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Um obstáculo tão importante para uma atuação mais decidida das instituições
financeiras brasileiras no mundo da web 2.0 parece ser também à forma como estas,
normalmente, conduzem seus projetos tecnológicos e de inovação. Os projetos precisam
ter business case bem estruturado, com viabilidade mercadológica e técnica bem
estabelecida a partir de referenciais, benchmarks e avaliação rigorosa de riscos. Embora
seja difícil, de maneira geral, argumentar contra estas práticas, é evidente que os
modelos relacionados à Finanças 2.0 ainda estão sendo criados de forma
empreendedora, muito na base da experimentação, projetos pilotos, start-ups.
Evidentemente este não é um cenário confortável ou que tipifica a inovação no contexto
das instituições financeiras tradicionais. Veja mais em
http://biblioteca.terraforum.com.br/Paginas/Financas20.aspx . Uma edição impressa do
relatório Finanças 2.0 está disponível para consulta no Centro de Memória e Referência
da Aberje.
De maneira mais genérica, ele sugeriu alguns passos para implantar uma estratégia
2.0, envolvendo definição de estratégia (metas e aspirações, público-alvo, escopo,
proposta de valor), escolha de ferramentas e estímulo à colaboração (ouvir antes de
falar, estimular interesse, não ter receio de críticas, não censurar usuários, estabelecer
formas de relacionamento e medir resultados). Para Terra, “sem colaboração não existe
estratégia de mídias sociais, é somente estratégia de mídia”. E cita que 98% das
empresas não têm estratégia de ouvir e oferecer conteúdo relevante.
A apresentação em PPT feita por José Cláudio Terra está disponível no SlideShare -
http://www.slideshare.net/jcterra/finanas-20-evento-aberje-terra .