de consumir bens.
• Pobreza gerada pelo mesmo processo que produz riqueza.
“Teoria da Miséria do Proletariado”: críticos apontam
aumento do padrão de vida da classe trabalhadora.
Rosdolsky: E.I.R. não desempenha mesma função que
naqueles tempos, pois há legislação trabalhista (jornada) e
sindicatos organizados.
Obs.:
1) taxas de lucro são diferentes em cada indústria →
concorrência →
Igualdade das taxas de lucro → valor ≠ preço;
2) composição orgânica do capital > composição média do
capital ⇒ preço do produto > valor; composição orgânica do
capital < composição média do capital ⇒ preço do produto <
valor;
3) Soma dos desvios dos preços em relação aos valores é
zero.
77 HPE I - Prof. Eduardo Gonçalves - Turma 2009
Karl Heinrich Marx (1818-1883)
c v s m s’ q r m’
I 8 2 2 12 100% 4 20% 4
II 1 1 1 3 100% 1 50% 1
c v b p p’
I 8 2 2,5 12,5 5
II 1 1 0,5 2,5 1
b = lucro
p’ = preços relativos
Conclusão: Preços ≠ Valores
- sistema de valores → taxa geral de lucro → valores
dos capitais → preços de produção. Ou seja, preços
dependem dos valores, em termos de natureza e
grandeza.
- mais-valia global = lucro global (∑b = ∑s)
- valor global = preço global (∑m = ∑p)