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Preparatório EsPCEx Física 01 – Mecânica – Aula 13

(IME – 2010) A figura a seguir apresenta um cilindro que


executa um movimento simultâneo de translação e rota-
ção com velocidades constantes no interior de um tubo
longo. O cilindro está sempre coaxial ao tubo. A folga e o
Cinemática Vetorial atrito entre o tubo e o cilindro são desprezíveis. Ao se des-
Movimento Circular Uniforme locar no interior do tubo, o cilindro executa uma rotação
completa em torno do seu eixo a cada 600 mm de com-
primento do tubo. Sabendo que a velocidade de transla-
Exercícios de Aprendizagem
ção do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do cilin-
dro em RPM é:
(EsPCEx – 2000). A figura abaixo representa uma polia
que gira em torno de seu eixo no ponto O com movimento
de rotação uniforme. O módulo da velocidade linear do
ponto A é V1 = 50 cm/s, e a do ponto B é V2 = 10 cm/s.
Sabendo que a distância AB é 40 cm, o valor da veloci-
dade angular da polia em rad/s é.
a 6.
b 10.
c 360.
d 600.

(ITA – 2001). Uma partícula move-se ao longo de uma


a 1 circunferência circunscrita em um quadrado de lado L
b 2 com velocidade angular constante. Na circunferência ins-
c 5 crita nesse mesmo quadrado, outra partícula move-se
d 10 com a mesma velocidade angular. A razão entre os módu-
e 50 los das respectivas velocidades tangenciais dessas partí-
culas é:
(DECEA – CESGRANRIO 2012). Em uma pista de atle-
a √2
tismo, dois atletas correm em raias diferentes, com velo-
b 2√2
cidades iguais em módulo, como mostra a figura abaixo.
c √2⁄2
d √3⁄2
e √3⁄2

(AFA – 2009). Uma pessoa brincando em uma roda gi-


gante, ao passar pelo ponto mais alto, arremessa uma pe-
quena bola (figura 1), de forma que esta descreve, em re-
O primeiro atleta passa pelo ponto M ao mesmo tempo lação ao solo, a trajetória de um lançamento vertical para
em que o segundo passa pelo ponto P e, em seguida, che- cima.
gam simultaneamente aos pontos N e Q. Os arcos PQ e
MN são trajetórias em semicírculos concêntricos de cen-
tro em C e de raios 30 m e 40 m, respectivamente. Se os
pontos P, C, Q e N são colineares, o ângulo 𝜃 mede, apro-
ximadamente,
a 13º
b 35º
c 45º
d 60º A velocidade de lançamento da bola na direção vertical
e 75º tem o mesmo módulo da velocidade escalar (V) da roda-
gigante, que executa um movimento circular uniforme.
Despreze a resistência do ar, considere a aceleração da
gravidade igual a g e 𝜋 = 3. Se a pessoa consegue pegar
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a bola no ponto mais próximo ao solo (Figura 2), o período qual também estão presas duas das quatro rodas do car-
de rotação da roda-gigante pode ser igual a: rinho.
V
a
g
10V
b
7g
20V
c
3g
V Nessas condições, quando o motor gira com frequência
d 12 fM ,as duas rodas do carrinho girarão com frequência fR .
g
Sabendo que as engrenagens A e C possuem 8 dentes,
(EFOMM – 2008). Na figura abaixo, temos um sistema de que as engrenagens B e D possuem 24 dentes, que não
transmissão de movimento de um dos motores auxiliares há escorregamento entre elas e que fM =13,5 Hz, é cor-
de um navio, formado por três discos A, B e C. Os raios reto afirmar que fR , em Hz, é igual a
dos discos B e C são iguais e correspondem à metade do a 1,5.
raio do disco A. Sabe-se que o disco A move-se solidari- b 3,0.
amente com o disco B através de uma correia, e que os c 2,0.
discos A e C estão ligados ao mesmo eixo central. d 1,0.
e 2,5.

(EsPCEx – 2003). A figura abaixo representa uma associ-


ação das engrenagens I, II e III, de raios iguais a 4 cm, 48
cm e 12 cm, respectivamente, que giram em torno de ei-
xos fixos.

Analise as afirmativas abaixo.


I. A velocidade angular do disco C é metade do disco B.
II. A velocidade escalar de um ponto do perímetro do
disco A e o dobro da velocidade escalar de um ponto
do perímetro do disco C.
III. Os discos B e C têm a mesma velocidade escalar em Figura fora de escalar
pontos de seus perímetros. Se a engrenagem III girar com velocidade angular de 5π
IV. O período do disco C é o dobro do período do disco rad⁄s, a frequência de rotação da engrenagem I valerá
B. a 2,5 Hz.
V. As frequências dos discos A e B são iguais. b 5,0 Hz.
Com base nessas informações, assinale a alternativa cor- c 7,5 Hz.
reta. d 10,0 Hz.
e 12,5 Hz.
a Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b As afirmativas II e I são verdadeiras.
Na figura, temos duas polias coaxiais A e B de raios
c As afirmativas III e IV são verdadeiras.
RA =20 cm e RB =10 cm e uma outra polia C de raio
d As afirmativas I, II, IV são verdadeiras.
RC =50 cm:
e As afirmativas I e IV são verdadeiras.

(UNESP – 2016). Um pequeno motor a pilha é utilizando


para movimentar um carrinho de brinquedo. Um sistema
de engrenagens transforma a velocidade de rotação desse
motor na velocidade de rotação adequada às rodas do car-
rinho. Esse sistema é formado por quatro engrenagens, A,
B, C e D, sendo que A está presa ao eixo do motor, B e C
estão presas a um segundo eixo e D a um terceiro eixo, no
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O bloco X, que parte do repouso em t=0, desce com ace- d 4.


leração escalar constante e igual a 4 m⁄s2 . Não há desli- e 5.
zamento entre as polias. Calcule a velocidade angular da Dados:
polia C num instante genérico t. Diâmetro das engrenagens: 6 cm
Diâmetro da polia menor: 6 cm
No sistema esquematizado na figura, o eixo E1 está aco- Diâmetro da polia maior: 36 cm
plado a um motor que o faz rotar com frequência 𝜋=3
f1 =120 Hz. Esse eixo está fixado no disco D1 , de raio
R1 =5 cm. O disco D1 , disposto perpendicularmente ao (AFA – 2013) A figura 1 abaixo apresenta um sistema for-
seguimento de reta tracejado, faz contato com outro disco mado por dois pares de polias coaxiais, AB e CD, acopla-
D2 , de raio R2 =50 cm, sem deslizar nele. D2 , fixado no dos por meio de uma correia ideal e inextensível e que
eixo E2 , então roda com frequência f2 . não desliza sobre as polias C e B, tendo respectivamente
raios RA = 1 m, RB = 2m, RC = 10 m e RD = 0,5 m.

A polia A tem a forma de um cilindro no qual está enrolado


Supondo que a distância d, do ponto de contato entre os um fio ideal e inextensível de comprimento L = 10 π m
discos até o centro de 𝐷2 , possa variar de 10 cm a 40 cm, em uma única camada, como mostra a figura 2.
responda: quais são os valores possíveis de 𝑓2 ?

(FGV). Sobre o teto da cabine do elevador, um engenhoso


dispositivo coordena a abertura das folhas da porta de aço.
No topo, a polia engatada ao motor gira uma polia grande
por intermédio de uma correia. Fixa ao mesmo eixo da
polia grande, uma engrenagem movimenta a corrente es-
ticada que se mantém assim devido a existência de outra Num dado momento, a partir do repouso, o fio é puxado
engrenagem de igual diâmetro, fixa na extremidade oposta pela ponta P, por uma força F⃗ constante que imprime uma
da cabine. As folhas porta, movimentando-se com veloci- aceleração linear a, também constante, na periferia da po-
dade constante, devem demorar 5 segundos para sua lia A, até que o fio se solte por completo desta polia. A
abertura completa fazendo com que o vão de entrada na partir desse momento, a polia C gira até parar após n vol-
cabine do elevador seja de 1,2 m de largura. tas, sob ação de uma aceleração angular constante de tal
forma que o gráfico da velocidade angular da polia D em
função do tempo é apresentado na figura 3.

Nessas condições, o número total de voltas dadas pela


polia A até parar e o módulo da aceleração a, em m/s2,
Nessas condições, admitindo insignificante o tempo de são respectivamente,
a 5n, π.
aceleração do mecanismo, a frequência de rotação do eixo
b 5n, 5 π.
do motor deve ser em Hz, de
c 2(n – 1), 3 π.
a 1.
d 5(n + 1), 5 π.
b 2.
c 3.
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(ITA – 2001). Em um farol de sinalização, o feixe de luz Em uma bicicleta, o ciclista pedala na coroa e o movi-
acoplado a um mecanismo rotativo realiza uma volta com- mento é transmitido à catraca pela corrente. A frequência
pleta a cada T segundos. O farol se encontra a uma dis- de giro da catraca é igual à da roda. Supondo-se os diâ-
tância R do centro de uma praia de comprimento 2L, con- metros da coroa, catraca e roda iguais, respectivamente,
forme a figura. O tempo necessário para o feixe de luz a 15,0 cm, 5,0 cm e 60,0 cm, o módulo da velocidade
“varrer” a praia, em cada volta, é dessa bicicleta, em m⁄s, quando o ciclista gira a coroa
80 rpm, tem valor mais próximo de:

L T
a arctg ( )
R 2π a 5,0
b 7,2
2L T c 9,0
b arctg ( )
R 2π d 11,0
e 15,0
L T Dado: adote π = 3,0.
c arctg ( )
R π
(UNICAMP – SP). Em 1885, Michaux lançou o biciclo
L T com uma roda dianteira diretamente acionada por pedais
d arctg ( )
2R 2π (Fig. A). Por meio do emprego da roda dentada, que já
havia sido concebida por Leonardo da Vinci, obteve-se
(UFPR). Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em melhor aproveitamento da força nos pedais (Fig. B). Con-
linha reta a uma velocidade escalar constante de 18 km/h. sidere que um ciclista consiga pedalar 40 voltas por mi-
O pneu, devidamente montado na roda, possui diâmetro nuto em ambas as bicicletas. (Use π=3.)
igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao eixo,
há uma roda dentada de 7,0 cm. Junto ao pedal e preso
ao seu eixo há outra roda de diâmetro 20 cm. As duas ro-
das dentadas estão unidas por uma corrente, conforme
mostra a figura.

Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas.


Supondo-se que o ciclista imprima aos pedais um movi-
mento circular uniforme, assinale a alternativa correta para
a Qual a velocidade de translação do biciclo de Michaux
o número de voltas por minuto que ele impõe aos pedais
para um diâmetro da roda de 1,20 m?
durante esse movimento. Nessa questão, considere 𝜋 =
b Qual a velocidade de translação para a bicicleta-pa-
3.
drão aro 60 (Fig. B)?
a 0,25 rpm.
b 2,50 rpm.
(ITA). Acima de um disco horizontal de centro O, que gira
c 5,00 rpm.
em torno de seu eixo, no vácuo, dando 50,0 voltas por
d 25,0 rpm.
minuto, estão suspensas duas pequenas esferas M e N. A
e 50,0 rpm.
primeira está 2,00 m acima do disco e a segunda 4,50 m
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acima do disco, ambas numa mesma vertical. Elas são combinadas e acopladas a um motor cuja frequência de
abandonadas simultaneamente e, ao chocarem-se com o funcionamento tem valor f. As polias podem se ligadas
disco, deixam sobre ele pequenas marcas M’ e N’, tais por correias ideais ou unidas por eixos rígidos e, nos aco-
que o ângulo M’ON’ é igual a 5⁄3 rad. Podemos afirmar plamentos, não ocorre escorregamento. Considere que a
que a aceleração local da gravidade tem módulo igual a: combinação dessas polias com o motor deve acionar uma
a 10,1 m∙s-2 serra circular (S) para que ela tenha uma frequência de
b 49,3 m∙s-2 rotação igual a 5/3 da frequência do motor. Sendo assim,
c 9,86 m∙s-2 marque a alternativa que representa essa combinação de
d 11,1 m∙s-2 polias
e 3,14 m∙s-2 a b

(ITA). Num plano horizontal, sem atrito, uma partícula m1


move-se com movimento circular uniforme de velocidade
angular ω. Ao passar pelo ponto P, outra partícula, m2 , é
lançada do ponto O com velocidade v⃗0 . Qual o valor de v⃗0 c d
para que m1 e m2 colidam em Q?

(UFPR). Um ventilador gira à razão de 900 rpm. Ao des-


ligá-lo seu movimento passa a ser uniformemente retar-
a 2πrω dado, até parar após 75 voltas. Qual o tempo decorrido
desde o momento em que foi desligado até sua parada
2ω completa?
b
π r
(EFOMM). Uma bomba centrífuga de bordo gira a 1800
2rω rpm, impelindo água salgada para o sistema de refrigera-
c
π ção do motor principal. Sendo o diâmetro externo do rotor
rω impelidor de 7,5 cm, a velocidade tangencial imposta à
d partícula fuida (em m/s), no contato com o impelidor, é,
π
aproximadamente
a 1
e πrω
b 3
c 5

(ITA). Na figura, vemos dois discos finos, separados de d 7

1,10 m, presos a um eixo e postos a girar a 1800 rotações e 9

por minuto. Qual é a velocidade de um projétil atirado pa-


ralelamente ao eixo se os furos ficarem 18° afastados? (EFOMM – 2008). Um satélite meteorológico envia para
os computadores de bordo de um navio conteneiro infor-
mações sobre um tornado que se forma na rota desse na-
vio a 54,0 milhas a boreste (direita). Segundo as informa-
ções, o tornado tem a forma cônica de 252 m de altura e
84 m de raio. A velocidade angular é aproximadamente 45
a 1800 m/s rad/s. O módulo da velocidade vetorial de rotação do tor-
b 183 m/s nado, em km/h, num ponto situado a 3 m do plano de sua
c 180 m/s base, vale
d 660 m/s a 162
e 1320 m/s b 242
c 308
(AFA – 2009). Dispõe-se de quatro polias ideais de raios d 476
RA =R, RB =3R, RC = R⁄2 e RD = R⁄10 que podem ser e 588
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b Se os dois discos forem fabricados do mesmo mate-


(UFPE). A parte mais externa de um disco, com 0,25 m de rial, qual a diferença entre eles além dos raios?
raio, gira com uma velocidade linear de 15 m/s. O disco
começa então a desacelerar uniformemente até parar, em
um tempo de 0,5 min. Qual o módulo da aceleração an-
gular do disco em rad/s2?
“Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se
(Escola Naval – 2015). Analise a figura abaixo. divertem, persista enquanto eles descansam, e então,
viva o que eles sonham.”
(Provérbio Japonês)

Rascunho

Na figura acima temos um dispositivo A que libera partí-


culas a partir do repouso com um período T = 3s. Logo
abaixo do dispositivo, a uma distância H, um disco con-
tém um orifício que permite a passagem de todas as par-
tículas liberadas pelo dispositivo. Sabe-se que entre a
passagem de duas partículas liberadas pelo dispositivo, o
disco executa 3 voltas completas em torno de seu eixo.
Se elevarmos o disco a uma altura H/4 do dispositivo,
qual das opções abaixo exibe o conjunto de três velocida-
des angulares 𝜔′, em rad/s, possíveis para o disco de tal
forma, que todas as partículas continuem passando pelo
seu orifício?
a 2/3; 5/3 e 8/3
b 2; 3 e 5
c 4/3; 8/3 e 12/3
d 4; 7 e 9
e 6; 8 e 12

Dado: considere 𝜋 = 3

(Olimpíada Brasileira de Física). Em Física, define-se a


quantidade de movimento angular (momento angular), L,
de um corpo que gira com velocidade angular constante
𝜔 em torno de um eixo como sendo L=Iω, em que I é
uma grandeza denominada momento de inércia, que de-
pende da massa do corpo e de como ela está distribuída
em torno do eixo de rotação. Para um disco de massa M
e raio R, o momento de inércia em relação a um eixo per-
pendicular a ele, passando pelo seu centro é dado por
2
I= MR ⁄2. Considere um disco como esse, de raio 10
cm, girando com frequência de 0,5 Hz.
a Quantas voltas serão dadas em 15 segundos por um
outro disco que possui a mesma massa do primeiro
disco e metade do seu raio, tendo, porém, o mesmo
momento angular?
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Gabarito

a
c
d
a
c
d
a
c
16t (SI)
De 15 Hz a 60 Hz
d
d
c
e
b
2,4 m⁄s e 3 m⁄s
c
c
d
b
10 s
d
a
γ=2 rad⁄s2
e
n = 30 voltas; a espessura do outro disco é o quádruplo
da do primeiro.

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