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MENSAGEM
44 Poemas
IV – A Coroa 1
2. D. Fernando, Inf. de Portugal
3. D. Pedro, Reg. de Portugal
4. D. João, Infante de Portugal
V – O Timbre 3
5. D. Sebastião, Rei de Portugal
IV – A Coroa
Nuno Álvares Pereira
V – O Timbre
A Cabeça do grifo: O Infante D. Henrique
Uma Asa do Grifo: D. João o Segundo
A Outra Asa do Grifo: Afonso de Albuquerque
2.ª parte
– Mar Português –
I – O Infante
II – Horizonte
2.ª parte III – Padrão
IV – O Mostrengo
V – Epitafio de
Bartolomeu Dias
Mar Português – 12 partes VI – Os Colombos
VII – Ocidente
VIII – Fernão de
Magalhães
IX – Ascensão de Vasco
da Gama
X – Mar Português
XI - A Ultima Nau
XII: Prece
3.ª Parte
– O Encoberto –
I – Os Símbolos
1. D. Sebastião
2. O Quinto Império
3. O Desejado
3.ª parte 4. As Ilhas Afortunadas
5. O Encoberto
II – Os Avisos
1. O Bandarra
I – Os Símbolos – 5 poemas 2. António Vieira
II – Os Avisos – 3 poemas 3. 'Screvo meu livro à beira-
mágoa.
III – Os Tempos – 5 poemas III – Os Tempos
1. Noite
2. Tormenta
3. Calma
4. Antemanhã
5. Nevoeiro
SER
EXCELÊNCIA
A REVELAÇÃO
CÉU
TOTALIDADE
HARMONIA
CONSCIENTE / INCONSCIENTE
Símbolo da divisão entre criador e o ente
criado
DUALIDADE
VIDA / MORTE
TERRA
O três é um número que exprime a ordem
intelectual e espiritual (o cosmos no
homem).
O 3 é a soma do um (céu) e do dois (a
Terra). Trata-se da manifestação da
divindade, é a manifestação da perfeição,
da totalidade.
FASES DA EXISTÊNCIA
NASCIMENTO, CRESCIMENTO,
MORTE
MENSAGEM liga-se simbolicamente ao
ciclo da vida:
BRASÃO:
nascimento da nação
MAR PORTUGUÊS:
crescimento e apogeu
ENCOBERTO:
morte, à qual se seguirá o ressurgimento
MENSAGEM liga-se simbolicamente ao
ciclo da vida:
BRASÃO:
nascimento da nação
MAR PORTUGUÊS:
crescimento e apogeu
ENCOBERTO:
morte, à qual se seguirá o ressurgimento
Ordem, equilíbrio, harmonia
N’Os Lusíadas as quinas representam os cinco
reis vencidos por D. Afonso Henriques na
Batalha de Ourique.
Pessoa escolheu cinco mártires da nação para
corresponderem às cinco quinas (D.Duarte, D.
Pedro, D. Fernando, D. João e D.
Sebastião).
O Brasão está dividido em 5 partes, tantas
quantas as partes do nosso símbolo heráldico –
Campos, Castelos, Quinas, Coroa e Grifo).
O sete é o número da perfeição dinâmica.
É o número de um ciclo completo.
O sete articula-se com o quatro.
Note-se que cada período lunar tem 7 dias e
existem 4 fases que fecham o ciclo. Perpassa a ideia
de algo que se completa, de um ciclo que se fecha.
Os 7 protagonistas de Os Castelos vêm dos 4
cantos do mundo (França, Inglaterra, Ibéria e
Grécia).
França- Conde D. Henrique
Inglaterra – D. Filipa de Lencastre
Ibéria - Viriato
Grácia: Ulisses
7 foram os Castelos que D. Afonso III
conquistou aos mouros,
7 são os poemas de Os Castelos .
O sete corresponde aos 7 dias da criação, assim
como as 7 figuras evocadas são também as
fundadoras da nacionalidade (Ulisses fundou
Lisboa, Viriato uma nação, Conde D. Henrique
um Condado, D. Dinis uma cultura, D. João
uma dinastia, D. Tareja e D. Filipa fundaram
duas dinastias). Pessoa manteve na sua obra
a ideia do número sete como número da
criação.
O sete é um símbolo de totalidade, de união do
feminino com o masculino. Consciente dessa
tradição, Pessoa divide o 7 em duas partes – D.
João, o primeiro e D. Filipa de Lencastre, ou
seja, o animus e a anima, o yin e o yang, o Adão
e Eva, o Sol e a Lua.