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EDUCAÇÃO RELIGIOSA

1ª AULA

INTRODUÇÃO E
CONCEITOS EDUCACIONAIS

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

1. Mostrar os princípios da
educação religiosa.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

2. Ressaltar a importância da
educação religiosa na vida cristã.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

3. Centralizar a educação religiosa


nos objetivos bíblicos.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

4. Conscientizar a igreja sobre a


missão educacional.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

5. Estudar os objetivos, métodos,


estruturas e organizações das
escolas de treinamento.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA
OBJETIVOS:

6. Pensar na educação religiosa da


igreja local.

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BIBLIOGRAFIA
 Richards, Lawrence. Teologia da Educação Cristã, V. Nova
 Prive, J. M. A Pedagogia de Jesus, Juerp
 Molochenco, Madalena O. Educação Cristã, Vida Nova
 Armstrong, Hayward. Bases da Educação Cristã, Juerp
 Lopes, E., Fundamentos da Teologia da Educação Cristã, M.C.
 Sung, Wirth, Míguez, Missão e Educação Teológica, Aste
 Geoge, Sherron K. A Igreja Ensinadora, LPC Publicações
 Gregory, John M. As Sete Leis do Ensino, Juerp
 Sinsemore, John T. Os Fundamentos da E. Religiosa, Juerp.
 Marra, Cláudio. A Igreja Discipuladora, Ed. Cultura Cristã
 Stedman, Roy G. O igreja Corpo Vivo de Cristo, M. Cristão
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

 Vídeo-aulas = 3,0
 Projeto educacional (NÃO)

 Leitura obrigatória = 3,0

 Prova final = 4,0

_______________________________
 Resenha da leitura obrigatória = 1,0

(Obs.: é 1,0 proporcional à correção)


RESENHA

MODELO

 referência bibliográfica
 proposição da obra
 síntese da obra
 apreciação do aluno

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA

2ª AULA

MISSÃO EDUCACIONAL
E FUNDAMENTOS
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ETIMOLOGIA

Educação

Latim “ducare”: conduzir, guiar

Prefixo “e”: para fora

= atividade de conduzir para fora

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DEFINIÇÃO
Educação

aplicação dos métodos próprios para assegurar a


formação de desenvolvimento físico,
intelectual e moral de um ser humano.

Antônio Houaiss

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DEFINIÇÃO
Educação

é um processo contínuo de ensino e aprendizado


que busca o desenvolvimento da personalidade
e o cultivo das capacidades e habilidades
naturais e morais do indivíduo. Visa preparar o
indivíduo para um melhor ajuntamento ao seu
meio, através de um conjunto de instruções,
disciplinas, exemplos e práticas.

Sandoval Oliveira
DEFINIÇÃO
Educação

...tem por finalidade o pleno desenvolvimento do


educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho

artigo 2º da lei 9394/96

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DEFINIÇÃO
Educação Religiosa / Cristã

é um processo de espiritualização pelo qual o ser


humano transcende a sua base vital irracional
e, no exercício de ser com os outros e para os
outros, trilha o caminho apontando por Jesus
Cristo em direção ao Reino de Deus, nossa
esperança.

Margarida Oliva
DEFINIÇÃO
Educação Religiosa / Cristã

Quer ajudar no processo de crescimento; no


crescimento gradual do crente em direção a Cristo
e a uma exteriorização cada vez mais adequada do
Seu caráter.
Lawrence Richards

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DEFINIÇÃO
Educação Religiosa / Cristã

é um processo amplo e contínuo do ser humano, que


envolve não só a formação do aspecto cognitivo,
mas de todo o ser, e compreende o
desenvolvimento da personalidade, sentimentos,
percepções e relacionamentos. Esse processo visa
não só o crescimento individual, mas também
coletivo, a fim de que o indivíduo possa interagir,
relacionar-se e participar socialmente, em
benefício da comunidade a que pertence.
Madalena Molochenco
PILARES DA EDUCAÇÃO
1. Aprender a conhecer

... não somente à aquisição de conhecimento,


mas também à forma como o indivíduo lida
com o conhecimento no desenvolvimento do
cotidiano.

Jacques Delors

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PILARES DA EDUCAÇÃO
2. Aprender a fazer

... aprendizagem que procura desenvolver


qualidades como a capacidade de se
comunicar, de trabalhar com os outros, de
gerir e de resolver conflitos.

Jacques Delors

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PILARES DA EDUCAÇÃO
3. Aprender a viver

... a descoberta progressiva do outro... a


participação em projetos comuns.

Jacques Delors

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PILARES DA EDUCAÇÃO
4. Aprender a ser

... fornecer-lhes constantemente forças e


referências intelectuais que lhes permitam
compreender o mundo que os rodeia e
comporta-se nele como atores responsáveis
e justos.

Jacques Delors

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MODELO DA EDUCAÇÃO
1. Humanista

... visa a formação do caráter do aprendiz.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
2. Situacionista

... visa o atendimento das necessidades e


demandas do mundo.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
3. Pragmático

... visa o treinamento para a realização de


tarefas.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
4. Academicista

... visa a introversão de conhecimento... volta-


se para formação do pensar.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
5. Especialista

... visa somente um foco do saber para tornar


o aluno perito em certa área.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
6. Social-comunitário

... visa o conviver. A preocupação com a


pessoas como ser relacional.

Lourenço Stélio Rega

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MODELO DA EDUCAÇÃO
7. Afetivo

... visa o sentir. A preocupação está voltada


para a adaptação do processo à realidade
afetiva do aluno.

Lourenço Stélio Rega

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MISSÃO EDUCACIONAL
MISSÃO EDUCACIONAL

1. REPRESENTAR JESUS

Cl 1.28. a quem anunciamos a todo homem e


ensinando a todo homem em toda a
sabedoria; para que apresentemos todo
homem perfeito em Jesus Cristo.

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MISSÃO EDUCACIONAL

2. MODELAR A FÉ

II Pd.3.18. antes crescei na graça e no


conhecimento de nosso Senhor e salvador
Jesus Cristo.

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MISSÃO EDUCACIONAL

3. CULTIVAR RELAÇÕES

Ef 4.16 do qual todo corpo, bem ajustado e


ligado pelo auxílio de todas as juntas,
segundo a justa cooperação de cada parte,
faz o aumento do corpo, para a edificação
em amor.

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MISSÃO EDUCACIONAL

4. PREPARAR O HOMEM

I Pd.3.15....e estai preparados para responder


com mansidão e temor a qualquer que vos
pedir a razão da esperança que há em vós,

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MISSÃO EDUCACIONAL

5. AMPLIAR O CONHECIMENTO

II Tm 3.17. para que o homem de Deus seja


perfeito e perfeitamente instruído para toda
boa obra.

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MISSÃO EDUCACIONAL

CONCLUSÃO

A E.C. coopera para o desenvolvimento do ser


como um todo desde a infância, criando
oportunidades para que expresse suas
emoções, o belo, sua imaginação, sua arte,
seu próprio corpo, valorizando assim o
indivíduo.

M. Molochenco
BENEFÍCIOS

 mais salvos  menos desviados


 cristãos trabalhando  diminuição da imaturidade
 melhor comunhão  ausência da hostilidade
 amplitude ministerial  combate a rotina
 preparo de liderança  atrofia clerical
 resistência as heresias  diminuição da ignorância
 garantia escatológica  combate ao nominalismo

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NECESSIDADE DE
PROCESSO E ESTRUTURA

... para ocorrer a missão educacional:

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1. MODELO

Lc 6.40. O discípulo não é superior a seu


mestre, mas todo o que for perfeito será
como o seu mestre.

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2. RELAÇÕES
INTERPESSOAIS

Fp 4.9. O que também aprendestes, e


recebestes, e ouvistes, e viste em mim,
isso fazei;

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3. CONTEXTUALIZAÇÃO

I Co 9.22. Fiz-me fraco para com os


fracos. Fiz-me tudo para com todos,
com o fim de, por todos os modos,
salvar alguns.

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4. DISCIPULADO

I Co 11.1. Sede meus imitadores, como


também eu, de Cristo.

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5. ORGANIZAÇÃO

Ef 4.12. querendo o aperfeiçoamento dos


santos, para a obra do ministério, para a
edificação do corpo de Cristo.

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RESULTA EM IDENTIDADE
(CULTO
ADORAÇÃO CONTEMPLAÇÃO
REVELAÇÃO)

EVANGELISMO
(MISSÕES,
SERVIÇO,
TESTEMUNHO)

EDIFICAÇÃO
(ENSINO, MINISTÉRIOS,
DISCIPULADOS, RELACIONAMENTOS)
FUNDAMENTAL

1. FÉ

Rm 10.17. A fé vem pelo ouvir a ouvir a


Palavra de Deus.

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FUNDAMENTAL

2. ESCRITURAS

II Tm 3.16. Toda escritura divinamente


inspirada é proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em
justiça.

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FUNDAMENTAL

3. ESPÍRITO SANTO

I Jo 2.20. E vós tendes a unção que vem do


Santo, e todos tende conhecimento.

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FUNDAMENTAL

4. IGREJA

Mt.16.18....e sobre esta pedra edificarei a


minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela.

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CONCLUSÃO

Esperança redentiva

x
Projeto libertacionista mediante
o processo de contínua
conscientização
(hermenêutica situacional e
uma teologia humanista).
CONCLUSÃO
Educação cristã evidencia:

1. Cosmovisão que estabelece unidade


2. Filosofia de vida que provê significado
3. Ênfase em valore e objetivos que resulta
em direcionamento
4. Sistematização de conteúdo que evidencia
as relações e inter-reações na totalidade
da “verdade” que estabelece um padrão
coerente e prático.
H. W. Byrne
CONCLUSÃO

Os 6.4. O meu povo foi destruído porque lhe


faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o
conhecimento....

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DESAFIOS

- estamos diante de uma variedade de


pessoas para ensinar (crianças, jovens,
adultos, anciãos).

- precisamos ajudá-los a crescer


integralmente a imagem do Senhor. Isso
se torna o foco central da educação
cristã.
DESAFIOS

- esse processo começa na conversão e


vai até a morte.

- somos parte da atividade de Deus na


terra que constrói a história d’Ele no
mundo.

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DESAFIOS

“Consideramos a educação teológica


como uma dimensão especial do
ministério mais amplo de ensino da
igreja, e também como um lugar e
processo especial para a tarefa
teológica da igreja”.

Daniel Schipani
EDUCAÇÃO RELIGIOSA

3ª AULA

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA
EDUCAÇÃO RELIGIOSA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
CENTROS DE EDUCAÇÃO EM ISRAEL:
- transmissão da herança
- LAR histórica Ex.12.26,27

- TEMPLO - instrução relativa as


cerimonias religiosas
Ex.35.1-19
- SINAGOGA
- transmissão da herança
- ESCOLAS DE PROFETAS ética Ex.20.1,17
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Shemá (Dt 6.4-9): ouve

4. Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.


5. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
6. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu
coração;
7. E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua
casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
8. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por
frontais entre os teus olhos.
9. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
MANEIRAS DE ENSINAR

- quem ensina deve amar a Deus (integração c/o criador)


- por referencial / modelo / exemplo
- ensinar dentro de um ambiente relacional saudável
- o ensino se dá no cotidiano da vida

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
LAR:

a vida começou na família e,


portanto, o ensino também
começou ali.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

ESCOLA DE PROFETAS:

Eram instituições organizadas com


instrução programada.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

ESCOLA DE PROFETAS:

I Rs.19.3. O que vendo ele (Elias), se levantou e, para


escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que
é de Judá, deixou ali o seu servo.

II Rs.4.38. E, voltando Eliseu a Gilgal, havia fome


naquela terra, e os filhos dos profetas estavam
assentados na sua presença; e disse ao seu servo:
Põe a panela grande ao lume, e faze um caldo de
ervas para os filhos dos profetas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Resultado do enfoque educacional:

Obediência a lei
x
Vida espiritual

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
TEMPLO:

Era mais um meio de educação,


principalmente aos consagrados
no ofício religioso.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
SINAGOGA:

Lugar onde se ensinava a lei.


Descrita como beth-há-sepher, a
casa do livro ou casa de ensino.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
SINAGOGA:

... é escola ... a lei mosaica o seu


texto Ed.7.10.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
BENEFÍCIO:

RESGATA A LEI

SINAGOGA
MALEFÍCIO:

RELIGIOSIDADE
RÍGIDA
PREOCUPADA
COM O EXTERIOR
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

HEBRAÍSTAS
(essênios, saduceus, fariseus)
x
HELENISTAS
(septuaginta)

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

1. Mikrah

- leituras e ensino hebraico


- compreendia dos 6 aos 10 anos

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

2. Mishná

- comentários, interpretações e complementos


- leis civis, comerciais e penais extraídas do
pentateuco
- a principal escritura depois da Torá
- usada a partir dos 10 anos

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

3. Guemará

- Comentário da mishná
- Usado para alunos com 15 aos 18 anos
- Compilada em hebraico e aramaico

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

4. Talmude

compreende:

- Mishna, a lei oral


- Guemará, comentário da mishná
- Interpretações rabínicas do A.T.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

5. Mnemônica

Técnica para transmissão do pensamento


(Lc.7.31,32)

pontuava:

- paralelismo
- repetições
- aliteração (repetir sons consonantais idênticos)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DESTAQUE

- Simão Bem-Shetach (75 a.C. tornou obrigatório a


educação dos judeus por causa do crescimento do
helenismo)

- Josué Ben-Gamala (64-75 d.C. nomeou um


professor para cada província e cidade)

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JESUS

Foi o primeiro educador cristão.

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1. JOSÉ ENTENDIA A CULTURA A
QUAL ESTAVA INSERIDO AGINDO
COMO GO’EL (REDENTOR):

Mt. 1.19 Mas José, seu esposo, sendo


justo e não a querendo infamar, resolveu
deixá-la secretamente.

24 Despertado José do sono, fez como


lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu
sua mulher.

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2. JOSÉ PERPETUOU O LADO SADIO DA
TRADIÇÃO DA LINHAGEM REAL JUDAICA:

Mt. 1.20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que


lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo:
José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua
mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.

Lc. 1.27 a uma virgem desposada com certo homem


da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem
chamava-se Maria.
2.4 José também subiu da Galiléia, da cidade de
Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada
Belém, por ser ele da casa e família de Davi,
3. JOSÉ EXERCEU AUTORIDADE EM
EDUCAR DEUS PELO FATO DE
ADMINISTRAR SUA VIDA (O NOME):

Mt. 1.21 Ela dará à luz um filho e lhe


porás o nome de Jesus, porque ele
salvará o seu povo dos pecados deles.

25 Contudo, não a conheceu, enquanto


ela não deu à luz um filho, a quem pôs o
nome de Jesus.

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4. JOSÉ FOI UM PAI PRESENTE EM
TODO O PROCESSO EXISTENCIAL
DO FILHO:

Lc. 2.6 Estando eles ali, aconteceu


completarem-se-lhe os dias,

7 e ela deu à luz o seu filho


primogênito, enfaixou-o e o deitou numa
manjedoura, porque não havia lugar para
eles na hospedaria.
5. JOSÉ INTRODUZIU DESDE A
INFÂNCIA O FILHO NA TORÁ
(LEI DO SENHOR):

Lc. 2.22 Passados os dias da purificação


deles segundo a Lei de Moisés,
levaram-no a Jerusalém para o
apresentarem ao Senhor,

23 conforme o que está escrito na Lei


do Senhor: Todo primogênito ao Senhor
será consagrado;
6. JOSÉ TINHA UMA DIDÁTICA
DISCIPLINADA E SISTEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO RELIGIOSA DE JESUS:

2.41 Ora, anualmente iam seus pais


a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.

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7. JOSÉ NA SUA FUNÇÃO-POSIÇÃO
(PAI) TORNOU POSSÍVEL A
VOCAÇÃO DO FILHO:

LC. 2.46 Três dias depois, o acharam no


templo, assentado no meio dos
doutores, ouvindo-os e interrogando-os.

47 E todos os que o ouviam muito se


admiravam da sua inteligência e das
suas respostas.
8. JOSÉ FOI UM EDUCADOR TAL A
PONTO DE JESUS LHE CHAMAR DE
PAI:

Lc. 2.48 Logo que seus pais o viram,


ficaram maravilhados; e sua mãe lhe
disse: Filho, por que fizeste assim
conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à
tua procura.

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9. JOSÉ ADOTOU JESUS COMO
PRIMOGÊNITO E A PROVA DISSO ERA A
TRANSFERÊNCIA DA SUA PROFISSÃO:

Mc. 6.3 Não é este o carpinteiro, filho


de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e
Simão? E não vivem aqui entre nós suas
irmãs? E escandalizavam-se nele.

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10. JOSÉ IMPRIMIU TAL CARATER QUE
CUMPRIU O PROPÓSITO DIVINO: VEIO,
VIVEU E VOLTOU PARA DEUS:

Lc. 1.35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o


Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a
sua sombra; por isso, também o ente santo que há de
nascer será chamado Filho de Deus.
Jo. 4.34 Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em
fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua
obra
At. 1.9 Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às
alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus
olhos.
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CONCLUSÃO:

A personalidade de José estava


misturada com a de Deus:

Mt. 3.17 E eis uma voz dos céus, que


dizia: Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.

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1. MARIA ERA CONSCIENTE QUE A SUA
EDUCAÇÃO NÃO CULMINARIA EM UM
SUCESSO EXTERIOR E SIM INTERIOR:

Lc. 2.34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do


menino: Eis que este menino está destinado tanto para
ruína como para levantamento de muitos em Israel e
para ser alvo de contradição

35 (também uma espada traspassará a tua própria


alma), para que se manifestem os pensamentos de
muitos corações.

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2. MARIA TINHA UM DNA
EDUCACIONAL EMBASADO NUMA
ESPIRITUALIDADE INTELIGENTE:

Lc. 1.38 Então, disse Maria: Aqui está a


serva do Senhor; que se cumpra em mim
conforme a tua palavra. E o anjo se
ausentou dela.

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3. MARIA TEVE QUE USAR A
INTUIÇÃO E NÃO SOMENTE A
INSTRUÇÃO- INFORMAÇÃO:

Lc. 2.16 Foram apressadamente e


acharam Maria e José e a criança deitada
na manjedoura.

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4. MARIA EDUCAVA PREPARANDO JESUS
PARA SERVIR A SOCIEDADE E NÃO SER
SERVIDO POR ELA:

Lc. 2.28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus,


dizendo:
29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo,
segundo a tua palavra;
30 porque os meus olhos já viram a tua salvação,
31 a qual preparaste diante de todos os povos:
32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu
povo de Israel.
33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do
que dele se dizia.
5. MARIA ESTIMULAVA UMA
AMBIÇÃO INTERIOR SAUDÁVEL:

Lc. 2.49 Ele lhes respondeu: Por que


me procuráveis? Não sabíeis que me
cumpria estar na casa de meu Pai?

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6. MARIA IMPRIMIA SUA
AUTORIDADE SEM VIOLÊNCIA:

Lc. 2.51 E desceu com eles para


Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe,
porém, guardava todas estas coisas no
coração.

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7. MARIA ESTIMULAVA A
INTELIGÊNCIA EM TODAS AS
FRENTES EXISTENCIAIS:

Lc. 2.52 E crescia Jesus em sabedoria


(intelectualmente), estatura (fisicamente)
e graça, diante de Deus (espiritualmente)
e dos homens (socialmente).

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8. MARIA CONSTRUIU UMA
EDUCAÇÃO REGRADA NUM
PROJETO DE VIDA EXEQUÍVEL

Jo. 2.4 Mas Jesus lhe disse: Mulher, que


tenho eu contigo? Ainda não é chegada a
minha hora.

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9. MARIA EDUCOU ACOMODANDO
JESUS AS COISAS SIMPLES DA VIDA:

Lc. 2.24 e para oferecer um sacrifício,


segundo o que está escrito na referida Lei: Um
par de rolas ou dois pombinhos.

Mt. 6.26 Observai as aves do céu: não


semeiam, não colhem, nem ajuntam em
celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta.
Porventura, não valeis vós muito mais do que as
aves?
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10. MARIA TINHA UMA PEDAGOGIA
HUMANA E PRÁTICA A PONTO DE
SUPORTAR ALTOS E BAIXOS:

Lc. 9.58 Mas Jesus lhe respondeu: As raposas


têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o
Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.

Mt. 21.9 E as multidões, tanto as que o


precediam como as que o seguiam, clamavam:
Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em
nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!
© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
CONCLUSÃO:

Maria e José eram cumplice na


educação de Jesus o que pavimentou
uma base espiritual-moral-
intelectual-social

Lc. 2.48 Logo que seus pais o viram,


ficaram maravilhados; e sua mãe lhe
disse: Filho, por que fizeste assim
conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à
tua procura.
JESUS

Seu ensino era integral envolvendo


o homem todo a ponto de causar
uma transformação de vida.

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JESUS

MÉTODOS:

1. Ensinou o desconhecido a partir do conhecido

2. Ensinou conceitos abstratos a partir do concreto

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JESUS
IGREJA PRIMITIVA
Educação do primeiro século:

foi um tentativa de educar as pessoas para o


novo caminho.

Hyward Armstrong

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IGREJA PRIMITIVA
Israel de Deus:

EDUCAÇÃO

NAÇÃO HOMEM
IGREJA PRIMITIVA
Educação do primeiro século:

- a instrução era diretamente relacionada com o


batismo

- na seqüencia, era cotidiana para aprender a


viver a nova fé, numa duração de três anos.

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IGREJA PRIMITIVA
ROMANO:
AMAVA A PÁTRIA

TENSÃO GREGO:
CONTEXTUAL AMAVA O SABER

CRISTÃO:
AMAVA A DEUS
IGREJA PRIMITIVA
Fontes literárias:

- cartas paulinas
- didaché
- cartas de Barnabé
- o pastor, de Hermas

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IGREJA
Patrística:

- Pais apostólicos (95-150)

- Apologistas (120-220)

- Polemistas (180-460)

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IGREJA

Sente a necessidade de organização


cada vez maior ao se afastar do
judaísmo.

Pregação e ensino andavam lado a


lado, junto com o trabalho prático.

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IGREJA
Surgiram:

- Escolas de catecúmenos (3 anos)

- Escolas catequéticas

- Escolas paroquiais

- Os mosteiros (anacoretas e cenobitas)


IGREJA
Destaque:

Panteno

Fundou a primeira instituição cristã em


179 d.C.

(LOPES, Edson, pg.95)

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IGREJA

Tinha uma estrutura simples nos


primeiros séculos.

No ajuntamento com o Estado o corpo


educacional aumenta (Carlos Magno
814 d.C.)

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MOVIMENTOS

- escolasticismo
- renascença
- pré reforma

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MOVIMENTOS

- reforma
- pietísmo

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MISSÕES
Ordens missionárias europeias:

1553 o padre José de Anchieta chega ao Brasil.

1606 o jesuíta Roberto de Nobili chega a Índia.

1615 Monges chegam ao Canadá.

1620 protestantes aos EUA


ESCOLA DOMINICAL
Robert Raikes

Em 1780 na Inglaterra com o início de


aulas para meninos de rua, aos
domingos.

No Brasil foi instituída por Robert e Sarah


Kelley em 1855.
AVIVAMENTO
1810 o Brasil foi influenciado pela lei britânica de
liberdade que discorria em uma tolerância religiosa
dando abertura para novas construções de templos para
a prestação de cultos.

1819 ...os anglicanos construíram no RJ seu 1ª prédio


1824 ....a igreja luterana
1828.....primeira escola luterana em Campo Bom no RS
1835......primeiros missionários metodistas
1859.......primeira igreja presbiteriana
1871........primeira igreja batista em Santa Bárbara

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PENTECOSTALISMO E NEO

Tendências do século XX

- Pentecostalismo 1910
- Renovação espiritual 1955/60
- Teologia da libertação 1970
- Neo pentecostalismo 1977

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CONCLUSÃO

1. em vez da denominação, triunfará o carisma,


emoção e formas litúrgicas.
2. as celebrações e encontros serão embalados pela
experiência.
3. multiplicarão os sacerdotes contagiantes.
4. a leitura da Escritura cumprirá uma função mais
esotérica e mágica.
5. abundará uma literatura teológica de milagres,
cura e temas semelhantes.
6. haverá uma substituição dos livros para a imagem.
7. haverá um traço anti-intelectual, favorecendo o
mundo do gozo presente.
CONCLUSÃO

8. mídia transformará as pessoas em expectadores em


vez de participantes
9. o clima religioso criado pelos veículos de comunicação
atrairá multidões.
10. a exegese enquanto permanecer no mundo
acadêmico gozará de relativa liberdade, mas, no
momento em que entrar no espaço popular, padecerá
restrições.
11. à medida que alguém desenvolver uma consciência de
autonomia, entrará em conflito com o poder dominante
da igreja.
12. prevê-se o crescimento do êxodo das pessoas mais
críticas e impregnadas da mentalidade moderna e pós-
moderna
EDUCAÇÃO RELIGIOSA

AULAS: 4, 5 e 6

ESTRUTURA ECLESIÁSTICA

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


EDUCAÇÃO RELIGIOSA

ESTRUTURAS DE IGREJA
PARA A ACOMODAÇÃO
DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O QUE É IGREJA?

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O QUE É IGREJA?

É a comunidade de amor e fé que propaga a


Imagem e a glória da Deus, cujos
chamados tem um relacionamento eterno
com o Pai Celestial, através da revelação
de salvação em Jesus Cristo, pelo Espírito
Santo, na Palavra de Deus.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


DESAFIO:

....ser uma igreja em que a educação religiosa


não se renda ao relativismo/pluralismo pós
moderno que, tanto se mantém inquestionável
quanto refém da sociedade de consumo, criada
pela tecnologia ocidental. Mantendo por
conseguinte o papel profético denunciante na
preservação de um evangelho que encontre
resistência, caso contrário, não será o de Jesus.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


MISSÃO DA IGREJA

8 Marcas de qualidade de uma igreja:

1. Liderança capacitadora
2. Ministérios orientados pelos dons
3. Espiritualidade contagiante
4. Estruturas funcionais
5. Culto inspirador
6. Grupos familiares
7. Evangelização orientada para as necessidades
8. Relacionamentos marcados pelo amor fraternal

Christian A. Schwarz
MISSÃO DA IGREJA
Howard Snyder

 Igreja catedral
 Edifícios e não pessoas

 Igreja tabernáculo
 Funcional e não edifício

 Igreja fantasma
 Divagantes em suas reuniões aleatórias

 Igreja corpo
 Flexíveis em endereços, templos, estrutura, mas

valorizando o ser humano


QUAL É A MELHOR
ESTRUTURA?
1. CONGREGAÇÃO.................ÁRVORE
Sl1:3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na
estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.

2. ROCHA...............................IGREJA
Mt 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e
as portas do hades não prevalecerão contra ela;

3. APRISCO............................OVELHA
Sl 23.2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.

4. ALTANEIRO.......................CORÇA
Hb 3:19 O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar
sobre os meus lugares altos. (Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)

5. CÉU....................................ÁGUIA
Is 40:31 mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias;
correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.
MISSÃO DA IGREJA

John Stott

 A igreja precisa compreender-se (Teologia)


 A igreja precisa organizar-se (Estrutura)
 A igreja precisa expressar-se (Mensagem)
 A igreja precisa ser ela mesma (Vida)

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MISSÃO DA IGREJA

Stanley Horton

 Kerigma (proclamar)
 Koinonia (comungar)
 Leitourgos (cultuar)
 Diaconia (ministrar)

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MISSÃO DA IGREJA

A identidade da igreja está ligada a


como ela entende a sua missão e
finalidade de sua existência

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


MISSÃO DA IGREJA

 A igreja precisa proclamar


 A igreja precisa educar
 A igreja precisa adorar
 A igreja precisa ministrar

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
ESTRUTURAS
TEXTOS NEOTESTAMENTÁRIOS
SOBRE IGREJA
At.2.42. E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e
sinais se faziam pelos apóstolos.
44. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo
em comum.
45. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com
todos, segundo cada um havia de mister.
46. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e
singeleza de coração,
47. Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E
todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que
se haviam de salvar.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEXTOS NEOTESTAMENTÁRIOS
SOBRE IGREJA
Rm.12.10. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,
preferindo-vos em honra uns aos outros.
11. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito,
servindo ao Senhor;
12. Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração;
13. Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a
hospitalidade;
14. Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
15. Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que
choram;
16. Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas
acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;
17. A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas,
perante todos os homens.
18. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os
homens.
© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
TEXTOS NEOTESTAMENTÁRIOS
SOBRE IGREJA
Ef.4.25. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o
seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
26. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
27. Não deis lugar ao diabo.
28. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo
com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o
que tiver necessidade.
29. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que
for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a
ouvem.
30. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais
selados para o dia da redenção.
31. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda
a malícia sejam tiradas dentre vós,
32. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou
em Cristo.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEXTOS NEOTESTAMENTÁRIOS
SOBRE IGREJA
Cl.3.8. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera,
da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.
9. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do
velho homem com os seus feitos,
10. E vos vestistes do novo, que se renova para o
conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
11. Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem
incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e
em todos.
12. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados,
de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade;
13. Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos
outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo
vos perdoou, assim fazei vós também.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEXTOS NEOTESTAMENTÁRIOS
SOBRE IGREJA

I Ts.5.14. Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os


desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os
fracos, e sejais pacientes para com todos.
15. Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas
segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como
para com todos.
16. Regozijai-vos sempre.
17. Orai sem cessar.
18. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus
em Cristo Jesus para convosco.
19. Não extingais o Espírito.
20. Não desprezeis as profecias.
21. Examinai tudo. Retende o bem.
22. Abstende-vos de toda a aparência do mal.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


EDUCAÇÃO RELIGIOSA

CONTEÚDO
EXTRA
© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
EDUCAÇÃO RELIGIOSA

TEOLOGIA E
PEDAGOGIA
© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Pontos de intersecção
entre as duas ciências ?

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Estudo de Deus

Estudo da educação

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Refutação:

1. Preocupação somente com a razão


2. A ciência e religião devem permanecer separadas
3. Os alunos devem ser movidos pela dúvida e não pela fé.
4. No intelecto se estabelece uma objetividade racional

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Ambas:

1. Pensar
2. Fazer
3. Ser
4. Conviver

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Ambas:

1. Vocação para a vida em


sociedade
2. Transformação do contexto
3. Vazão para a esperança
4. São um ato contínuo
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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Ambas:

Abrangem diversas dimensões:

- Física
- Psíquica
- Social
- Intelectual
- Moral
- Espiritual
TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Ambas:

Implicam em transcender a
natureza irracional Dt.30.15

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Ambas:

Capacitam a criatura humana para a


participação ativa na orientação da
sua própria história e na história de
sua comunidade.

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Lutero:

Educar é um mandamento de Deus


e que não há pecado maior do que a
negligência de parte dos pais em
relação à educação dos filhos e
filhas.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA
Conclusão:
Por serem ambas fenômenos da
vida, e não algo normativo a partir
do sobrenatural, há uma relação
entre fé e razão, em que se
complementam e se auxiliam
mutualmente.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Conclusão:

Práxis educativa sobre


um falar de Deus

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Paulo Freire:

O ser humano é finito e inconcluso e


somente Deus sabe tudo I Co 13.12.

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Transforma a morte em esperança


de vida digna. Desafia a aprender e
reaprender e acolher o outro em
respeito.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Somos justificados não por mérito,


mas como ação e graça de Deus,
logo, inacabados, o que deve
provocar uma atitude dialógica de
mútua aprendizagem.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Deve resultar em ações solidárias,


o que são processos de
aprendizagens.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Deus transcende o limite do ensino


humano se revelando
pedagogicamente.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA
Na dimensão da cruz:

- Conhecimento
- Compreensão

- Restauração

- Organização

- Dignificação

- Ressignificação

- Redireção
TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Ato salvífico de Cristo

Minha vida
© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Somos agentes de transformação?

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Reflexão teológica

Ação pedagógica

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TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Na dimensão da cruz:

Prática educativa

Posicionamento teológico

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Desafio:

- Diálogo
- Aceitação dos diferente
- Outro saber

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


TEOLOGIA E PEDAGOGIA

Desafio:

I Co 13.13.

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EDUCAÇÃO RELIGIOSA

AJUSTES MOMENTÂNEOS
E MODELOS
CONTEMPORÂNEOS

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Não somente... Mas também...

Comportamento ético Engajamento profético

Homens e mulheres Homens e mulheres


bons cheios do Espírito
Idoneidade na Agressividade na
administração arrecadação
O Barulho e a Agitação O Silêncio e a Solicitude
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Decência e ordem Liberdade e


espontaneidade
Teologia Ortodoxa de Teologia Prática de
Ontem Hoje
Impedir que a Igreja Testemunhar os feitos
seja vista como uma de Deus para que o
agência de milagres povo se maravilhe
O alicerce estável das O entusiasmo dos
famílias pioneiras líderes emergentes
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

A consistência do O “poder de fogo” do


pequeno grande
Boletim e cartaz Rádio, TV, jornais,
revistas e Internet
Flanelógrafo Equipamentos audio-
visuais modernos
Democracia e Autoridade e agilidade
participação
Deus sábio que fala Deus poderoso que
age
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Tradição Criatividade

Manutenção do Atração do público


público interno externo
Estrutura Flexibilidade
organizacional carismática
Cargos formais Dons e Ministérios

Proclamação Contato emocionante


inteligente e relevante
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Esvaziamento do Confrontação dos


ibope satânico poderes das trevas
Graça da salvação Radicalidade do
discipulado
Abrangência Profundidade
missionária comunitária
Verdade Vivência

Bíblia e reflexão Oração e


contemplação
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Contatos pastorais A graça da convivência


terna e constante
Casais Famílias

No domingo Em dias alternativos

No templo Nas casas e/ou em


espaços alternativos
Razão Experiência
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Discrição educada Ousadia impetuosa

Seriedade na disciplina Misericórdia na


restauração
Liderança via Liderança via
academia performance
Que “Deus nem Que “Deus muitas
sempre faz” vezes faz”
Programa Visão e ação criativa e
denominacional contextualizada
MODELOS CONTEMPORÂNEOS
X ANSEIOS DO POVO

Manutenção da Adequação às novas


identidade estações
Intuição Pesquisa

Cuidado do rebanho Serviço à comunidade


ou coletividade
Púlpitos bíblicos Conteúdo relevante

Clero (…e acima de tudo!, …)


Laicato
EDUCAÇÃO RELIGIOSA

ESTRUTURAL FUNCIONAL
PARA VENTILAR
CONTEÚDO VIVO

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

 alcançar / adorar / servir / conectar / crescer


 exaltar / estabelecer / equipar / estender
 evangelizar / educar / adorar / servir
 adorar / edificar / evangelizar
 glorificar / educar / pregar
 saber / conviver / fazer / ser
 evangelização / comunhão / discipulado / serviço /
adoração

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


Howard
Snyder
ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

edificação adoração
serviço conversão comunhão
Cristo misericórdia discipulado mundo
evangelismo perdão
libertação
ensino

vida cristã

Ef.4.12. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a


obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO
Essência Forma
Conteúdo Estrutura
Natureza Molde
Primordial Recipiente
Identidade Aparência
Ideias Processo

Deus Organismo Organização Homem

Corpo de Cristo Instituição Religiosa


© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017
Processo
cultos
liderança ministérios
desenvolvimento maturidade
cursos
de líderes a semelhança
discipulados de Cristo

Ef.4.13.
ação social oração
serviços
novo educação cristã comunhão
convertido
evangelismo células

AGAPE
ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

TENSÃO DO MOVIMENTO DOS TEMPOS:

PASSADO PRESENTE FUTURO


ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

A REVELAÇÃO ATINGE SUA PLENITUDE:

ENSINO

REVELAÇÃO

PRÁTICA
PENSAR:

1. MANUTENÇÃO DA DIMENSÃO
PROFÉTICA E SACERDOTAL:

Mt 5.2 e Ele passou a ensiná-los, dizendo:

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


PENSAR:

2. CONSCIENTIZAR ENTRE ECLESIAL


(DINÂMICO) E ECLESIÁSTICO (JURIDICO)

Mt. 16.19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; e o


que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o
que desligares na terra terá sido desligado nos
céus.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


PENSAR:

3. LANÇAR LUZ NA ORGANIZAÇÃO E


ESTRUTURA (INSTITUCIONAL E
ESPIRITUAL)

Mt.18.20 Porque, onde estiverem dois ou três


reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


PENSAR:

4. RELATIVIZAR DE MODO ESVAZIADOR


O CERNE DA MENSAGEM FUNDANTE.

Gl. 1.8 Mas, ainda que nós ou mesmo um


anjo vindo do céu vos pregue evangelho
que vá além do que vos temos pregado,
seja anátema.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


PENSAR:
5. CONSIDERAR OU NÃO A REALIDADE
CULTURAL DOS DESTINATÁRIOS DA
MENSAGEM

I CO 9.22 Fiz-me fraco para com os


fracos, com o fim de ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para com todos, com o fim
de, por todos os modos, salvar alguns

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


PENSAR:

6. PROMOVER ESTRUTURAÇÃO MEDIANTE


- AS PERSONALIDADES (CATAFÁTICAS E
APOFÁTICAS)
- E AOS DONS E MINISTÉRIOS

LEVANDO EM CONTA A MATRIZ RELIGIOSA


DO BRASILEIRO

Rm 14.22. A fé que tens, tem-na para ti mesmo


perante Deus. Bem aventurado é aquele que não
se condena naquilo que aprova.
ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

Igreja, lugar de:

1. Misericórdia
2. Verdade
3. Vida
4. Cruz
5. Amor
6. Crises
7. Dúvidas
8. Saúde
9. Comunhão
10. Adoração
ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

Igreja, lugar de:

1. Vitórias – visão idealizada

2. Fracassos – visão rejeitada

3. Verdades – visão realística


ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

Verdade da mensagem

Interpretação da verdade
para cada geração
ESTRUTURAL FUNCIONAL PARA
VENTILAR CONTEÚDO VIVO

CONCLUSÃO:

Educação teológica equipa as pessoas


homens e mulheres, para participar da
missão das igrejas com testemunho e
serviço ao povo nos diferentes contextos
do mundo.

Huang Po Ho
EDUCAÇÃO RELIGIOSA

DESENVOLVIMENTO
DO MESTRE CRISTÃO

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

1. Modelo de humanidade
plenamente realizada Jo 14.9

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O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

2. Atitudes, gestos e palavras – o


papel da imitação na aprendizagem
Jo 8.12

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

3. Homem livre, despojado


e sem preconceitos Mt.11.28..

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

4. Libertador da tradição das


leis e tradições cerimonialistas
Mc.2.27

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

5. Seu critério: a vontade do Pai, o


bem da pessoa humana Jo 4.34.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

6. Seu programa de ação:


Lc. 4.16-21 e Jo 10.10.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

7. Sua opção preferencial: pobres,


carentes, humilhados, pecadores
Mt 4.16.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

8. Sua metodologia: partir das


situações concretas para suscitar a
reflexão Mt.6.26.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

9. Desejo de verdade e justiça


Mt.6.33

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO

Jesus educador:

10. Propicia o desenvolvimento da


espiritualidade humana Lc.10.27.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


O MESTRE CRISTÃO
Desafio da educação:

1. Analfabetismo literal, social, político, e religioso


2. Corrupção generalizada
3. Violência individual e coletiva
4. Desrespeito à pessoa e à vida humana
5. Injustiça social: concentração de bens, desemprego,
exclusão
6. Dominação econômica: conformismo na relação
escravo-senhor
7. Nova consciência ecológica: visão holística
8. Reconhecimento das diversidades: pluralismo
O MESTRE CRISTÃO

OS DEZ MANDAMENTOS
DO PROFESSOR

Leandro Karnal
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1. Ajustar o programa:

- Dar tudo equivale a dar nada

- Ensinar a pensar não implica esgotar o


conhecimento humano

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


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2. Conheça o seu aluno real


(sempre partir do aluno):

- Ir ao nível do aluno e elevá-lo

- A partir do imaginário da perfeição é sempre


difícil produzir algo

- A finalidade é transformar o real e nunca


impossibilitá-lo
O MESTRE CRISTÃO

3. Perder o fetiche do texto:

- Num mundo dominado pelas imagens e


dominado por sons e cores não se pode tornar o
testo totalmente exclusivo.

- Deve-se explorar as sensorialidades variadas.

- O aluno precisa de ajudar para ler o mundo não


apenas por letras.
O MESTRE CRISTÃO

4. Possibilitar o caos criativo:

- Os mais antigos é que precisam de um silêncio


absoluto.

- A nova geração apreende verdades em meio às


desordens provocadas (instrumentos, carteiras,
encenações, lúdicos, vozes, discussões, poesia
etc.)
O MESTRE CRISTÃO

5. Interdisciplinaridade:

- É fundamental fazer trabalho com todas as


áreas.

- É preciso restaurar o sentido original do


conhecimento que nasce único e foi sendo
fragmentado até perder a noção do todo.

- O profissional do futuro é muito mais holístico.


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6. Problematizar o conhecimento:

- Levantar problemas que geram a inquietude que


produziu este mesmo conhecimento.

- Mostrar textos opostos, incoerências, dúvidas,


questões, críticas.

- Desafiar a confecção de trabalhos que resolvam


problemas (é difícil ser curioso no que está pronto).
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7. Variar avaliações:

- Outros tipos de avaliações ampliam a chance de


explorar outros tipos de inteligências entre os
alunos.

- Isso quebra a velha cultura da subjetividade da


avaliação.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


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8. Usar o mundo na sala de aula:

- A sala de aula precisa dialogar com o mundo.

- Internet, revistas, jornais, músicas... É a


globalização.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017


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9. Analisar-se pessoalmente:

- Qual a coerência do (meu) trabalho?

- O grau de aprendizado que gero?

- Os métodos aplicação são eficiente?

- O que é necessário mudar?


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10. Ser paciente:

- É a maior virtude do professor

- Como Rubens Alves dizia: “plantamos carvalhos


e não eucaliptos”.

- A tarefa é dura, com resultados poucos visíveis,


a médio prazo.
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O alunos de Jesus: Os nossos alunos:

1. Alunos em tempo integral por três 1. Alunos por 2-4 vezes na semana
anos 2. Não deixam quase nada
2. Deixaram tudo para segui-lo 3. Aulas com teoria
3. Aulas com teoria e prática 4. Eu não tenho essa convicção
4. A auto-estima e confiança era grande toda.
pois dizia que era filho de Deus. 5. Nem sempre nos mantemos
5. Foi um exemplo na prova final, a cruz, como exemplo, até a morte,
mesmo com a reprovação de todos os visando a aplicação do conteúdo.
alunos 6. Os alunos de recuperação se não
6. Reuniu os alunos de recuperação e passarem são reprovados por
deu mais uma chance completo.
7. Jesus, como professor mandou um 7. Teremos que confiar nos
substituto a altura para continuar: o substitutos que virão de pois de
Espírito Santo. nós.
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Conclusão

Cada professor deve fazer o máximo de si....


lembrando que o limitador é a vontade do
aluno, dai teremos que confiar no mestre dos
mestres e nos substitutos que completarão a
tarefa.

© Pr. Sérgio Mascarenhas – STBNET/2017

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