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Ritmo Axé
Axé
O axé, ou axé music, é um gênero musical que surgiu no estado
da Bahia na década de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval
de Salvador, misturando o ijexá, samba-
reggae, frevo, reggae, merengue, forró, samba duro, ritmos
do candomblé,[3] pop rock, bem como outros ritmos afro-brasileiros e afro-
latinos.
No entanto, o termo "axé" é utilizado erroneamente para designar todos os
ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista
que provém da Bahia.[10] Sabe-se hoje, que nem toda música baiana é axé,
pois lá há o samba-reggae,[11] representado principalmente pelo bloco
afro Olodum, o samba de roda, o ijexá — tocado com variações diversas por
bandas percussivas de blocos afro como Filhos de Ghandi, Cortejo Afro, Ilê
Aiyê, e Muzenza, entre outros —, o pagode baiano e até uma variação de
frevo, bem como o sertanejo e forró etc.
A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé, que significa
energia positiva. Expressão corrente no circuito musical soteropolitano, ela foi
anexada à palavra em inglês "music" pelo jornalista Hagamenon Brito em 1987
para formar um termo que designaria pejorativamente aquela música dançante
com aspirações internacionais.
Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se espalhou por todo o país
(com a realização de carnavais fora de época, as chamadas micaretas, e
fortaleceu-se como potencial mercadológico, produzindo sucessos durante todo
o ano, tendo, como alguns dos maiores nomes, Daniela Mercury, Márcia
Freire, Ivete Sangalo, Alinne Rosa, Claudia Leitte, Margareth Menezes, Asa de
Águia, Chiclete com Banana, entre outros.
Os pioneiros do gênero foram os músicos da renomada banda Acordes
Verdes, que acompanhava Luiz Caldas e eram músicos de estúdio da W.R, em
Salvador. O principal arranjador do estúdio, na altura, era o compositor Alfredo
Moura.
História
Origens e ascensão