You are on page 1of 414
FOLHA SF.21 CAMPO GRANDE VOLUMES PUBLICADO V1. — Porte das Fothas SC 23 Rio S80 Francisco @ SC.24 Ar 1973 (esgotadol _— Patna $8.23 Teresina porto da Folha $8.24 Jaguaribe 1973 (esgotado) —Fotha 9A.22 Sbo Luis @ parte do Folho SA.24 Fortaleza, 1873 (oegotade) — Folha $8.22 Araguaia © parte da Folha SC.22 Tocantins, 1974 (eegotado) = Fotha SA 22 Belem, 1974 = Fotha Na/NB 22 Macepa. 1974 = Foe 58.21 Topeiés, 1975 ‘8 — Fotha NA.20 Boa Vista parte das Folnes NA.21 Tumucu- ‘meque, Ni 20 Roraima e NB 21, 1975 9 — Fons NA.21 Tumucumaque e'parte da Folha NB.21, 4976 (0 — Fons SA.21 Santarém, 1978 4} — Foina NA.19 Pico da Neblina, 1976 2 = Foha SC 19 Rio Branco, 1976 3 Folhe SB/SC 18 JavariContamana, 1977 4 5 6 v2 v3 = Fotha SA.18 led, 197 = Foiha SB 19 Juve, 197 = Folha SC.20 Porto Velho, 1978 7 — Folha SB 20 Purus, 1978 2 — Folha SA.20 Manaus, 1978 }@ = Fotha SD.20 Guaporé, 1979 10 — Fotha SC:21 Juruena, 1980, V 21 — Fotha SA 24 Fortaleza, 1981 V 22 — Fotha SC.22 Tocantins, 1981 ¥ 23 — Folhas SB 24/25 JaguorbolNetal, 1981 \V 24 — Folha 80.24 Salvador, 1981 \V 25 ~ Folhe SD.22 Goits, 1981 \V 26 — Folha SD 21 Cuiabs, 1982 \V 27 — Folha SE.21 Corumbé e parte da Fotha SE.20, 1982 4 4 1 1 1 1 1 1 4 1 2 ‘OUTROS PRODUTOS DO AEROLEVANTAMENTO. 1 — Imager de radar? Faixas de aproximadamente 37 km de largura, na escala 1:400 000, com recobrimento lateral méximo de cerca de 25%. 2 ~ Perfil altimetrico* ‘Ao longo de cada linha de v0o, foram registrados graficamente per fis e=pacados de cerca de 27 km, em escala horizontal aproximeds, sendo uma parte deles em 1:400,000 e outra em 1:250 000, 3 — Acrofotogratias om infravermetho al coloridas, na escala aproximada de 1:10.00, com recobrimen- 10 longitudinale lateral de 60% e 10% respectivamente, discrimi- rnadas om fotoindice, na escala 1:500,000" em proto e braned, na escala aproximada de 1:75 000, tomada simultaneamento com a foto colorda. 4 ~ Aerofotografias multiespectrais Fotos, na escala aproximada de 1:70 000, em quatro canals (azul, verde, vermelho e infravermelho}, colhidas simutaneamente com a foto om infravormolho, colorda, 5 — Video tape ‘Tapes, na escala aproximada de 1:23 000, imageados oxtogonal- rents a0 longo das linhas do v6o do aerolevantamento Autlizagao dos produtos relatives aos itens 3, 4@ 5 oferece ri ‘e608 quando da presonga de.nuvens ou nevoeir, {6 — Mosaicos semicontrolados de radar” 18} mosaicos na escala 1:250 000 com amplitude de 1° de latitude ‘por 1°30" de longitude, compilados no Sistema da Projee3o UTM. 'b] mosaicos na escals 1:1.000 000 com amplitude de 4° do latitu- ddo por 6° de longitude, erganizadas com base na redugio dos mo- saleos ne escala 1:250,000. 7 = Carta planimetrica 2785 folhas de 1° de latitude por 1°30" de longitude, impressas na ‘escala 1:250.000, no Sistema de Projecso UTM. 8 ~ Cartarimagom de radar 102 folhas de 1* de latitude por 1°30’ ée longitude, associando ‘mosaicos de imagem de radar com elamentos planimétricos ou pla- rnoaktimétricos, impressas na escala 1:20 000, com base no Sis- tema de Projecdo UTM, Ulrajers = CEP 92 231 — Rio de Jone, As Foe (02 11208-5043 ~ Tou 21190710 AA BR ESCRTOMO bE APOIO DE NATAL tepaeCEP$@ 000 — Natal A Fone tb47228 5408 = Tle (OBATI241 PRA BA e Fone oaanz2 {6S OE APOIO DE GOIAMIA Fame toonaae-73 10622262375 ~ Telex (06221308 PRER BA BASE 9€ APOIO O¢ FLORANOPOLIS ‘ood lant, Se 80) Teer 4021208 ONE BR JOAO FIGUEIREDO PRESIDENTE DA REPUBLICA CESAR CALS MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA ARNALDO RODRIGUES BARBALHO SECRETARIO-GERAL DO MME PROJETO RADAMBRASIL ANTONIO LUIZ SAMPAIO DE ALMEIDA ‘SECRETARIO.EXECUTIVO HELION FRANCA MOREIRA. 'SUPERINTENDENTE TECNICO E OPERACIONAL NIELSEN BARROSO SEIXAS ‘SUPERINTENDENTE ADMINISTRATIVO MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA ‘SECRETARIA-GERAL PROJETO RADAMBRASIL LEVANTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS VOLUME 28 FOLHA SF.21 CAMPO GRANDE GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA PEDOLOGIA VEGETACAO USO POTENCIAL DA TERRA RIO DE JANEIRO 1982 Publicagie do Projeto RADAMBRASIL © Copyright 1982 — MME/SG/Projeto RADAMBRASIL Rua Marques de Pinedo, 33 ~ Lerarjeiras ‘CEP: 22 231 — Pio de Janeiro — RY Editado pela Divisto de Publicacso Brasil, Ministrio das Minas e Energia. Secrotarla-Geral Projeto RADAMBRASIL Folha SF 21 Campo Grande; geologia, geomorfolagie, pedologia, vogetaclo € uso po- toncial da terra Alo de Janeiro, 1982. 416 p. '5 mapas (Levantamento de Recursos Naturais, 28) 1. Recursos Naturals — Brasil | Série. I, Titulo. 00 333 70981 (cu 330.15181), Ora prio Com a publicagdo do 28.° volume da série Levantamento de Recur- sos Naturais, referente 8 Folha SF.21 Campo Grande, 0 Projeto RA- DAMBRASIL expressa seus agradecimentos a todos que colaboraram para que fossem alcangados os abjetivos desejados, principalmente as entidades federais e estaduais abaixo relacionadas. MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA Departamento Nacional da Produgao Mineral — DNPM, 8. ° Distrito Empresas Nucleares Brasileiras S/A — NUCLEBRAS", Goiania MINISTERIO DA AGRICULTURA Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal — IBDF* Jardim Botanico do Rio de Janeiro* /IBDF Servigo Nacional de Levantamento e Conservacao de Solos — SNLCS*/EMBRAPA GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Centro de Pesquisas e Desenvolvimento — CEPED* GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Empresa de Pesquisa Agropecudria e Extenséo Rural — EMPAER GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO Universidade de Sao Paulo — USP PREFACIO FOREWORD LOCALIZAGAO DA AREA FOLHAS NA ESCALA 1:250.000 LIMITES POLITICOS, LOCALIDADES, ESTRADAS E RIOS PRINCIPAIS. 1 — GEOLOGIA RESUMO ‘ABSTRACT 1 1 1 1 InTRODUCAO. 41 = Objetives do trabalho 2. — Matodo de trabalho — ESTRATIGRAFIA 41 = Complexo Rio Apa 1.1 — Gonoralidados 1:2 — Distribuiedo na area 1:3 — Posiego estratigréfica 14 — Geoeronologia ‘5 — Potrogratia, 16 — Andlises quimicas = Grupo Amaguié 1 — Goneralidades 2. — Distrbuigdo na érea ‘3 — Posiedo estratigratica ‘4 —.Geoeronoiogia 5 — Petrogratia 16 — Analises quimicas ‘Suite Intrusive Alumiador 1 — Generalidedes 2 — Distribuicdo na area ‘2 — Posiga0 ostratigratice "4 — Geocronoiogla '5 — Potrografia 6 — Analises quimicas {Grupo Cuiaba = ‘Goneralidades = Distribuigaona area — Posies estratigratica Ambiente de sedimentagao Gooeronciogia < Petrogratia Grupo Corumbs =Generalidades — Formagao Puga 1 — Generalidades 2 — Distrbuigdo na area 3 — Posigso estratigrstica e cronoestatigrética 4 — Litologias 5 — Ambiente de sadimentagio = Fortmagao Cerradinho 1 = Generalidades 2 = Distibuigso na res 43 — Posigdo estratigratica e cronoastratigrfica 4 — Litologias ‘5 — Ambiente de sedimentagio SUMARIO ” 19 ar 22 2 2a 25 26 27 27 27 27 30 20 32 36 35 36 40 42 42 44 45 46 47 50 50 51 83 94 64 56 87 57 61 54. 64 64 64 65 68 68 69 69 69 69 70 70 70 n n n FormacaoBocsina —“Generabdades = Posipdo estratigrafion e cronosstratigrética Litelogias = Ambiente de sedimentacso rupo Jacadigo ‘Generalidades FormagaoUrucum 1 — Generalidades 2 — Distibuigo na roa 3 — Posigao astratigrafica e cronosstratigratica “4 — Litologias 5 Gi Tpabene i = Ambiente de sedimantagao ranito Taboco Goneralidades = Distribuigdo na ares = Posicdo estratigratica — Geoeronoiogia = Petrogratia Grupo Parand = Gonoralidades = Formacio Furnas 1 ~ Goneralidad 2 — Distribuigso na érea e espessura 3 — Posicgoestratigatica 4 — Litologias 5 Fe = Ambiente de sedimentacdo ‘ormacdo Aquidausna Goneralidades, = Distribuigdo na area e espessure Posicao estratigrafice Litlogias = Ambiente de sedimontacso }0 — Alcalinas Facho dos Morros, 10 1 — Generalidades 10.2 — Distrbuiedo na area 10.3 — Posiedo estratigratica 10.4 — Geocronologia. 108 — Potrogratia 11 — Grupo S80 Bento 111 = Generaidades 11.2 — Formagio Botucatu 11.2.1 ~ Generalidades 11.2.2 — DistibuipBo ne Brea vespessura 11.213 — Posicdo estratigrtica 11'2.4 — Litologiae ‘5 — Ambiante de sedimentacto Formaciio Serra Goral Generalidades Distrbuipso na area e espessura = Posicao astratigratica Litotogias 11.3'5 — Origem 12) — Formacdo Bauru 32.1 — Genoralidades 12 2 — Distribuledona area espessura 12 3 — Posiedo esteatigeatica 12.4 — Litologias 12°5 — Ambiente de sedimentacko 13 ~ DepSsitos Detrticos 14 — Formacéo Xaraiés, 1.2.14.1 — Genoralidades 112:14.2 — Diatrbuigho na area 112.14.3 — Posigho estratigrstice ¢ cronosstvatigétice 112:14°4 = Litologias 1:2:14.5 — Ambiente do eodimentagao 112.15 ~ Formacio Pantanal 1.2.18.1 — Gonoralidades 1:2:18.2 — Distibulgd0 na éres 112:18.8 — Posicsocatratigrica e cronoestratigréfica 1.2:18.4 — Litologias 1.2.1.8 — Ambiente de sedimentacso 1.2.16 ~ Aluvides Atuaie 1.2.17 = Gabro Morro do Triunto dos estruturas 4 nto Bodoquena 2. — Falha de Gusicurus 3 — Falha de Bonito “4 — Falha de Sio Lourenco 5 — Falhado Cachoeiinha 6 — Falha do Tabaco 7 — Anticinal de Gusicurus {8 — Anticlinal de Porto Carrero 9 1 1 1 1 1 1 1 7 1 = AAntioinal de Figueiinha | }0 = Anticlinalde Bonito . 1 = Anticinalde Anhurmas 2 — Anticinal do Escondido 3. — Antclinaldo Bananal 4 — Anticlinal do Jenpapo 15 — Sinclinal deJandaia 18 — Sincinal do Rio Perdido 7 ~ Sinclinaldo Roncador '8 — Sinclinal do Peixe HISTORIA GEOLOGICA — GEOLOGIA ECONOMICA = Goneralidados Osorrencias minerals ‘Minerals metslicos = Cobre = Chumbo ezineo Manganes, Ouro. = Uranio ‘Minera nao-metalicos = Calesrios.e mérmoros = Caleita = Diamanie = Fostato = Gratita Materiais de conetruio = arg. = ant Possibilicads metalogensticas — conciusdes 1.7 — RECOMENDAGOES 1.8 — BIBLIOGRAFIA, TABELAS 1. = Dados analitcos Rb/St — Vill — Dados snalticos K/Ar — Complexo Rio Apa Complexo Rio Apa Till — Resultados de anatise quirica ~ Complexe Rio ‘Apa av ‘Apa 1.V_ = Resultados de enslise quimics ~ Compiexo Rio ‘Apa 1.VI_— Resultados de ands qutrica — Complexe flo Apa 10 = Resultados de andlise quimica — Complex Rio 89 89 20 90 90 90 90 90 rt 91 1 92 92 92 92 94 94 94 94 94. 94 94 94 94 94 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 97 97 97 98 98. 98 98 99 99 98 99 100 100 100 100 100 100 101 101 102 102 102 35 36 at a a 42 1.VIl_ ~ Dados analiicos Rb/Sr — Grupo Amogu 45 Resultados de andlise quimica Grupo Amogujé 47 — Rosultades de andlise quimica — Grupo Amogujs 48 = Dados analtices Rb/Sr — Sulte intusiva Alumia- dor 54 ~ Resultados do andlise quimica — Sufte Intrusiva ‘Alumiador 56 — Resultados de analse quirnica ~ Sut intrusive ‘Alumiador 56 1.XiI|_ — Dados snattices Rb/Sr — rocha ‘total — Grupo Culaba . 68 1.XIV_— Dados anaiticos KyAr ~ Grupo Cuiaba 68 1XV = Dados analticas K/Ar — Grupo Gorumba 68 UXVL_ = Dados anaiticas Rb/Sr — Granito Taboco 7 XVI = Dados analticos K/Ar — Alcalinas Fecho dos Moros a3 1.XVIl_— Dados analiticos K/Ar ~ Eruptivas da Formacio Serra Geral 87 1.XIK_ = Dados analtices K/Ar — Gabro Moro deTiunfo, 92 WLuSTRAGOES MAPA GEOLOGICO DA FOLKA SF 21 CAMFO GRANDE tam ema! 1.1 = Sumério da ostratigraia da Folhe SF.21 Campo Grande 28/29 1.2. — Localizago das amostras com andiise geocronolé- sca 30 1.3. — Contato ontro © Camplexo Rio Apa o as Formagbos Gerradinno e Bocains do Grupo Corumbs 32. 1.4 — Perfil geolagico exquemstico entre a serra de Santa Cruz eo restaurante Primavera, 33, 1.5. — Pert geologico esquemético na estrada velha Jardim=Porto Murtinho 33 1.6 — Perfil gool6gico esquematico na rodovia estadvol Caracol—Bela Vista 34 1.7 —Diagrama isocrOnice RbISr de referdncia para o Complex Rio Apa 36 1.8 — Diagrama AFM de Coleman & Donato(1979) para Complexe Ric Apa a2 1.9 = Diagrama AFM de irvine & Baragar (1971) para o Complexo Rio Apa 42 1.10 ~ Diagrama Ab-0-0r de Collerson & Brigwater (1979) ara 0 Comploxo Rio Apa 43 1.11 — Diagrama Naz0 + Kz0 versus AljOg de Malpas (1978) para 6 Complexo Rio Apa “3 1.12 — Diagrams Ab-An.Or do Nicollet, Leyreloup e Dupuy (1973) para e Compiexo Rio Apa 43 1.13 — Diagrams Ab-An-Or de Barker (1979) para 0 Com- plexo Rio Apa 43 1.14 — Diagrama Q-An-Ab de Payne & Strong (1979) para ‘Compiexo Rio Apa 44 1.15 — Diagrama Ro versus Sr de Coleman & Petorman (1975 apud Coleman & Donato, 1978) para oCom- plexo Rio Apa “4 1.16 — Disgrama a versus fb’ de Oldae’ (780) ‘para os ‘granitos de Complexe Rio Apa 44 1.17 — Biagrama Ba'Ab-Sr de El Bousclly & El Sokkary (19751 para osgraniteides do Complexo RioApa 34 1.18 — Regio do madiorio Terer® 8 1.18 — Diagrama isocrdnico Abit de referencia para Gri- po Amoguijs 46 1.20 — Biagrama Naz0 + KO versus 510, de Irvine a8: ragar (1871) para o Grupo Amogula 48 1.21 — Diagrama Aiz0, versus composigao do plagioctisio normative de Irvine & Baragar (19°71) para 0 Grupo Amoguija 48 1.22 ~ Diagrama Ab‘An-Or de Irvine & Baragar(197 1) para ‘© Grupo Amoguila, mostrando e divisto entre as sé- ties sédicas e potdssicas 49 1.24 1.28 1.26 1.27 1.28 1.29 1.30 131 1.32 1.33 1.38 1.35 136 137 1.38 1.29 1.40 1.43 1.44 1.48 1.46 1.47 1.48 149 1.50 151 1.52 1.53 1.54 1.55 ma AFM de Kuno (1968) para o Grupo Amo: = Diagrama Ab-An-Or de Irvine & Baragar|1971) para ‘Grupo Amaguijs, mostrando os limites provisorios para citinguirvarlantes pobres orcas mK — Diagrama Kz0-Na,0-Ca0 de Nockolds & Allen (1983 spud Moreno & Mendoza, 1975) para oGru- po Amogul Diagrama AFM de Irvine & Baragar (1971) para 0 Grupo Amoguils — Diagrama Ba-Rb:Se de El Boussily & El Sokkary (1976) para oGrupe Amoguils = Diagrama Ab-Or-An de Le Maitre (1976) para o Gru: poAmoguiié = Diagrama Na,0 + K,0 versus SiO, de Le Malte (197€) para o Grupo Amoguija Diagrama SiOz versus MgO e SiO, versus FeO para 2Grupe Amogulé = Diagrama S103 vorsus TiO, © SiO. versus K,0 para Grupa Amoguil Diagrama SiO, vercus Fe,0 ¢ SiO, versus Al,Os para Grupo Amogulé = Diagrama SiO, versus Naz0 © Si0, versus CaO para Grupo Amogula = Disgrama SiO, versus Ra2do de Alcalinidade de ‘wright (1969) para 0 Grupo Amoguijs — Diagramas SiO, versus FeOIMgO, FeO versus FoO/MgO © TiO, versus FeO/MgO de Miyashiro (1975) para 0 Grapo Amoguia = Cordiheira do Alumiador = Diagrama isocrOnico de referdncia Rb/Sr para a Su teintrusiva Alumiador — Diagrama AFM de Irvine & Baragar (1971) para a Suite Intrusiva Alumiador = Diagrama. K;0-Na,0-Ca0 de Nockoide & Allen (1983 apud Moreno & Mendoza, 1975} para a Sut telntrusiva Alumiador Diagrams AlzO3/Naz0 + K,O/Fe,05 + FeO + Cad + MgO de Moorthy & Venkantaraman (1965 apud Montalvao 2¢ all, 1978) para a Sulte Intrusiva Alu rriacor a — Diagrama Be-Rb-Sr, do Ei Bousolly & E1 Sokkary (1978) para a Suit Instruciva Alumiador Diagrama Ba versus Rb de Olade (1880) com dal mmitago dos granitos estantferos o estéreis do Com: ploxo Jés-Bukuru pera a Suite Intrusiva Alumiaéor — Diagrama Sr versus Ba de Olade (1980) para a Suite Intrusiva Alumiador = Diagrama Rb versus St de Olade (1 980) p Intrusive Alumiador = Diagrama Rb versus Bs de Olade (1986) paré a Sui- te intrusive Alumiador Diagrama Na,0 + KO versus Si0, de Le Maitre (1976) para 8 Suite nvusiva Alumiager |, — Diagrama SiO, versus Raz80 de Alcalinidade de Wright (1988) para a Sute ntrusiva Alumiador ~ Diagrama SiO; versus KO para a Suite Intrusiva ‘Alurnindor — Diagrama SiO, versus TiO, pare a Sulte intrusive ‘Alumiador Diagrama SiO; versus Na,O para a Suite Intrusive Alumiador = Diagrama SiO; versus CaO pate @ Suite Intrusiva Alumiador = Diagrama Sid, versus MgO para a Suite intrusiva ‘Alumiador — Diagrama SiO; versus FeO para a Suite intrusiva Alumiador = Diagrama Sid, versus Fe2Os para a Suite intrusive Alumiador — Diagrama SiO, versus AljO3 Para a Suite intrusive ‘Alumiador Suite 49 49 49 80 50 50 50 51 51 51 52 52 53 54 87 57 87 57 58 58 58 58 58 58 59 59 59 59 59 59 59 60 1.56 — Perfil geolagico esquemttice rodovia MS-738, tre: cho dasde a fazende Aparecida até aproximade- mente 9 km NE do cérrego Taquaruct: 6 1.57 — Perfil eoiogico esquematico no ramal de MS-738 para a fazenda Sao Paulo 61 1.98 ~ Regido a nordeste da cidade de Bonito 62/63 1159 — Rogisoda serra da Bodoquena 66/57 1°60 — Diagrams isocrOnice Rb/Sr para o Grupo Culabé 68 41.61 — Perfil gooldgico esquematico fazenda Xatelodo-— Posto Indlgana Alves de Barros n 1.62 — Perfil geol6gice esquemdtico fazenda Mercedes —Estacdo de Guaicurus 73 1.63 — Regigo da serra da Bedoquena 74 1184 — Rogido a norte da cidade de Porto Murtinho 83 1168 — Perfil geologico esquematica Bela Vista~ Antonio Joao 87 1 86 — Diagrama de frequtnela para 96 xistosidades, Gru- 190 Cuiaba 93 4.67 — Diagramas das feigdes estruturals. Compioxo Rio ‘Apa e Formagae Bocaina, 93 1.88 — Diagramas das feicdes estruturals. Grupo Amogul 4, Sulte Intrusiva Alumiador e Grupo Cuiaba 94 1.1 A Complexo Rio Apa. Banco de quartzitos 109 1B — Complexo Rio Ape. Granada-biotita:muscovita- quartz0 visto 109 Lull A — Complexo Rio Apa. Migmatito no 2 — Complexo io Apa. Bitite gnaisse 110 1All_ A= Complexo io Ape. Migmatito Th B — Complexo Rio Apa. Epldoto gnalsse m1 LIV A= Grupo Amoguis Metarriodacito 312 8 — Grupo Amoguié. Metarilito brechoide m2 A.V A — Suite ntrusiva Alumiador. Graritoréseo 113 B — Suite Intrusive Alumiador. Microgranito porto ccataclasedo 113 LVI A= Grupo Culaba. ardosias . 4 B — Grupo Culabs. Intorealagdes de calcoxistos ver dese sercita xistos a4 1.VII_ A ~ Grupo Cuiabs, Aspecto do dobromento 18 B — Grupo Cuiaba. Aspecto do dobramento 118 1.VIll_ A — Grupo Gulab. Metaconglomerado polimitico . 116 B — Grupo Cuisba. Dobra inversa 116 1X A — Grupo Culaba, Crenulagdona xistosidade ... 117 B— Grupo Culabé. Porfroclasto pré-tectBnico do plagiociésio 7 1X A ~ FormagioPuga. Conglomerado epimetamérfico 118 'B — Formago Cerradinho, Intercalactes de metar- ailitos 118 1X1 A — Formagle Carradinho, Brecha dolomitca sedi- montar Fi 119 8 — Formaco Cerradinho. Seaiiincia pelitica com nivels de ealcario aeag 119 1.XIl__A.— Formagio Cerradinho. Lente de calcério dolom ico. Fi 120 8 — Formac Cerradinno, Conglomerado 120 1.xI|_A— Fermagao Bocaina. Caleério 321 B — Formacio Bocaina, Dobras assimétricas 121 1.XIV_A = Formagio Aquidausna. Morro testemunho "122 8 — Formagdo Aquideuana, Formas tabulares 122 1XV A= Formagdo Aquidauana. Estratos plano-paralelos horizantais de arenitos 123 — Formaro Aquidauana, Seixos polimiticas bem realgados em matrz sitico-arenosa (diamict tos) 123 1.XVI_A ~ Aleatinas Foche dos Morros. Feidspatbide ous ‘rico e fragmentos de rocha em traquito . 124 8 — Alealinas Fecho dos Mortos. Latito-andesito 124 2 — GEOMORFOLOGIA RESUMO ABSTRACT 2.1. ~ INTRODUGAO 2.2 — METODOLOGIA 2.2.1 — Histrico da metedotogia 2.2:2 — Analise do material 2.2.3 — Principios basicos 2.2.4 — Etapas de trabalho 2.2:5 — Composigaodo mapa 2.8 ~ EVOLUGAO DOS CONHECIMENTOS 2.4 — UNIDADES GEOMORFOLOGICAS 214.1 — Planalto da Bodoquena 2.4.2 — Planalto de Marecalu—Campe Grande 2.4.3 — Depressio do Rio Paraguai 2.4.3.1 ~ O compartimento topogrtico mais baixo 2.4'3.2 — 0 compartimente topogtifico mais clevado 2.4.4 — Planicie doRio Parana 2.4.8 — Planicies @ Pantanais Mato-Grossonaae 2.6 ~ EVOLUGAO DO RELEVO 2.5.1 — Aclaboracio dos relovos elovados 2'5.2 — Aabertura de depressio 2'.3 — A ormacao dos Pantanals Mato-Grossenses 2.8.3.1 — Adinamica das duos do superficie na rogibo dos pantanais 2.6 ~ APLICACOES DA PESQUISA GEOMORFOLOGICA, 2.6.1 — Avaiago ¢ aproveitamento das formas de relevo 2.6.2 — Sistema vierio 2.6.2.1 — Asrodoving 2.6.2.2 — As forrovias 2.6.2.3 — Ashidrovias 2.6.3 — Aprovoltamento dos recursos energéticas 2'6.3.1 — Os recursos hidromnergéticos 2.6.3.2 — Os recursos de energia solar 2.8 3.3 — Os recursos de enorgia a alcool 2'8.3.4 — Os ocursos de energia pewolfera 2.6.4 — Sistema agropastori 2.6.4.1 — Asatividedes agricolae 2.6.4.2 — Asatividades pastoris 2.6.5 — Centrosurbanos 2.6.5.1 — Ocrescimento urbano 2/6.8.2 — Reativagso de antigos centros urbanas 2.6.6 — Aspectos turisticos 2.7 — BIBLIOGRAFIA TABELAS 2.1. — Deciividade media de trechos de ios da Regio Pan. 2. — Descargas médias anuais (maximas, itermediarias @ minimas) de trechos dos rios Paraguai— ‘Aquidauana—Mirenda 2.lll_~ NiveisdeenchentedorioParaqual ZIV — Médiae didrias das cotas fluviométricas na periodo 1972/78 ILUSTRAGGES [MAPA GEONORFOLOCICO DA FOLMA SF 21 CAMPO GRANGE fem envelope 2.1 — Quadode indice de dissecagio 2.2 — Padroos de imagens de radar para ordem de grandeza as formas de dissecacéo 2.8 — Padres de imagens de redar pora intensidade de ‘aprofundamento da crenagem 2.4 — Formas de relevo caracteriaticas da serra da Bodo ‘quone Canyons da serrada Bodoquena 25 2 125 127 128 129 129 129 130 131 132 133 135 14 14 142 145, 145 147 147 147 152 152 153 158 154 160 161 163 163 185 165 186 166 167 168 168 168, i638 169 169 169 170 170 170 155 188 158 160 134 136 137 142 143 2.6 ~ Relevos residuals do Planalto da Bodoquena 2.7 — Patamares cusstiformes em Atonitos Furnas @ Aquidauana 2.8 — Cuesta arenito-basaitica 219 — Frente de cuesta dissimuiada 2:10 — Relevo dissacado em estrutura dobrada 2111 — Planicie do ro Patand 2.12 — Diviedo dos Pantansis Mato-Grossenes 2:13 — Aspecto do Pantanal do Nabilea 2 2 2 2 2 2 214 — Aspocto do Pantanal do Aquidabs 15 — Aspecto do Pantanal do Apa 16 — Aspecto do Pantanal do Miranda —Aquidauana 17 — Aspecto do Pantanal do Negro 18 — Planicie do rio Paraguai 19 — Perfil longitudinal do rio Paragual ~ 1.°'s 2.° trechos 2.20 — Perfil longitudinal do rio’ Paraguai ~ 3.° 6 4.° vwechos 2.21 — Croqui de descargas maximas 2 22 — Perfillongitudinal do io Aquidauana 2.23 — Perfil longitudinal do rio Miranda 2-24 — Aveliagso des formas de relovo para aproveita mento acondmico 2.25 — Lecagio do rodovias, ferrovias erepresas 2.1 A Aspecto da dissecagao sobre a serra da Bodo quena B= Relevo runitorme 2ill A — Escarpa estrutural da sorra da Bodoquena B — Valeom ""V"" na serra da Bodoquena 21 & — Relevo dissecado om formas convexas B — Escarpas de serra de Aquidauana 2IV&— Pavimentodetrtico BB — Afloramento ealegrio com formagio de lapiés 2.V A= AspectodoPantanal do Apa B — Aspecto do Pantanal do Miranda —Aquidauana 2VI_ A — Estollagto esferoidal BB — Vororacamento proximo a Ponta Por’ 2.Vll_A— Vozorocamanto proximo a Campo Grande B — Corregoareio 2Vlll__& — Vogorocamentoem cabeceita de dronagem B — Vororocamento em area de pastagem 21K A — Relavo residual do tipa mor testemunho B — Terracodo rio Apa 2.X A — Eneaixamento do ro Piripuct 8 — Afloramonto de tachas caledrias no Planalto de Bodoquena 2X1 A—Desmatamento sobre 0 Planalto dé Mar c.aju--Campe Grande B — Superticiepediplanada com cultvo de café 2XIl_& — Superticie pediplanada com atividade past B — Aspecto do rio Formoso 3 — PEDOLOGIA RESUMO ‘ABSTRACT 31 = INTRODUGAO 3.2 — CARACTERIZACAO GERALDA AREA 3.3 ~ METODOLOGIA DO LEVANTAMENTO 3.3 1 — Trabsthos de escritorio. = Trabalhos de campo Andlises de lavoraterio 1 — Analisesfisicas 2 — Andlises quimicas '3 — Anslises mineraldieas 4 2 3 3 3 3 3.4 — Andlises para avaiogo da fertlidede dos solos 33. 33. 33 33. 33. 33. 34- soLos 143 144 145 145, 146 148 149 150 150 150 151 181 151 156 156 157 159 160 161 166 173 173 174 174 178 175: 176 176 77 177 178 178 179 179 180 180 181 181 182 182 183 183 184 184 185 187 188 189 189 190 190 191 192 192 193 193 193 193 3.4.1 — Critrios adotados para separacdo das classes de solos. 193 3.4.2 — Descrigio das classes de solos 194 3.4.2.1 — Latossolo Vermelho-Escuro dco edistrofico 194 3.4.2.2 — Latossolo Roxo alco, cistrfico eeutrofico 199 3.4.2.3 — Latossolo Vermelho-Amarelo slico 204 314.2.4 — Terra Roxa Estruturade outrotica 204 3.4.2.5 — Terra Roxa Esteuturada eutroficalatossoica .. 205 2.4.2.6 — Terra Roxa Esteuturada Similar eutrofica 205 314.2.7 — Terra Roxa Estruturada Similar dstrfica e eutro- tossdlica 208 3.4.2.8 ~ Podzdlice Vermelho-Amarelo Eutrético 208, 3.4.2.9 — Podzalice Vermelho-Amareiodiicoedistrofico . 212 3.4.2.10 — Brunizém Avermelhedo 216 3.4.2.1 — Planossolo eutroico 218 3.4.2.12 — Planossolo eutrfico solédico 219 3.4.2.13 — Solonetz Solodizedo 220 Baza rita Hidromérfica Alica, cistréfica e eutrot- 228 2.4.2.15 — Laterita Hidromértca eutrofica soladica 224 3:8.2.16 — Glel Hamico distroficoe eutréfico 224 3.4.2.17 — GleiHamico eutréfico vértico 225 3.4.2:18 — GleiPoucoHmido slico, dstréticoe outrotico . 226 3.4.2.19 — Areias Quartzosas Hidromorticas dicase distro tices 227 3.4.2.20 ~ Solos Organicos distréicos 227 214.2.21 — Aroias Quartzosas dlicas, 227 3.4.2.2 — Regossolo dco, dstricoe eutrofico 229 314.2:23 — Solos Aluviais eutrficos 233 3.4.2.24 — Vertissolo 233 314.2:25 — Vertissolosolédico 234 3.4.2.26 — Rendzina 234 314.2.27 — Solos LItdicos dicos,distrofices eeutréticos — 236 3.5 — LEGENDA DE IDENTIFICAGAO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO 237 3.6 — USO ATUAL 242 3.7 — CONSIDERAGOES SOBRE A POTENCIALIDADE ‘AGRICOLA 244 3.8 — CONCLUSOES 245, 3.9 — DADOS ANALITICOS COMPLEMENTARES 245, 3.9.1 — Simbolos a abreviagdas usadosnas Tabelas 2.1, 9 1 eal 273 3.10 — BIBLIOGRAFIA, 274 TABELAS 3.1 — Resultados enaiticos das amostras de perfis de 20. los para clasificacéo 246/269 3 — Resultados snaliticas das amostras para avallagao da fortidade dos solos 268/271 3. — Classificagao atualzada dos perfe de solos prove nientes do levantamento de reconhecimento dos ‘solos do sul do Estado de Mato Grosso. 274/273 iLusTRAGGES \VAPA.EXPLORATORIO DE SOLOS DA FOLHA SF 21 CAMPO GRANOE tem eve 3.1. — Padrbes de imagem de Latossolo Roxo lico distr fico no Planalto de Maracaja--Campo Grande, Folha SF.21-2-8 3.2. — Padrbo de imager de Latossolo Vermotho-Esouro si- 60 no Planalto de Maracaju~Campo Grande, Folha SF.21-28 2.9 — Padeées de imagem de Podzélico Vermelho-Amarelo Eutrofico @ Latossolo Vermelho-Escuro tlico no Pla- nalto de Maracaju—Campo Grande, Folha SF.21-2-D 3.4 — Padbes de imagem de Latossolo Vermalho Escura ‘ico, Areias Quartzosas alias e Gli Pouco Hamico 189 189 190 distdtico no Planalto de Maracsju—Cempo Grande. Folha SF.21-X-8 : 3.5 —Padrées de imagem do soles do’ Planalto’ do Maracaju—Campo Grande, com Solas Litdicos eu. trofices na esearpa da serra de Maracaju. Folha SF.21-XB 3.6 — PadrBes de imagem das unidades de mapeamentodo Planalto da Bodoquena © da Dapressio do Rio Pare (qual Folha SF.21-X-8 3.7. ~ Padres de imagem de solos de Depress do io Pa- raguai, das Planicies e Pantanais Mato Grossenses © dos relovos residusis do Planalto da Bodoquens, Fo- tha SF.21-V-D 32.8 ~ Padrbes de imagem de solos da Depressao do Rio Pa ragual. Folna SF.21-X-C Padrdas de imagem de solos da Depressio do Rio Pa ragual. Folhs SF.2 1X8 3.10 Padrbes de imager de solos das Planicies © Panta- ‘ais Mato-Grossenses Folha SF.21-V-B 3.11 — Tipos de cima segundo Képpen 3.12-— Padrao de imagem de Latoasolo Roxo eutrofico pou 0 profundo no Planalto de Maracaju-Campo Gran do. Folha SF 21-X-D_ 3.13— PadeOes de imagem dos solos das planiciese has do tloParana, Fotha SF. 212.0 3.14 Usoatual 2:15 — Potencialidade agricola 31 A= Perfil de Latossolo Roxo Alico A moderado tex ‘ura muito argilosa relavo plano, proximo a Dou: rados, Folha SF.21-2-8, Julho/81 B — Perfil de Terra Roxa Estruturads eutrofica A mo. erado texture muito argiosa,relevo suave on- ulado, préximo 8 escarpa da serra de Maraca ju. Fotha $F.21-X-C. Julho/81 B.ll__-&— Perfil de Podzotico Vermelho-Amarelo Eutrotico argila de atividade baixa A moderado abréptico Textura arenosaimédia relevo suave ondulado, proximo @ Mundo Novo. Folha SF.21-2-0. ‘Junhor81 B — Peril de Solonetz Solodizado argila de atvidade lta A moderado textura arenose/média relevo plano, observado em erosto em sulcos, Folha SF.21-V-B, Setembro/B1 3.lll_ A — Panoramica de 210880 em sulcos ein Regossolo eutrfico toxtura arenosa relevo suave ondula- do Folha SF.21-V-B, Setembro/at 8 — Panoramica de pastagem natural em Solonetz Solodizado toxtura arenosalmédia relevo plano Folha SF.21-V-B, Setembro/8 3.1V A Cultura de trigo em Latossolo Roxo eutrotico {texture muito argilosa relevo plano, proximo a Fétima do Sul, Folha SF.21-2-6, Junhoi8 8 — Cultura de tiga terreno preparado para plantio fem Latossolo Roxo dlico textura muito argiloss relevo plano, proximoa Marecaju. Folha SF.21- X-D, Jutho/8t 4 — VEGETAGAO nesuMo ABSTRACT 4.1 — ESTUDO FITOGEOGRAFICO 4.11 ~ INTRODUGAO 4.1.1 1 — Caractorizagao goral 4.1.2 — METODOLOGIA 4.1.2.1 — Interpretacio preliminar 4.1.2.2 — Levantamento da vegetaréo 190 190 191 191 191 192 192 193 199 227 243 244 277 277 278 278 279 279 280 280 281 283 284 208 285 285 288 285 286 3 1 1 1 1 1 — Pontos de coleta botdnica ‘2 — Pontos de inventarofloresial = Reinterpretarse Integragse fisiondmico-ecologicea ISTEMA FITOGEOGRAFICO BRASILEIRO Regido de Savana (Cerrado) = Savana Arborea Densa (Cerrado) Savana Arb6rea Aberta (Campo Cerrado) — Savana Parque (Campo Sujo) Savana Gramineo-Lenhosa (Campo Limpo) Regio de Savona Eatpice(Veptagdo Choque 1 = Savana Estépica Arborea Densa 2 — Savana Estépica Arborea Aberta 3 — Savane Estépica Porque ‘4 — Savana Estepica Gramineo Lenhosa Rogie da Floresta Estacional Semidecidual 1 — Floresta Aluvial 2 — Floresta das Tercas Baixas 2 — Floresta Submontana — Rogido da Floresta Estacional Decidual 1 — Floresta das Terras Baixas 2 — Floresta Submontana = Areas das Formacbes Pioneiras 1 —Ateas de influancia fluvial ~ Areas de Tonsto Eeologica ESTUDO FISIONOMICO-ECOLOGICO = Samula histerica = Chave de classificagao fisionémico-ecolégica na scala 1:1.000 000 1 —"Mapeamonto fitogeogrstico 2 — Legenda da Fotha SF 21 Campo Grande = Zonacio geoboténica — Regides ftoscologicas 4 — Regioda Savana (Cerrado) ‘2 — Regio da Savana Estépiea (Vegotacdo Che: uenna} 3 ~ Regio da Floresta Eetacionel Semidecidual 4 — Repido da Floresta Estacional Decidual Areas de Teneo Ecologica 1 — Contato SavanaiFloresta Estacional ‘2 — Contato Savana/Savane Estépica ‘3 — Contato Savane Estépica/Floresta Estacional FrTocLimas: = introduc = Elements do lima Discussio Conclusdes AREAS ANTROPICAS. ‘Atwvidades agricolas 1 = Reflorestamento 2 — Agricultura 3 — Agropecudria — concLusdes 4.1.8 ~ BIBLIOGRAFIA 4.1.9 — FLORISTICA (Apendice) 4.2 — NOTAS SOBRE A VEGETACAO DA PAR- ‘TE OCIDENTAL DA FOLHA SF.21 CAM- 424 422 423— TABEL/ ay PO GRANDE (Apéndice I) — INTRODUCAO — MTINERARIO DESCRICAO FISIONOMICO-ECOLOGICA ~“comelagdo dendromptica entre slgumes fanerdftes das serras Aquidauana e Maracaju 287 288 2388 288 2ea 288 288 289 289 289 2a9 289 289 289 289 289 289 280 280 290 280 280 290 290 290 290 290 291 291 291 291 291 293 297 300 304 305 308 307 308 308 308 308 309 313 ana a4 314 314 314 315 318 316 323 323 323 324, 307 ILUSTRAGOES MAPA DE VEGETAGAO DA FOLMA S71 CAMPO GRANDE fom ent) 4.1 — Mapa de vegetacto da Folhe SF.21 Campo Grande 4.2 — Padres de imagens do radar 4°3 — Padres de imagens do radar 44 4 — Padroes de imagens de radar 4.5 — Padroes de imagens de radar 46 — Padrdes de imagens de radar 4.7 — Zonacae geobotanica 4.8 — Mapa de locaizagi0 ~ Regido de Savana 4:9 — Poril squemstico da Regiéo da Savana 4:10 — Mapa de localizago — Reg’80 da Savana Estépies 4°11 — Perfil esquematico da Regide da Savana Estépica 4.12 — Mapa do localzagio — Regibeé das Florastas Esto clonals Semidecidual e Decidual 4.13 — Perlll esquemético da Rogito da Floresta Estacional Semidecidual 4.14 — Parti esquemético da Regido da Floresta Estacional Decidua! 4.15 — Mapa de localzac8o — Areas de Tens8oEcologica 4.16 — Mapa itectimstico 4.17 — Curvas ombratérmicas e anslise dos elementos cl- maticoe 4.18 — Curvas embrotérmicas e andlise dos elementos ct matioos 4.19 — Curva ombrotérmica e analise dos elementos clin ticos 4.1 A ~ Savana Arborea Densa B — Savana arborea Densa 4. — Savana Arborea Aberta 8 — Savana Parque e Savana Arbérea Aberta aia a Alva B — Formagao Pioneira Herbéices 4.V A — Formagdo Pioneita Arbustiva B — Floresta Estacional Docidual 4.VL_ A Contato Savanaiflotesta Estacional Semideci- dual B ~ Contato SavanaiFloresta Estacional Decidual AVILA — Pastagons na Regio da Savana B — Pastagens na Ro: 4.VIIl_ A — Pastagens na Regido da Floresta Estacional De. cidual B — Pastagens no Contato Savana/Floresta Estacio- 5 — USO POTENCIAL DA TERRA RESUMO ABSTRACT 5.1 — CAPACIDADE DE USO DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS . inTRoDUuGo Consideracdes gerais 1 1.1 = Aspectos fitofisiondmicos 1.2 — Aspoctoshidrograficas 13, 1 = Aspectos climaticos ‘4 — Relevo 115 — Solos — OBJETIVO 2 1.3 — SISTEMATICA EMETODOLOGIA 113.1 — Consideragdes gerais 13, 6. 8. 5. 6 8. 5 5. 6. 6. 5. 6.1.3.2 — Clacsficagdo por capacidade de uso 286 387 287 287 287 288 292 293 204 208 299 301 303 305 306 310 312 313 329 329 330 330 331 331 392 332 333 333 234 234 335 338, 336 336 337 339 340 341 aa1 341 341 341 341 341 341 342 342 342 343, O sistema proposto Nomenclature Metodolosia 41 = Condicionantes inerantes a0 lima 3.4 2 — Condicionantes inerentes a0 eleva a3- "3.3.1 3.4 aa ‘3.4.3 — Condicionantes inerentes a0 solo '3.5 — Conceituagae das classos, subclasses oséries do sistema 6.1.3.6.1 — Classe Plenater 8.1 3.5.2 — Classe Lavoter 5.1.215.3 — Classe Agritor 5.1:3.5 4 — Closse Mesater 5.1/3.5 5 — Classe Agroster 8.1:3.6.6 — Classe Siivater 5.1.3.5.7 — Classe Sivester 5.1 4 ~ LEVANTAMENTO E CLASSIFICACAO DA CAPACI ‘DADE DE USO DOS RECURSOS NATURAIS RENO VAVEIS 1 = Classe Lavoter "1 1 — Subelaese Lavotorpor-Clime 1.2 — Subelasse Lavoter-por-Relevo 1/3 — Subelasse Lavoter-por-Solo 2 — Classe Agrter 2.1 — Subelasse Aariter-por-Relovo 2:2 — Subslasse Agriter-por Solo '3 — Classe Mesater 3.1 — Subclasse Mecater-porRelevo 3.2 — Subciasse Mesater-por Solo 4'— Classe Agroster “4 1 — Subclesse Agroster-por-etevo {4.2 — Subclasse Agroster por Solo 5 — Classe Sinvater 5 1 — Subclasse Silvater-por-Relevo 18 — Classe Siivester 18.1 — Subclasee Silvester por-Relevo (4.6.2 — Subclaste Slivester-por-Solo 51 61 81 Bt 51 51 51 51. 84 a] 5 51 51 81 5.1 Bit 5.1 Bi 5.1.5 — CONCLUSKO 5 1.6 — BIBLIOGRAFIA, 5.2 — RELAGOES USO ATUAL—USO POTEN- CIAL 8.2.1 — INTRODUGAO — METODOLOGIA 1 = Consideragdes geraie 2 — Enfoque teorico 3 — Procedimento 5.2.2 52.2. 322 5.2.2 5 2.3 — USO ATUAL 8.2.3.1 — Coracterizagio demogrética 5.2.3.2 — Utlizagto do espaco agronecutrio 52.3.3 — Estrutura funciaria, 6.2 4 — RELAGOES USO ATUAL—USO POTENCIAL — RE SULTADOS OBTIDOS. 5.24.1 — Andlise de parte da Microrregiso Homogtnes 338 — Pantanais 5.2.4.2 — Anélise da Mictorregido Homogénea 341 — Bo. oquona Andlise de parte da Microrregido Homogtnea 342 ~ Pastorl de Compo Grande 5.2.4.4 — Andlise de parte da Microrrepido Homagtines 344 — Campos de Vacaria e Mata de Dourados 5.2.4.5 — AnslisedaFotha SF 21 Campo Grande 5.2.4.6 — Andlise do grafico estrelar 19706 1975 5.2.4.3 5.2.5 — BIBLIOGRAFIA TABELAS. 5. — Nomenclatura das classes, 343 343 346, 346 348, 350 355 366 355 356 357 358 258 359 60 360 360 361 361 362 362 363 365 365 368 368 368, 370 371 an 372 372 373 373 274 375 376 378 375 378 379 382 382 383, 385, 208 389 393 395 397 399 399 402 345 5 xvil 5.xvil 5 XIX 5.xX 5.xx! 5.xXxi 6 xxi! 5.xxlv BXxV 5.XxvI 5.XxvIl 8.XXViIl S.XXIX 5 XXX 5XxXI 5 Xxx 5.XXxil 5 XxxIV 5 XXXV 5 XxxvI 5 XXXVI 8 XXXVI 5 XXXIK x 5 xu 5 xu 5 xu 5 xuv ext Simbolos dos graus de restriebo para 03 tipos 2 348 Graus de restrieao nerentes 20 lima 347 Graus de restr inorentes 20 releve 348 Indices de dissecegs0 348 Correspondencias das classes de decividades om disténcios horizontals aaa Graus derestricdoinerentes 20 010 350 Series na Classe Lavotor 356 Sérios na Classe Agriter 357 Serios na Classe Mesater 357 Series na Classe Agroster 258 Series na Classe Silvator, 359 Sérios na Classe Silvester 360 Subdivisto da Classe 2 — Lavoter 360 Caracterizacéo das unidades (Subclaeso Lavoter-por-Clima) 361 Caracterizacso das unidades (Subclasse Lavoter-por-Relevo) 361 Caracterizaco das unidades (Subciasse Kaveter por-Solo) 361 ‘Subdivis#o ds Classe 3 — Agrite 362 cterizagao das unidades. (Subclasso Ariter-por-Reieve) 363 Caracterizacio das unidades (Subclasse Agriter-por-Solo} 364 Subdivisio da Classe 4 — Mesaier 365, Coracterizag8o dae Unidades (Subclass Mesater-por Relevo) 366 Caracterags0. das unidedes (Subclasse Mesater-por-Solo) 367 ‘Subdivisdo da Classe 5 — Agroster 368 Caracteri2agae das unidades (Subclasso Agroster-por-Relevol 368 CaracterizagSo das unidades (Subclasses Agroster-por-Solo) 370 Subsivisso da Clasee 6 — Sivater 371 Caracterizacs0 das unidades (Subciasse Slvater por Relevo} 372 Subdivisio da Classe 7 — Silvester 372 Caracterizacio des unidades (Subclasse Silvester por Releve) 373 Caracterizacao das unidades (Subclasse 373 Classesde capacidadee cetegorias deuso 380 Caracterizago domogrética das microre gies ~ 1970 382 Caracterizac8o demogrética das. micrerre. gides ~ 1975 382 Usizagso do espago agropecuario, 1970 — Lavouras temporarias.epermanentes 384/385 Utiizagao do espaco agropecuario, 1975 — Lavouras temporérias @ permanentes 984/386 Efetivo dos principaisrebanhos, 1970-78 384/385 Estrutura fundiara — Numero de estabetock mentos e percentuais por categorias de tama: ‘ho, 1970-75 387 Estrutura fundidria — Ares dos estebeleci* ‘mentos em km? e percentuais por eatagorias do tamanno, 1970-75, 387 Estrutura fundidria qualitative ~ 1972 388 CaracterizarSo espacial des mictorrogides — Uso atual, 1970 — Atoas em km? e percen tual a9 Caracterizagao espacial das microrregives — Uso atual, 1975 — Areas om km? percen ‘wal 388 ‘Areas om km? das classes de capncidade de uso da terra 389 Cooticientes tecnicos das cultures tempors Flas. permenontes hidihal, 1970-7 390 Areas colhidas e indices tecnologicos para as coulturas temporéria, 1970-75 391 16 S.XLVI_ = Areas colhidas e indices tecnologicos para as ‘ulturas permanentes, 1870-75 5 XLVI — Populaglo scanomicamente ativa e setor de dependéncia B.XLVII_ — Andlise de parte da Microrregi8o Homogtnea 338 — Pantanais, 5.XUX — Andlse de Microrragiso Homegénea 341 Bodoquens 5.L_— Andlise de parte da Mictorregiio Homogtnes 342 — Pastorilde Campo Grands 5. ‘Analise do parte de Microrregiso Homogénes ‘344 — Campos de Vacara e Mata ce Dour 5.LIl —— Analise da Fotha SF.21 Campo Grande ILUSTRAGOES [MAPA DE CAPACIOADE DE USO.90S AECURSOS NATURAS RENOVAVES OA 5.1 — Aptidso das classes de capacidade sogundo os ite rentes usos 5.2. — Nomograma para a deierminagio da evapotransp. ragBopotenclel 5.3 — Gabarito pare 6 céiculo da dectvidade em cartas planiatimétricas na escola 1:100.000 5.4 — Padroos de relevo em cartas planialtimeticas (esca a 1:100.000} 5 5.5. — Padrbes de relevo em cartas plensitimetricas 1a1:100.000) 5.6 Relevo no manifesto polas cartas pariahtimetricas 5.7 — Classes texturais do solo 5.8 — Pesos dos grupos texturois @ estrutrais © valores adotados para.as diferentes combinacdes = DivisSo muniipal e microrregional da Folha SF.21 Campo Grande até 1975 8.10 — Diviséo municipal e microrregional da Folha SF.21 Campo Grande até 1981 5.11 — Relacbes entre tecnologia, infra-estrutura @ ocupa ‘g80 de mio-do-obra 391 391 392 394 396 age 400 386 347 349 349 360 350 352 353 376 377 378 5 12 — Rolagtes entre tacnologa, infra-estrutura@ o produ wo 513 — Relacas caltiveda 5 14 — Capacidade econdmica dos recursos naturais reno. vavels — DeterminagSo das. relagdos uso atval—uso potencial 5.18 ~ Diagrema estrolara 120° 5.16 — Diagrame estrelar com deslocamento de eixo 5.17 — Forma simpificada do diagrams estrelar 5.18 — Situagio do rebanho na Folha SF.21 Campo Grende 5.19 — Estruture funciia da Folha SF.21 Campo Grende fentre populace ccupada, produto e area 8.20 — Utiizagao das terras na Folha SF 21 Campo Grande 1970-1978 5.21 — Populacio economicamente ativa e setor de depen: ancia 5.22 — Representagso estrolar dos cosficientes de uso, de excesso e de saturacéo segundo es microrregives “970 5.23 — Representagio estrolar dos cpeficientes de uso, de excess & de saturagso segundo as microrregibes 1975 5.1 A — Exploracdo de erva-mate 8 — Pecusria na Unidade 11 3/et 5. A — Area alagada na Unidade 11 4/de 3 — Afloramentos rochosos na Unidade 264° /ep Bill A — Sora da Bodoquena 8 — Cutivedo feito SIV A~ Gultivedotige B — Cafezalem Miranda 5V_A— Pasto plantado am iguatemi {8 — Paisagom rural ~ minitindios 5.VI_A— Vista parcial de pastoplantado BB — Feijo.em Porto Murtinho BVII_ A — Catezalem Anastacio 8 — Gcupacioagrcola intensa 8.Vlll_& — Desmatamento e queimada B — Pastonaturalna Unidade 1 26/de 378 379 380 2e1 381 382 386 287 390 391 401 402 408 408 406 408 407 407 408 408, 409 409 410 410 au au 412 412 PREFACIO 0 Projeto RADAMBRASIL, no desempento de sua missa0 de mapear de forma intogre dda 08 recursos naturais existontes no terrtério nacional, dé por conclulda mais uma ets 'a correspondente a area que na Carta Internacional ao millonésimo estélocalzada ery ‘86 08 patalelos 20° © 24°S e meridianos 54°00" ¢ 58" 10'WGr. ‘Trata-se da Folhe SF 21 Campo Grande, que abrange torres do Estado de Mato Grosso do Sul e uma fnfima parcela do Estado do Parané, pertazendo uma superficie de 131.980 km? Geograticamente, esté situada ne regiéo de fronteras com a Bolivia e 0 Paragual e seu clima é de transic&o entre o tropical do Cantro-Oeste @ 0 subtropical sem period eco do Sul do Pals. (Os ros que correm nesta drea pertencem ds Bacias do Paraguale do Parand, sendoo rio Paraguai © mais importante. {A Atea posiciona-se no limita meridional da Plataforma Amazonica, compreendendo inde duos outras unidades geotectOnicas, CinturBo Metamérfico Parague\ -Culaba e Bacia do Parana, além das Coberturas Cenozoicas das Formacbes Xaraiés, Pantanal e dopésitos datiticos atusis. A Plataforma Amazénica é constitulda por rochas polimeta mérficas pertencentes ao ComplexoFlio Apa, vulcanicas acidas do Grupo Amogui ein: trusivas acidas da Sulte Intrusiva Alumiador, datadas do Pré-Cambriano Medio a Supe: rior, O Cinturde Metamérfico Paraguai—Cuiaba 6 representado por unidades Itoestrat: ‘raficas do Pré-Cambriano Superior. A Bacia do Parané 6 formada por gedimentos paleozbico-mesozbicos. As estruturas comportam lineamentos, falhas normals ¢ inver: ‘sas ¢ dobramentos também inversos, estes caracterizando principalmente a unided Cinturio Metamértico Paraguai--Culabs, embora movimentoa tafrogBnicos sejam mais assinalados na Bacla do Parané, Na economia mineral, 08 Grupos Culabé e Corumbs apresentam jazidas de calcérios, dolomitos e marmores, sendo que o primoiro possul di \vers0s indicios de mineralizacbes para cobre, chumbo, zinco, ouro, urenio e grafite. O Grupo Corumbs ¢ ainda portador de fosfatos, enquanto o Complexo Rio Apa apresonta ‘ocorréncias de cobre. Nos sedimentos da bacia foram veriicados manganés, ligado & Formarao Aquidauana, ¢ diamante nas aluvides atuals, havendo possibiidades nos po leopléceres das Formactes Furnas e Bauru. Geomorfologicamente compreende os Plansltos da Bodoquens, de Maracaju: Campo Grande, a Pianicie do Rio Parand, a Depressdo do Rio Paragusi e as Planicios © Pantanais Mato-Grossenses {A podologia rovelou variados tipos de solos, com pacrBes ae elevada fortlidade, © que assegura boa potencialidade para o desenvolvimento da agricultura. No Planalto de Maracaju-Campo Grande @ na Depressao do Rio Paragusl ocorrem Latassolo ROxo ali- 0, distotico @ eutréfice, Latossolo Vermelho-Escuro alco, Arvias Quartzosas alicas, Podzolico Vermelho-Amarelo alico, dstrofico e eutrdfico © Solos Litdlcos eutroticos, 4licos e distroficos, Ainda na Depressio do Rio Paragual encontra-se Terra Roxa Estru- turada eutréfica, No Planalto da Bodoquena, devem se mencioner a Terra Roxa Estrutu- ‘ada Similar eutréficalatossdlica om relevo aplenado e Brunizém Avermelhado. Os goloe hidromérficos ocorrem com malor freatencla nas Planicies @ Pantanais Mato-Grossen- ses Plarlote do filo Parana, Solonetz Solodizado, Laterita Hidromértica, Gil Pouco HU. mica @ Areias Quartzosas Hidromérficas 80 08 mais encontrados. ‘A diversificagdo clmato-adéfica motivou a definigdo fitofisionomica de éreas de Sa- vane (Cerrado, Savana Estépica (Vegotacao Chaquenha) e Florestas Estacionais Semi decidua e Decidusl, além de dreas das Formacbes Pioneras @ outras de Tenséo Ecolbgt ‘ca A ago do homem tom alterado as caracterieticae neturais desses padrdes vegeta: Clonals para dar lugar aos empreendimentos agropastoris qua ja cobrem grandes exten: 880s, no obstante a poquana densidade demogratica que néo atinge ainda 4 habitan. tes por km2. A Savana |Cerrado) 6 a formaro que ocupa malor percentual da rea total @ que se encontra mais praservada devido as caracteristicas do solo ‘Atualmente acha-se colonizada principalmente por contingentes demogréficos oriundos do Sul do Pals. Nas éreas mais elevadas, garantidas por maior faciidade de facess0 © devido também & prosenga do solos férteis concentra-oe a populace decicando-se &s atividades do setor agricola e agropecutrio, Neste caso echam-20 a8 Cidades de Campo Grande, Dourados, Ponta Pord. Maracaju, Navial, Amambel @ Boni 10, Nas partes balxas predomina a pecuéria extensiva, praticada em Aquidavana, Miran- 7 a e Porto Murtinho. Varia cidades originaram-se de coldnias agricolas implantadas pe- ToINCRA. Entre autras estdo Deodépolis, Goria de Dourados, Fatima do Sul, quater, Mundo Novo. Eldorado e Sote Quedas. (remey ym FOREWORD Inaccomplishingits task of mapping in anintegrated form thenaturalresources whichoc: ‘urin national tertery, Projoto RADAMBRAGIL concludes another stage, corresponding to the SF.21 Campo Grande Sheet of the international map atthe 1:1 milion scale This tatee ie situated in the region of the frontiers with Bolivia and Paraguay, comorising 431, 980km? withintheStateof MatoGrossodoSulandalittepartionoltheParana state and bounded by the latitudes 20° and 24° and the longitudes 54°00" and 58° 10"WGr “The climate ofthe areais transitional between the tropical climate ofthe Central West Region and the subtropical climate without adry season of southern Braz The rivers be- long tothe Pareguey and Parané Basins, with the Paraguay river being themostimportant ‘The areais geologically located atthe southom boundary of the Amazenion Platform, ‘whichis formed by polymetamorphic racks belonging tothe Rio Apa Complex, acid voles. nica of the Amoguils Groupandacidintrusives of tho Alumiador Intrusive Suta, Twoothar {ge0tectonic units are comprisedbby the Paraguay ~CulabdMetamorphicBel, represented by lithostratigraphie units of the Upper Precambrian, and the Parané Basin of Paloozol Mesozoic sediments, Cenozoic cavers are formedby the Kariaés and Pantanal Formations and recent detitc deposits. Structural features include lineaments, normal and reverse faults, and folding, locally inverted and mainly characterizing the Paraguay — Cuiabé Me- tamorphie Belt, wile taphrogenic movements are most evident inthe Parana asin ‘Among the economic mineralresources, the Culab# and Corumbé Groupspresont limesto re, dolomiteand marble deposits, with the irstunit showing various indications of copper, lead, zine, old, uranium and graphite mineralization, and the second including phosphate concentrations The Rio Apa Complex has Copper occurrences, while manganese was: Ccatodin the secimentsof the AquidauanaFormation. Diamond occurrences arelocaly pre ‘sent in recent alluvium, with possibilities elo in the peleoplacers of the Furnas and Bauru Formations The geomorphological units of the area include the Bodoquena and Maraca: u—Campo Grande Plateaux (Planaltos da Bedloquena e de Maracajy Campo Grande) ‘the Parana River Plain (Planfclo do Ro Parané), the Paraguay River Depression (Depres- ‘580 do Rio Paraguall, and the Mato Grosso Plains and Marshes (Plaicies e Pantanais Mato-Grossenses) The pedological study revealed a variety of soll types, with high fertlity characteris- tics guaranteeing a good potential for agricultural development Eutrophic, dystrophic ‘and alle Purple Latosol, alle Dark Red Latoco,allic Quartzaze Sands, eutrophic, dystro phic and alic Red-Yollow Podzolic Sol, and eutrophic, dystrophic and ac Lithasols o2- ur on the Maracaja~Campo Grande Platoau and in the Paraguay River Depression, with the latter area also containing eutrophic Structured Terra Rossa. On the Bodoque. ‘ha Plateau, Latosolie Eutrophie Similar Structured Terra Rossa in flat rolef and Radish Brunizem (Prairie Soil should be mentioned, The hydromorphic solls occur most fre- ‘quently in the Mato Grosso Plains and Marshes. and the Parana River Plan, with Solodi- 2od Solonetz, Hydromorphic Latarit Slightly Humic Gley and Hydromorphie Quartzose ‘Sands as the most common types. ‘The climato-edaphic variation served as a basis for the definition of vagetation areas, including Savanna (Cerrado), Stoppe-Savanna (Chaco vegetation), Deciduous and Somi-deciduous Seasonal Forests, as well as Pioneer Formation and Ecological Stross aroas. Human actvity has altored the natural characteristics ofthese vegetation patterns to make way for farming projects which akeady cover large areas, despite the fow population density which is stil less than 4 inhabitants per km?.The Savanna (Cerrado) formation accupies the highest proportion of the total area andis the best pre ‘served due t0 its soll characteristics, ‘The area is currently being colonized mainly by population groups coming from the south of the country. The population involved in agricultural and cattle raising activities is concentrated in the higher area due to greater ease of access and also tha presence 20 of fertie sole. These areas include the towns of Campo Grande, Dourados, Ponta Por, Maracaju, Navirl, Amiambal and Bonita Extensive cattle raising predominates inthe Io. wer areas, which include the towns of Aquidauana, Miranda and Porto Murtinho. Va- ious towne eriginatod from agricultural colonies implanted by INCRA, for example Deo. dapolis, Gieria de Dourados, Fatima do Sul, Iguatemi, Mundo Novo, Ekjorado and Sete = os LOCALIZAGAO DA AREA 21 FOLHAS NA ESCALA 1:250 000 sqpoo! s8°20) 57°00" $6230! sa°0g 20°85 ; 3000" ALDEIA ToMAzIA | AQUIDAUANA CAMPO GRANDE | | ! SF.2l-v-8 SF2I-x-A | SF.21-X-8 210d - 21°00) PORTO MURTINHO JAROIM RIO BRILHANTE SF.21-V-D SF 2-x-¢ SF 2I-X -D 22°09} ~ 1222001 cARACOL, PONTA PORA ouRAoos SF 2i-¥-8 SF 21-2-A sF.21-z-8 23°00} — : : 23°00! CORONEL SAPUCAIA AMAMBAL SF 21-2 -¢ SF.2-2 -D 24°00 . _ }eaeod 60d 5e°30 57°00 wa 54°00 LIMITES POLITICOS, LOCALIDADES, ESTRADAS E RIOS PRINCIPAIS 0700" 59°00" 50°00 srr0g _sr00! 35°00" 2700) 20°08 20°00 2000 - aroo 22°00 S 2200" es00) l 2300 : - 2ar00" 39°00 3800 aor 3600 sr00 34°00 1— GEOLOGIA Helcio José Teixeira de AraGjo ‘Adelino dos Santos Neto Carlos Alberto Hubner Trindade ‘Joo Cavios de Arruda Pinto Raimundo Montenegro Garcia de Montalvo “TeotOnio Durval de Castro Dourado Ful Celso de Barros Palmeira Colombo Celso Gaeta Tassinar GEOLOGIAI23 24/GEOLOGIA PARTICIPANTES ‘Caubi André Caldera Fernandes Peter Hell Hired Pericles Prado FlavioSoaresdoNascimento PedroEdsonLealezerra COORDENAGAO DA DIVISAO DE GEOLOGIA DO CENTRO-OESTE Raimundo Montenegro Garcia de Montalvao ‘A parte referente 8 Bacio Sedimentar do Parand fol executads através da Base de Apoio de Santa Catarina, DIRETOR Jaime Franklin Vidal Araujo AGRADECIMENTOS ADiviséode GeologiadoProjetoRADAMBRASIL agradece aos ge6logos Paulo Miranda de Figueiredo Filho (gerente da NUCLEBRAS, escrtério regional de Goianial, pela ajudamate- rial quo prestou 3 realizagio dos trabalhos de campo, © Valdi Lulz Nogueira (gedlogo do DNPM — 6,° Distrito} pelas discussdes tecnicas, NOTA EXPLICATIVA Na parte oriental da Folha SF.21 Campo Grande os ltotipos representativos da Forma {980 Bauru ocorrem extensivamente de norte a sul, no limite com a Folha SF.22 Parana: panema, A unidade em questio foi no oeste do Estado de Sao Paulo elevada & categoria do grupo por Soares ot af (1880) e dvicida da base para o topo em Formagées Caius, ‘Santo Anastécio, Adamantina e Mattia, Na impossibilidede do total reconhecimento do novo Grupo Bauru, proferise adotar a terminologia antiga. Entretanto, 6 provavel quo ‘no mapeamento da Folha SF.22 Paranapanema se consiga individualizar as quatro for macoes acima citadas RESUMO (0 mapeamento gooldgico na escala 1:1.000.000 da Fotha SF.21 Campo Grande do corte cartogrifico internacional & spresentado reste volume. Foi elaborado com base na interpretaco de imagens de radar na oscala 1.260.000, pesquisa bibiografice, trabaihos de campo e de laboratorio. Compreendida entre 03 paralelos 20° & 24°S @ os meridianos 64° © 60° WGr., a ree ocupa, em taritovio brasileiro, 131.980 km, situada no Estado de Mato Grosso do Su Foram caracterizadae nove unidados estratigrficas do Pré- Cambriano: Compiexo Rio Apa, Grupo Amoguija, Sulte Intrusiva Alumiador, Grupo Cuiabs, Formagdes Puga, Cerradinho e Bocaina, do Grupo Corum, Formag8o Uricum, do Grupo Jacadligo, ¢ 0 Ga: bro Morro do Triunfo, este sem posicionamento estratigratico deft nido na coluna geoldgice. Do Faneroztico, caracterizaram-se onze lUnidades estratigraficas: Granito Taboco, Formacao Furnas, do Grupo Parana, Formacso Aquidauana, Alcalinas Fecho dos Moros, Formaedes Botucatu e Serra Geral, do Grupo S80 Bento, Formarao Bauru, Formagito Xeraiés, Deposites Detriticos, Formagio Pantanal Aluvides Atuais, Sobre cada unidade estratigrafica ¢ feito um es- tudo no que se refere a nomenclature, distibuig8o geografica, posi. 80 estratigratica, contaddo litel6gico, geocronologia © gbnese, “nalisando as questOes duvidosas o proponda resolugdes para algu: ‘mas. Para melhor visualleagao, ts unidades geotectOnices princi pais foram coneideradas na area: Plataforma (Craton) Amazbnica, Cinturdo Metamorfico Paraguai—Cuiabé e Bacia do Parana, onde se desenvolvoram estruturas regionsis, sendo aqui descrites as princ|- pais. A historia geol6gica da érea acha-se osquematizads. Um le ‘vantamento das ocorrenelas minerals as potencialidades metalo- ‘gendticas so apresontados, bor come 6 foita uma avaliagao dos tesultados do trabalho, apresentando recomendegdes para estudos, ‘complementares, GEOLOGIAI25 ABSTRACT Goological mapping at 1.1,000,000 scale of the SF.21 Campo Grange Sheet ofthe international cartographic system is prasented inthis volume, based on the interpretation of radar imagery at 1 280,000 scale, bibliographic surveys, field and laboratory work, ‘The area is bounded by de latitudes of 20° and 24°S, and the lo: gitudes of §4° and 60°Wr., and includes 131,980 kin? of Braz lian Territory, within the Stats of Mato Grosso de Sul Nine Precam- bran stratigraphic unite were characterized: Rio Apa Complex; Amaguija Group; Alumiador intusive Suite: Culabé Group: Puga, Corradinho and Bocaina Formations (Corumbs Group); Urueum For. ration (Jacadigo Group): ang Morro do Triunfo Gabbro, with an un. defined position in the stratigraphic column Eleven stratigraphic Units were described in the Phanerozoic: Taboco Grenite; Furnas Formation (Parané Groupl; Aquidauana Formation; Fecho dos Mor 26/GEOLOGIA roe Alkslines; Botucatu and Serra Gorsl Formations (S80 Bento Group); Bauru Formation; Xaraiés Formation; Detric Deposits Pantanal Formation and Recent Allavium Each of the stratigraphic units was studied with reference to nomenclature, geographic dis: tribution, stratigraphic position, lithological content, geochronology tnd genesis, with an analysis of the doubtful aspects and proposed resolutions far some of them Three principal geotectonic units we: te considered in this area: the Amazonian Platiorm (Craton), the Paraguay —Culaba Metamorphic Belt and the Parané Basin, nd the main regional structures developed in these units were described ‘The geological history ofthe area was outlined, and 8 survey ofthe mineral occurrences and metallogonetic possibilities was presen: ted Finally, evaluation of the results of the work was followed by recommendations for complementary studies 11 = INTRODUCAO Os paralelos 20° © 24° de latitude sul 9 0s meridianos 54° e 60° do longitude costo do Greenwich 680 0s limites da Folha SF 21 Campo Grande, do corte cartogratico internacional, que encerra ta ‘tos do Brasil e da Repdblica do Paraguai. A parte brasileira, que compreende pouco mais que a metade da Fol, faz parte da regis Centro. Oeste do Brasil epertence 20 Estado do Mato Grosso do Sul hhavendo no extremo sudeste desta Folhs estreita faixa portencente ‘a0 Estado do Parané. Todas as referencias a esta Folha, durante 0 desenvolvimento deste trabalho, dizer raspoito 8 parte brasilara {que pertaz um total de 131 980 km? e cujos resultados do mapea ‘mento geol6gico 80 aqui apresentados 'A drenagem principal estd representada pelo rio Paragu mito oaste da Fotha, que apresenta um sentido geral de fronteira entre o Brasil ¢ © Paraguai. Scu curso 6 ratilineo com trechos sinudsos, Possul como principal aluente, pela margom es ‘querda, o rio Apa que tom um sentido grosseiramente para este Serve também de frontera entre os paises acima citados. Os outros afluentes do ria Peraguai, pola mesma margem, s8o 0s rios Amogut Js, Tarums, Terer®, Branco, Aquidabd e Niutaca, Os afluentes mois importantes do rio Apa, psla margem dirsta, ado 08 ros Perdido, Caracol e Piripucu, Na parte norte da Folha ocorre 0 rio Miranda, ‘com sentido grossairamente para norte-noroeste, indo desaguat No rio Paragual pela margem esquerda, jé na Folha SE.21 Corumbs. Seus afiventes principals na Folha SF 21 Campo Grande #80, pela rmargom direita, os rios Santo AntOnio o Niosque, v pola margem es ‘querda 08 ros da Prata, Formoso, Chapena e Salebra Tambem na parte norte da Falha, tam-se 0 rio Aquidausna, com um sentido Drasseiramente para sudoeste, infletindo para noroaste, indo desa {Quar no ria Miranda, pola maraem disita, na Folha SE 21 Corumba Sous principaisafiventes na Fothe om astudo ocorrem pela margem ‘eequerda e 880 08 Fos Do's Irmaos e Taquereu Fezendo parte da bacia hidrogrética do rio Parans, quo se apro- sents em pequeno trecho no canto sudeste da Folha, tém-se a nor- deste da area Os rios do Cervo'e das Botas, que desdguam pela Ma ‘gem direita no rio Pardo, na Folha SF.22 Paranapanema. Na parte laste da atoa ocortem os rios Anhendul, Vacari, Brithante, Doura- dos, Amambat e Iguatem, 'A densidade demogratica da area 6 baixa, destacando-se coma fs maiores nscleos populacionais as cidades de Campo Grande, ca- pital do Estado do Mato Grosso do Sul, Dourados, Aquidauans, Jar- dim, Guia Lopes de Laguna, Ponts Pord, Bonito, Bola Viste, Marace. Ju, filo Brhante, Sicrolandia, Porto Murtinho ¢ Caracol 0 televo da tegido & muito diversificade, encontrando-se gran- des planaltos de morfoestruturas complexss, circundados por ex: ‘tensas deprassbes, Foram individuslizadas elnco unidades geomor: foldgicas: 0 Planalto. da Bodoquena, 0 Planalto de Mara caju~-Campo Grande, 2 Depressdo do Rio Paraguai, as Planicies © Pantanais Mato.Grossonses ¢ a Planicie do Rio Parand Os solos de maior ocorrancia estdo representados pelo Latosso- lo Roxo slico districo, Latossolo Vermalho-Escuro slica © Solo ‘etz solodizado, dominando, ainda, solos com condigdes favoraveis 2 utiznedo agricola ‘A Folha SF-21 Campo Grande apresenta considerdvel variagio floristic, possivelmenteinflueneciada pola vagetacéo das bactas do Paragual, do Parana e do Amazonas Caractoriza'se por quato re gides fitoecologicas wistintas: Savana, Savana Estépica, Floresta Estacional Semidecidual ¢ Floresta Estacional Decidual tis Areas de Tensdo Ecolégica e mais Areas das Formagdes Pionelras © Antro 1.11 ~ Objetivos do trabalho 0 Projato RADAMBRASIL tom como meta avaliar os recursos natu- ‘als do Brasil a curto prazo, sendo um dos objativos o mapeamento ‘Geolbgico a0 milionésimo, contribuindo desta mansira para 6 surgi mento de trabalhas futures em escala maior, bem como proporcio- nando maiores informagBes para os interessedos om poequisa mine. val 1.1.2 — Método de trabatho Tondo como documentacio fundamental as imagens de radar na scala 1:250 000, inestimaveis no trabalho de campo e escritério, 12 metodologia soquida até 2 apresentaco deste trabalho constou do seguinte: — pesquisas bibliogréticas em trabathos com informagbes referen- @ adjactncins; 1:48,000 © imagens de satéite ERTS na escala 1:500,000; = contecedo do mapa preliminar ne {9008 para a escala 1:1.000.000; = ‘tabathos de campo utllizando-se transporte rodoviario; = elaboracio dos relatérios de viagom @ plotagem des geologieas em offsers com a escale 1:250 000, apes ceda opera ‘80 de campo. Estes dados si utizados quendo da feltura do ma a e do relateio final sstudos petrogréficos, geocronolégicos, paleontolégices e qul- rmicos am amostras pré-solacionat ~ interpretagao final na ascala 1:250.000 com posterior reduc para a escala 1:1.000.000; ‘compilagdo da interpretacdo final sobre a base cartogratica borada pela equipe de cartografia do Projeto RADAMBRASIL @ boragio do relatoro final 1.2 ~ ESTRATIGRAFIA, {A Fotha SF 21 Campo Grande situa-¢¢ na parte meridional da Plata- forma Amazonica, de Suszczynski {1969}, Ferreira (1969) ¢ Mon- talvio & Bezerra (1980), cujo limite leste se dé com os cinturbes metamérficos Tocantins —Araguaia (Silva ef aff, 1974) © Paragusi—Cuiabé {Montalvao & Bezorra, 1980) ou Geossinclineo Paragual-Araguala, de Almeids (19671, que tem sua poread sul nos dominios desta Folha ‘Com os dados de campo somados a interpretacto de imagens de radar, tendo suporte nos estudos gaocronol6gicos @ petrograticos, bbem como nas andlises estrututal etectOnica, foi possvel a elabor @80 da Coluna Geolégica da Folne SF 21 Campo Grande IFig 1/1) Na parte centro-ocidental da Folna ocorrem as rochas ps cambrianas quo se distribuom grossoiramente numa faixa NE-SO, adentrando para a Folha SE,21 Corumbé, anorte, @para a Rapabli- ‘28 do Paraguai, a sul, Slo representades pelo Comploxo lo Apa, Grupo Amoguia, Sulte Intusiva Alumiador, Grupo Cuiabé, Form ‘¢bes Puga, Cerradinho e Bocaina, do Grupo Corumbs, e pela Forma- G80 Urucum, do Grupo Jacadigo, Na parte oriental da Folha, ocorrem as rochas fanerozbices da Bacia do Parans que apresenta continuidade isica a norte para Fo- tha SE.21 Corumbs, a leste para a Folhe SF.22 Paranapanema 6 a sul para a Repblice do Paragual. A Bacia do Parand faz se represen tar pela Formagio Furnas do Grupo Parand, Formacto Aquidauana, Formacbos Serra Geral e Botucatu, 40 Grupo $80 Bento, e Forma 80 Baura Na poredo ooidontal da Folha ocorram os sedimontos quaterné ‘ios da Formagao Pantanal, relacionada a0 pantanal do rio Paragual, havendo junto a sete rio, na metade inferior da Folha, rpresentan tes de rochas tridssicas portencentes a unidade estratigrstica Ales: linas Fecho dos Morros, as quais se prolongam para o Paragus ‘Com area de exposicgo bem reduzida, na parte N-NE da Folna, ocorram rochas cambroordovicianas donominadas de Granito Tabo. 0; adentra para a Folha SE.21 Corumbé, a norte, onde tem msior expressio area ‘Sem um posiclonamento definido na Coluna Geoldgica, a unida do ostratigrética Gabro Morro do Triunfo, que ocorre na local hom®- ‘imo, apresenta-se circundada pelos sedimentos quaternérios do ppantanel do rio Paragual, na parte ocidental da Folha, Na parte nordeste da Folha ocorrem os Depésitos Detiticos de sedimentos quatemérios com continuidede fisica pare a Folha SE.21 Corumbé a norte, Relacionada as rochas carbonatadas da Serra da Bodoquone ocorre a Formacgo Xaraids constitulda por sedi- mentos pleistoctnicos. Dispersos om toda a Fotha, nas margens © calhas dos ros e lagos, ocorrem Aluvides Atuas, relacionadas a re- de de dronagom moderna, aus ‘tae microscopicamente @ 74 analisadas quimice mente. Os resultados das analisas quimicas foram plotades em GEOLOGIA/27 wees Liteestatigratie f1a| Perioss | epoce | Avscare ‘nn/sr) | complexe | Ono e/ov Suite Formagde 9 /ov Us D Atovigee atsais he : 2 Pentanet o» : 5 2 2 Depsitos = Koroide ernie ax | os ours Ko | Kg 2) disa Sie Bento . : ok oiseordane! Alcainas Facho dex Marcos Tem Discor dineia~ : Agsidenane Pee + | cewenttere E Diseorsbncio : Fernes sot : Diseordneia . eerel ene Grenito Tobe» cort seceine peba . corsmbd 5 Cerraione rece : 4|secodioe] Pua rae — | pep | peu e | seperior cxions ecb é Discarsdncla Suite inieasiva 1600! 2 m0 ren rere 1 : 650263m0 aed a Discord anclownw adie « Interioe ise0rsome| ia ape pera DeGmt- Gabro Marra Go Trhanfo 28/GEOLOGIA Litetogie auuvides aruais: + 6 eaten FORWAGEO PANTANAL weaimentex orenosos , silico-orgloros © areve-conglonerdileor aconsalaaase = theriin« Lacustes am dea amante snunaiveis e/ou suleltos Inunderies DEPSSITOS DETAITICOS sedimenton conglon Forwscho KARAS vier caledyor , ravertinos « conglomerades com cimento catitero FORWAGHO SAURU' orenitos marrom-clros,mésios 9 finer, em #40 major parte seni. oer vers coleiteros Forwaclo SERMA GRANDE éerromes baeiticescnsaerewo , com lentes de weniton © Zonas omigicéiges em ua pore®s Inferior FomaciO GCTUCATU:erenios médias © fier, movrom-avermehetr.irainente bem selacionades, com esratfiagaes crusades de méso a onde porte [NLCALIVAS FECHO 00S MORROS: nofeli stanton, sodoita- refi ‘ugite-horablenda bovine nefsline microsanoe pros, taquilas « treauitos pérfiros lor com eresilos finoe © leater de ciomctitos FORUAGEO AGUIDAUANA 9 cxgiosor marrom-avermeihowos ¢, losoimente , aves ¢/ov lentes de damicsitos Nivel superion com oreni finos ,sitltas © esgilitos morrom-avermeltodes,estrotticados ¢ orentos mésios com estrotos cruzedos oe FORWAGAD FURNASZarenites madios © conglomerada bose owelios , broncos © emarelo-clers, bastante feldopdiices, com eeiralificoytes crusades « ‘vicoe, isotrdpleos, médion a groweiron ; rGaeos @ cinte-rdzea,,intruswos em roche oo ‘GRINITO TABOCO® grants eds GropoCuiond 5 auortea, locomente slleiticacs; nivale at FORAGHO BOCAINA: caleioe dolomilcos # clonites muitos veret cam wtnulas €0 col faleérios caftigos sc Cinza esbrovavigass « eventucimente résee ices, folhelhos y Brecher 1 comedae ireguares FoRMAGRO CERRROINNO: ereésios FORAGO FUGA’ conglomeradoe epinetomérices de matrie orgila-erenose, muitos veres folio, cimento corDondtico , com stsos de "ili, roehe anitice , quortzo. e felsipoto , colorayde cinronascure @ marron logioctdse -mos- ‘GRUPO CUIABA metessitttea, Fistor, mescoviia-quar ze. siston clo yusrtze sister méimares,esessoe, dsiomiten, mataparacengionerades , metorewvacas © ilonitos Suite WTRUSIVA ALUMIADOR grsitor, Htlta- grantor srnstirosaronodarites bitita-hornblends grenasorts,metenereganiee, metomicroarenios pétiros © milton itengroitos folados,grnitos gortvitlzos, mlevgronltos.pcifiros cotoclosodas erupo AMoulsk lnciton pértivos,rodoeitos péetiron micrebeochsldey lorolton ,materiaitos ivobrehii = es, metoriodecitos pértias , bechoe valnlcos ,hornfels , melovuleHnices écidos , metovultinices intermeuidrice « COMPLEX RIO APA gneisses, biotite: muscovta gwalbses , blolita~ epidoto gneisses, hornblenda-granade - muscovito betta gealeses epidoro- bi ios soranits biotite srenton,mierceliie renin, Biot graises la-norablende anoleser, grees tne onitos cotactstios, migmatitn metorierereites, micromentonitos ouste-trelendo- rmonzeniton, onitltes, vamotions epteits quortze oe muscov sronode-qucriro xsl, quoraion,mescovitaquatsitag, epidsiton ¢ cataclasitor,Inercla- onan ‘GRGRS WORD GO TRURET™ Gabrox = Troatalie GEOLOGIA/29 -versos gréfioos ja conhecidos o clissicos, procurando:se tiraralgu- mas conclusOes_O suporte geccrenologico esta baseado em 43 de- twiminagbes radiométrieas, sendo 28 pelo motodo Rb/St @ as de- ‘mais palo método K/Ar, cujadistribuicao 6 mostrada na Figura 1.2. esse total de datagdes, 28 foram realzadas pelo Projeto RADAM- BRASIL, no Centro de Pesquisas Geocronologieas da Universidade de So Paulo, através de convénio antre o Instituto de Geoclancias ‘daquela universidade @ 0 citado Projeto. As autras 15 datagdes es ‘to roferidas om Amaral et al(1967), Melfi(1957), Hasul & Aime. da (1970) ¢ Comte & Hasul (1871). 1.2.1 — Complexe Rio Apa 1.2.1.1 — Generalidades Fonseca (1980) em sua Viagem a0 Redox do Brasil foi quem prime: 0 fez referéncia a... rochas feldspathicas, granitose schistos fr. 0308, © outras rochas de crystalisagéo; ..”, bem como 2 algum inaisse, ne regiao de Corumbs. 'Na regio do morro do Urucum, na Folhe SE,21 Corumbé, Lisboa (1909) fez roferdncia a granito rés00 grosseiro bem como a xisto Iicaceo resultante de alteragio por compressio desse granito; ‘constituem a base do morro de Urucum. Pohiman (apud Lisboa, op. Git} descreveu uma racha da regio do to Apa, classificanda- co mo gnaisse biotitco Posteriormante, as raches pre-cembrianas do ‘médio vale do rio Apa foram investigades por Cernier em 1911 doscritas petrograticamente por Goldschiag em 1913 lapud Alma a, 1968), Para Oliveira (1916) 08 granitos, gnaissse, pérfivos, slenitos sfabssios inciuidos na sua “Série Cristalina”, que compreende as ‘antigas do Estado de Mato Grosso, a8o de mesma Ide | 22%00) - 23%00) SOIGEOLOGIA srtog, aston Nel se ala ortoctésio vermelho, quartzo, plagloctésio e biotite no granito rése0 da base do macigo do Urucum. Paiva & Leinz (1939) descreveram “..., numerosos lugares onde © Escudo Cristalino Fundamental de Mato Grosso se encontra larga mente exposto, ...” @ numa sede passando por Margarida om dire {80 a Barranco Branco, na area da Falha SF 21 Campo Grande, c: tam que 0 '"Complex6 Cristalino” est frequentemante injetado por granite rOse0 Oliveira & Moura (1941 apud Ofveira & Leonardes, 1943) fize- ram referencia a granitoréseo na rodovia antiga Jarcim Porto Mur tinho, na extremidade sul da sorra da Bodoquona, Olivaira & Leonards (1943), raferindo-se 90 que denominaram e “Complexo Fundamental”, citam afloramento de granito r6se0 porfiroidal a sul de Corumbs, constituindo, esse granito, o embasa- ‘mento de serra do Urucum, Oliveira & Moura (1944) citaram, no "Complex Fun: damental”, granito réseo portiroidal a sul de Coumbé e regiao 140 morro do Unucum; observaram esse mesmo granite a 82 km de Jardim na estrada velha para Porto Murtinho, na sera da Bodoque: Lisbos (1944) tomou @ fazer referbncia a granite rbse0 @ mica xistos onde se assenta 0 morro do Urucum. Almeida (19.45b) descreveu rochas magméticas e metamérficas ‘que ocorrem nos arredores da vila de Praputangae, na base da serra dde S80 Domingos e dos morros do Urucum, Anzol, Zanete e Tibir- ‘io; chamou de Granito Urucum as rochas magmaticas que const tuem 0 embasamento do morro homénimo; devide 20 alto grau de ‘metamerfiamo que aproeentarn,incluiy essas rochas no que chama ‘omplexo Brasileiro” Dorit (1945), nos arredores do morro do Urucum, citou gnaiése «© xisto com avangado estégio de metamorfismo dindmico, como 8s rochas mais antigas da regi. Putzer (19588 eb), na regifo de Corum, citou gnaisse, grant 10 16300 ¢ clorta-sercita xistos do embasamento arqueano @ 03 i cluiu no Escudo Brasileiro, Eckel (1959) referiu-se & prosenga de largas éreas de ocorrén: cias de rochas graniticas e metamérticas de idade pré-cambriana rOximas a0 rio Apa, no Paraguai, saientando a sua continuidade Para norte em terrtéro brasileiro, Cltou ortoanfibolites granatiteros ‘em intrusBes de pequeno volume nos gnaisees anfiboliticos regio- ‘Almeida (1 965al, na rea da Folha SF.21 Campo Grande, fez re- feréncia a micaxistos, quartzitos, anfbolits © gneisses pertencen. tes 20 “Complexo Cristalino Brasileiro”; vetificou abundancia de xistos © quartzitos na regio, obsorvando, nas proximidades das ‘grandes intrusdes granticas, xistos migmatizades, bem como ine (562s de delgados veios de material granitico (0 mapa geologico do Brasil (Almeida; Derze; Vinha, 1971) mos- ‘ou extensa faixa do “Embasamento indiviso" na rea da Folha SF.21 Campo Grande, ‘A OEA (1972/4) na regia s8e6, quartztos, xistos micaceos plejo Cristalino del Apa. (0 Departamento Nacional de Obras de Saneamento (Brasil DNOS, 1974) fez referéncia a xistos, quartztos, antiblits, gnale ‘08 ¢ granitos pertencentes ao complexe cristalino que afr ro2ste, sudeste ¢ proximo de Conumbs. Corba et afi (1976) propuseram englobar no “*Comploxo Basal”, posicionando-0 no Pré-Cambriano Inferior @ Média, 28 ro: cchas gnissicas, os gnaisses graniticos @ granitos que afioram na re- gido do Nabiloque, vizinhancas de Corumg e sudoeste da érea do Projeto Bodoquena; citam que essas rochas aparentam ter softido fendmenos metamérficos regionals da facies anfibolto, podendo também ser encontradas associagbes carsctersticas de estigios mais avangados de metamorlismo, sendo localmente notaveis os processos retromatamérficos. Os mesmos autores individvalzaram ‘uma. seqiéncia metamérfica, mais Jovem, posicionada no Pré- Cambriano Superior, de féceie xisto verde 0 anfibolita, com compo Nentes litologicas ¢ estruturais diferentes do Complexo Basal, que donominaram Associaglo Metamérfica do Alto Tereré, Para esses autores, esta unidade estratigratica possul amplas extensdes, 2 ‘este da serra da Bodoquena; por observarem, am algumes zones {de exposic80 do conjunto, diferencas litologicas e de facies meta morfcas, constituinde, partanto, partes litoldgieas e paragenstices ditferontes, subdividirem-na tentativamente em tres unidades: a principal, de grau metamérfico mais elevado e de mais ampla ex- presso googrética, Unidade PCIl,, comp6o-se principalmente de biotita gnalsses finos; a Unidade PCil>, predominante na parte coriental do conjunto, aprosenta grau motamorfico da fécios xisto verde a anfibolto e ¢ constitulda por uma sequéncia de micaxistos, uartzitos @ subordinadamente ghaisses, geralmente granadlferos; ® terceira, Unidede PCily, com érea de exposi¢go restrita a pequena ‘pore na parte ccidental do conjunto, tem o mais baixo grau meta, Imorfco, Facies xsto verde, e compae-se prinipalmente de musco: vita xistos e/ou botita xistos,frequentemente quartzosos e mais r Famante feldspéticos Corréa etal op cit) corelacionarem 8 As- sociaedo Metamertica do Alto Terer8 com 0 Grupo Araxé, conside rando a semelhanea petrografica, estutural da féciee motarmdrt 2 bem como o posicionamento estratigifico de ambas, que se dé diretamente sobre rochas cristalinas cratBnicas, atrbuidas a0 Pré- Cambriano Inferior a Médio, Nogueira ef ali (1878), com trabalho mais detalhado ern éree restita da Folha SF 21 Campo Grande, rapresentaram © Complexo Basal, de idade pre-cambriana inferior a média, dominantemente por biotta e/ou hommblanda gnaicees com anfibalites subordinados, de facies anfibolto, havendo nestas rochas incidencia de processos retrometamorticos bem como cataclésticas; esses autores Wentf ccaram a Associacdo Metamérfica do Alto Terere, indviduaizando fa rea do Projeto Bonito-Aquidauana as Unidades PCI, e PClly, de Corrda et afi(1 976}, que passaram a representarpelas sglos PCat, © PCat, respectivamente; a primeira unidade constitu-se principal ‘mente do biotita 6/0y hornblenda gnaisses com anfibolitos subordi deste do Paragualincluiy gnais- nfiboites no que chamou Com- rnados ¢ a segunda, de quartztos e micaxistos, comumente granadi foros. Para Noguoira et al (1978) estas rochas sofraram matamor fismo da facies granade-anfiboito, tendo identificado também ete tos retiometamorficos; posicionaram estas rochas no Pre Cambriano Superior Schobbenhaus Filho & Soares (1979), na Carta Gooldgica 20 Miionésimo da Folha SF.21 Rio Ape, apresentarem aml exposigsio do Pr6.Cambriano ndterenciado da Associag mérfica do Alto Teter, esta posiclonada no Pré.Cambriano C ou Madio. ‘Araijo & Montalvao (1980a) propuseram 8 denominacgo de Complexe Rio Apa para a unidade estratigratica constituda princ. palmante por granites folados e macigos, gnaisses, migmatitos, in tercalacbes de quartzitos e anfibolite localizados, bem como xistos ricos em museovita © gercita que ocorrom na Feiha SF 21 Campo Grande e se estendem para norte até a parte meridional da Folha SE 21 Corumbé. Eeses autores obsarvaram intone atvidade po tdssica afetando as rochas do Complexo Rio Apa, as quais mutes ‘vores se encontram cataclasadas. Aratio & Moatalvio (op cit) Io individuaizaram @ Associaco Metamértica do Alto Tererd, de Correa et all (1976), que 6 incluida no Complaxo Rio Apa; admiti- ram entrotanto a possiblidade dessa unidado exist em outros areas Olivetti & Correia Filho (1981) em sua coluna goologica posicio naram © ""Complexo Basal” no Pré-Cambriano Indiferenciado @, ‘mantando a Associagse Motamérfioa do Alto Teter, posicionaram 1a no Pre-Cambriano C ou Medio. Araijo ot ali (1981), na area da Fothe SF.21 Campo Grande, constataram extensa aro de exposicz0 do Complexo Rio Apa cujos principais tipos litoldgicos estéo represontades por gnaisees, gran 103, migmatitos, dlortos, antibolitos, pegmatits, micaxistos mul tas vezes granadiferos, quartzitos ¢ catactasitos Esees autores se pararam, através de contato itoldgico, restritas areas om que ob Servaram intercalacbes de xistos, quartzitos @ gnaisses que inter retaram como possiveis relictos dos eventos matassomstices po. ‘ssicos que afetaram as rochas do Complexo Ro Apa. Araijo et ali {op cit} durante 08 tabalhos de campo no earacterizaram a Asso ciacdo Metamortica do Alto Terere, de Correa et ali(1976) ¢ a en ‘lobaram no Complexo Rio Ay Del'Aico of af (1981) e Del’Arco et ali (1882) referindo-se 20 Complexo Rio Apa citaram granitos, granadiorites e gneisses (de ‘composi¢8o granitica ¢ diortica), localmente cataclésticos e com ‘2parBncia xistosa, que ocorem com pouca expressividede na parte i da Folha SE.21 Corumbs. Na drea da Folha om estudo, 0 Comploxo Rio Apa, com rachas polimetamérficas, faz-se represontar principalmonte por gnalsses, franitos, migmatitos, monzonitos,dlortos, anfbolites, pegmatitos, leptinitos, xistos, quartzite, epidositos @ cataclasitos. Os antibol- tos quase sempre sd0 paleossomas dos migmatites. Uma caracte- fistica marcante no Complexo Rio Ape ¢8 presenca, quase constan- te, de pequenos metalicos (magnetite) disseminados em suas r0- has. Durante © desenvolvimento dos trabalhos de campo constatou-se, em areas localizadas, uma dominancia de xistos, {uartzitos @ gnaissee intercalados, represontados no mapa gool6gi 0 pela sigle q2xi. Estas Iologias estao refletidas nas imagens de radar com formas alinhadas o recurvadas no feitio de cristae (Fig, 1.3), que s8o interprotadas como relictos no Camplexo Ro ApS, ou s8ja, no foram afetados pelos fortes eventos metassométicos po- tassicos registrades ne: ‘excluida a possibildade de representarem restos de um cintur8o ‘metamérfico formado sobre a crosta silica prooxistonto. Salienta- ‘88 que em muitos casos ocorrem fentomenos de retrometamortismo Causados por efeitos gindmicos, muito bem marcados na area, ge- rando verdadeiros diaftorites, ‘As tochas do Complexo Rio Apa gerelmente exibem efeitos ca taclasticos, apresentando-se muitas vezes com foliagtes; as roches: ‘graniticas,prineipalmento, denotam por vezes um aspacto parecen: do “bancos”. Diversos diques de dlabasios, gabros, traquitos e sio- nitos foram caracterizados cortando rochas do Complexo Rlo Apa, indo incluldos nesta unidade estratigrfica devido as suas eleva das idades, embora se acredite que também ocorram diques basi 08 relacionados ao magmatismo da Formacdo Serra Geral. A GEOLOGIA/31 Fa 1.3 ~ Conato ant 0 Comolero Pio Ans nae ne Fermocts Cease Bossa eGbo o Guce Corum. Dstacam sao wow ists on nr reconinan ‘Sosa ura ses wt cona itn Conpena ha Ann Faro 214 a Comen mb fue cemapeh sane env ‘denne mans grtsnico *1-000°000) de variedade de tipos de rachas bem como o padréo estrutural di- ‘vorao justficam 0 emprego do termo complexe. 1.2.1.2 — Distribuigdo na area ‘As rochas do Complexo Ro Apa se situam na perte ocidental da Fo- tha SF.21, estondendo-se continuamente numa faixa NS, desde 0 io Apa aié proximo ao limite setentrional da Folha; apresentam-se ‘também em éreas isoladas ciccundadas pelos sedimentos quaternd- rios do pantanal do rio Paraguai. Em dirego 20 norte, voltam a ocor- Fer na parte meridional da Foihe SE.21 Corumbé 9, para o sul, apre- ‘sontam continuidade fisica paras Repdblica do Peragual. 'No trecho da BR-267, desde 10 km a oeste do rio Perdido até o ‘ie Caracel, ocorre deminantemente granite foisdo, médio 8 gros- ‘iro, rosado, muitas vezes catacléstico, ¢ alterado. Localmente se ‘observam biotta xistos, anfibolitos, bem como cloritexistos crenu- lados; também migmatitos com bolstes e veios graniticasalcalinos se fazom represantar. Nesta mosma rodovia, a leste da serra de Santa Cruz, ocorre principalmente granito foliado, por vezes is6tro- bo, médio a grosseio, catacléstico, r6se0, localmente se observan- ddo zone de intensa cataclase, em que se desenvolve racha com as- acto de flito (fionito) ou sercita xisto (Fig. 1.4). ‘Na estrada velhe Porto Murtinho— Jardim, desde 0 entronce- ‘mento com a BR-267 até as proximidades da fazenda Marabs, aflo- a granito gndissico, folisdo, grenulago média a grosseir, por ve- 208 catacibstico, cinza-rosado; localmente ocorrem anfibolito ¢ di- {que de diabésio, No trecho desde aproximadamente 2 km antes da fazenda Pulador até 0 rio Terer8, acorre principalmente roche ‘S2/GEOLOGIA tranito-gntissica, folieda, granulagto fina a média, cinza e roses ataclaseda, por vazes tondo motdlices como acessorios; esse tro cho, também se obsarvam muscovite-qusrtz0 xisto cinza microdo- brado bom como altornancie de rochesfllitosas e quartzo-serciticas microdobrades, tendo como acessério a magnetita. Localmente ‘observa também anfibolt, Em vicinal para NE dessa estrada, nas proximidades da fazenda Nove Capo, aflora em pequeno cérrego luma seqiéncia constitulda por rocha granitica catacléstica, banco {de quertzito fine, acamado com mais ou menos 100 m de espessu- ra (Est. 1.1 A) e anfibolto. 'No ieito ¢ nas margens do rio Terer8 ocorte rocha bastante com- pacta, fraturada, acamede com atitude N3B°E, 45°SE, classitica- da como cataclasito, eriginado possivelmente de rocha vuledrica, Concordantemente com essa rach, ocorre granada-muscovite xis- ‘to parecendo ser este transformago dinémica e quicd também me- ‘assomética da rocha vulesnice. Do rio Terer® até aproximadamen- ‘to-2 km para leste hé dominéncia de granada-muscovita xisto cre- ‘nulado, com bancos de quartzito micdceo, sendo a aitude da xisto- sidade N5O°E, 50°SE. Seguindo até o rio Perdido, a predominancia 6 de grorito foliado, médio a grostoiro, catacléstico, rico om felds- pato alealino, havendo localmente zone de intansa cataclase, onde corre muscovite xisto com foliacBo N65*E, 30°SE, bem ‘como aflora sequéncia de bancos de quartzito com niveis micéceos 0 aca- ‘mamento NBO*E, 35°SE. No lato e margens do rio Perdido, ocorre ‘migmatito com estrutura acamada, cortado por uma fase granitica ‘lcalina. Deste rio até aproximadamente 19,6 km para lest aflora Principelmente granite foiado, cinza-rosedo, fino a médio, cataclés- tico, localmente com bloces em forma de mulions e, por vezes, aprasentando pequenas dobras ptigméticas em vanulas de quartz0, donotando esforgo do tonsdo © comprossio Associados & rocha ‘ranitica, localmente se observam diques © bolsdes pagmatticos: ‘com érea de exposicdo localizada, tem-se anfibolito (Fig. 1-8). Para loste ichas acharn-se recobertas, através de discordancia i tologica, por arenito feldspatico da Formacéo Cerredinho. Na estrada que sai da cidade de Caracol, no sentido de Porto Murtinho, ocorre desde aquela cidade até pouce depois do rio Per: do granite rése0, médio a grosseiro, raramente fino, anisotrépico, Imuitas vezes cataciéstico; no lito 6 margens do rio Perdido aflora tmigmetito ecamado, mesoeratico cinza, toxtura média. Em ramal ‘que sai da estrada antes deserita, 9 6,5 km de Caracol e se drige ara 8 BR-267, aflore dominantemente granito r6se0, fino a médio @ foliado, ‘Na ectrada Coracol—fazenda Santo Inécio aflora, a 6,5 km de Caracol, muscovitaxisto alterado bem como granitoréseo cataclée tico, No restante da seq80, ha dominio de granito ou migmatite com testrutura acamada e textura média a grossoia, Na estrada do Ci ‘col para o destacamenta de $80 Carls, 8 margens do rio Apa, 2 predomintnele 6 de granite r6se0, médio a grossero,foiado a cata Cléstico De Caracol para a fazenda Aguas Claras afiora dominante- frente granite rosea, madio a rosseito, foliado cataclastico, sen- ‘do que 2 13 km de Caracol, em paqueno c6rra90,aflora rocha xisto ‘2 cataclastica, em que ha desenvolvimento de portrcblastos de {aldspato alcaino de forma ovbide, dando-Ihe aspecto de blastom looito, No ramal quo une a BR-267 & estrada Caracol Bola Vista, pas: ssendo por Caracolzinho, aflora dominantemente granito médio a ‘rosseito, r6se0, por vezes bastante fraturado; localmente se ob: servam sericita-quartzo xisto @ muscovita-quertza xisto bem como anfibotto. No estrada Caracol—Bela Vista, dasde aquels cidade at6 aproxi madamente & km para laste do rio Caracol, hé pradominancia de granito de textura media a grosselra, muitas vezes faliado, de cores résea @ cinza; 300 ma oeste do rio Caracol, aflora muscovite (quartzo xisto microdobrado (Fig 1 6) 'No ramal que parte da estrada volha Jardim—Porto Murtinho em siregdo 4 BR-267, com inicio nas proximidades da fazenda Pulador, ‘corre grant foliado, r6e90, fino a médio, tendo associado anfibol- 10 fino, cinza-esverdeado bem como quartzito e microgranito; por vvozes @ roche apresanta-se muito cataclasada, No ramal de faxenda Sao Geraldo, no cérrago Mastigo, para a es: ‘wade Bala das Gargas—fazonda Santa Otlia, até a fazonda Volta Grande, ocorre granite foliado, mado a grosseio, cinza-rosado, 1 ESE Formac Pantanal Gronitos fe Intrusive. Alumiador oie Grupo Amaguis-Vulednicos Cerradinho-Coleérios © Formecdo orenites Complexo Rio Apa~ Anfbolitos Complexo Rio Ape Anfibatitos Complexe Rio Apa~ Micoxistos complexo Rio Apa ~ Gnoisses ¢ graritos Complexe Rio Apa Micaristos, quartztos qroisses intercoiodes HEFT] comolese Rio Ana Gronitos GEOLOGIA/33 oso : gene 8 = | sg! | _ i LITRE OO AM OO Oe 3 $ t bem ee EEE] renesio cova cain Compoxo fio Apo- Grotos ccalmente com veios pegmatoides. No patio de fezende Volta Gran do aflora grenada-epidote-muscovita gnuisss, cinza, havendo cor ‘contraedee du quarezo que paravem bouzins (Est 1.18) Aproxima damonto & km para E-SE, ocorre @ mosma rosna, cortada por ind: rmeros diques de composigdo upitica bem conio por veios de quai 20, Nos 4 km seguintes para lasta, predorvina gnaisse cinze-rosado, fino a médio, No restante do ramal at6 a estrada, aflora dominante ‘mente granitor6800, fino a médio, por vezes multe cataclasado, io ccalmente ocorrendo associads a uma faixa de micaxistos de origem provavelmente diattorética, ent zona de faiha Na estrada fazenda Bala das Gargas—fazenda Santa Otlia, ap6s atravessar 08 afloramentes da Suits intwusiva Alumvador, observa 52 uma seqinota de gnaleses de cor cinza, locelmente esverdeada, médios a grosseitus. Aproximadamente a 8,2 km do inicio do perfil hé dominaneia de graneda-muscovita-quarizo xista que corre in- torcalado no biatita gnaisso fino a médio,rosade; par vezes a rocha 0 apresenta muito cataciasads, denotando zona de falha. No res- tente da segio, até & fazenda Santa Ota, flora dominantemente biotta gnaisse cinza, fino a mécio, localmante associado a granads muscevita-quarizo sisto Obsarvam-so também afloramentos de quartzito @ ‘seicita quartzito, associados a gransda-muscovite- Guartz0 xisto Por vores 20 obeotvam efeitos eataclasticos que fluatam sobre as rochas. No remal da Yazenda Bala des Garcas para a fazenda Campinas, a descida da serra da Bodoquana, ocorrern extensos afioramentos do migmatitos com astrutura scamada © com dobres ptigmaticas (est THA) No ramal da fazunda Sante Oslia para a estieds velha Jaidim—-Porto Murtinno, a 0 tio Branco, acorre dominantemente graisse médio @ grosseito, rose0, locsimente se encontrando Sericita-quartzo xisto, cinza-claro, e sercita quariite acamado, os- branquigado. No leito do lo Branco ocore exiensa exposioso de epidoto-clorita-ctinolita xisto com vénulas quartz0 feldepaticas © ‘com bole8es @ voios de quartzoleitoso, A 3 km para SO, no cérrego 580 Claro, aflora granite multo ostacléstica, aseoclado a biotite ‘anaisse cinza-rosado, coreado poi veios epiticos. Norestanie da se- {980 até o estrada velh, apos pasoar por afloramentos da Sulte In- ‘rusiva Alumiador, ancontram-sa dominantemente rochas milonti- zadas, granitos cataclésticos, gnaisses, quartzo-micaxistos © quart- 2itos. Aproximadamenta 1 km antes da estrada velha, aflora uma ‘oqiéncia de quortzios, granada-muscovita-quartzo xisto © ghals 508 concordantemente associados Na estrade de Trés Morros para 8 estrada veiha Jardim—Porto ‘Murtinho, a partie do lugarejo Curvelo até as pro imidades do bol: cho Rio Novo, afloram granito milontizado r6se0, gnaisve médo & fgFosseiro, réce0, ¢ granada-muscovita-quartzo isto associado @ ‘quartzite. Aproximadamente a 10 km antes da estiads velhs, cor rem locos de muscovite gnaisse fino a médio, cinza-rosade. 24/GEOLOGIA No ramal que sai do bolicho Rio Novo para @ fazenda Santa Ott lia, até 8 fazende $80 J08o, afloram dominantemente gnaisse me: dio a grosseiro, cinza-rosado, e granito fino, médio a grosseiro, ro: ado; préximo a esta fazenda, ocorre gnaisse com veios apiiticas 6 5203, concordantes com a foliagdo da rocha, © bolsbes e veios peg ‘matéides com os eristais de feldspato atingindo até 4 cm. A aprox ‘madamonte 6,5 km do balcho, ocorro um dique encaixado nas ro: ‘has gndlesicas, com direcao NE-SO, constituldo por traquito & hhornblenda-augita siento, Da fazanda Sto Joso até a fazenda San ta Ota, ocorre principalmente gnaisse r0se0, fino @ médio, hav {do assaciedo, lovalmente, granada-muscovite-quartzo xisto com in tercalacbes de muscovita quartzito, Aproximadamente a 6 km an tes da sede da fazenda Santa Oia, em afloramento do biotita naisse, observam-se estruturas do tipo mulion (Est 1.11 B) ‘No ramal da fazenda So José para a estrada velha Jar dim Porta Murtinho, afloram pradominantomente graiace ms dio a grosseiro, cinza-rosado, e granito fino a médi ‘nlsotrépico, Por vazos essas tochas apresentam-se cataclasadas. ‘15,5 km da fazenda dcorre uma faixa de granada-muscovita- ‘quartz0 xisto associads ao gnaisse. A 7 km antes da estrada velha Comegam a aflorar muscovite quartzito, granadamuscovita- iquartz0 xisto @ gaaisses associados. » Na estrada Gueicurusastancia Esmeralda, apés vencer os maiores dectives da serra da Bodoquena, encontram-se afioramen- tos de gneisses e de migmatitos, ostes de estrutura acamada e com paleassoma antiboltico. Na. estrada Godoquena—Merraria, desde aproximadamente 4,5 kn antes de Morraria até nos arredores desta cidade, ocorre ‘migmatito acamado com paleossoma anfiboltico (Est. 1.1 A) bem ‘Como granito medio a grasseiro, réeed, Estas litologiae estBo reco: bertas, através de discordncia litoldgica, por calcérios do Grupo CConumbé, no aparecando, por isso, representadas ne mapa goo! ico, No ramat da fazenda Taruma para a localidade Tarums, ocorre junto a sede da fazonda, no corrego Tarums, uma sequencia estat: ficada em bances fings, de ortoquartzito médio, cinza-os branquigado, que intercala niveis de quartzite micéceo @ bandas de rocha granitica, composta essencialmente de quartzo e feldspa- to No restante da segdo até Taruma, ocorre daminantomente grani- {0 fino @ médio, macige e follado, de colcrag3o rosadta, No ramal que dé acoes0 a0 Posto Indigena Alves de Barros, @ 1,3 km antes desse posto, na base da serra da Bodoquena, afiora biotita gnaisse cinza-rosado, bandeado, tendo velos e concentra bes quartzo-feldspdticas, associado concordentamente ocorre an- fibolito, Do Posto Indigena para a fazenda Nalique, observam-se afloramentos da granite fino rosado © muscovita quartzito esbran- Auicado. No romal da fazenda Xatelodo para a fazenda Eeperanga dos In dios, na meia-encosta da sorre da Bodoquena, observam-se aflora mentos de biotita gnaisee ¢ de anfbalito,localmente com sultetos disseminados, Do sopé da sora da Bodoquona até a fazenda Espe- ranga dos Indios, raros @ esparsos sko 0s afloramentos, ocorrendo ‘om pequeno eérrega 2 6 km antes do ro Naitaca gnaisse grossei, Tocalmente fino, cinza-rosado, A 2,5 km ap6s esse ro, efloram blo: ‘cos de mitonite (originados de granito). Aproximadamente a 9 km pds © mesmo rio, ocorram blocos de gnaisse @ de monzonito; os ‘demais afloramentos eo constituldos por granito catacléstico e graies. ‘No ramal de fazenda Alto Salobra pera a localidade Tarums, @ aproximadamente 1 km ap6s 0 local Campo dos Indios, afioram bio- ‘naisse, médio a grosseiro, cinza, © anfibolto; 2,5 km depois, volta 2 ocorrar biotita. gnaisse fino a médio, acinzentado. Neste mesmo perfil, desde 1,6 kr ap6s a fazenda Sdo Jorge até a8 proxi- midades da tazenda California, ocorrem biotita gnalsse, granito anaisse cataciéstico © anfibolit, No ramal da fazenda Santa Tereza, situeda & margem esquerda do io Nivtaca, para a fazenda S80 Geraldo, a 19 km dossa fazends ‘ocorrein quartzit fine @ médio esbranquicado e monzogabro médio ‘a grosssiro, 1,5 km antes da fazenda Tarumé, afloram antibolito @ biotite gnaiese. No patio dessa fazenda, ocorrem blocos de musco- vita gnalsee, Dessa fazenda até 0 cérrego Mastigo, afloram domi- hanternente gnaisse médio a groesoiro, acinzantado, com variag Docorrdncias de gabro, Também anfibolito, quartzo-clonta xisto ese ficita quertito se fazem roprosentar. ‘No ramal da estrada Guaicurus—Pantanal do rio Nabileque a 1 fazenda Espirito Santo, afloram gnaisse fino, cinza, associedo 3 ‘quartzito e quartzo-muscovita xiste, grarito médio a grosseito, +6: 20, bam come snfibolito o diabéso. ‘Na estrade da estancia Esmeralda para a estancia Betaria, ocor- re granite grosseieo, cinza-rosado, com veios apiticas; o morro do Bugio, que 90 situa nosse trecho, constitul-o de grant fina, médio e-grosseire, rosado,ligeiramento anisotropic. Na vicinal que liga a estrada Morcatia~Badoquena a0 Posto Indi- gena Alves de Barros, afloram dominantemente granito fino a mé= fio, cinza-rosado, biaita gnalsse grosseiro cinza e granito catactés- tieo rose. 1.2.1.8 — Posigdo estratigrsca (© Compioxa Rio Apa osté posicionado como a unidade estratigrsi ‘ca mais inferior da coluna geologica da Folha SF 21 Cempo Grande ‘Achese recoberto discordantemente pelas rochas vuleanicas do Grupo Amoguij, pela Formacae Unucum, do Grupo Jacadigo, @ pe: las Formagdes Page, Cerradinho @ Bocaina, do Grupo Coeumbs, bem como pelos sedimentos quaternérios da Formacao Pantanal ¢ Aluvides Atuais Este complexo acha-se Intnudido por rochas de composic8e grantica que constituem 9 Suite Intrusive Alumiacor. 1,2 1.4 — Geocronolagia Encontram-se disponiveis até ¢ momento 9 datagBes pelo método bir 6 pelo métode K/Ar nas rachas que fazem arta do Comple- xo Rio Apa, na Folha SF.21 Campo Grande, ‘As amostras solecionadas para 0 método RbJSr, cujos dados analiticos constam da Tabela 1.1, possibitaram a elaboragso de um dlagrama isocronico de referencia que Indicou uma isberona com 4.680 = 30 MA e razio inieial do 0,706 = 0,001 (Pig. 1.7). A ida: de conseguida possul confiablidade, tendo om vista que a isécrona fo elaborada com 9 pontos ansiticos relativamanta calinearos © com boa distrbuigdo espacial 'Essas roches sofreram fories eventos matassaméticos que pro- vavelmente abriram 0 sistema isot6pico Ab/Sr. Desta forma, ‘acradita-so que a dade obtida soja indicatva da época em que ocor- Feu esta metassomatose potdssica @ assim as rochas do embasa- mento teriam se formado em époce anterior. O valor de raxeo ‘5187/8166 inicial,proximo a 0,706, indica que estas roches no pos- ‘sulkam uma vide crustal significative antes de 1.600 MA, devondo Se possivelmonte a sua formagao ao Ciclo Oroganico Transamaz0- ‘ico. Entretanto, no 96 pode descartar e possibildade deste aver to metassomatico ter ocorrde dentro do prépro ciclo que formou as rochas granito-gnélesicas regionals ea dado obtida poderia ser indi- Cativa da formagio destas dtimas rochas. Na regio Amazonica, no norte do Estado de Mato Grosso, Tassinari, Tolxera @ Siga Junior (1978) j6 encontraram idades desta ordem para 0 "Complexo Ga- sal” daquela area, que posteriormonte fl includo por Cordani et aly (1979) na Provincia Rio Negro—Juruena, formada entre 1.700 @ 41,400 MA. (Os dados K/Ar coneeguidos para as rochas grarito-gndissicas ro- ionais forneceram idades que variaram de 1.350 @ 1.250 MA (Tab. 1), Estas idades, consideradas minimas para estas rochas, indica a época de resfiamento regional da drea, sugerindo que du rante 0 Ciclo Urvacuano @ regiéo esteve tectonicamente ativa, ‘quando ocorreram possiveimente os eventos relacionados a0 Grupo Jacadigo. 'A amostra 578/EG-79/NA-RM/489.2 (SF 21-V-D) apresentou uma idade Kiar pouco mais jovem, em torno de 850 MA (Tab. Ll) {que pode representaraidade intarmediaria ontrea sua época real de formaco @ 0 aquecimento regional bresiiano quo também afetou esta area, (0 anfibolto CSF-08 apresentou idade K/Ar de 650 MA (Tab. 1.1), Devido 9 sua proximidade com a faixa de dobramentos Paraguai—Culebé, este corpo teria softido efeitos termometamori- ‘008 no final do Pré-Cambriano, o que provecou escape de argonio, ‘acarretando, portanto, uma idage mioima bresiians para esta ro: ha, ‘Comte & Haul (1971) aprosentaram duas datacdos K/Ar para 0 ‘Complexe Rio Apa, obtidas er amostras coletadas om torit6rio pa raguaio, que forneceram as idades de 1.056 = 55MA 6 4.250 + 65 MA para um anfibolto © um pegmatite respective mente, Estes autores consideraram estas idedes como minimas & faventaram a possiilidade do oxisténcia de um cinturdo orogdnico felacionado ao Ciclo Minas—Uruacuano (900-1.200 WA) nosta re- igo. ‘A amostra 4065/EG-34/HA-CH/738.2, relative a uim dique bé- sico intrusive no embasamento regional, aprosentou uma idade Kiar em plagiociésio de 914 =. 9 MA, conforindo uma idede mini- ‘ma para esta rocha. Este dade demonstra a existéncia de fendme ‘hos tracionais na crosta nesta época, que propiciaram a formagiio ide magmatismo bésico fissure. Diques do dlabasios com idados préximas 0 800 MA ocorrem freqientomente na regio de Rondo. Ty arene [rw [aw a | eaezconnargo | as Gaeta | oo | BeeB ammo | arte | ome | soe of | Bese: | avec | gee | ae | BReeestes | shee | Seen | tet | Beeatistion | £205 | fa fa | | “eo EE SS SSSe e- | 200 224 | 0,7600 osas74 | wr a | | : eas | aa | ai | 2s) 32 BD GEOLOGIA/3S \OR0E# 1680 ¢ 30m peo (se8%e9}9 0706 + 0901 (43) o.800 mh, 06 orook ‘la e norte do Estado de Mato Grosso, interpretados por Teixeira (1978) como magmatiamo basico terminal do Evento Gaodinamico ondoniano, que € sinerénico ao Ciclo Uruacuano. 1.2.1.5 — Petrogratia ‘As rochas do Complex@ Rio Apa foram agrupadas com base wm er térios estruturais © composicionais. A) Gnaisses — Este grupo de rochas asta dividido conforms a composigfe, que varia de alasqultica, grantica, granodiortica, quartzo-morzonitica, dortica a tonalitica |. Gnaisees alasquiticos — Sie rochas de cor rosea, granulagso ‘média, foladas, observando-se bandas milimétricas com tons alter- adamente mais clas @ mais escuros. Ao microscépio a toxtura 6 xenoblastica @ 08 minerais principals s8o quartzo, plagioclésio@ mi Croclinio. O quartzo ocorre em gros xeneblésticos cam love oxtin ‘p40 andulante. O microctinio tambem é xenobléstico, microperttico apresenta geminacko em grade, O plagioclasio também é xen bidstico # apresenta individuos de composiglo provavelmente ol goclésica com geminacso polissintdtica, achando-se enuviados por ‘material argiloeo supergénico. Os acessbrios aio opacos, batita © ZieBo Esta rocha 6 provavelmente derivada de um granito alasqut: Il. Graisses de composicso granitica ~ Subdivididos em: 8) Botta gnaissas — Sio rochas de cores cin, cinaa-amarelado, ‘ése0-acinzentaca, réseo-avermelhade @ rOseo-acastanhads, gra hulagso predominantemente fina a meédia, com variagdas grosseiras Pouce freaientes; apresentam follagSo as vezes pouco aitida, m ‘muitas vezes caracterizada pela disposicdo planar das lamelas de biotita, 4e vazee alternando-sa com leitos milmétricas de quartz0 © feldspato. Microscopicamonte apresentam textura granobléstica com proominente orientagio dos minerals sublinhados polas lame las de biotita, Estas rochas esto constituldas essenclalmente de quortz0, microclinio @ plagioclésio, com a biotita so apresentando (0 quartz0 est presenta em formas iragulares com forte extingdo ondulante # recristalizagBo om mosaic; est4 comu: mente microfraturada, © microclino ocorre, em gora, em crstals limpidos, micropartitices, geminados om grade, Bs vazes aprosen- tando grandes engolfamentos mirmegulticos ra interface com 0 plagiocldsio. Frequontamente apresenta restos deste mineral em Seu cristal, O plagiocldsio ocorre om ctstais xendblasticos, gomi- rhados sequndo & lel da Albita, , em algumas amostras, parece for ‘mar porfioblastos. A composiego vara do An-15 a 25%, corres ondendo ao oligoclésio A biotite 6 o varietal presente, ploocréica fom tone de castanho-avermothado, castanho-escuro @ castanho- famarelado; as vezes etd parcislmente clortizada ou apresenta muscovite associada “A muscovita ocorre em lamelas incolores freqientemente intercrascidas com bitita,alanita,zicBo, opacos, apatita, granada, epidoto, rutio e monazita. Limonita(substituindo ‘pecos),eericita,clorita argio-minerais so produtos secundérios. Estes blotita gnaisses apresentam motamorfismo na facies anfbol bb) Muscovita gnaisses — So rochas de cor résea, ranulago me: dla, conspicuamente foia itos de granulagSo fine ‘corn outros de gros mares; a folagSo 6 marcada pela presenca de lamelas de muscovita. Em lamina, a textura 6 catacléstice, havendo leitos finamente granulados de quartze @ feldspato envolvendo cris tals maioree de microciinio e plagioelésio, de formas alongadas, as vvezes lenticulares. Os minerais principais 880 quartzo, microctinio e Plagiocldsio, com muscovita subordinada O quartzo apresenta-se fem formas slongadas com forte extinelo ondulante © com lamolas {de Boshme, frequentemante, recistalzado em mosaicosinterloba- {dos de granulagao fina, O microolinio ocorre formando grdos xen0- bissticos, deformados, com extinggo ondulante, micropertticos, feminados em grade, apresentando engolfamontos mirmequlticos ha interface com plagioclasio. Aparace rectistalizado em finos gros Xenobldsticos nos leitos mais finos_O plagioclasio também ¢ xeno: bidstico, tratando-ee de oligoclésio (An = 15%; esta geminado polissinteticamente e enuviado por serictizagdo. Nas partes mais ‘deformadas da roche, mostra granulacao do borda, com neoforma- bita, A muscovita ocorre em lamelas bem desenvolvidas, ‘com aspacto eafarrapado; mostra ancurvamento © kinks or deformacao; 6 de cristalizacdo tarda, formada a expensas dos foldspatos. Os acessérios so granada, opacos @ zrcao ¢) Biotita-muscovita gnalsses — So rochas de, cor rOsa0-acin- {Zentada, granulagso fina a média e acentuada folagso resultan {eda disposigao orientada de quartzo o feldspato, subiinhada pelas lamelae de muscovita e biotite, Destacam-se cristas lontioulaas de ‘até Tem de feldspato 102e0. Ao microscépio a rocha apresenta Luma textura granular xenomérfioa am que se destacam ocasionsis tristals pré-tectOnices muito defermades, com extingo ondulante, de feldspate patassico, geminado em grade, com vostigios de ma: ‘la Carlsbad, indicand tratar-ee de ortoclésioinvertido para micro. lini A matriz estd composta de microcinio, quartzo, plagiocésio (aligoclssi}, biotita, muscovita e opacos. O quartzo 96 epresanta ‘em gros xenomorficas com forte extinego ondulante, 8s vezes ‘ristalizado em mosaico. O microclnia tem geminacdo em grade, ‘mostrando grandes lobos mirmequticos desenvolvidos na interface com plagioclésio. Esto ocorre em grdos parciaimente sercitizados ‘geminados polissinteticamente, A biotite forma lamelas matrom 36/GEOLOGIA —_ wenn | | gy SP prone] Same | soma | mr aces | 81768 502.2 Jor gers | elaose tase ee ‘escuras, fortemente pleocroieas om tons de marrom, &s vezes en: volvida pela muscovita, A biotita também se apresenta em tone de vermelho, 3s vezes desaparace em grandes lamelas incolores, 8 vvezes poiquiloblésticas com aspecto esfarrapado, formadas a part de foldspatos e envolvendo a biatita, Os acessérios s80 rico, apa tita, opacos, granada e epidoto. A rocha esta metamorfizada na f clos xisto verde 4) Homblenda-biotta gnaisses — Sie rochas de coloragao cinza ‘claro, osadas, conspicuamente foliadas, com fines leitos descont ‘iuos de biotita e hormbienda alternados com leitos (2-3 mm) de quartzo e feldspates; microcinio ocorre em fenoblastos (até 1 crm) lenticulares. Ao microscopio, a texture & granular xenomértica, Constitulda esconcialmente de quertzo, microclinio e plagioclssio om a presenga de biotta ® homblende como varietals O quartzo ‘corre em gr80s xenobidsticos, com pronunciode oxtingio ondul te, as vezes cristalizados em mosaico. O microciin também & xe- nobidstico com geminagao em grade, as vezes formando fenobles. 105, ou reunido om leitos descontinuos © mastrando desenvolvimen- 10 de mirmequita na interface com plagioclasio. O plagioclésio & 0 ‘aligoclésio xenomértico, com geminacdo pokssintética. A biotite ‘corre em lamelas marrom-escurss, fortemente pleacrdicas em a: tos descontinuos. A homblenda forma cistais xenomérficos, forte mente pleocrbices {verde-escuro, vorde-oliva e varde-clar), Os acesstrios silo opidoto titanita e zrcdo. Estas rochas esto meta: morfizadas na facies xisto verde. ©) Gnaisses portadores de granada ~ Existem 118s variedades principals: 1. Homblenda-granada-muscovita-biotite gnaiases rochas {do cor cinza-claro, granulacao fina, com folagso proeminante, mar ‘cada por initos descontinuos de biotta; so frequentes os agroge- ddos ovéides ou lenticulares ros00s (até 1 emi de gros de feldspato, Em lamina, a texture @ granobléstica poligonal, xenobléstica, com ‘ocasionais agrogados ovdides ou lenticulares de plagioclasio mi Crociinio. 0 quartzo acorre em grdos xenoblasticos com extingso fondulanta, © microcinio também aparece em gros xenobidsticos com gorninagao em grade, O plagioclésio se apresenta em gréios xe- Nobldsticas, geralmente serictizados, reramante geminados poli sinteticamente; por comparacso de indice de relracio, trata-se pro- vavelmente de oligoclasio, A biotita forma lamelas orientadas, for temento plascrsicas om tone do marrom, ae veres clortizedas © ‘comm halos pleoerdicos em torno de inclus0as de zire8o; alguns cris tais sBo poiquiloblésticos, com numerosas inclusdes de granada, ZiteBo e apatita A muscovita ocorre formando lamelas incolores, esfarrapadas, associadas & biotite ou desenvolvidas a partir do pla ioclésio, 8s vezes poiquiloblasticas com menores inclusdes de gre ada. Esta exibe poquenos cristals xenomorficos, réseo-pélidos, disseminades ou inciuidos em biotite @ muscovita. A hornblenda ‘ocorra em raros © pequenos cristais pleoorsicos em tons de verde, isseminados ou associades & biotite, Os principale acessérios sto ZircBo, opacos e apatita. Estas rochas estBo metamorfizadas na {6 ies anfibolto 2. Granada-biotitagnsissos — S80 rochas cinze-r6se0, de granula- {H0 fina, fiae30 pouco conspicua, fridvels por alteragdo, mostran- o fio irregular e estrito, constituldo por quartzoe feldepato mals bem desenvolvides, que representam mobiizados, Em lamina a tex tura 6 granular xenomérfica, ndo se observando oriantagao no corte ‘studado. Os componentes principais 80 quartzo, microctnio, ple loclasio oligaclasio 7) e biotita; granada apatece esporadicamen- te; opacos, zireSo, estano e apatita silo aceasérios, Os feldspatos ‘mostram-se sericiizados @ alterados a minerais argiosos. A biota dispbe-se a0 acaso, em lamelas merrom-escuras, esverdeadas, for temente pleccrdicas. S8o ochas motamorfieadas na facies anti 0. 3. Granada-epidoto-muscovita gnaisses — S60 rochas_cinzo claro, com follaéo proeminente, resultante sobretudo de orienta- ‘0 preferencial da muscovita, gfanulagso média, friéveia por alte Fagio. Em lamine, a textura mostra-se xenobliéstica, O quartzo ‘corre em cristais xenoblésticos, com extineo ondulante, fratura- dos, com lamelas de Boahm. O mictoclinia 6 xenobldstico com ge- minagao em grade. O plagioclasio forma eristas xenobldsticos, ge ‘minados polisinteticamente o fortomente eerictizados, A muscovi- ta 0 apresenta om grandes lamelas orientades, aparentemente crescidas a axponsas des feldspatos. A granada oxibe cristals xen. bidsticos, irragulares, de aspecto esfarrapado, poiquiobiésticos en- Globande plagioclésio, quartzo © apidoto, Este apresenta cristal amarelo-esverdeados, plecerbices, envolvende ndclaos castanhos de allanita, A biotta ocorre em raras lamelas castanho-escuro- ‘vermelhadas, plecertieas. Os aceesérioe 80 titenta, opacos, rr. ‘C8000 allanita, As rochas ast8o metamorfizadas na facies anfibolt, I. Gnaisses de composigso granodioritica ~ Sio rochas de cor cinza claro, granulagae mala, fracamente foliadas Ao microscépio ‘observa-se texture catacléstica, blastoxenomértica, com orienta ‘¢80 pouce conspleua, constituida principalmente de quartzo, pla Siocldsio © biotite, O quartzo ocorre om gros blastoxanomérficos ‘Com forte extingio ondulante e parcial recristalzacdo em mosaico, tepecialmente nas bordas. O plagioclésio estd quase totalmente at terado a sercita@ clinozoista: as religulas presentes mostram gorn- ragdo palissintética © complexa, com extinez0 ondulante, lamelas {0 geminago encurvadas e microfalhadas. A composigio & ao te dorde An-27%, A biotita aparece om restos, tendo sido substituida or epidoto, clorita, opacos sericita. Esta provém também da alte- Fagdo dos feldspatos: aparece em finas escamas, que 8s vezes dao lugar 8 lemelae bom desenvalvidas de muscovite, O epidoto apre senta cristais algo amarelados, pleocréicos, formados provavel mente a partir da biotita; também aparoce clinozositaformada a ox- ensas do plagioclasi. A paragenese destas rachas ¢ tpica de fé- ies xisto verde: sericita-clorta-epidote, IV, Gnaisses de composi¢g0 quartzo monzonitica — Estas rachas, ula ra2do de feldspato variade 3 a 65%, possuem manos de 208 mais de 5% do quartzo. Duae veriedades foram doscrites: epidoto: biotite gnaisse e biotta gnaisse 8} Epidoto-biatta gnalsses — Sao rochas cinza-claro, algo réseas, de granulago grosseira, com forte foliaeo determinada pala orien taco preferencial dos minerals @ acentuada aelos estreitos Himes, imiimétricos que separam os gros enticulares de feldspato A tex: ‘ura 6 granular xenobldstica @ esté constituida essenclalmente de uartzo, plagioclésio @ microciinio com biota ¢ epidato subordina dos (Est. IIIB) © quartz0 ¢ xenobléstico, com oxtingso ondulan te, froquentemente rectistalizedo om mosaico: ocupa posicao In tarstical. O plagioclésio & xenabldstico; poucos gritos so gemina- dos polissinteticamenta, zonacdo est presente; seriitizacho @ a: teracko 2 zolsita so bom observadas; a composicao parece sor cligeciisio-andesina. © microctinio acorre geralmente mais Impido, pouco alterado, com caracteristica de geminacgo om grade; na in terface com 0 plagicciésio, mostra lobos de mirmequita. A biotita estd presente om grandes lamelas pleocroicas em tons esverdea- dos, Sloritizada 0 epidoto ocorre formando ctistais bem desenvol vidos, verde-amarelados, pleocrdicos, zonados. Os acessories $80 2re86, titanita e onaces, bi} Biotita gnaisses — Sao rochas réseas, granulago média, maci- 2, com conepicua foliagde resultanto da orientagso preferencial dos minerais componentes, especialmente as poucas lamelas do bictita Em ldmina, a toxtura 6 granular xenobléstica, com grosseirs oriontagde de quartze e feldspatos, sublinhada pla ‘conspicus orientagdo das esparsas lamolas de biotita O quertzo ocorre em 180s xenobiésticos, com extingdo ondulante, fraturados e ocasio: almente recrstalizados em mosaico O microclnio mosta-se em fgr80s xenoblbsticas, micropertitices, geminados em grade; a inter face com plagioclasio, apresenta lobos mirmequtticos: contém clusbes arredondadas de quartz0. 0 plagioclésio (otigoctésio} exibe ‘grd0s xenobidsticos, gominados polissiteticamente, parcialmente enuviados por sericitizago, A biotita ocorre em lamalas esparst lecerbicas, marrom-esverdeadas, cloritizadas @ muscovitizadas. Os acessérios s80 opacos, zirc8o e apatita. Estas rochas eho prove: velmente originadas de plutonitos de composiglo quartzo- ‘monzonitica \V. Gnaisses diorticos — Sob esta denominacdo englobam-se 10: cchas com mencs de 59% de quartz0, razBo de feldspato maior de 90% e plagioclasio com menos de 60% da molecula de snortita S80 rochas cinza-réseo, bandadas, alternando-se bandas (0,5-1 em) réseas de feldspato com bandas cinzontas de feldspato, GEOLOGIA/37 biotite ¢ epidoto. A toxturo 6 granobldstice média, orientada, domi- nando cristals xenoblisticos, estando constitulda assonciaimente agiocldsio feldepsto potéssico. O plagioeisio 6 0 mineral do- Iminante, aprosentando-so 6m crstsls xonoblésticos muito defor- ‘adoe, com extinedo ondiulante @ lamolas de gominagio polisints- {ica encurvadas o "icrofalhadas; a composigSo corresponde a an- desina {An = 40%); moctra-n0 fortornente sorctizado e apresenta frd08 de epidoto no seu interior. Albita aparece em gras limpidos Interstiiais, 8s vezes nas bordas da andosi mosaicos de finos gos rocriatalizados formando faixes hrogulares, ‘bservando-se neles gras do andesina com granulago de borda. {oldspeto potdssico & provavelmente microclino, com grBos xen0- blasticos intorstciais, freqdontemente envolvides por albita, A bio- tite osorre om lamolas castanhas, fortemente ploocréicas, em avan- ‘gad estdgio do eubstituig80 por apidoto, opacos e crit, Epldoto ‘xb eristas amarelorimbo, Bs vores esvardeados, pleocréicos,ni- ‘idamente formados a partir da biotita; aparecem também em zonas ccatacldsticas junto com andesina doformada @ triturada e abi ‘naoformada e, ainds, com albita om faixas recristaizadas; frequen ‘tomente aprecenta-se zonado lrregularmente, sendo a zona central allonita castanho-clra, 8s vezes metamicta, onvolvida por zona (O- ‘80a, fortemanio pleooroica para amarslo de plemontita e pistacite na parte externa. Os acozs6rios so opaccs, tanita e apatite, Estas rachas 380 biotia-epidoto gnaisee do composigso dioica, da fa: cine anfibalte, que sofreromn deformagdes, cataclaso e rocristaliza ‘$80 parcial om condigtioe de facies xisto verde VI. Gnsisses de corposigae tonalitica — $80 rechas de cor cinza: claro com lamalas nogras de biotita, granulagéo médla, ocasiona ‘ment porfrobldsticos, com porfiroblastos de foldspatos, estrutura oriantada no muito eonepicua. Ao mictoscépio, observamse t tuias granoblastica ¢ granolepidobldatica, depondo-se os minerals de mansiia grosseiramente oientada. Os minerals principals #0 ‘quariz0 9 plagioclésio com biotita © homblenda subordinados. O quartzo 8 xenoblastico,intorstcial, com forte extingo ondulente, 2s vezes formando agi cgados do crstalsibicados entre si, ve- 266 totalmente lentculates. 0 plagioclésio¢ provavelmante andosi- rhe em blast0s tabulares, fortemente saussuitizados, substituldos or clinozoisite 9 saricts. Esté geminado segundo Albita, Abita: Cailsbad e Albita-Pericineo, com lamelas de macle freqUentemente jencurvadas por deformacio; ha formacdo de pequenos cristals im- pidos do albita nas bordas. Nalgumas rochas a biotita é 0 mafico resente, noutras, « hornblende se associa & biotita, Esta, nas ro ‘haa sem homblonda, analace etn lamolae pleocrbicas esporédicas, Substitulda por epidoto © muscovita. Noutro caso é parda e ocore fom agregados lamolaros, am parte cloritizada e associada & horn blanda verde e epidoto em agregados granulares. Muscovita ocorre ‘om lamolas ds vazes bom desonvolvidas formadas a pati da biotita @ crescida sobre plagloctésio. O epldoto aparece om cristas leve ‘ante placerdicos em fons arnarolos, formado sobratudo a partir do plapioclésio. Sericite, carbonato, ergilo-minersis e clorta também 580 secundérios. Opacos, apatite, zifcB0 @ titanita s80 08 acesso: tios prosentas, Eotae rochas foram previamonte metamort ‘doles anfboio e postoviormente tecrstalzadas em condigdes de ‘eles xisto vordo, 8) Migmatitos — Os migmatitos eo rochas cinea-osado com s- frutura bandada, granulagao média a grosseira localmente com fase de moiassomatiemo potissica, evidenciado pslo crescimento de ‘tealefoldspato e frequentemenite com o bandamento dobrado. AO tmicrosc6pio cbsorva-so toxtura orientada xenoblastica; @ roche es- 1 coreada trensversalmente por fraturas contendo fragmentos de {quartze efeldspato e numarosos cretais de opidoto,além de clorita, ‘corre quartzo em graos xenoblasticos com extineio ondulante; plapiocidsio ocorra também am grBos xenoblésticos com oxtingo ‘ondulante, polssinteticamente geminados, fortemente enuviados por alteracao a soricta © a material argiloso de cor castanha © ve- 2e3 associados a opidoto. A composigo (An-35%) correspondo 3 {da andesina @ contém am sou interior manchas ragulares de plagio- lésio mais antigo, goralmonte mais aman onzedo devido & decom: pposiedo; na interface com @ microctni, (0 microctinio presente 6 do nitida recistallzagao tard, infitrado entre os cristals de plagioclésio 6, com frequencia, seu Crescimento se deu a expenses do feldapato calco-sodico 20 qual 38/GEOLOGIA substitu parcialmente; 08 gros a8o xenomérticos,limpides, gomi- rnados om grade @ com micropartita,O epidoto 6 pleocréico nas co- Timo @ amaralo-esverdeado, com estrutura zonar,fre- ‘alantico marrom-claro; aparece dissemi ‘wansversais. A Clorta presente & a penine om lamelas verdes, pleocrsicas, goral ‘mente englobando esfeno; provavelmente fol originada a partir de “antigos eristais de biotita. Os acessérios 880 opacos, ttanita,zitcSo ‘ apatite, A paragénese original indica fcies anfibotto, parcialmen- te substiuida por paraganeso de Fécies xisto verde (epidoto-cloit soviet). CC) Milonitos @ protomilonites — Os milonitos originados de rocha ‘ranitica tom cor verde-clara, orlentados, com textura portroclésti- {o, com fragmentos de até 1 cm de quartzo 6 feldspato r6s00 irr ‘ulares ou lenticulares, Imersos em matrz fina constituda de serict- fe e quartzo, Ao microscépio observa-se que a matriz 6 dominante- ‘mento consttulda por finas palhetas de sericta dispostae de forma btientada ou arrarjadas om leques ou rosécees, sendo claramente proverientes do feldapatos, aparacendo crescidas ao longo de bor das e fraturas’dostes minerais; a partir da massa de sorcita osonvolveram-se lamolas maiores de muscovita. Asociados & se- fieita aparecem finos grdos de quartzo, frequentemente em mosa {os interiobados ou poligonais. Os porfiroclastos s80 da quartzo, lagioclasio e ortoclasio microctinizado, presentes em cristals ie fulares, as vozes lenticulares, muito fraturados, cora extingso on ‘olante, &s vezes com granulagio do borda; o quartzo pade apare- ter rectistalizado em mosaioo. Os acessérios sd ircgo, apatita e paces. redo, 08 protomilonites, também grantticos, so rochas de coloraciio cinza-esouro a résea com textura catacléstica @ estrutura maciga, onstituida de quartzo,feldspatos eargilo-minerais Ao microscopio observa-sa rocha de composigso granivica, que mostra textura malo: hitizada com rectistalzagio ¢ estrutura macice, constituda essen: tlalmente de quartz0, plagiocissio e feldspato potirico, 0 quartzo { xenomérfico @ forma masaico de crstais Com contatos tangen- tials entre si ou aperece triturado, recristalizado e imbricado. O pia ‘iocldsio & subidiobléstico, esté fraturado e geminado segunda as ieis da Albita Albita-Carisbad, alem de percialmonte saussuritiza- do, Intorerescimantos mirmequtices com 0 quartzo s80 comuns. O feldspato potdsvico é xenomofico,fraturado e invarievelmante por- tito, A mata 6 constituda principalmente de quartzo racristalza- do, Clorita, epidoto, sericita, argilo-minerais e earbonato si0 produ tos secundérios, Opacos,titanita, apatitaezircd0 s80 08 acassorios presentes, (corre ainda um outro tipo de milonito que & essencialmente quertzo-muscovitca, Trata-se de uma rocha de coloragdo arroxes- dd, granulagao fina, orientada, podendo so peresber nitidamenta, ‘om amostra de mao, muscovita @ Oxide de ferro. Ao microscopio é ‘que ve nota sua composigso quortze-muscovitica Arocha mostra lamelas de muscovita retorcidas, dispostas orientadamente em ma: tf fina, tturada, constitulda por muscovita o quartzo. A roche presenta microfraturamento concordante com a folagso, com as fraturas praanchidas por minerals opacos D) Biotita gianitos — Os biotite granites sto rechas de cor rosea, isstrapas ou com incipiente follaglo, granulagao fina a média, 8s ‘vezes algo fridveis por decomposigBo, Ao microscdpio observam-se Tochas de textura granular xenomértica, constituicas essencialmen: ‘2 de quartz0, microcinioe plagioclésio com biotta subordinada. O ‘quartzo se apresenta em crstais antdricos, com extinedo ondulan {o, as vozos recristaizadas em mosaicos ou arredondados. O micro Clinio & 0 feldspato majoritério com exsolugdes micropertitices © a {Gominactio em grade caracteristica denunclando forte triclnicidade; Contsm indmeras inclusbes de plagioclésio © quertzo. As vezos ‘observa-se a formagio de sericita e lmonita ao longo dos planos de clivagem. 0 plagioclisio vets gominado polissinteticamente e ‘corre em cristais xenomérficos, zonadas com nucleos de composi- tho An 18.2 20% o bordas de An 12-25%. Os crstais no zonedos tem composicao oligociésica (An 15%). Alteragbes para sericita e ‘mineraisargilosos enviar os erstais de plagioclésio. Quando a 10> ha estd deformada, as lamelas de geminagao se apresantam en- Curvadas e microfaihades, A biotita ocoree em lamelas alongadas, plooerdicas em tons de castanho, ae vores osverdoadas, @ algo clo Rtlzadas, Nas Interfaces dos minerals freqUentemente corre limo- hit, Os acessérios sio epidoto {as vezes zonados com niicleos de allanita}, zto80, opacos, ttanita e apatita Allarita ocorre também fam crstais isolados amarelos ) Anfibolites — Sao rochas de coloracdo esverdeeda, grenulagao arosseira a media, foliadas, constituldas macroscopicamante por nfibio (homblendal, feldapato titarita {com eristais do até 2 mm, Ao microscopio tom textura nematoblistica # 880 constitu {dos eecencialmente por hornbienda, plagioclase quartzo. A horn blenda mosira-se em crstais prismétices, alongados, com termina ‘bes irregulares, subidioblasticos, incluindo crisis de quartz0, apa tite, plagioclésio, epldoto,titanita © opacos, As vozes gominados & ‘com plederolsmo variando de Ng = verde intenso, Nm = verde @ Np = amarelo 0 plagioclésio ocorre om cristais subidioblésticos, raramente geminados segundo albita, comumenta zonados, parcial. ‘mente serictizados. O quartz0 mostra-se em cristals xenobiasticos, ‘Com extingo ondulante, agrupados, tendo contatos tangenciais & finds sogregados em bandas. Titanita, apatita e epidoto s8o bas te frequentes, Titanita ovorre om cristals diomorficos, losangu: lores, dispostos ao acaso, om parte alterados em leucoxénio; apat ta om cristaie priaméticos subidiemérficos © epidot om cristais prismaticos, diminutos, grassos e curtos, xenoblésticos. O feldspa to potdssico 6 raro, acorre em crstas intorstcias. A clorita 6 80 Ccundéria e forma peeudomortos sobre biotita, O rutilo ocorre em a: ‘gumas amostras. As paragonoses S80 tipicas de facies antibolit, F) Muscovite.quartzo xistos — $80 rochas brancas, granulagao édia, xistosas, frdvels, a xistosidade mostra-se crenulada com {desenvolvimento de lineacao, Em lamino, a textura & granobléstica xenomérfica, com 0 quartzo constituindo um mosaico interfabado © ‘a muscovite om leitos estreltos e descontinuos, ondulados por eve hhulagdo O quartz0 mostra-se fraturado, com extingdo ondulante © as verae rectistalizado om mosaico, Os acesadrios #80 zirc80, opo cos @ turmalina, O grau de metamartismo nao pode ser precisado por falta de paragénese diagnéstica, pols quartzo @ muscovita =80 bstaveis tanto na facies xisto verde como na facies anfibolito G) Epidoto-clorta-actinalita xistos — So rochas cinza-csver: deado, de granulagéo fina, com follacio conspicua AO Ti croseépio observa-se toxtura nematobléstca, resultante do arrarjo brientado da crstais aciculares de anfibolio, envelvendo fenablas toe pré-tectOnicae de plagioeldsio. A racha tom como minora pri clpais anfivolio,plagiocléso, clorita, epdoto e quartzo. O anfibolio corre em cristais aciculares dispostos orientadamente, por vezes de forma transversal, pleocroicos em tons de verde; a extincto Ng A © = 13” indice tratar'se de actinalila 0 plagioclasio se apreserta ‘om crstais prétectOnicos muito deformadcs, exibindo formas erro

You might also like